E lembra-lhes de quando Moisés disse a seu jovem servo¹ “Não deixarei de andar, até atingir a junção dos dois mares² ou passarei décadas andando!” (Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] Trata-se de Yucha Ibn Nun. [²] Prevalece o parecer de que estes dois mares seriam o Mediterâneo e o Vermelho, e o local de encontro ficaria na região dos Lagos Amargos e Timsah. Outra opinião aponta o local no encontro do Golfo de Aqabah com o de Suez, no Mar Vermelho.
Moisés disse¹ ao seu ajudante: Não descansarei até alcançar a confluência dos dois mares,² ainda que para isso tenha de andar anos e anos. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] Este episódio da história de Moisés pretende ilustrar quatro tópicos: (1) Moisés era versado na sabedoria dos egípcios. Mesmo assim essa sabedoria não englobava tudo, tal qual todo o acúmulo de sabedoria, hoje em dia, nas ciências, nas artes e na literatura 9se é que se pode supor que seja adquirido por um indivíduo), não inclui todo o conhecimento. O conhecimento divino, por outro lado, é ilimitado. Mesmo depois que Moisés recebeu a sua missão divina de mensageiro, o seu conhecimento não era tão perfeito que não precisasse receber outras adições; (2) um constante esforço é necessário para mantermos o nosso conhecimento paralelo à marcha do tempo, e tal esforço é mostrado pelo que Moisés está fazendo; (3) o misterioso homem que ele encontra (versículo 65 desta surata e respectiva nota), ao qual a tradição dá o nome de Khidr (literalmente, Verde), é o tipo daquele cujo conhecimento é sempre recente, renovado e florescente, sempre em contato com a vida que é realmente vivida, não meramente cristalizado em livros ou em dísticos de segunda mão. A segunda espécie de conhecimento possui o seu uso, sendo, contudo, apenas um degrau para a primeira espécie de conhecimento, a qual constitui o verdadeiro conhecimento, e provém diretamente de Deus (versículo 65 desta surata); (4) há paradoxos na vida; a perda aparente pode constituir-se num verdadeiro ganho; a aparente crueldade pode constituir-se numa misericórdia real; retribuir o mal com o bem pode ser justiça, não generosidade (versículos 79-82 desta). A sabedoria de Deus transcende todos os cálculos humanos. [²] A mais provável localização geográfica (se é que alguma é requerida numa história que constitui uma parábola) é aquela em que os dois braços do Mar Vermelho se encontraram, a saber, o Golfo de Ácaba e o Golfo de Suez. Eles formam a Península do Sinai, na qual Moisés e os israelitas passaram anos, vagueando. Há também autoridade para se interpretar os dois mares como sendo os dois grandes ramos do conhecimento, os quais encontrar-se-iam nas pessoas de Moisés e de Khidr.
E quando Moisés disse a seu servo: “Não descansarei até alcançar o confluente dos dois mares, ainda que ande anos e anos.” (Mansour Challita, 1970)
E quando Moisés disse ao seu servo, “Eu não desistirei enquanto não chegar à junção dos dois mares, mesmo que eu tenha de marchar por tempo indeterminado”. (Iqbal Najam, 1988)
E lembra-lhes de quando Moisés disse a seu jovem servo¹ “Não deixarei de andar, até atingir a junção dos dois mares² ou passarei décadas andando!” (Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] Trata-se de Yucha Ibn Nun. [²] Prevalece o parecer de que estes dois mares seriam o Mediterâneo e o Vermelho, e o local de encontro ficaria na região dos Lagos Amargos e Timsah. Outra opinião aponta o local no encontro do Golfo de Aqabah com o de Suez, no Mar Vermelho.
Moisés disse¹ ao seu ajudante: Não descansarei até alcançar a confluência dos dois mares,² ainda que para isso tenha de andar anos e anos. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] Este episódio da história de Moisés pretende ilustrar quatro tópicos: (1) Moisés era versado na sabedoria dos egípcios. Mesmo assim essa sabedoria não englobava tudo, tal qual todo o acúmulo de sabedoria, hoje em dia, nas ciências, nas artes e na literatura 9se é que se pode supor que seja adquirido por um indivíduo), não inclui todo o conhecimento. O conhecimento divino, por outro lado, é ilimitado. Mesmo depois que Moisés recebeu a sua missão divina de mensageiro, o seu conhecimento não era tão perfeito que não precisasse receber outras adições; (2) um constante esforço é necessário para mantermos o nosso conhecimento paralelo à marcha do tempo, e tal esforço é mostrado pelo que Moisés está fazendo; (3) o misterioso homem que ele encontra (versículo 65 desta surata e respectiva nota), ao qual a tradição dá o nome de Khidr (literalmente, Verde), é o tipo daquele cujo conhecimento é sempre recente, renovado e florescente, sempre em contato com a vida que é realmente vivida, não meramente cristalizado em livros ou em dísticos de segunda mão. A segunda espécie de conhecimento possui o seu uso, sendo, contudo, apenas um degrau para a primeira espécie de conhecimento, a qual constitui o verdadeiro conhecimento, e provém diretamente de Deus (versículo 65 desta surata); (4) há paradoxos na vida; a perda aparente pode constituir-se num verdadeiro ganho; a aparente crueldade pode constituir-se numa misericórdia real; retribuir o mal com o bem pode ser justiça, não generosidade (versículos 79-82 desta). A sabedoria de Deus transcende todos os cálculos humanos. [²] A mais provável localização geográfica (se é que alguma é requerida numa história que constitui uma parábola) é aquela em que os dois braços do Mar Vermelho se encontraram, a saber, o Golfo de Ácaba e o Golfo de Suez. Eles formam a Península do Sinai, na qual Moisés e os israelitas passaram anos, vagueando. Há também autoridade para se interpretar os dois mares como sendo os dois grandes ramos do conhecimento, os quais encontrar-se-iam nas pessoas de Moisés e de Khidr.
E quando Moisés disse a seu servo: “Não descansarei até alcançar o confluente dos dois mares, ainda que ande anos e anos.” (Mansour Challita, 1970)
E quando Moisés disse ao seu servo, “Eu não desistirei enquanto não chegar à junção dos dois mares, mesmo que eu tenha de marchar por tempo indeterminado”. (Iqbal Najam, 1988)