Al An’am 6/137
E, assim, seus parceiros[¹] aformoseiam, para muitos dos idólatras, a matança de seus filhos, para arruiná-los e para confundi-los em sua religião. E, se Allah quisesse, não o fariam. Então, deixa-os e ao que forjam.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Parceiros: aqui relacionam-se com os demônios ou com os guardiães dos ídolos. Note-se que, à época pré-islâmica, era costume um pai imolar aos ídolos o filho que nascesse após um número determinado dos filhos. Tal prática era incentivada pelos parceiros a que este versículo se refere.
Todavia, aos olhos da maior parte dos idólatras, seus “parceiros” tomaram fascinante o assassinato de crianças, a fim de os conduzirem à sua própria destruição[¹]; porém, se Deus quisesse, não o teriam feito. Deixa-os, pois, com tudo quanto forjam.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] Era de se supor que os falsos deuses e ídolos — entre muitas nações, incluindo a árabe — requeressem sacrifícios humanos. Comumente, tais sacrifícios são revoltantes ao homem, mas saiba-se que eles eram “tentadores”, pelo costume dos idólatras, o qual falsamente reivindicava o título de religião. Tal costume, se adotado, nada mais fazia do que destruir espiritualmente as pessoas que o praticavam, além de transformar a religião num confuso acervo de superstições revoltantes.
E quantos idólatras, esses ídolos convenceram de que era bonito matar os próprios filhos! Queriam destruí-los e introduzir a confusão na sua religião. Se Deus quisesse, não o fariam. Deixa-os com suas calúnias.
(Mansour Challita, 1970)
E de maneira a semelhante têm os seus deuses associados feito com que o matar de seus filhos pareça bem a muitos dos idólatras para que eles os possam arruinar e causar-lhes confusão na sua religião. E se Allah tivesse imposto a Sua vontade, eles não teriam feito isto; de modo que deixai-os sós com o que eles inventam.
(Iqbal Najam, 1988)