Al Baqarah 2/227
Se decidiram pelo divórcio[¹], Deus ouve e sabe.
Fundação Suleymaniye
[¹] Não é permitido que isso dure mais de quatro meses.
E, se decidirem pelo divórcio, por certo, Allah é Oniouvinte, Onisciente
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Mas se revolverem divorciar-se, saibam que Deus é Oniouvinte, Sapientíssimo[¹].
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] Os árabes idólatras tinham um costume um tanto injusto para com as mulheres candidatas ao casamento, e isso foi suprimido pelo Islam. Às vezes, advindo de um arroubo de cólera ou de capricho, o marido proferia um juramento, por Deus, de não tocar a sua esposa. Isso privava-a dos seus direitos conjugais, mas ao mesmo tempo mantinha-a ligada a ele, indefinidamente; assim, ela não se podia casar de novo. Caso quisesse que o marido reconsiderasse, ele argumentava que o seu juramento a Deus o impedia. Em primeiro lugar, o Islam desaprovou os juramentos impensados, mas insistiu em que um juramento adequado, solene e intencional fosse escrupulosamente observado. Num assunto melindroso como esse, em que a esposa é afetada, se o juramento é apresentado com uma escusa, é dito ao homem que de maneira alguma há desculpa. Deus leva em consideração a intenção, não meras palavras insensatas. É permitido às partes um período de quatro meses, para ver se se decidem por um possível reajustamento. A reconciliação é recomendada, mas se eles realmente optam pela separação, é injusto mantê-los ligados indefinidamente. O divórcio é o único expediente justo e eqüitativo, embora, como o Mensageiro declarou, de todas as coisas permitidas, o divórcio seja a mais odiosa aos olhos de Deus. Em tais circunstâncias, Deus perdoará, porque Ele conhece os ressentimentos de cada uma das partes, e atenderá aos clamores daquele que sofre.
E se se decidirem pelo divórcio, Deus ouve tudo e sabe tudo.
(Mansour Challita, 1970)
E se eles decidirem divorciar-se, então ,por certo, Allah é o Que-Tudo-Ouve. Todo-Sabedor.
(Iqbal Najam, 1988)