Ibrahim 14/31
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(Fundação Suleymaniye)
قُلْ لِعِبَادِيَ الَّذ۪ينَ اٰمَنُوا يُق۪يمُوا الصَّلٰوةَ وَيُنْفِقُوا مِمَّا رَزَقْنَاهُمْ سِرًّا وَعَلَانِيَةً مِنْ قَبْلِ اَنْ يَأْتِيَ يَوْمٌ لَا بَيْعٌ ف۪يهِ وَلَا خِلَالٌ
Ibrahim 14/31
Dize a Meus servos que crêem que cumpram a oração e despendam, secreta ou manifestamente, daquilo que lhes damos por sustento, antes que chegue um dia, em que não haverá nem venda nem amizade.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Dize aos Meus servos fiéis1 que observem a oração, que façam caridade, privativa ou paladinamente, com aquilo com que os agraciamos2, antes que chegue o dia em que não haverá transação, nem amparo.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
E recomenda aos crentes entre Meus servos que observem a oração, e gastem do que lhes outorgamos, em segredo e em público, antes que chegue o dia em que não haverá mais nem comércio nem camaradagem.
(Mansour Challita, 1970)
Diz aos Meus servos que têm crido, que eles deverão observar a Oração, e despender do que Nós lhes temos dado, em segredo e às claras, antes de que venha um dia em que não haverá nem regatear nem amizade.
(Iqbal Najam, 1988)
Ibrahim 14/31
- Se nos colocarmos na posição em que a comunidade muçulmana se encontrava em Makka, pouco antes da Hégira, poderemos imaginar o quanto eles necessitavam de encorajamento e consolo, os quais provinham das pregações, da fé e da firmeza de caráter de Mohammad. Uma perseguição intolerante era a ordem do dia; nem a vida, nem as propriedades ou reputações do muçulmanos estavam seguras. Era-lhes pedido que buscassem revigoramento e tranqüilidade nas orações e na ajuda mútua, de acordo com as suas necessidades e recursos. ↩︎
- Aqui, como em outros lugares, deve-se dar à palavra “agraciar” os sentimentos literal e metafórico. Entre os muçulmanos havia muitos pobres, ou escravos, ou deprimidos, e que eram desprovidos de meios de subsistência por causa das suas crenças. Eles tinham de ser alimentados, vestidos e abrigados por aqueles que possuíssem meios para isso. Havia ignorantes que precisavam de apoio espiritual; tinham de ser revigorizados por aqueles a quem Deus havia dispensado sabedoria e firmeza de caráter. Comumente, a caridade tinha de ser secreta, para que se evitassem as ostentações e especulações, ou, talvez para que o inimigo não pudesse minar tais recursos, através de sórdida violência; porém, deveria ter havido mais expedientes abertos ou organizados, a fim de que todos os necessitados a eles pudessem recorrer, para que pudessem ser aliviados. ↩︎