Al A’raf 7/77
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(Fundação Suleymaniye)
فَعَقَرُوا النَّاقَةَ وَعَتَوْا عَنْ اَمْرِ رَبِّهِمْ وَقَالُوا يَا صَالِحُ ائْتِنَا بِمَا تَعِدُنَٓا اِنْ كُنْتَ مِنَ الْمُرْسَل۪ينَ
Al A’raf 7/77
Então, abateram o camelo fêmea e transgrediram, desmesuradamente, a ordem de seu Senhor, e disseram: “Ó Sãlih! Faze-nos vir o[¹] que nos prometes, se és dos Mensageiros.”
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] O: O castigo.
E esquartejaram a camela[¹], desacatando a ordem do seu Senhor, e disseram: Ó Sáleh, faze, pois, com que se cumpram as tuas predições, se és um dos mensageiros.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] A história da camela encantada, que constituía um Sinal para Tamud, é diversificadamente contada, na tradição. Não precisamos seguir as várias versões da história tradicional. O que nos é dito no Alcorão é: ela constituía um Sinal ou Símbolo, o qual o profeta Sáleh usava como escarmento para os altivos opressores dos pobres; havia escassez de água, e as classes arrogantes ou privilegiadas tentavam obstruir o acesso dos pobres, ou de suas reses às fontes, tendo Sáleh de intervir em favor deles; assim como a água, as pastagens eram consideradas dádivas gratuitas da natureza, neta espaçosa terra de Deus, mas os arrogantes tentavam monopolizar também as pastagens; fez-se desta camela especial um caso-teste para ver se os arrogantes chegavam à razão; estes, ao invés de concederem ao povo os seus direitos inalienáveis, esquartejaram a pobre camela e a mataram, com certeza secretamente; a taça da sua iniqüidade ficou repleta, e o povo de Tamud foi destruído por um horripilante terremoto, que deixou os seus membros prostrados no chão, e os soterrou, juntamente com as suas casas e os seus ricos edifícios.
E mataram a fêmea do camelo e rebelaram-se contra a ordem de seu Senhor e disseram a Saleh: “Executa tuas ameaças se és um dos Mensageiros.”
(Mansour Challita, 1970)
Então eles jarretaram a camela e rebelaram-se contra a ordem do seu Senhor, e disseram, ‘Oh Sáleh, traze-nos aquilo com que nos ameaças, se tu és na verdade um dos Mensageiros’.
(Iqbal Najam, 1988)
Al A’raf 7/77