An Nissa 4/157
Eles também foram excluídos por dizerem: “Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Deus”. Na realidade, não o mataram nem o crucificaram, mas (a pessoa que mataram) foi mostrado a eles como ele.¹ Os que discordam sobre isso estão em um dilema pleno. Eles não possuem conhecimento a esse respeito, apenas seguem suas conjecturas. Eles certamente não o mataram.
(Fundação Suleymaniye)
[¹] Dizer “mas ele foi mostrado a eles como ele” significa “a pessoa que eles mataram foi simulada a Jesus para eles”. É por isso que eles não conseguem se livrar da dúvida.
E por seu dito: “Por certo, matamos o Messias, Jesus, Filho de Maria, Mensageiro de Allah. “Ora, eles não o mataram nem o crucificaram, mas isso lhes foi simulado.¹ E, por certo, os que discrepam a seu respeito estão em dúvida acerca disso.³ Eles não têm ciência alguma disso, senão conjeturas, que seguem. E não o mataram, seguramente;
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] O Islão prega que não foi Jesus crucificado, mas o foi, em seu lugar, um sósia.
[²] Alusão às divergências nascidas da dúvida dos cristãos quanto às circunstâncias da morte de Jesus Cristo, o que prova que o próprio Cristianismo não tem certeza absoluta a respeito.
E por dizerem: Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Deus, embora não sendo, na realidade, certo que o mataram, nem o crucificaram,¹ senão que isso lhes foi simulado. E aqueles que discordam, quanto a isso, estão na dúvida, porque não possuem conhecimento algum, abstraindo-se tão-somente em conjecturas; porém, o fato é que não o mataram.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] O final da vida de Jesus na terra está tão envolto em mistério quanto a sua natividade e, ainda, como de fato, está também o período da maior parte da sua vida particular, com exceção dos três principais anos do seu sacerdócio. Não será em nada proveitoso discutirmos sobre as muitas dúvidas e conjecturas existentes entre as primitivas seitas cristãs e entre os teólogos muçulmanos. As igrejas cristãs ortodoxas têm como ponto cardeal da sua doutrina que a vida de Jesus chegou ao seu termo na cruz, que ele morreu e foi sepultado, que no terceiro dia ressuscitou corporeamente, com seus ferimentos curados, caminhou e conversou, e comeu com seus discípulos, e que depois foi levado fisicamente para o céu. Esta explicação é necessária para a doutrina teológica do sacrifício e da expiação vicária dos pecados, mas é rejeitada pelo Islam. Contudo, algumas das primeiríssimas seitas cristãs não acreditavam que Cristo tivesse sido morto na cruz. Os basilídios acreditavam que um outro indivíduo lhe serviu de substituto. O Evangelho de Barnabé sustenta a teoria da substituição na cruz. O ensinamento alcorânico diz que Cristo não foi crucificado nem morto pelos judeus, não obstante existissem certas circunstâncias aparentes que produziram a ilusão nas mentes de alguns dos seus inimigos; que as disposições, as dúvidas e conjecturas sobre tais assuntos são vãs; e que ele foi elevado até Deus (ver próximo versículo e respectiva nota).
E por terem dito: “Matamos o Messias, Jesus, o filho de Maria, o Mensageiro de Deus”, quando, na realidade, não o mataram nem o crucificaram: imaginaram apenas tê-lo feito. E aqueles que disputam sobre ele estão na dúvida acerca de sua morte, pois não possuem conhecimento certo, mas apenas conjeturas. Certamente, não o mataram,
(Mansour Challita, 1970)
E por terem dito, ‘Nós matámos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Allah’; quando de fato eles nem o mataram, não poderam mata-lo por crucificação, mas fizeram com que ele lhes aparecesse como um crucificado; e os que sobre isso diferem por certo estão em um estado de dúvida acerca do caso; eles não têm dele conhecimento definido, mas apenas seguem uma conjectura; e eles certamente não o mataram.
(Iqbal Najam, 1988)
Alcorão 4/157
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