Al An’am 6/146
E, aos que praticam o judaísmo, proibimos todo animal de unha não fendida. E dos vacuns e ovinos, proibimo-lhes a gordura, exceto a que seus dorsos possuem ou suas entranhas, ou a que está aderida aos ossos. Com isso, recompensamo-los por sua transgressão . E, por certo, somos Verídicos.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] Cf. IV 160.Quanto àqueles que seguiram a lei judaica, vedamos-lhes os animais solípedes[¹] e, dos bovinos e ovinos, vedamos-lhes as gorduras, exceto as que estão no lombo, nas entranhas ou as aderentes aos ossos. Isso foi em castigo por sua iniqüidade, porque somos Veracíssimos.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] A palavra Zufur pode significar garra ou casco; ela está no singular; porém, como nenhum animal possui somente uma garra, e não há pontos de interrupção nas garras, devemos considerar o casco, para uma correta interpretação. Segundo a lei judaica, “Tudo o que tem unhas fendidas, e a fenda das unhas divide em duas, e remói, entre os animais, aquilo comereis, destes porém não comereis, dos que remoem ou dos que têm unhas fendidas: o camelo, que remói mas não tem as unhas fendidas; este vos será imundo; e o coelho, porque remói mas não tem as unhas fendidas, este vos será imundo. E a lebre, porque remói, mas não tem as unhas fendidas, esta vos será imunda.” (Levítico, 11:3-6). Portanto, “animais solípedes” seria a interpretação correta. Estes três animais, conquanto ilícitos para os judeus, são lícitos para os muçulmanos. Comparar com o versículo 160 da 4ª Surata.Aos judeus, proibimos os animais solípedes. Dos bovinos e ovinos, vedamos-lhes as gorduras, exceto as do lombo e das entranhas e as aderentes aos ossos. Assim castigamos-lhes a rebelião. Pois o que dizemos é verídico.
(Mansour Challita, 1970)
E aos que são Judeus Nós proibimos todos os animais que tenham garras: e dos bovinos e dos ovinos e dos caprinos Nós lhes proibimos a sua gordura, salvo a que se encontra nos seus lombos ou intestinos, ou a que está misturada com um osso. Esse é a o castigo que Nós lhes damos pela sua rebelião. E muito por certo Nós somos verdadeiros.
(Iqbal Najam, 1988)