Al Baqarah 2/178
[¹] A palavra traduzida como “talião ” é “qisas = قصــاص”. Qisas expressa a equivalência do crime e sua punição. [²] A maioria das pessoas não consideram ninguém igual à sua própria família. O versículo expressa que isso é errado. Não sempre livre mata livre, cativo mata cativo ou mulher mata mulher. O talião é aplicado a quem mata o outro. Vide Al Isra 17/33Ó fiéis! É-vos preceituado o talião[¹] para o homicídio. Livre por livre, cativo por cativo, mulher por mulher[²]. Quem quer que seja perdoado pelo irmão do morto (o herdeiro) em troca de uma remissão, deve cumpri-lo (o ma’ruf) e ressarci-lo com benevolência. Isso é alívio e bondade de vosso Senhor. Quem mantém agressão, depois disso, terá doloroso castigo.
Fundação Suleymaniye
Ó vós que credes! É-vos prescrito o talião para o homicídio: o livre pelo livre e o escravo pelo escravo e a mulher pela mulher; e aquele, a quem se isenta de algo[¹] do sangue de seu irmão, deverá seguir, convenientemente, o acordo e ressarci-lo, com benevolência. Isso é alívio e misericórdia de vosso Senhor. E quem comete agressão, depois disso, terá doloroso castigo.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] Ou seja, substituir o talião pelo ressarcimento.
[¹] Note-se primeiramente que este versículo e o seguinte tornam claro que o Islam mitigou, em muitos, os horrores dos costumes pré-islâmicos referentes ao Talião. A fim de satisfazer os estritos clamores da justiça, a igualdade é prescrita, com uma veemente recomendação de clemência e perdão. Apesar de o fazermos, julgamos incorreto, todavia, traduzir quisas como talião. Em todo o caso, é melhor que se evite termos técnicos para se designarem situações diferentes. “Talião” em português tem um significado mais dilatado, equivalente, quase, a “pagar o mal com o mal”, e mais adequadamente aplicar-se-ia às contendas sanguinolentas da época de idolatria. O Islam assevera: se deveis tirar uma vida para pagar uma vida, que pelo menos haja um laivo de eqüidade nisso; a morte de um cativo de outra tribo não deve envolver contenda sanguinolenta alguma, pelo qual muitos homens livres seriam arrastados à morte. Porém, um decreto de misericórdia, desde que seja obtido por consenso, com razoáveis compensações, seria preferível. [²] Os jurisprudentes têm cuidadosamente estabelecido que a lei do quisas se refere tão-somente ao homicídio. Ela não se aplica ao crime acidental ou por engano. Nesse caso, não há a pena capital. [³] O irmão: o termo é perfeitamente generalizado, uma vez que o Islam constitui uma irmandade. Nesta, e em todas as questões de herança, as mulheres têm direitos semelhantes aos dos homens e, por isso, o gênero masculino abrange todos os sexos. Aqui, estamos considerando os direitos dos herdeiros sob o prisma de uma vasta fraternidade. Nos versículos 178-179 desta, deparamo-nos com os direitos dos herdeiros quanto à vida; nos versículos 180-182 veremos os herdeiros quanto à propriedade.Ó fiéis, está-vos preceituado o talião[¹] para o homicídio[²]: livre por livre, escravo por escravo, mulher por mulher. Mas, se o irmão do morto perdoar o assassino[³], devereis indenizá-lo espontânea e voluntariamente. Isso é uma mitigação e misericórdia de vosso Senhor. Mas quem vingar-se, depois disso, sofrerá um doloroso castigo.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
Ó vós que credes, a pena de talião é prescrita contra quem infligir a morte: homem livre por homem livre, escravo por escravo, mulher por mulher. E aquele que for perdoado pelo irmão da vítima deve comportar-se honradamente e indenizá-lo no melhor espírito. Ê um alívio e uma misericórdia a vós proporcionados pelo vosso Senhor. Quem depois agredir será rigorosamente castigado.
(Mansour Challita, 1970)
Oh vós que credes, retaliação equitativa no que respeita ao assassínio e o que para vós está prescrito: o homem livre para o homem livre, e o escravo para o escravo, e a fêmea para a fêmea. Mas se a um for concedida qualquer remissão por seu irmão, então ao prosseguir-se no assunto para a cobrança do dinheiro ganho no assassínio deverá proceder-se com de costume e o assassino pagar-lhe-á o dinheiro ganho no assassínio numa maneira generosa. Isto é uma mitigação da parte do vosso Senhor e uma mercê. E quem quer que depois disso transgrida, para esse haverá um castigo atroz.
(Iqbal Najam, 1988)
1 • 2 • 3 • 4 • 5 • 6 • 7 • 8 • 9 • 10 • 11 • 12 • 13 • 14 • 15 • 16 • 17 • 18 • 19 • 20 • 21 • 22 • 23 • 24 • 25 • 26 • 27 • 28 • 29 • 30 • 31 • 32 • 33 • 34 • 35 • 36 • 37 • 38 • 39 • 40 • 41 • 42 • 43 • 44 • 45 • 46 • 47 • 48 • 49 • 50 • 51 • 52 • 53 • 54 • 55 • 56 • 57 • 58 • 59 • 60 • 61 • 62 • 63 • 64 • 65 • 66 • 67 • 68 • 69 • 70 • 71 • 72 • 73 • 74 • 75 • 76 • 77 • 78 • 79 • 80 • 81 • 82 • 83 • 84 • 85 • 86 • 87 • 88 • 89 • 90 • 91 • 92 • 93 • 94 • 95 • 96 • 97 • 98 • 99 • 100 • 101 • 102 • 103 • 104 • 105 • 106 • 107 • 108 • 109 • 110 • 111 • 112 • 113 • 114 • 115 • 116 • 117 • 118 • 119 • 120 • 121 • 122 • 123 • 124 • 125 • 126 • 127 • 128 • 129 • 130 • 131 • 132 • 133 • 134 • 135 • 136 • 137 • 138 • 139 • 140 • 141 • 142 • 143 • 144 • 145 • 146 • 147 • 148 • 149 • 150 • 151 • 152 • 153 • 154 • 155 • 156 • 157 • 158 • 159 • 160 • 161 • 162 • 163 • 164 • 165 • 166 • 167 • 168 • 169 • 170 • 171 • 172 • 173 • 174 • 175 • 176 • 177 • 178 • 179 • 180 • 181 • 182 • 183 • 184 • 185 • 186 • 187 • 188 • 189 • 190 • 191 • 192 • 193 • 194 • 195 • 196 • 197 • 198 • 199 • 200 • 201 • 202 • 203 • 204 • 205 • 206 • 207 • 208 • 209 • 210 • 211 • 212 • 213 • 214 • 215 • 216 • 217 • 218 • 219 • 220 • 221 • 222 • 223 • 224 • 225 • 226 • 227 • 228 • 229 • 230 • 231 • 232 • 233 • 234 • 235 • 236 • 237 • 238 • 239 • 240 • 241 • 242 • 243 • 244 • 245 • 246 • 247 • 248 • 249 • 250 • 251 • 252 • 253 • 254 • 255 • 256 • 257 • 258 • 259 • 260 • 261 • 262 • 263 • 264 • 265 • 266 • 267 • 268 • 269 • 270 • 271 • 272 • 273 • 274 • 275 • 276 • 277 • 278 • 279 • 280 • 281 • 282 • 283 • 284 • 285 • 286 •