Senhor nosso! Dá-nos o que Tu nos prometeste por meio de Teus mensageiros. Não nos desgraça no dia da ressurreição. Tu não quebras a Tua promessa.
(Fundação Suleymaniye)
“Senhor nosso! E concede-nos o que nos prometeste por meio de Teus Mensageiros, e não nos ignominies, no Dia da Ressurreição. Por certo. Tu não faltas à promessa.”
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Ó Senhor nosso, concede-nos o que prometeste, por intermédio dos Teus mensageiros, e não aviltes no Dia da Ressurreição. Tu jamais quebras a promessa.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
Senhor nosso, concede-nos o que nos prometeste pela voz de Teus Mensageiros e não nos humilhes no dia da Ressurreição. Tu nunca faltas às promessas.”
(Mansour Challita, 1970)
‘Nosso Senhor, dá-nos o que Tu nos prometeste por intermédio dos Teus Mensageiros; e não nos desgraces no Dia da Ressurreição. Por certo, Tu não quebras a Tua promessa.’
Senhor nosso! Ouvimos um pregador que nos convoca à fé dizendo: “Crede em vosso Senhor!” E cremos. Senhor nosso! Perdoa nossos pecados, encobre as nossas más obras. Leva nossas almas para junto[¹] dos virtuosos[²].
(Fundação Suleymaniye)
[¹] A morte é a remoção da alma do corpo. (Vide a nota de rodapé de Ál Imran 3/55) Os portões do céu não são abertos para descrentes. “Por certo, aos que desmentem Nossos sinais e, diante deles, se ensoberbecem, não se lhes abrirão as portas do céu nem entrarão no Paraíso, até que o camelo penetre no fundo da agulha. E, assim, recompensaremos os criminosos.” (Al A’raf 7/40) [²] Eles são os que Deus agraciou (Al Fátihah 1/7). “Quem obedece a Allah e ao Mensageiro, esses estarão com os que Allah agracia: os Profetas e os veracíssimos e os mártires e os íntegros. E que belos companheiros esses!” (An Nissá 4/69)
“Senhor nosso! Por certo, ouvimos um pregador que pregava a Fé, dizendo: ‘Crede em vosso Senhor!’ E cremos. Senhor nosso! Perdoa-nos, pois, os delitos e remite-nos as más obras e leva-nos a alma para junto dos virtuosos;
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Ó Senhor nosso, ouvimos um pregoeiro que nos convoca à fé dizendo: Crede em vosso Senhor! E cremos. Ó Senhor nosso, perdoa as nossas faltas, redime-nos das nossas más ações e acolhe-nos entre os virtuosos
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
Senhor nosso, ouvimos um Mensageiro convocar-nos para a fé, dizendo: ‘Crede em Deus.’ E cremos. Senhor nosso, perdoa nossos pecados, redime nossas indignidades e faze com que morramos da morte dos justos.
(Mansour Challita, 1970)
‘Nosso Senhor, nós ouvimos um pregoeiro chamando à fé: “Crede vós no vosso Senhor”, e nós temos crido. Nosso Senhor, perdoa-nos, por isso, os nossos pecados e remove de nós os nossos erros e na morte conta-nos dentre os justos.
Eles citam[¹] Deus (leem compreendendo o Alcorão e oram), de pé, sentados e sobre os lados(seus braços e pernas)[²] . E refletem na criação dos céus e da terra. Dizem: “Senhor nosso! Não criaste isto em vão, Te obedecemos sinceramente, guarda-nos do tormento do fogo.
(Fundação Suleymaniye)
[¹] Para obter informações detalhadas sobre zikr, consulte nota de rodapé de Al Imran 3/7. Citar Deus é considerar Seu livro e os versos que Ele criou, ter eles em mente e refletir sobre eles. O homem é responsável por eles na medida que sabe (Al Baqarah 2/209). Uma pessoa que não entende o significado do que lê é considerado que faz zikr. Para fazer zikr, precisamos ler o Alcorão a partir de uma tradução feita em nossa própria língua. [²] Laterais são braços e pernas da pessoa. Na curvatura e prostração, o torso fica acima dos braços e pernas.
