Ál Imran 3/181
[¹] Eles dizem isso porque não gostam da ordem de Deus de dar caridade e zakat.Deus ouviu as palavras dos que disseram: “Deus é pobre e nós somos ricos!” Inscreveremos o que disseram e sua difamação injusta dos seus profetas e diremos: “Experimentai o castigo do fogo ardente”
(Fundação Suleymaniye)
[¹] Ao ser revelado o versículo 245 do capítulo II, que diz: “Para quem empresta um bom empréstimo a Deus, Ele lho multiplicará muitas vezes”, alguns judeus haveriam dito a Muhammad que Deus deveria ser bem pobre, pois, do contrário, não necessitaria pedir empréstimo a ninguém. Em resposta a esta irônica observação, foi revelado o presente versículo.Com efeito, Allah ouviu o dito dos que disseram: “Por certo, Allah é pobre, e nós somos ricos[¹]!” Inscreveremos o que disseram, e também sua desarrazoada matança de profetas. E diremos: “Experimentai o castigo da Queima!
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] No versículo 245 da 2ª Surata, lemos: “Quem está disposto a emprestar a Deus, espontaneamente?” Em outros locais, a caridade ou o despender na senda de Deus é metaforicamente descrita como “dar a Deus”. O Mensageiro empregava, frequentemente, essa expressão, para angariar fundos a serem despendidos na senda de Deus. Os escarnecedores zombava, dizendo: “Então, Deus é pobre e nós somos ricos.” Tal blasfêmia coadunava-se com toda a sua conduta na história, ao assassinarem os profetas e os diletos de Deus.Deus, sem dúvida, ouviu as palavras daqueles que disseram: Deus é pobre e nós somos ricos[¹]. Registramos o que disseram, assim como a iníquo matança dos profetas, e lhes diremos: Sofrei o tormento da fogueira.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
Deus ouviu os que diziam: “Deus é pobre, e nós somos ricos.” Registramos suas palavras. E registramos que mataram, sem justificação, os Profetas. E a eles diremos: “Sofrei o castigo do Fogo:
(Mansour Challita, 1970)
E por certo Allah ouviu as palavras dos que disseram, ‘Allah é pobre e nós somos ricos’. Nós registaremos o que eles disseram e as suas tentativas para matar os profetas injustamente; e Nós diremos, ‘Que vós experimenteis o castigo de ser queimado’.
(Iqbal Najam, 1988)