Al Furqan 25/4

Al Furqan 25/4

E os que renegam a Fé dizem: “Este¹ não é senão mentira, que ele forjou, e, nisso, outras pessoas² ajudaram.” Então, com efeito, cometeram injustiça e falsidade.

Dr. Helmi Nasr, 2015

¹ Este: o Alcorão.
² Alusão aos cristãos e judeus, contemporâneos do Profeta, em cujas fontes e tradições os idólatras asseveram haver-se Muhammad abeberado.

Os incrédulos dizem: Este (Alcorão) não é mais do que uma calúnia ¹ que ele (Mohammad) forjou, ajudado por outros homens! Porém, com isso, proferem uma iniqüidade e uma falsidade.

Prof. Samir El Hayek, 1974

¹ Ifk, aqui traduzido por “calúnia”, deve ser distinguido de zur, no final deste versículo, traduzido por “falsidade”. A “impostura”, que os inimigos do dileto de Deus lhe atribuíam, no sentido de que o Alcorão, para eles, era lago que na realidade não existia, mas que era inventado pelo Profeta com a ajuda de outras pessoas; a implicação era que, (1) a Revelação não era uma revelação, mas uma invenção, e (2) as coisas reveladas, isto é, as notícias da Vida Futura, a Ressurreição, o julgamento, a bênção dos virtuosos e o sofrimento dos malignos, eram fantasiosas e não tinham base em fatos. A desilusão é também aventada. A resposta é que, longe de ser este o caso, os fatos eram verdadeiros e as acusações, falsas (zour) — e a falsidade era devida aos hábitos de iniqüidade, pelos quais a inteira atitude mental e espiritual dos incrédulos era responsável.

E os que descreem dizem: “Esse Alcorão não passa de uma invencionice que Mohamad forjou, ajudado por outros.” Falando assim, cometem uma iniquidade e uma falsidade.

Mansour Challita, 1970

Os que descreem dizem, “Isso nada mais é que uma mentira que ele há forjado, e outro povo o ajudou com isso”. É evidente que eles são culpados de injustiça e falsidade.

Iqbal Najam, 1988

وَقَالَ الَّذ۪ينَ كَفَرُٓوا اِنْ هٰذَٓا اِلَّٓا اِفْكٌۨ افْتَرٰيهُ وَاَعَانَهُ عَلَيْهِ قَوْمٌ اٰخَرُونَۚۛ فَقَدْ جَٓاؤُ۫ ظُلْمًا وَزُورًاۚۛ

Al Furqan 25/4