Al Baqarah 2/198
[¹] Antigamente, as feiras eram montadas durante os meses de peregrinação. De acordo com esse versículo, os peregrinos podem participar de feiras com fins lucrativos.Não há culpa sobre vós ao buscardes favor (lucro¹) de vosso Senhor. Quando inundardes do monte Arafat, lembrai-vos (realizai oração) de Deus ao lado do Mash’aril Haram (em muzdalifa). Lembrai-vos d’Ele (realizai oração), como Ele vos mostrou. Por certo, antes disso, éreis dos descaminhados.
Fundação Suleymaniye
Não há culpa sobre vós, ao buscardes favor[¹] de vosso Senhor em vossos negócios. E, quando prosseguirdes do monte Arafat[²], lembrai-vos de Allah junto do Símbolo Sagrado[³]. E lembrai-vos bem dEle, como Ele bem vos guiou; e, por certo, éreis, antes disso, dos descaminhados.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] Em tempos pré-islâmicos, nas épocas próximas da peregrinação, os árabes mantinham o comércio, normalmente, para, apenas, cessarem de fazê-lo, com a chegada dos peregrinos, crendo-o pecado. Este versículo foi revelado para esclarecer que a prática do comércio, nessa época, é aprovada pelo Islão e não constitui pecado algum. [²] Arafat: nome da montanha e da planície situadas a leste de Makkah, onde os peregrinos moslimes devem permanecer por algum tempo, no 9.° dia do 12.° mês do ano lunar, ou seja, o Zul-Hajjah. A permanência aí é parte integrante e básica da peregrinação, sem a qual ela fica incompleta. [³] O Símbolo Sagrado: ai Muzdalifah, lugar, entre Arafat e Minã, onde esteve o Profeta Muhammad, em longa oração. Tornou-se, por isso, símbolo sagrado e convite aos peregrinos para que nele orem, quando de regresso do Monte Arafat.
Não serei censurados se procurardes a graça do vosso Senhor (durante a peregrinação). Quando descerdes do monte Arafat, recordai-vos de Deus perante os Monumento Sagrado[¹] e recordai-vos de como vos iluminou, ainda quando éreis, antes disso, dos extraviados.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] A cerca da metade do caminho entre Arafat e Mina (ver versículo 197 desta Surata e a sua respectiva nota), encontra-se um lugar chamado Muzdalifa, onde o Mensageiro fez uma longa oração. Esse lugar tornou-se o Monumento Sagrado, e os peregrinos são instruídos no sentido de seguirem tal exemplo, quando do seu retorno.
Não sereis censurados por procurardes durante a peregrinação a liberalidade de vosso Senhor nos negócios. E quando vos afastardes do Monte Arafat, louvai Deus junto ao monumento sagrado de Muzdalifa. E lembrai-vos d’Ele e de como vos mostrou o caminho quando estáveis desencaminhados.
(Mansour Challita, 1970)
Não é pecado para vós o procurardes a generosidade do vosso Senhor. Mas quando vós partirdes de ‘Arafat’, lembrai-vos de Allah em Mash’aril Haram; e lembrai-vos de Ele como Ele vos tem guiado; embora antes disso vós fosseis dos extraviados.
(Iqbal Najam, 1988)