Al Baqarah 2/184
[¹] “Ma’dudât = معدودات” é plural do “ma’dud = معدود ” que significa adicionado um ao outro. [²] De acordo com o versículo, qualquer pessoa que pode jejuar também deve pagar uma taxa que será suficiente para alimentar uma pessoa desesperada. Essa taxa é chamada de “fitra”. Ibn `Umar disse:” O Mensageiro de Deus ordenou a cada homem ou mulher, pessoa livre ou escravo, o pagamento de um “Sa’” de tâmaras ou cevada como Sadaqat-ul-Fitr (ou disse Sadaqa-Ramadan). O povo então combinou meio “Sa’”de trigo com isso ”(Bukhari, Zakat, 77)(Jejuai nos) Dias consecutivamente adicionados[¹]. Quem de vós esteja enfermo ou em viagem, que jejue o mesmo número de outros dias. Aqueles que poderão jejuar[²], também, devem pagar resgate suficiente (fitrah) para alimentar um desesperado. Quem faz uma bondade voluntariamente, é melhor para ele. Jejuar (estando enfermo ou em viagem, também) é melhor para vós. Se soubésseis!
Fundação Suleymaniye
[¹] Entenda-se, por dificuldade, aquela provocada pela velhice ou por enfermidade incurável. Neste caso, a desobrigação do jejum se faz por meio da alimentação de um necessitado por dia, em todo Ramadã, ou de um mesmo necessitado, por trinta dias. [²] Referência ao benefício do jejum. A medicina moderna aquiesce, plenamente, nisto, pois descobriu, entre outros benefícios, que o jejum cura o diabetes, o artritismo, age contra males cardíacos e digestivos, além de promover salutar desintoxicação orgânica e prevenção de várias outras enfermidades.Durante dias contados. E quem de vós estiver enfermo ou em viagem, que jejue o mesmo número de outros dias. E impende aos que podem fazê-lo, mas com muita dificuldade , um resgate: alimentar um necessitado. E quem mais o faz, voluntariamente, visando ao bem, ser-lhe-á melhor. E jejuardes vos é melhor. Se soubésseis!
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] O jejum muçulmano não significa auto-tortura. Conquanto seja mais meticuloso que outros jejuns, ele também propicia atenuação temporária para especiais circunstâncias. Se fosse simplesmente uma abstenção temporária, isso seria mais instintos para a comida, a bebida e o sexo são mais intensos na natureza animal, e a abstenção temporária dessas coisas resulta em que a atenção seja dirigida para algo mais elevado. E isto somente se processa através da oração, da contemplação e dos atos de caridade. [²] Enfermidade e viagem não devem ser interpretadas num sentido dilatado; trata-se daquelas que causam verdadeiro martírio ou sofrimento, caso o jejum seja observado. Quanto à viagem, um padrão mínimo de três marchas é prescrito por alguns exegetas; outros fazem-no mais preciso com a estipulação de cerca de 80 km. Uma viagem de 12 ou 15 km a pé é mais cansativa do que a mesma viagem feita por carro de boi. Existem vários graus de fadiga em se cobrir uma distância estipulada, cavalgando (também camelo), a bordo de um confortável trem, de um automóvel, de um navio, de um avião, de uma nave espacial. Em nossa opinião os padrões devem depender dos meios de transporte e dos relativos recursos dos viajantes. É preferível determiná-lo em cada caso, de acordo com as circunstâncias.Jejuareis[¹] determinados dias; porém, quem de vós não cumprir jejum, por achar-se enfermo ou em viagem[²], jejuará, depois, o mesmo número de dias. Mas quem, só à custa de muito sacrifício, consegue cumpri-lo, vier a quebrá-lo, redimir-se-á, alimentando um necessitado; porém, quem se empenhar em fazer além do que for obrigatório, será melhor. Mas, se jejuardes, será preferível para vós, se quereis sabê-lo.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
Jejuareis dias contados. Mas quem dentre vós estiver doente ou viajando, que troque esses dias por outros. Aos que não desejam jejuar, mesmo podendo-o, impõe-se uma compensação: a alimentação de um indigente. Aquele que fizer mais, receberá mais. Contudo, é melhor para vós que jejueis. Se soubésseis!
(Mansour Challita, 1970)
O jejum prescrito é por um número fixo de dias, mas quem quer que de entre vós esteja doente ou esteja no decurso duma viagem jejuará o mesmo número de outros dias; e para aqueles que só com grande dificuldade tem possibilidade de jejuar há uma expiação —o alimentar um homem pobre. E quem quer que pratique uma boa obra com gostosa obediência, e melhor para ele. E o jejum é bom para vós, se ao menos vós soubésseis.
(Iqbal Najam, 1988)
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