Al Isra 17/24

Al Isra 17/24

E baixa a ambos a asa¹ da humildade, por misericórdia. E dize: “Senhor meu! Tem misericórdia deles, como quando eles cuidaram de mim, enquanto pequenino.”

(Dr. Helmi Nasr, 2015)

¹ Baixar as asas da humildade a ambos; protegê-los, com humildade e ternura.

E estende sobre eles a asa¹ da humildade, e dize: Ó Senhor meu, tem misericórdia de ambos, como eles tiveram misericórdia de mim, criando-me desde pequenino!²

(Prof. Samir El Hayek, 1974)

¹ A metáfora é a de uma ave altívola que, levada pela ternura, abre as suas asas para abrigar a ninhada. Há uma dupla adequabilidade; (1) quando os pais eram fortes, e a criança indefesa, afeições paternas foram dispensadas a ela; quando a criança cresce e fica forte, e os pais indefesos, pode ela fazer menos do que dispensar semelhante carinho aos pais?; (2) ainda mais: deve abordar os assuntos com gentil humildade; porque, por acaso o amor dos pais não lhe lembra o grande amor com o qual Deus vela as suas criaturas? Aqui há algo maior do que a simples gratidão humana; isto ascende às mais elevadas regiões espirituais.


² Note-se que nos é pedido que honremos nossos pais e mães, não “para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor Deus te dá”(Êxodo, 20:12), mas em termos mais altruísticos e universalizados, condizentes com uma revelação perfeita. Em primeiro lugar, é-nos ordenado não apenas respeito para com os pais, mas ainda benevolência desvelada, bem como humildade. Em segundo lugar, tal ordem é ligada àquela de adorar o Único e Verdadeiro Deus; o amor paterno (materno) deve ser, para nós, o tipo do amor divino; nada que possamos fazer poderá jamais compensar o que recebemos.

E, por compaixão, abaixa-te diante deles com humildade e dize: “Senhor meu, sê misericordioso para com eles como o foram para comigo desde pequenino.”

(Mansour Challita, 1970)

E para eles abaixa a tua asa de submissão por meio de amabilidade. E diz, ‘Meu Senhor, tende misericórdia para com eles da mesma maneira que eles me alimentaram quando eu era jovem’,

(Iqbal Najam, 1988)

وَاخْفِضْ لَهُمَا جَنَاحَ الذُّلِّ مِنَ الرَّحْمَةِ وَقُلْ رَبِّ ارْحَمْهُمَا كَمَا رَبَّيَان۪ي صَغ۪يرًاۜ

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