An Naml 27/23
“Por certo, encontrei uma mulher¹ reinando sobre eles² e a ela foi concedido algo de todas as cousas e tem magnífico trono.
Dr. Helmi Nasr, 2015
¹ Os historiadores divergem do nome desta mulher. Os árabes chamam-na Bilqis bint Chrahil. Dizem que o povo que ela governou era pagão, de adoradores do sol e da lua, suas divindades máximas.
² Eles: os habitantes do reino de Sabá.
Encontrei uma mulher,¹ que me governa (o povo), provida de tudo, e possuindo um magnífico trono.
Prof. Samir El Hayek, 1974
¹ A Rainha de Sabá (de nome Bilquis, na tradição árabe) veio, aparentemente, do Iêmen, mas tinha afinidades com os abissínios, e, provavelmente também os governava. A tribo Habacha (de onde a Abissínia tirou o nome) viera do Iêmen. Entre a costa meridional do Iêmen e a costa nordeste da Abissínia, há somente o Estreito de Bab-al-Mandab, não chegando a 32 km de comprimento. No século X ou XI a.C. houve freqüentes invasões da Abissínia, provenientes da Arábia, sendo que o reinado de 40 anos de Salomão é costumeiramente sincronizado com os anos 992-952 a.C. Os alfabetos sabino e himiarita, nos quais encontramos inscrições pré-islâmicas árabes, passaram para o etíope, a língua da Abissínia. Os abissínios possuem uma tradicional história, intitulada “O Livro da Glória dos Reis” (Kebra Nagast). Ele versa sobre a Rainha de Sabá e seu único filho, Menielek I, como fundadores da dinastia abissínia.
Encontrei uma mulher que reina sobre seu povo, e foi-lhe dado de tudo, e ela tem um trono grandioso.
Mansour Challita, 1970
Eu achei uma mulher que os governa, e tudo lhe há sido dado, e ela tem um trono poderoso.
Iqbal Najam, 1988