An Nur 24/33
E que os que não encontram meios para o casamento se abstenham ”de adultério, até queAllah os enriqueça de Seu favor. E àqueles de vossos escravos, que buscam a alforria, mediante pagamento de uma soma, então, ajudai-os, se reconheceis neles algum bem. E concedei-lhes das riquezas de Allah, que Ele vos concedeu. E não deveis compelir vossas escravas à prostituição – se elas desejam a castidade – para buscardes os efêmeros bens da vida terrena. E quem as compele, por certo, Allah, após sua compulsão, é Perdoador, Misericordiador.
Dr. Helmi Nasr, 2015
Aqueles que não possuem recursos para casar-se, que se mantenham castos, até que Deus os enriqueça com a Sua graça.¹ Quanto àqueles, dentre vossos escravos e escravas, que vos peçam a liberdade por escrito, concedei-lha, desde que os considereis dignos dela,² e gratificai-os com uma parte dos bens com que Deus vos agraciou. Não inciteis as vossas escravas ³ à prostituição, para proporcionar-vos o gozo transitório da vida terrena, sendo que elas querem viver castamente. Mas se alguém as compelir, Deus as perdoará por terem sido compelidas, porque é Indulgente, Misericordiosíssimo.⁴
Prof. Samir El Hayek, 1974
¹ O casamento entre os muçulmanos requer uma espécie de dote para a esposa. Se o homem não dispões disso, deve esperar, e manter-se casto. Não é certo ele dizer que precisa satisfazer os anseios naturais, dentro ou fora do casamento. Deve ser dentro do casamento.
² A lei da escravidão, no sentido legal do termo, está agora obsoleta. Enquanto ela possuía um significado, o Islam tornava a sorte dos escravos a mais fácil possível. Um escravo, ou escrava, podia pedir por escrito uma manumissão condicional, fixando a quantia requerida para a mesma, e era permitido ao escravo, ou escrava, nesse meio tempo, ganhar dinheiro por meios lícitos, e talvez casar-se e constituir família. Tal ato não deveria ser recusado, se o pedido fosse genuíno e o escravo tivesse boa reputação. Não apenas isso, mas era prescrito que o amo ou a ama ajudasse com dinheiro do seu próprio bolso, para que capacitasse o escravo ou escrava a ganhar sua própria liberdade.
³ Quando a escravidão era lícita, o que é agora denominado “tráfico de escravos brancos”, era praticado por pessoas iníquas como Abdulah Ibn Ubai, um líder hipócrita de Madina. Isto é absolutamente condenado. Conquanto as modernas nações tenham ordinariamente abolido a escravidão, o “tráfico de escravos brancos” ainda continua a constituir-se num grande problema social em certos Estados. Isso é aqui absolutamente condenado. Não pode haver comercialização mais desprezível do que essa.
⁴ As pobres e desafortunadas garotas que forem vítimas desse nefasto comércio encontrarão a misericórdia de Deus, cuja generosidade se estende às mais humildes de Suas criaturas.
Aqueles a quem faltam recursos para o casamento, devem manter-se castos até que Deus os enriqueça de Sua graça. Quanto a vossos escravos que solicitam uma proclamação de libertação, concedei-lhas se sabeis que há bem neles, e gratificai-os com algo dos bens que Deus vos outorgou. E, na vossa ânsia pelos bens deste mundo, não constranjais vossas escravas à prostituição se preferem a castidade. Se forem compelidas, Deus lhes perdoará. Deus é clemente e misericordioso.
Mansour Challita, 1970
E que os que não achem oportunidade de se casar se mantenham castos, até que Allah os enriqueça com a Sua beneficência. E quanto aqueles a quem a vossa mão direita possui, os que desejem um ato de emancipação, por escrito executai-o para eles, se vós neles conheceis algum bem; e dai-lhes da riqueza de Allah que Ele vos há concedido. E não forçai as vossas donzelas á prostituição se elas desejarem manter-se castas, a fim de que vós possais buscar os bens da presente sida. Mas se alguém as forçar, então Allah será Indulgente e Misericordioso para com elas depois da sua compulsão.
Iqbal Najam, 1988
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