Al Baqarah 2/125
Fizemos a Casa[¹] um lugar para se reunir e estar em segurança para as pessoas. Tomai Estância de Abraão (onde Abraão costumava orar)[²] por lugar de oração. Encomendamos a Abraão e a Ismael: “Mantende a Minha Casa (Caaba) limpa para os circundantes[³], os retraídos[⁴], os que se curvam e se prosternam”
(Fundação Suleymaniye)
[¹] Na língua árabe, bayt é chamado de lugar para pernoitar (Mufradat) Al Imran 3/96, Al Imran 3/97, Bakkah é um vale que não cresce plantas (Ibrahim 14/37). Mas feito segura por Deus e feito para todos os tipos de produtos possam ser entregues a pessoas de todo o mundo (Al Baqarah 2/125-126). Na Torá, é chamado de Vale Bakkah (Salmos 84:4-7). Depois que Abraão, junto com seu filho Ismail, reconstruiu a Kaaba em suas antigas fundações, Deus mostrou a ele os lugares onde as peregrinações e umrah eram realizadas (Al Baqarah 2/128, 158, 196) e nomeou esses lugares Maqam Ibrahim (Al Imran 3/97). O motivo pelo qual é chamado Bakkah se deve à multidão (التباك = tebâkk) que se forma até quase esmaga um ao outro (Mufradat). Durante o Hajj, essa multidão é formada em Arafat, Muzdalifa, Mina, Kaaba, Safa e Marwah. O nome da cidade que contém o Vale Bakkah é Meca. A fronteira oeste se estende até Hudaybiya, que fica a 17 km de distância (Al Fath 48/24). O termo Masjid al-Haram também é usado para Meca (At Tauba 9/7). A Kaaba também é chamada de bayt (Al Baqarah 2/127, Al Maidah 5/2, 97). [²] A palavra "maqam = مقـام" pode atribuir seu significado na forma singular ou plural, dependendo do contexto. Abraão orou a Deus dizendo: “Ensina-nos os nossos ritos (os locais de peregrinação e umrah)” (Al Baqarah 2:128), e realizou a peregrinação nos locais indicados. Isso significa que Maqam al Ibrahim são os lugares chamados Arafat, Muzdalifah, Jamarat, Safa, Marwa e Ka'ba, onde a peregrinação é realizada. [³] Tawaf é o ato de circundar ao redo de algo (Mufradat). A circunvolução dos lugares onde Abraão adorava inclui todos os lugares que precisam ser visitados durante a peregrinação e umrah, junto com a Kaaba (Al Baqarah 2/158). [⁴] I'ticaf é "passar um tempo em uma mesquita com a intenção de adorar".
E lembrai-vos de quando fizemos da Casa lugar de visita e segurança para os homens, e dissemos: “Tomai o Maqãm de Abraão por lugar de oração.” E recomendamos a Abraão e a Ismael: “Purificai Minha Casa para os que a circundam e para os que estão em retiro e para os que se curvam e se prosternam”.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] Ou seja, da Ka ͨ bah, o primeiro templo de Deus, construído por Abraáo e Ismael, em Makkah. [²] O Maqam: o local em que Abraão permanecia em pé durante a oração; ou todo o templo, construído por Abraão, ou seja, a Kacbah (vide III 96); ou somente, a pedra, ao lado da Kabah, na qual Abraão se apoiava, enquanto construía o templo, e que ficou marcada com sua pegada (vide III 97). Aliás, é anelo de todo o crente, orar neste lugar. [³] Para os que a circundam: "Al Tawàf”, tal como se denomina, no Islamismo, é parte fundamental da peregrinação a Makkah, e consiste na visita a Kacbah, circundando-a sete vezes, em louvor a Deus.
Lembrai-vos que estabelecemos a Casa(42), para o congresso e local de segurança para a humanidade: Adotai a Estância de Abraão por oratório. E estipulamos a Abraão e a Ismael, dizendo-lhes: “Purificai Minha Casa, para os circundantes (da Caaba), os retraídos, os que genuflectem e se prostram(43).
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] A Caaba é a Casa de Deus. Sua fundação remonta, pelas tradições árabes, aos tempos de Abraão. A sua forma cúbica refere-se aqui a: era o centro espiritual, ao qual todas as tribos árabes convergiam, para o exercício do comércio, para a disputa dos torneios poéticos e para a prática da adoração; era um território sagrado, respeitado, tanto por amigos, como por inimigos. Em certas épocas todas as lutas eram, e ainda são, proibidas dentro dos seus limites, e mesmo as armas não podiam ser carregadas, e tampouco caça alguma podia ser morta. A exemplo das cidades de asilo, sob o domínio judaico, nas quais o homicidas se podiam refugiar (Números 35:6), ou dos santuários da Europa medieval, nos quais os criminosos não podiam ser perseguidos, Makka foi reconhecido pelos costumes árabes como invioláveis às perseguições, às vinganças e à violência; era um local de oração; ainda hoje há a Estância de Abraão dentro dos seus limites, onde se supõe que ele orou; deve-se conservá-la pura e sagrada, para todos os propósitos. Embora o versículo, em sua totalidade, seja expresso na 1ª pessoa do plural, a Casa é chamada de "Minha Casa" (1ª pessoa do singular), para enfatizar a relação pessoal do Único e Verdadeiro Deus, e repudiar o politeísmo, que a degradava, antes de ser novamente purificada por Mohammad. [²] Quatro rituais são, aqui, enumerados, os quais adquirem, agora, os seguintes significados técnicos: circungirar o sagrado território da Caaba (Tawaf); retirar-se para aquele local de remanso espiritual, para contemplação e oração (I’ticaf); inclinar as costas em oração (Ruku’); e prostrar-se no chão em oração (Sujud). A proteção do território sagrado é tarefa de todos, sendo que uma higienização e purificação especiais são requeridas, para o bem dos devotos que empreendem esses rituais.
E quando fizemos da Caaba um asilo e um santuário, dizendo: “Transformai em oratório o lugar onde Abraão rezava.” E pedimos a Abraão e a Ismael: “Purificai Minha Casa para os que andarem em volta dela e a ela se recolherem e para os que se inclinarem e se prostrarem.”
(Mansour Challita, 1970)
E recordai o tempo em que Nós fizemos a Casa um ponto de reunião para a humanidade e um lugar de segurança; e vós tomai a estância de Abraão como um lugar de oração. E Nós ordenamos a Abraão e a Ismael, dizendo. ‘Purificai a Minha Casa para aqueles que efetuam o circuito e para aqueles que la dentro ficam por devoção e para aqueles que se curvam reverentemente e se deixam cair prostrados em oração
(Iqbal Najam, 1988)
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