Que se lembram de Allah, estando de pé e assentados e deitados[¹] , e refletem na criação dos céus e da terra e dizem: “Senhor nosso! Não criaste tudo isto em vão. Glorificado sejas! Então, guarda-nos do castigo do Fogo;
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] É dever dos homens lembrarem-se de Deus a todo instante, e, mais intensamente, ao rezarem. Se, por circunstâncias várias, forem impedidos de fazer, normalmente, a oração de pé, ser-lhes-á permitido fazerem-na sentados ou deitados, ou simulando as reverências com meneios da cabeça
Que mencionam Deus, estando em pé, sentados ou deitados[¹], e meditam na criação dos céus e da terra, dizendo: Ó Senhor nosso, não criaste isto em vão. Glorificado sejas! Preserva-nos do tormento infernal!
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] Ou seja, em todas as posturas, o que, novamente, é simbólico em todas as circunstâncias — pessoais, sociais, econômicas, históricas e outras.
Que louvam Deus, em pé, sentados, ou reclinados, e meditam sobre a criação dos céus e da terra: “Senhor nosso, não criaste tudo isso em vão. Glorificado sejas! Preserva-nos do suplício do Fogo!
(Mansour Challita, 1970)
Os que se lembram de Allah, de pé. sentados ou deitados de lado, e ponderam acerca da criação dos céus e da terra; ‘Nosso Senhor, Tu não criaste isto em vão; De mais a mais Tu és Santo; salva-nos, então, do castigo do fogo.
Não consideres que os que se regozijam pelo que fizeram, gostam de ser elogiados pelo que não fizeram, serão salvos do tormento[¹]. O que merecem é um doloroso tormento.
(Fundação Suleymaniye)
[¹] Eles querem ser elogiados por manterem a estrutura tradicional, contando o que gostam do livro e ocultando o que não gostam dele. No entanto, eles não querem ser lembrados por esses aspectos, eles querem que sejam referidos como aqueles que prestam o maior serviço à religião, especialmente os conservadores.
Não suponhas que os que jubilam com o que cometem e amam ser louvados com o que não fizeram, não os suponhas, pois, salvos do castigo. E terão doloroso castigo!
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Não creias que aqueles que se regozijam pelo que causaram, e aspiram ser louvados pelo que não fizeram[¹], não os creias a salvo do castigo, pois sofrerão doloroso castigo.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] Um quadro minucioso, de amplitude mundial! Eles poderão causar danos e misérias a outros; poderão distorcer a verdade de Deus e coroar os falsos padrões de adoração; poderão ser creditados por virtudes que não possuem, e desfrutar de aparentes sucessos, que advirão a despeito das suas desprezíveis fraudes, mas não regozijemos com qualquer glória que isso lhes possa causar.
Não penseis que aqueles que exultam pelo que dão e se comprazem em ser louvados pelo que não fizeram escaparão à punição. Doloroso será seu castigo.
(Mansour Challita, 1970)
Não julgai que os que exultam com que o fizeram, e gostam de ser louvados pelo que não fizeram— não julgai que esses estão livres de castigo. Eles sofrerão um penoso castigo.
Deus teve a palavra daqueles a quem o livro foi dado: “Elucidai o livro para o povo e não o oculteis”. Eles ignoraram a promessa que deram e o venderam[¹] por um desfrute transitório[²]. Quão ruim é o que eles compraram[³]!
E quando Allah firmou aliança com aqueles a quem fora concedido o Livro[¹] : “Que vós o tomeis evidente, para o povo e não o oculteis”; então, atiraram-no para trás das costas e venderam-no por ínfimo preço . E que execrável o preço[²] pelo qual o venderam!
