An Nahl 16/76
E Allah propõe um exemplo: dois homens, um deles mudo, que nada pode, e é fardo para seu amo; aonde quer que este o envie, daí não chegará com bem algum. Igualar-se-á ele a quem ordena a justiça e está em senda reta?
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Deus vos propões outra comparação, a de dois homens: um deles é mudo, incapaz, resultando numa carga para o seu amo;¹ aonde quer que o envie não lhe traz benefício algum. Poderia, acaso, equiparar-se com o que ordena a justiça, e marcha pela senda reta?
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ A primeira parábola é a de dois homens, um dos quais é um escravo, completamente sob o domínio de outrem, sem poderes de qualquer espécie, tratando-se, o outro, de um homem livre, de tal maneira dotado, que é generosíssimo em dar a sua opulenta riqueza (tanto tangível como intangível), privativa e publicamente, sem empecilho ou obstáculo; porque ele é auto-suficiente, sem ter que prestar contas a ninguém. O primeiro é como os deuses imaginários, que os homens estabeleceram, quer se trate das forças da natureza, que não têm existência independente, mas constituem manifestações de Deus, quer se trate de heróis ou homens deificados, que nada podem fazer com as suas autoridades, mas que estão sujeitos à Vontade e ao Poder de Deus; o segundo caracteriza, de modo justo, a posição de Deus, o Auto-Subsistente, a Quem pertence o domínio de tudo o que existe nos céus e na terra, o Qual concede gratuitamente as Suas dádivas e todas as Suas criaturas. Na segunda parábola, um dos homens é mudo; ele nada pode explicar e, certamente, nada pode fazer; ele constitui um fardo para o seu amo, no que quer que seja que este lhe mande fazer; ou pode ocorrer que ele seja realmente mais danoso do que útil; tais são os ídolos (literal ou metaforicamente), quando tomados como falsos deuses. O outro está em posição de mando e ordena o que é justo e correto.
Deus citou também o exemplo de dois homens. Um deles, mudo, incapaz de qualquer tarefa, é um fardo para seu senhor. Aonde quer que o mande, não lhe presta serviço algum. Poderá ele ser comparado àquele que pratica a justiça e caminha na retidão?
(Mansour Challita, 1970)
E Allah apresenta outra parábola de dois homens: um deles é mudo, não tendo qualquer poder sobre coisa alguma, e ele é um encargo para o seu senhor; onde quer que seja que este o envie, ele nada de bom traz. Pode ele ser igual ao que prega justiça, e que ele próprio está no caminho direito?
(Iqbal Najam, 1988)
An Nahl 16/76