Al Anfal 8/56
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(Fundação Suleymaniye)
اَلَّذ۪ينَ عَاهَدْتَ مِنْهُمْ ثُمَّ يَنْقُضُونَ عَهْدَهُمْ ف۪ي كُلِّ مَرَّةٍ وَهُمْ لَا يَتَّقُونَ
Al Anfal 8/56
São aqueles, com os quais tu pactuas; em seguida, desfazem[¹] seu pacto, toda vez, e nada temem.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] Revelou-se este versículo a respeito dos Banu Quraizah, tribo judaica residente em Al Madinah, antes da Hégira, e que, pactuando com o profeta, rompeu, depois, este pacto, quando os Quraich, com seus aliados, vieram combatê-lo.
São aqueles com quem fazes um pacto[¹] e que, sistematicamente, quebram seus compromissos, e não temem a Deus.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] A ocasião imediata foi a da repetida traição dos Banu Curaiza, após os seus tratados com os muçulmanos. Contudo, as lições de caráter genérico permanecem, como são notadas nos dois versículos seguintes. A traição, na guerra, é duplamente desonesta, pois põe em perigo muitas vidas. Essa traição deve ser punida de maneira tal, que não haja chance para uma outra. Não apenas os virtuais perpetradores, mas ainda aqueles que seguem os seus padrões devem ser deixados impotentes. E o tratado que foi quebrado deverá ser denunciado, para que a parte inocente possa, pelo menos, lutar em iguais termos. Partindo das vigentes injunções materiais de guerra, podemos proceder às mesmas lições, quanto às injunções espirituais. Uma trégua ou entendimento é possível com aqueles que respeita os princípios definidos, não o sendo, contudo, com aqueles que não têm princípio algum, e estão meramente dispostos a praticar a opressão e a iniqüidade.
Esses mesmos com quem tens firmado pactos, repetidamente quebrados por eles em desafio a Deus.
(Mansour Challita, 1970)
Aqueles com quem tu fizeste um pacto; então eles de cada vez faltaram ao seu pacto, e eles não temem Deus.
(Iqbal Najam, 1988)
8- Al Anfal
Al Anfal 8/56