Al A’raf 7/86
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(Fundação Suleymaniye)
وَلَا تَقْعُدُوا بِكُلِّ صِرَاطٍ تُوعِدُونَ وَتَصُدُّونَ عَنْ سَب۪يلِ اللّٰهِ مَنْ اٰمَنَ بِه۪ وَتَبْغُونَهَا عِوَجًاۚ وَاذْكُرُٓوا اِذْ كُنْتُمْ قَل۪يلًا فَكَثَّرَكُمْۖ وَانْظُرُوا كَيْفَ كَانَ عَاقِبَةُ الْمُفْسِد۪ينَ
Al A’raf 7/86
“E não fiqueis à espreita, em cada senda, ameaçando e afastando do caminho de Allah os que nEle crêem, e buscando torná-lo tortuoso. E lembrai-vos do tempo em que éreis poucos, e Ele vos multiplicou. E olhai como foi o fim dos corruptores.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Não vos posteis em caminho algum, obstruindo a senda de Deus e ameaçando quem n’Ele crê, esforçando-vos em fazê-la tortuosa. Recordai-vos de quando éreis uns poucos e Ele vos multiplicou, e reparai qual foi o destino dos depravados[¹].
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] Os madianitas estavam no caminho da rota comercial da Ásia, ou seja, entre duas nações opulentas e bem organizadas, o Egito e a Mesopotâmia que compreendia principalmente a Assíria e a Babilônia. Os seus pecados habituais são, deste modo, aqui caracterizados: proporcionar medida e peso inexatos, sendo sabido que a mais estrita probidade comercial é necessária para o sucesso; a forma mais generalizada de tal pecado consistia em privar as pessoas dos seus direitos legítimos; promover desmandos e tropelias, sendo sabido que a paz e a ordem haviam sido estabelecidas (novamente num sentido literal e metafórico): não contentes em conturbarem a vida já assentada, entregava-se ao franco banditismo (tanto literal como metaforicamente), de várias maneiras, obstruindo o acesso das pessoas aos locais de culto de Deus; e abusando da religião e da reverência, por motivos escusos, isto é, a exploração do próprio credo para obtenção dos seus fins trapaceiros, como alguém que constrói casas de oração com ganhos ilícitos, ou faz caridade ostensivamente com dinheiro que obteve à custa de fraudes etc.. Após expor este rol de pecados habituais, Xuaib faz dois apelos, reportando-se ao passado: "Vós começastes como uma insignificante tribo e, pela graça de Deus, crescestes e vos multiplicastes, tanto em número como em recursos; não tereis, então, um dever para com Deus, que consiste em cumprir e fazer cumprir a Sua Lei? Qual foi o resultado, no caso daqueles que se deram ao pecado? Porventura, não vos escarmentaríeis com o exemplo deles?" Assim Xuaib iniciou o seu argumento, com fé em Deus, fonte de todas as virtudes, e o finalizou relatando a destruição por resultado de todos os pecados. No versículo seguinte ele os exorta a que terminem com as suas controvérsias, e se aproximem de Deus.
E não vos posteis nas estradas, ameaçando os crentes e impedin- do-os de seguir o caminho de Deus. È não procureis entortar o caminho de Deus. Recordai-vos de quando éreis poucos e Ele vos multiplicou. E vede qual foi o destino dos corruptores.
(Mansour Challita, 1970)
E não vos coloqueis cm todos os caminhos, ameaçando e desviando do caminho de Allah os que crêem n‘Ele, e procurando torná-lo tortuoso. E lembrai-vos de quando vós ercis poucos a Ele vos multiplicou. E atenção, qual foi o fim dos que criaram desordem!
(Iqbal Najam, 1988)
Al A’raf 7/86