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] O Livro: a Tora. [²] Alusão aos sacerdotes judeus que se abstiveram de ensinar à sua comunidade todos os conhecimentos da Lei de Deus, preservando muitos deles, para si próprios, a fim de, com isso, estabelecer sua superioridade em relação ao povo e, assim, assegurar sua liderança. Por este vil preço, deixaram de disseminar a verdade do Livro.
Recorda-te de quando Deus obteve a promessa dos adeptos do Livro[¹], (comprometendo-se a) evidenciá-lo (o Livro) aos homens, e a não ocultá-lo. Mas eles jogaram às costas, negociando-o a vil preço. Que detestável transação a deles!
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] A Verdade — a Mensagem de Deus — chega a qualquer homem ou nação por uma questão de custódia sagrada. Ela deve ser transmitida, pela imprensa falada, escrita, e ensinada e esclarecida a todos que puder alcançar. O sacerdócio privilegiado, para começar, erige uma barreira. Porém, ainda pior, quando tal sacerdócio distorce a verdade por comodidade sua, ignorando o resto, vendendo essa dádiva de Deus por um miserando e efêmero lucro, quão miseravelmente a sua lição, quando Nêmesis chegar!
E quando Deus recebeu dos adeptos do Livro o compromisso de que não o ocultariam, mas o revelariam ao mundo. Lançaram-no atrás das costas e o venderam a vil preço. Execrável foi sua transação!
(Mansour Challita, 1970)
E recordai-tos de quando Allah aceitou um pacto daqueles a quem o Livro foi dado, dizendo, *Vós tornareis este Livro conhecido do povo e não o escondereis’. Mas eles lançaram -no fora para trás das costas, e deram-no em troca de um preço mesquinho. Pecado é o que eles compraram.
É claro, sereis testado em vossos bens e vossas vidas. É claro, ouvireis muitas palavras tristes daqueles a quem foi dado o livro antes de vós e dos mushriks. Se mantiverdes firme e evitardes dos erros (passareis no teste)[¹]. Sabei que isso é um dos assuntos que requer determinação.
Em verdade, sereis postos à prova em vossas riquezas e em vós mesmos; e, em verdade, ouvireis muitas moléstias daqueles[¹] aos quais, antes de vós, fora concedido o Livro, e dos que idolatram. E, se pacientardes e fordes piedosos, por certo, isso é da firmeza indispensável em todas as resoluções.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] Daqueles: de judeus e cristãos
Sem dúvida que sereis testados quanto aos vossos bens e pessoas[¹], e também ouvireis muitas blasfêmias daqueles que recebem o Livro antes de vós, e dos idólatras; porém, se perseverardes pacientemente e temerdes a Deus, sabei que isso é um fator determinante, em todos os assuntos.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] Não somente a riqueza e os haveres (ou a carência deles) serão instrumentos de nossa provança, mas todos os nossos talentos pessoais, os nossos conhecimentos, as nossas oportunidades, e os seus reversos; em verdade, tudo que nos acontece e que desenvolve a nossa personalidade, constitui um meio de nos testar. Assim acontece com a nossa fé: devemos por ela suportar insultos da parte daqueles que não compartilham dela.
Sereis provados em vossas propriedades e em vossas pessoas e ouvireis injúrias daqueles que receberam o Livro antes de vós e dos idólatras. Perseverar e temer a Deus é a atitude mais viril.
(Mansour Challita, 1970)
E vós por certo sereis postos à prova nos vossos bens e nas vossas pessoas, e por certo vós ouvireis muita coisa nociva daqueles a quem o Livro foi dado antes de vós c dos que se arvoraram em iguais a Deus. Mas se vós mostrardes força de alma e procederdes relamente, isso é na verdade uma questão de forte determinação.
