Al A’raf 7/38
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(Fundação Suleymaniye)
قَالَ ادْخُلُوا ف۪ٓي اُمَمٍ قَدْ خَلَتْ مِنْ قَبْلِكُمْ مِنَ الْجِنِّ وَالْاِنْسِ فِي النَّارِۜ كُلَّمَا دَخَلَتْ اُمَّةٌ لَعَنَتْ اُخْتَهَاۜ حَتّٰٓى اِذَا ادَّارَكُوا ف۪يهَا جَم۪يعًاۙ قَالَتْ اُخْرٰيهُمْ لِاُو۫لٰيهُمْ رَبَّنَا هٰٓؤُ۬لَٓاءِ اَضَلُّونَا فَاٰتِهِمْ عَذَابًا ضِعْفًا مِنَ النَّارِۜ قَالَ لِكُلٍّ ضِعْفٌ وَلٰكِنْ لَا تَعْلَمُونَ
Al A’raf 7/38
Allah dirá: “Entrai no Fogo, junto com comunidades de jinns e de humanos, que, com efeito, passaram antes de vós.” Cada vez que uma comunidade aí entrar, amaldiçoará sua irmã[¹] até que, quando se sucederem todas, nele[²] a última dirá, acerca da primeira: “Senhor nosso! São estes os que nos descaminharam; então, concede-lhes o duplo castigo do Fogo.” Ele dirá: “Para cada qual haverá o duplo, mas vós não sabeis.”
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] Sua irmã: a geração precedente, amaldiçoada por haver extraviado a nação seguinte. Nele: no Inferno.
[²] Nele: no Inferno.
Deus lhes dirá: Entrai no inferno, onde estão as gerações de gênios e humanos que vos precederam! Cada vez que aí ingressar uma geração, abominará a geração congênere, até que todas estejam ali recolhidas; então, a última dirá, acerca da primeira: Ó Senhor nosso, eis aqui aqueles que nos desviaram; duplica-lhes[¹] o castigo infernal! Ele lhes dirá: o dobro será para todos; porém, vós o ignorais.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] As gerações mais remotas cometeram um duplo crime:
(1) seus próprios pecados;
(2) o mau exemplo que deixaram para aqueles que vieram depois delas. Nós não apenas somos responsáveis por nossos próprios desmandos, mas também por aqueles que o nosso exemplo e os nossos ensinamentos induzem os nossos descendentes a cometer. Contudo, não compete às bocas dos descendentes clamar por um duplo castigo para os seus ascendentes; porque não se trataria de intenção justiceira, mas sim de puro despeito, o que, por si só, constitui pecado. Ademais, as gerações posteriores têm de responder por duas coisas:
(1) seus próprios pecados, e
(2) seu fracasso em aprenderem daqueles que os precederam; eles estariam em vantagem, pois eram "os primeiros na fila do Tempo"; mas não aprenderam. Deste modo, nada há que escolher entre as mais remotas e as mais recentes gerações, em matéria de culpa. Porém, quão poucas pessoas compreendem isto! No versículo 160 da 6ª Surata foi-nos dito que o bem era decuplamente recompensado, mas que o mal era punido de acordo com o teor da culpa, em perfeita justiça. Este versículo de maneira alguma é incompatível com isso. Dois crimes têm de ter um castigo duplo. Todavia, devemos entender os numerais "décuplo" e "duplo" em sentido figurado, e não quantitativamente.
“Entrai no Fogo, dirá Deus, onde já estão os homens e os djins das gerações passadas”. Ao entrar, cada nação amaldiçoará sua irmã. E quando todas estiverem lá, a última a chegar dirá da primeira: “Senhor nosso, foram esses que nos desencaminharam: duplica-lhes o castigo do fogo.” E Ele dirá: “O dobro será para todos.”
(Mansour Challita, 1970)
Ele dirá. ‘Entrai vós no fogo entre as nações de Jinn e homens que faleceram antes de vós’. Cada vez que uma nação entra, ele amaldiçoará a sua irmã (gente) até que, quando eles todos lá dentro tenham sucessivamente chegado, o último deles dirá do primeiro deles. ‘Nosso Senhor, estes desencaminharam-nos, dai-lhe por isso um duplo castigo do Fogo’. Ele dirá, ‘Para cada par tido que se siga haverá duplo castigo, mas vós não sabeis’.
(Iqbal Najam, 1988)
Al A’raf 7/38