Al Mulk 67/1
Bendito Aquele em Cujas mãos está a Soberania – e Ele, sobre todas as cousas, é Onipotente -¹
Dr. Helmi Nasr, 2015
¹ Al Mulk: substantivo formado de um dos infinitivos do verbo malaka, possuir. O substantivo é usado, freqüentemente, para designar a soberania e o poder real; também, pode designar a profecia. Essa palavra, que ocorre no versículo 1, dá nome à sura. Aqui, o alvo mais importante é fazer atentar os seres para o poder de Deus, inerente a todos os fenômenos universais: a vida, a morte, a criação dos céus e das estrelas, o conhecimento dos segredos, a preparação da terra para as criaturas, o vôo dos pássaros. E tudo, para conclamar à crença em Deus e no Derradeiro Dia. Relata, com clareza, o triste fim dos idólatras, lançados no Fogo, e seu diálogo com os guardiães da Geena. Finalmente, descreve os lamentos dos idólatras, que se arrependerão de não haver dado ouvidos aos mensageiros de Deus.
Bendito seja Aquele em Cujas mãos está a Soberania,¹ e que é Onipotente;
Prof. Samir El Hayek, 1974
¹ “Mulk”: soberania, domínio, o direito de exercer a Sua Vontade ou de fazer o que deseja. A onipotência, mencionada na cláusula seguinte, é a Capacidade de exercer a Sua Vontade, de modo que nada possa resistir a ela ou neutralizá-la. Aqui, a beneficência é totalmente identificada com o domínio e com a onipotência, exemplificados nos versículos seguintes. Nota-se que Mulk, aqui, tem um perfil diferente da palavra Malakut. Ambas as palavras são da mesma raiz e as traduzimos, a ambas, pela palavra “soberania”. Malakut, porém refere-se à soberania do mundo incognoscível, enquanto Mulk se refere à soberania do mundo cognoscível. Deus é o Senhor de ambos os mundos.
Bendito seja Aquele em cujas mãos está o reino e que tem poder sobre tudo,
Mansour Challita, 1970
Abençoado é Ele, em cuja mão está a soberania, e Ele é capaz de fazer todas as coisas.
Iqbal Najam, 1988
Alcorão 67/1