Al Baqarah 2/142
[¹] As-sufahâ que traduzimos como insensatos é descrito como uma característica dos hipócritas no Al Baqarah 2/13. Como Al Baqarah 2/75 – 2/76 afirmou que alguns judeus assumiram um papel de hipocrisia para distorcer os versículos do Alcorão, depois de os entenderem, a palavra “As-sufahâ” indica que as pessoas que são perturbadas pela mudança de Qibla são hipócritas judaicas. [²] A palavra “shaae = شاء” significa “trazer uma coisa à existência” (Mufradat, art. شاء). Deus cria as coisas que estão incluídas na provação de Seu servo, de acordo com as escolhas do servo. Portanto, a palavra “shaae” significa “preferido e feito” quando o sujeito é o servo, e “preferido e criado” quando o sujeito é Deus. Aqui o que Deus fez é preferir um dos Seus servos e fez descer o livro para ele. Aqui, a coisa que as pessoas orientadas por Deus fizeram é a escolha certa.Os insensatos[¹] dentre os homens (judeus) dirão: “O que os fez afastar sua direção quiblah, para a qual estavam virados?” Diz: “É de Deus o Levante e o Poente. Ele orienta[²] a quem faz a preferência certa para um caminho reto.”
Fundação Suleymaniye
Os insensatos, entre os homens, dirão: “O que os fez voltar as costas a sua direção Quiblah para a qual estavam virados?” Dize, Muhammad: “É de Allah o Levante e o Poente. Ele guia a quem quer a uma senda reta.”
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] Quibla quer dizer a direção, ou seja, o locam para o qual os muçulmanos voltam os rostos ao orarem. O Islam imprime grande importância à oração em congregação, dando destaque à nossa fraternidade universal e cooperação mútua. Para que a oração seja devidamente efetuada, a ordem, a pontualidade, a precisão, a postura simbólica e a direção comum são essenciais, resultando que o Imam e toda a sua congregação possam olhar numa única direção e dirigir as suas súplicas a Deus. Nos primórdios, antes de sua organização como povo, os muçulmanos seguiam como símbolo de sua quibla a cidade sagrada de Jerusalém, sagrada tanto para os judeus como para os cristãos, os Adeptos do Livro. Isto simbolizava o seu devotamento às Revelações de Deus. Ao serem desprezados e perseguidos, retiraram-se de Makka e alcançaram Madina. Mohammad, sob inspiração Divina, principiou a organizar seu povo como nação, povo independente, com leis e rituais próprios. Naquela altura a Caaba foi estabelecida como quibla, que voltou assim ao centro primitivo ao qual o nome de Abraão estava ligado, e tradicionalmente, também, o nome de Adão. Jerusalém permaneceu (e permanece) sagrada aos olhos do Islam, devido ao seu passado; mas como o Islam é uma religião progressista, seu novo simbolismo possibilitou-lhe desvencilhar-se das tradições de um passado remotíssimo, e insinuar-se por uma era de liberdade irreprimida, dileta ao espírito da Arábia. A mudança teve lugar cerca de 16 meses e meio depois da Hégira. A quibla de Jerusalém, por si só, deveria Ter parecido igualmente estranha, mormente depois que se haviam acostumado à outra. Em verdade, uma direção ou outra, a Leste ou a Oeste, não importaria, uma vez que Deus está em todos os locais, e independe de tempo e lugar. O que importava era o senso de disciplina, ao qual o Islam imputa grande destaque.Os néscios dentre os humanos perguntarão: Que foi que os desviou de sua tradicional quibla[¹]? Dize-lhes: Só a Deus pertencem o levante e o poente. Ele encaminhará à senda reta a quem Lhe apraz.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
Os insensatos perguntarão: “Quem lhes mudou a quibla, a direção na qual se orientavam para rezar? ” Respı nde: “A Deus pertencem o Levante e o Poente. Ele guia a quem quiser na senda da retidão?’
(Mansour Challita, 1970)
Os tolos dentre o povo dirão: ‘O que é que os fez afastar do seu Qibla ao qual eles seguiam?’ Dizei: ‘A Allah pertence o Oriente e o Ocidente. Ele guia quem a Ele apraz para o caminho direito.’
(Iqbal Najam, 1988)
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