Al Baqarah 2/188

Al Baqarah 2/188

Não devoreis ilicitamente vossas riquezas entre vós. Não as entregueis (como suborno) às autoridades para devorardes pecaminosamente parte das riquezas das pessoas, enquanto sabeis[¹].

Fundação Suleymaniye
[¹] O versículo proíbe o suborno. “Suborno” é dar dinheiro ou bens às autoridades a fim de consumir os bens de outras pessoas conscientemente e por falsidade. Se os funcionários ilegalmente obrigarem as pessoas a dar dinheiro ou bens a eles para poderem manter seus próprios direitos, isso se torna ilegal apenas para a parte receptora.

E não devoreis, ilicitamente, vossas riquezas, entre vós, e não as entregueis, em suborno, aos juízes, para devorardes, pecaminosamente, parte das riquezas das pessoas, enquanto sabeis.

 (Dr. Helmi Nasr, 2015)

Não consumais as vossas propriedades em vaidades, nem as useis para subornar os juizes, a fim de vos apropriardes ilegalmente, com conhecimento, de algo dos bens alheios[¹].

 (Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] Além das três exigências materiais primordiais do homem, que podem ativar a sua concupiscência, existe uma quarta forma de concupiscência na sociedade, aquela em relação à abastança e aos bens. O propósito do jejum não é atingido se essa quarta concupiscência não for, também, refreada. Comumente, as pessoas honestas contentam-se em se absterem do furto, do assalto e do estelionato. Mais duas formas sutis de concupiscência são aqui mencionadas. Uma é aquela em que alguém usa os seus próprios bens para corromper alguns juizes ou algumas autoridades, com o fito de auferir algum ganho material, mesmo sob o manto e a proteção da lei. As palavras traduzidas por "bens alheios" podem também significar "prosperidade pública". Os bens carregam consigo o estigma da responsabilidade. Se falharmos em compreendê-los e satisfazê-lo, não teremos aprendido a consistente lição da abnegação pelo jejum.

Não usurpeis os bens uns dos outros por meios ilícitos, e não os empregueis para subornar os juizes e apoderar-vos, intencional e injustamente, de bens alheios.

(Mansour Challita, 1970)

E não consumi a vossa riqueza entre vós próprios por meio de falsidade, e não a oferecei como suborno às autoridades para que vós possais consumir uma parte da riqueza publica com injustiça.

 (Iqbal Najam, 1988)

وَلَا تَأْكُلُٓوا اَمْوَالَكُمْ بَيْنَكُمْ بِالْبَاطِلِ وَتُدْلُوا بِهَٓا اِلَى الْحُكَّامِ لِتَأْكُلُوا فَر۪يقًا مِنْ اَمْوَالِ النَّاسِ بِالْاِثْمِ وَاَنْتُمْ تَعْلَمُونَ۟

Al Baqarah 2/188