An Nissa 4/171
Ó adeptos do Livro! Não vos excedais em vossa religião. Não digais de Deus algo que não seja a verdade. O Messias, Jesus, filho de Maria é apenas o mensageiro de Deus, Seu verbo de “Sꔹ que transmitiu a Maria e um espírito de Si mesmo². Então, crede em Deus e em Seus mensageiros. Não digais “três”;³ desisti disso para que seja melhor para vós. Sem dúvida, Deus é a única divindade. Ter um filho não pode ser atribuído a Ele. A Ele pertence tudo quanto há nos céus e na terra. Basta Deus como sustentáculo.
(Fundação Suleymaniye)
[¹] Al Imran 3/59, Maryam 19/35. [²] O espírito aqui é o conhecimento vindo d’Ele (Al Isra 17/85), Esse conhecimento é o conhecimento do livro e a fala (Al Imran 3/48, Maryam 19/30-33) que Deus ensinou a Jesus quando ele estava no ventre de sua mãe (Al Anbiya 21/91, At Tahrim 66/12). Assim, ele e sua mãe se tornaram um sinal/milagre para as pessoas (Maryam 19/21, Al uminun 23/50). [³] Al Maidah 5/72-73.
Ó seguidores¹ do Livro! Não vos excedais em vossa religião, e não digais acerca de Allah senão a verdade. O Messias, Jesus, filho de Maria não é senão o Mensageiro de Allah e Seu Verbo, que Ele lançou a Maria, e espírito vindo dEle. Então, crede em Allah e em Seus Mensageiros, e não digais: “Trindade”. Abstende-vos de dizê- lo; é-vos melhor. Apenas, Allah é Deus Único. Glorificado seja! Como teria Ele um filho?! DEle é o que há nos céus e o que há na terra. E basta Allah por Patrono!
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] Ou seja, os cristãos.
Ó adeptos do Livro, não exagereis em vossa religião e não digais de Deus senão a verdade. O Messias, Jesus, filho de Maria, foi tão-somente um mensageiro de Deus e Seu Verbo, com o qual Ele agraciou Maria por intermédio do Seu Espírito. Crede, pois, em Deus e em Seus mensageiros e digais: Trindade!¹ Abstende-vos disso, que será melhor para vós; sabei que Deus é Uno. Glorificado seja! Longe está a hipótese de ter tido um filho. A Ele pertence tudo quanto há nos céus e na terra, e Deus é mais do que suficiente Guardião.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] Os atributos de Cristo são mencionados: que ele era filho de uma mulher e, portanto, era um homem; porém era um mensageiro, um homem com uma missão de Deus, e, portanto, considerado com honra; o resultado de um verbo, outorgado a Maria, pois ele foi criado pela palavra de Deus “Sê” (Kun); e foi (3ª Surata, versículo 59) um espírito procedente de Deus, mas não Deus. Sua vida e missão foram mais limitadas do que no caso de outros mensageiros, embora devamos dispensar-lhe iguais honrarias, como um dileto de Deus que foi. As doutrinas da Trindade (iguais com Deus) e da unigenicidade (filho único de Deus) são repudiadas como blasfêmias. Deus independe de toda a necessidade, e não necessita de filhos para gerir os Seus assuntos. O Evangelho de João (seja quem for que o tenha escrito) colocou uma grande qualidade de misticismo alexandrino e gnóstico em torno da doutrina do Verbo (Logos, em grego), mas ela é explicada simplesmente aqui.
Ó adeptos do Livro, não vos excedais em vossa religião, e não digais de Deus senão a verdade. O Messias, Jesus, o filho de Maria, nada mais era do que o Mensageiro de Deus e Sua palavra e um sopro de Seu espírito que Ele fez descer sobre Maria. Acreditai, pois, em Deus e em Seus Mensageiros e não digais: “Trindade.” Abstende-vos disso. É melhor para vós. Deus é um Deus único. Glorificado seja! Teria um filho? Como! A Ele pertence tudo o que está nos céus e tudo o que está na terra. Basta-vos Deus por defensor.
(Mansour Challita, 1970)
Oh Povo do Livro, não excedei os limites na vossa religião, e coisa alguma dizei de Allah que não seja a verdade. Verdadeiramente, o Messias. Jesus, filho de Maria. foi apenas um Mensageiro de Deus, e um cumprimento da Sua Palavra, que Ele enviou a Maria, e uma mercê da Sua parte. De modo que acreditai em Allah e Seus Mensageiros, e não dizei ‘Eles são três’. Desisti, será melhor para vós. Na verdade, Allah é o único Deus. Longe está da Sua Santidade, que Ele tivesse um filho. A Ele pertence tudo o que está nos céus e tudo o que está na terra; e bastante é Allah como guardião!
(Iqbal Najam, 1988)
Alcorão 4/171
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