Al Furqan 25/45
Não viste teu Senhor, como estende a sombra? E, se quisesse, fá-la-ia imóvel. Em seguida, Nós fazemos do sol um indicador dela;
Dr. Helmi Nasr, 2015
Não tens reparado em como o teu Senhor projeta¹ a sombra? Se Ele quisesse, fá-la-ia estável! Entretanto, fizemos do sol o seu regente.²
Prof. Samir El Hayek, 1974
¹ Na nossa vida artificial, e nos nossos arredores, deixamos de notar os magníficos mistérios da Luz e da Sombra. Nós admiramos, (e merecidamente), as deslumbrantes cores do pôr-do-sol. Nós vemos, particularmente em latitudes mais setentrionais, o sutil jogo de Luz e Sombra no lusco-fusco que sucede ao pôr-do-sol. Se fôssemos assíduos em ver o nascer do sol, e o jogo de Luz e Sombra que o precede, veríamos fenômenos ainda mais impressionantes, uma vez que as manhãzinhas parecem-nos mais sagradas do que qualquer uma das vinte e quatro horas do dia. Há, primeiramente, a falsa madrugada, com a sua curiosa e incerta luz, e com as curiosamente longas e incertas sombras que lança. Então há estrias de negro no Leste, que precedem a verdadeira madrugada, com os seus delicados tons de cores e com luz e sombra. A luz dessa verdadeira (ou falsa) madrugada não é proporcionada pelos raios diretos do sol. Num sentido, não se trata de luz, mas de sombras ou reflexos de luz. E elas gradativamente se mesclam com o virtual nascer do sol, com as suas sombras mais substanciais e mais definidas, a quais podemos, definidamente, relacionar com o sol.
² As sombras da madrugada são compridas e mais definidas, e o seu comprimento e a sua direção parecem ser definidos pelo sol. Contudo, eles mudam insensivelmente, a cada segundo ou fração de segundo.
Não reparaste como teu Senhor estendeu a sombra? Se quisesse, fá-la-ia imóvel. Entretanto, apontamos-lhe o sol por indicador.
Mansour Challita, 1970
Não hás tu visto como o teu Senhor alonga a sombra? —E, se Lhe tivesse aprazido. Ele podia te-la feito invariável —Por isso Nós havemos feito o sol uma guia disso.
Iqbal Najam, 1988