Ál Imran 3/13
[¹] Na Batalha de Badr, foi uma bênção de Deus para os muçulmanos que eles se viram duas vezes mais do que haviam. Porque eles receberam a tarefa de lutar contra o inimigo duas vezes mais numerosos do que eles (Al Anfal 8/43-44), ( Al Anfal 8/65-66). [²] A palavra shaae (شاء) vem do raiz (شيء), que significa “trazer algo à existência” (Mufradat, art. شاء). Se o sujeito é o homem, significa “ele fez o requisito”. É o dever que a pessoa deve cumprir.Há para vós um sinal nos dois grupos que se enfrentaram (em Badr). Um grupo combatia no caminho de Deus, e outro era descrentes. (Os crentes) se viam com seus próprios olhos como o dobro de seu próprio número[¹]. Deus ampara aqueles que cumprem seu dever[²] com Seu socorro. Há uma lição nisso (nesta guerra) para os clarividentes.
(Fundação Suleymaniye)
[¹] Referência à Batalha de Badr, ocorrida no segundo ano de Héjira (624 d.C.). Constitui o primeiro combate dos muslimes contra os idólatras, do qual aqueles saíram vitoriososCom efeito, houve, para vós, um sinal em duas hostes[¹] que se depararam; uma hoste combatia no caminho de Allah, e, outra, renegadora da Fé, via-os, em dobro, com os próprios olhos. E Allah ampara, com Seu socorro, a quem quer. Por certo, há nisso lição para os dotados de visão.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] Refere-se à batalha de Badr, no mês de Ramadan, no segundo ano da Hégira. A pequena comunidade muçulmano-maquense, exilada, em amigos em Madina, havia-se organizado em uma comunidade temente a Deus, mas estava em constante perigo de ser atacada por seus inimigos idólatras de Makka, em aliança com alguns dos elementos desafeiçoados (judeus e hipócritas), dentre ou perto da própria Madina. O escopo dos habitantes de Makka era juntarem todos os recursos de que dispunham e, com uma força colossal, esmagar e aniquilar Mohammad e seus partidários. Com esse fito, Abu Sufian estava dirigindo uma caravana ricamente carregada, da Síria para Makka. Ele pediu reforço armado a Makka. A batalha foi travada na planície de Badr, a sudoeste de Madina. A força muçulmana consistia de somente 313 homens, a maior parte deles desarmados; porém, eram liderados por Mohammad, e lutavam por sua fé. O exército maquense estava bem armado e bem equipado, com mais de 1.000 homens, e tinha entre seus líderes alguns dos mais experimentados guerreiros da Arábia, incluindo Abu Jahl, o inveterado inimigo do Islam. A braços com todas as espécies de vicissitudes, os muçulmanos conseguiram uma brilhante vitória, e muitos líderes inimigos, inclusive Abu Jahl, foram mortos.Tivestes um exemplo nos dois grupos[¹] que se enfrentaram: um combatia pela causa de Deus e outro, incrédulo, via com os seus próprios olhos o (grupo) fiel, duas vezes mais numeroso do que na realidade o era; Deus reforça, com Seu socorro, quem Lhe apraz. Nisso há uma lição para os que têm olhos para ver.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
Tivestes um sinal quando as duas tropas se enfrentaram: uma combatendo por Deus, a outra composta de descrentes. E os descrentes viram com os próprios olhos a primeira tropa duas vezes mais numerosa. Deus sustenta e socorre quem Lhe apraz. Há nisso uma lição para os dotados de clarividência.
(Mansour Challita, 1970)
Por certo houve para vós um Sinal nos dois exércitos que um ao outro se encontraram, um exército combatendo pela causa de Allah e o outro descrendo, que eles viram ser duas vezes tão numeroso como eles próprios, de fato com os seus olhos. Assim Allah fortalece com a Sua ajuda a quem quer que Lhe apraz. Nisso há por certo uma lição para os que têm olhos.
(Iqbal Najam, 1988)