As Saffat 37/103
E, quando ambos se resignaram, e o fez tombar, com a fronte na terra, lívramo-lo
Dr. Helmi Nasr, 2015
E quando ambos aceitaram o desígnio (de Deus) e (Abraão) preparava (seu filho) para o sacrifício.¹
Prof. Samir El Hayek, 1974
¹ A nossa versão pode ser comparada com a versão judaico-cristã do Antigo Testamento vigente. A tradição judaica, a fim de glorificar o ramo mais jovem da família, que descendia de Ismael, ancestral dos árabes, atribui esse sacrifício como sendo de Isaac (Gênesis, 22:9 e 10). Ora, Isaac nasce quando Abraão tinha 100 anos (Gênesis 21:5), ao passo que Ismael nasceu quando Abraão contava 86 anos de idade (Gênesis 16:16). Ismael era, portanto, 14 anos mais velho do que Isaac. Durante os seus primeiros 14 anos de vida, Ismael foi o único filho de Abraão: em tempo algum foi Isaac filho único de Abraão. No entanto, falando do sacrifício, o Antigo Testamento diz (Gênesis 22:2): “E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaac, a quem amas, e vai-te para a terra de Moriá, e oferece-o em holocausto sobre uma das montanhas…” Este desliza mostra, de qualquer forma, qual era a versão mais velha, e como foi elaborada nos presentes registros judaicos, e nos interesses de uma religião tribal. O termo “terra de Moriá” não está claro; ela ficava a três dias de viagem do local onde estava Abraão (Gênesis 22:4). Há menos justificava em ela identificar-se com o Monte de Moriá, sobre o qual Jerusalém foi depois erguida, do que com o monte de Márwa, que é identificado com a tradição árabe acerca de Ismael.
Quando ambos se submeteram, e Abraão preparava o filho para o sacrifício,
Mansour Challita, 1970
E quando eles se tinham ambos submetido a Deus, e ele o tinha deitado prostrado na sua fronte,
Iqbal Najam, 1988
Alcorão 37/103