Luqman 31/16
“Ó meu filho!¹ Por certo, se há algo² do peso de um grão de mostarda³ e está no âmago de um rochedo, ou nos céus ou na terra, Allah fá-lo-á vir à tona. Por certo, Allah é Sutil, Conhecedor.
Dr. Helmi Nasr, 2015
¹ Atente-se, aqui, para a continuação das palavras de Luqman a seu filho, iniciadas no versículo 13, e cessadas com uma apóstrofe da fala divina, nos versículos 14 e 15.
² Algo: a ação humana, boa ou má.
³ Cf. XXI 47 n4.
Ó filho meu¹ (disse) Lucman, em verdade, ainda que algo como o peso de um grão de mostarda² estivesse (oculto) em uma rocha, fosse nos céus, fosse na terra, Deus o descobriria, porque é Onisciente, Sutilíssimo.
Prof. Samir El Hayek, 1974
¹ Os versículos 14-15 não são a fala direta de Lucman, mas acontecem por meio do comentário dos seus ensinamentos. Ele falava como um pai ao seu filho, e não podia, de modo claro, pedir respeito para si mesmo, e atrair a atenção do filho para as limitações da obediência filial. Deve-se supor que estes versículos sejam diretrizes gerais, advindas dos ensinamentos de Lucman aos homens, e não dirigidos a seu filho; embora, em ambos os casos, uma vez que Lucman adquirira de Deus a sabedoria, sejam os princípios divinos os enunciados.
² A semente de mostarda é uma coisa proverbialmente pequena, diminuta, uma coisa por cima da qual as pessoas, costumeiramente, passam. Mas não Deus. Dá-se muita ênfase ao fato de se supor que a semente de mostarda esteja escondida por baixo de uma rocha, ou esteja perdida na espaçosa imensidão da terra ou dos céus. De Deus tudo é conhecido, e Ele dá conta disso.
E Lukman prosseguiu: “Meu filho, se algo do peso de um grão de mostarda fosse oculto num rochedo ou nos céus ou na terra, Deus o faria surgir. Deus é amável e onisciente.
Mansour Challita, 1970
“Oh meu querido filho! Mesmo que seja o peso de um grão de semente de mostarda, e mesmo que ele esteja em uma rocha, ou no céus ou na terra, Allah sem dúvida o fará sair. Em boa verdade Allah é Sutil, Onisciente.
Iqbal Najam, 1988
Alcorão 31/16