Ál Imran 3/154

Ál Imran 3/154

Depois da angústia, Ele concedeu a vós uma sensação de segurança e um sono doce que relaxou uma facção de vós. E outra facção se preocupava com si mesma. Diziam: “O que tivemos com esse negócio?”  conjecturando, inveridicamente, acerca de Deus, conjecturas do tempo da ignorância[¹]. Diz: “O negócio é inteiramente por Deus”.  Eles escondem dentro de si mesmo o que não podem te manifestar. “Se o negócio fosse a nosso favor, não teríamos sido mortos, aqui!” Diz: Mesmo que se estivésseis em vossas casas, a quem foi prescrita a morte teriam saído ao seu local de cair.” Isso, para que Deus pusesse à prova o que tinha dentro de vós e para que vos purgasse o que tinha em vossos corações. Deus sabe tudo o que está dentro de vós.

(Fundação Suleymaniye)
[¹] O termo “Jahiliyya” é usado para expressar a vida religiosa dos árabes antes do Islã. A palavra também se refere aos pecados e rebeliões de indivíduos e sociedades.

Em seguida, Ele fez descer sobre vós, após a angústia, segurança: um sono que encobriu uma facção de vós, enquanto uma outra facção, com efeito, se preocupava com si mesma, conjeturando, inveridicamente, acerca de Allah, conjeturas do tempo da ignorância[¹]. Diziam: “Temos nós algo[²] da determinação?” Dize, Muhammad: “Por certo, toda determinação é de Allah.” Eles escondem, nas almas, o que te não manifestam. Dizem: “Se tivéssemos algo da determinação, não haveríamos sido mortos, aqui.” Dize: “Se estivésseis em vossas casas, em verdade, aqueles, a quem foi prescrita a morte, em combate, haveriam saído ao encontro de seu local de morte.” E isso, para que Allah pusesse à prova o que havia em vossos peitos e para que vos purgasse o que havia nos corações. E Allah, do íntimo dos peitos, é Onisciente.

(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] Tempo da ignorância; o período, anterior ao Islão, na Península Arábica
[²]  “Influiremos nós nas decisões da batalha?”

Logo depois da angústia, infundiu-vos uma calma sonorífera[¹], que envolveu alguns de vós, enquanto outros,, preocupados consigo próprios, puseram-se a conjecturar ignomínias acerca de Deus, como na era da idolatria, dizendo: Tivemos, acaso, alguma escolha[²]? Responde-lhes: A escolha pertence inteiramente a Deus! E eis que eles guardam para si o que noa te manifestam, dizendo (mais): Se houvéssemos tido escolha, não teríamos sido chacinados. Dize-lhes: Sabei que, mesmo que tivésseis permanecido nas vossas casas, certamente, àqueles dentre vós, aos quais estava decretada a morte, esta apareceria, no local de sua morte. Isso, para que Deus comprovasse o que ensejáveis e purificasse o que havia em vossos corações; sabei que Deus conhece dos peitos as intimidades. 

(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] Depois da surpresa inicial, quando o inimigo caiu em cima deles, uma grande parte dos muçulmanos deu o melhor de si; e, constatando-lhes o brio, o inimigo retirou-se para seu campo. Houve então uma trégua; os feridos descansaram; aqueles que haviam lutado ferrenhamente foram bafejados por um benfazejo sono, esse bálsamo da Natureza. Contrastando com estes, destacava-se seqüela dos hipócritas, cujo comportamento é descrito na nota seguinte.
[²] Os hipócritas se retiraram da luta. Aparentemente, eles tinham ficado com aqueles que permaneceram supervisionando a defesa de Madina, dentro das suas muralhas, em vez de saírem intrepidamente ao encontro do inimigo. Sua apreensão era causada pelo seu próprio estado mental; o sono dos justo foi-lhes negado; consequentemente, eles não cessavam de murmurar sobre o que tinha acontecido. Somente os tolos procedem assim; os sábios encaram os acontecimentos.

Depois da aflição, Deus enviou-vos a segurança. O sono já envolvia parte de vós enquanto outros, preocupados com sua salvação, alimentavam, tais pagãos, pensamentos inverídicos sobre Deus, dizendo: “Temos nós algum interesse nesta causa? ” Dize-lhes: “A causa pertence inteiramente a Deus.” Ocultam dentro de si mesmos o que não te revelam, e dizem: “Se dependesse de nós, não teríamos sido chacinados aqui.” Dize-lhes: “Mesmo que estivésseis em vossas casas, os marcados para a morte teriam ido procurar seus túmulos. Tudo aconteceu para que Deus pudesse provar o que tendes no peito.” Deus conhece o que encenam os corações.

(Mansour Challita, 1970) 

Então depois do pesar Ele fez descer a paz sobre vós— uma sonolência que se apoderou de um partido de vós, enquanto o outro partido estava ansioso no que a si próprios dizia respeito, pensando erradamente de Allah como o pensamento da ignorância. Eles disseram, Se nós temos a dizer algo neste governo dos negócios’!’ Dizei, ‘Todas as decisões pertencem a Allah.’ Eles escondem no seu espírito o que não te revelam. Eles dizem, ‘Se nós tivéssemos qualquer parte no governo dos negócios, nós não teríamos sido mortos aqui`. Dizei, ‘Se vós tivésseis ficado em vossas casas por certo aqueles a quem tinha sido mandado combater teriam partido para os seus leitos de morte’, para que Allah pudesse por em execução o Seu decreto e para que Allah pudesse por à prova o que estava no vosso eito e para que Ele pudesse purgar o que estava no vosso coração. E Allah sabe tudo o que está no espírito de cada um; 

(Iqbal Najam, 1988)

ثُمَّ اَنْزَلَ عَلَيْكُمْ مِنْ بَعْدِ الْغَمِّ اَمَنَةً نُعَاسًا يَغْشٰى طَٓائِفَةً مِنْكُمْۙ وَطَٓائِفَةٌ قَدْ اَهَمَّتْهُمْ اَنْفُسُهُمْ يَظُنُّونَ بِاللّٰهِ غَيْرَ الْحَقِّ ظَنَّ الْجَاهِلِيَّةِۜ يَقُولُونَ هَلْ لَنَا مِنَ الْاَمْرِ مِنْ شَيْءٍۜ قُلْ اِنَّ الْاَمْرَ كُلَّهُ لِلّٰهِۜ يُخْفُونَ ف۪ٓي اَنْفُسِهِمْ مَا لَا يُبْدُونَ لَكَۜ يَقُولُونَ لَوْ كَانَ لَنَا مِنَ الْاَمْرِ شَيْءٌ مَا قُتِلْنَا هٰهُنَاۜ قُلْ لَوْ كُنْتُمْ ف۪ي بُيُوتِكُمْ لَبَرَزَ الَّذ۪ينَ كُتِبَ عَلَيْهِمُ الْقَتْلُ اِلٰى مَضَاجِعِهِمْۚ وَلِيَبْتَلِيَ اللّٰهُ مَا ف۪ي صُدُورِكُمْ وَلِيُمَحِّصَ مَا ف۪ي قُلُوبِكُمْۜ وَاللّٰهُ عَل۪يمٌ بِذَاتِ الصُّدُورِ

Ál Imran 3/154