Al An’am 6/122
E, acaso , quem estava morto, e Nós demo-lhe vida e fizemo-lhe luz, com que anda entre os homens, é igual a quem está nas trevas, das quais jamais sairá[¹]? Assim, aformoseou-se,para os renegadores da Fé, o que faziam.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] Este versículo alude, de um lado, ao idólatra, que é igual ao morto, e que, havendo abraçado o Islão, começa a gozar a vida: de outro lado, ao idólatra que, não abandonando a idolatria, nas trevas permanece, irremediavelmente.Pode, acaso, equiparar-se aquele que estava morto[¹] e o reanimamos á vida, guiando-o para a luz, para conduzir-se entre as pessoas, àquele que vagueia nas trevas, das quais não poderá sair? Assim foram abrilhantadas as ações aos incrédulos.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] Eis aqui uma alegoria ao benevolente, com sua missão divina, e ao malevolente, com sua missão maligna. O primeiro, antes de adquirir a sua vida espiritual, estava como que morto. Foi a graça de Deus que lhe concedeu a vida espiritual, com uma Luz com a qual ele pudesse dirigir seus próprios passos, bem como os passos daqueles que querem seguir a luz de Deus. O oposto constitui-se daqueles os que odeiam a luz de Deus, que vivem nas profundezas das trevas, e que tramam e se entocaiam contra tudo o que é bom. Poderão equiparar-se, mesmo por um momento, estes dois tipos? Pode acontecer que a liderança, em todos os centros populacionais, esteja nas mãos de homens maus. Contudo, os bons não deverão ficar desencorajados. Estes deverão obrar em virtude, e concluir a sua missão.Esse que era morto e Nós o ressuscitamos e lhe enviamos uma luz para guiá-lo entre os homens, poderá ser comparado a alguém que está nas trevas sem poder sair delas? Assim veem os descrentes suas perversidades embelezadas.
(Mansour Challita, 1970)
Pode aquele que estava morto e a quem Nós demos vida, e para ele fizemos uma luz pela qual ele caminha entre os homens, ser como aquele cuja condição é que ele está em densa escuridão de onde não pode sair?Assim o que os incréus fazem lhes tem sido feito parecer justo.
(Iqbal Najam, 1988)