Al Maidah 5/95

Al Maidah 5/95

Ó vós que credes e confiais! Não mateis animal de caça, enquanto estais em ihram[¹]. Quem de vós o mata intencionalmente deve levar um animal equivalente ao que ele matou para a Caaba como oferenda de compensação. Que dois justos dentre vós decidem a equivalência. A compensação também pode ser na forma de expiação para alimentar necessitados ou jejum para equilibrar o crime. Isso é para que sofra a consequência do crime que ele cometeu. Allah perdoou o que se passou antes. Depois disso, quem reincide Deus lhe dará o castigo que ele merece. Deus é quem sempre Supremo, é quem pune tanto quanto se merece.

(Fundação Suleymaniye)
[¹] Ihram significa o início de algumas proibições para uma pessoa que inicia a peregrinação ou umrah com a intenção e fazendo a talbiyah até que esses cultos sejam concluídos. Isso é como a proibição de certos comportamentos durante a oração para uma pessoa que começa a oração depois da intenção e dizendo takbir.

Ó vós que credes! Não mateis a caça, enquanto estais hurum[¹]. E, a quem de vós a mata, intencionalmente, impender-lhe-á compensação, em rebanhos, igual ao que matou, julgada por dois homens justos dos vossos, em oferenda, destinada à Al Kaᶜbah; ou expiação: alimentar necessitados ou o equivalente a isso, em jejum[²] para experimentar a nefasta consequência de sua conduta. Allah indulta o que já se consumou. E quem reincide, Allah dele se vingará. E Allah é Todo Poderoso, Possuidor de vindita.

(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] Cf V1 n4.
[²] Ou seja, jejuar tantas vezes quanto for o número de necessitados a serem alimentados.

Ó fiéis, não mateis animais de caça quando estiverdes com as vestes da peregrinação.[¹] Quem, dentre vós, os matar intencionalmente, terá de pagar a transgressão, o equivalente àquilo que tenha morto, em animais domésticos[²], com a determinação de duas pessoas idôneas, dentre vós. Que tais animais sejam levados como oferenda à Caaba. Ou, ainda, fará uma expiação, alimentando alguns necessitados ou o equivalente a isto em jejum, para que sofra a consequência da sua falta. Deus perdoa o passado; porém, a quem reincidir Deus castigará, porque é Punidor, Poderosíssimo.

(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] A veste de peregrino, Ihram, foi explicada na nota do versículo 196 da 2ª Surata.
[²] Para uma transgressão inadvertida da norma pertinente à caça não há, aparentemente, penalidade alguma. A transgressão intencional deverá ser prevenida, se possível, por ação prévia. Se, em alguns casos, a ação preventiva não for efetiva, a penalidade será prescrita. A penalidade efetuar-se-á com três alternativas: um animal equivalente deverá ser oferecido à Caaba como sacrifício, e sua carne distribuída entre os pobres; ou os pobres deverão ser alimentados com cereal, ou receber dinheiro, de acordo com o valor do animal, caso tenha sido sacrificado; ou o transgressor deverá jejuar tantos dias quanto o número de pobres que deveria alimentar — aqueles enquadrados na segunda alternativa. Provavelmente, a última alternativa seria uma opção somente para os transgressores muito pobres, que não pudessem desincumbir-se da primeira e da segunda alternativas, sendo que, neste ponto, os jurisprudentes não chegaram a um acordo. O “animal equivalente”, na primeira alternativa, seria um animal doméstico de valor semelhante, ou de semelhante peso em carne, ou de forma semelhante (ou seja, de cabra a antílope), como adjudicado por dois homens justos, escolhidos para esse fim. As alternativas sobre a penalidade, a sua remissão (“Deus perdoa o passado”), ou a sua exação, explicam as duas últimas linhas do versículo.

Ó vós que credes, não caceis durante a peregrinação. Quem o fizer deliberadamente, deverá compensar, com animais domésticos, o equivalente do que tiver caçado, conforme o julgamento de duas testemunhas íntegras dos vossos. E os animais serão enviados como oferenda a Caaba. Poderá também compensar, alimentando necessitados ou jejuando, pelo equivalente, a fim de que sofra as consequências de seu comportamento. Deus perdoa o passado. Mas quem reincidir, Deus se vingará dele. Deus é poderoso e vingativo.

(Mansour Challita, 1970)

Oh vós que credes! Não matai caça enquanto estiverdes sob a condição de peregrinos. E quem quer que de entre vós a mate inlecionaimenle, a sua compensação é um quadrúpede semelhante ao que ele tenha morto, conforme for determinado por dois homens justos de entre vós. devendo o mesmo ser trazido como oferenda â Ka’ba; ou como uma expiação ele terá de alimentar um certo número de pessoas pobres, ou jejuar um equivalente número de dias, de modo que ele possa saborear a penalidade do que fez. Quanto ao passado, Allah perdoa-o; mas quem quer que a ele torne a voltar Allah o castigará pela sua ofensa. E Allah é Poderoso, Senhor da Retribuição.

(Iqbal Najam, 1988)

يَٓا اَيُّهَا الَّذ۪ينَ اٰمَنُوا لَا تَقْتُلُوا الصَّيْدَ وَاَنْتُمْ حُرُمٌۜ وَمَنْ قَتَلَهُ مِنْكُمْ مُتَعَمِّدًا فَجَزَٓاءٌ مِثْلُ مَا قَتَلَ مِنَ النَّعَمِ يَحْكُمُ بِه۪ ذَوَا عَدْلٍ مِنْكُمْ هَدْيًا بَالِغَ الْكَعْبَةِ اَوْ كَفَّارَةٌ طَعَامُ مَسَاك۪ينَ اَوْ عَدْلُ ذٰلِكَ صِيَامًا لِيَذُوقَ وَبَالَ اَمْرِه۪ۜ عَفَا اللّٰهُ عَمَّا سَلَفَۜ وَمَنْ عَادَ فَيَنْتَقِمُ اللّٰهُ مِنْهُۜ وَاللّٰهُ عَز۪يزٌ ذُو انْتِقَامٍ

Al Maidah 5/95

Alcorão 5/95