Fussilat 41/44
E, se o houvéssemos feito um Alcorão em língua forânea, eles haveriam dito: “Que, ao menos, seus versículos fossem aclarados! Um livro forâneo e um Mensageiro árabe?!” Dize: “Ele é, para os que crêem, orientação e cura. E os que não crêem, há surdez em seus ouvidos, e ele lhes é cegueira.
Dr. Helmi Nasr, 2015
E se houvéssemos revelado um Alcorão em língua persa,¹ teriam dito: Por que não nos foram detalhados os versículos? Como! Um (livro) persa e um (Mensageiro) árabe? Diz-lhes: Para os fiéis, é orientação e bálsamo; porém, para aqueles que não crêem e estão surdos, é incompreensível, como se fossem chamados (para algo) de um lugar longínquo.
Prof. Samir El Hayek, 1974
¹ Comparar com os versículos 104-105 da 16ª Surata e com o versículo 2 da 12ª Surata. Era mais racional e natural que o Mensageiro, sendo árabe, recebesse a mensagem em seu próprio idioma, podendo, assim, expô-la com todos os detalhes, com maior força e eloqüência. Mesmo sendo endereçada à humanidade, a sua exposição inicial devia ser em árabe. Mas se o povo não possuísse fé e estivesse espiritualmente surdo ou cego, não importaria em que idioma viesse.
Se houvéssemos revelado este Alcorão em alguma língua estranha, teriam dito: “Por que seus versículos não foram detalhados? Uma mensagem não-árabe para um árabe!” Dize: “Para os crentes, é um guia e uma salvação; mas para os que não crêem, é um peso no ouvido e uma cegueira, como se estivessem sendo chamados de um lugar distante.”
Mansour Challita, 1970
Se Nós o tivéssemos feito um Corão em alguma língua estranha, eles sem dúvida teriam dito, “Porque motivo não foram os seus versículos, feitos claros? O que! uma (escritura em) língua estrangeira e um Profeta arabe?” Dize, “Ele é uma guia e uma cura para os que creem”. Mas quanto aos que não creem, há uma surdez nos seus ouvidos, e para eles é cegueira. Eles são como se estivessem a ser chamados de um lugar muito distante.
Iqbal Najam, 1988
Alcorão 41/44