Todo ser provará a morte. A vossa recompensa a vós, se paga integralmente apenas no dia da ressurreição. Quem for distanciado do fogo e introduzido no paraíso, será salvo. A vida terrena nada mais é que um desfrute ilusório.
(Fundação Suleymaniye)
Cada alma experimentará a morte. E, apenas, no Dia da Ressurreição, sereis compensados com vossos prêmios. Então, quem for distanciado do Fogo e introduzido no Paraíso, com efeito, triunfará. E a vida terrena não é senão gozo falaz.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Toda a alma provará o sabor da morte[¹] e, no Dia da Ressurreição, sereis recompensado integralmente pelos vossos atos; quem for afastado do fogo infernal e introduzido no Paraíso, triunfará. Que é a vida terrena, senão um prazer ilusório[²]?
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] A alma não morrerá; mas a morte do corpo dará um sabor de morte à alma, assim que esta se separar do corpo. A lama constatará, então, que esta vida nada mais era do que provação. E as desigualdades aparentes serão, finalmente, ajustadas, no Dia do Juízo Final. [²] Todo este mundo é um espetáculo fugidio dado para ilusão do homem, “porquanto são fornecidas ao homem ilusões”. A única Realidade aparecerá quando tivermos atingido a nossa meta final.
Todos os homens provarão a morte. Mas só no dia da Ressurreição haverá plena retribuição. Quem for afastado do Fogo e introduzido no Paraíso, a vitória será dele. Pois a vida terrena nada é senão o gozo da ilusão.
(Mansour Challita, 1970)
Todas as almas experimentarão o gosto da morte. E só no Dia da Ressurreição a vossa recompensa vos será paga por completo. De modo que quem quer que seja afastado para longe do fogo e feito entrar no Céu, atingui na verdade a sua meta. E a vida deste mundo nada mais é que um gozo ilusório.
Se te desmentem (os deixa desmentir), mensageiros antes de ti também foram desmentidos. Eles chegaram com as evidências e com os Salmos[¹], com os livros luminosos[²].
(Fundação Suleymaniye)
[¹] Az-Zubur = الزُّبر, que traduzimos como salmos, é o plural de zabûr, que significa livros cheios de sabedoria. (Az-Zaccâ, Maânî’l-Quran wa İ’râbuhu) Visto que é explicado em Al Imrân 3/81 que todos os profetas receberam livros e sabedoria, zubur neste versículo não pode ter nenhum significado além de livros cheios de sabedoria. Tem o mesmo significado em An Nahl 16/43 – 44Ach Chuará 26/196, Fatir 35/25 e Qamar 54/43. Um desses salmos foi dado a Davi (An Nissa 4/163, Al Isra 17/55). Zabur não é mencionado na forma de az-zabur, pois não é o nome especial do livro dado a Davi. A palavra é mencionada com artigo definido (alif lam) na forma de az-Zabûr apenas em Al Anbiya 21/105 e se refere aos livros dados a todos os profetas, incluindo Davi. Vide também a nota de rodapé de Al Anbiya 21/105. [²] Visto que esses livros dizem respeito a todos os profetas, aqui “al-kitab” é aceito como gênero e tem um significado plural.
E, se eles te desmentem, outros Mensageiros, antes de ti, com efeito, foram desmentidos. Eles chegaram com as evidências e com os Salmos e com o Livro Luminoso[¹].
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] O Livro Luminoso: que engloba todos os livros divinos.
E se te desmentem, recorda-te de que também foram desmentidos os mensageiros que, antes de ti, apresentaram as evidências, os Salmos e o Livro Luminoso[¹].
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] Os três tópicos mencionados no texto são: Evidências (baiyinat), Zubur; Kitabun-Munir. O significado do primeiro, num sentido mais generalizado, é a clara evidência que a Ação Divina dispensa ao dileto de Deus, que carrega uma verdadeira missão; por exemplo, Moisés, em relação ao Faraó. Traduzimos o segundo por Salmos, já que a raiz zabara implica em algo duro. