Al An’am 6/136
E eles destinam a Allah porção das messes e dos rebanhos, que Ele fez existir, e dizem; “Isto é para Allah”, segundo sua pretensão, “e aquilo é para nossos ídolos.” Então, o que é para seus ídolos jamais chegará a Allah, e o que é para Allah chegará a seus ídolos. Que vil o que julgam!
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Do que Deus tem produzido em abundância, quanto às semeaduras e ao gado, eles Lhe destinam um quinhão, dizem, segundo as suas fantasias[¹] : Isto é para Deus e aquilo é para os nossos parceiros! Porém, o que destinaram a seus parceiros jamais chegará a Deus; e o destinado a Deus chegará aos seus (supostos) parceiros. Que péssimo é o que julgam!
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] Aqui há sarcasmo mordaz do mais alto teor, que passou desapercebido a alguns exegetas. Os idólatras geralmente têm um enorme Panteão, embora, afora isso, possuam uma vaga idéia de um Deus Supremo. Porém, os bens materiais vão para as deidades, os “parceiros” fantasiosos de Deus, porquanto estes têm templos, sacerdotes, oferendas, etc., ao passo que o Verdadeiro e Supremo Deus tão-somente recebe cultos verbais ou, quando muito, uma parcela, junto aos inúmeros “parceiros”. E era assim também na Arábia. Os quinhões designados para os “parceiros” iam para os sacerdotes e para os sequazes dos “parceiros”, que era muitos, e reivindicadores de seus direitos. O quinhão designado a Deus ia, possivelmente, para os pobres, porém, mais provavelmente ia, para os sacerdotes, que mantinham o culto dos “parceiros”, já que o Supremo Deus não tinha, em separado, Seus próprios sacerdotes. Deus criou todas as coisas; como poderia ter Ele um quinhão?Destinam a Deus parte da colheita e do gado que Ele multiplicou, dizendo com presunção: “Isto é para Deus e aquilo é para nossos ídolos.” Porém, o que destinam a seus ídolos não chega a Deus, e o que destinam a Deus chega a seus ídolos. Como é péssimo seu julgamento!
(Mansour Challita, 1970)
E eles destinaram tı Allah uma porção das colheitas e gado que Ele produziu, e disseram. ‘Isto é para Allah’, como eles imaginam, ‘e isto é para os nossos ídolos. Mas o que é para os seus ídolos não chega a Allah, ao passo que o que é para Allah chega aos seus ídolos. Péssimo é o que decidem.
(Iqbal Najam, 1988)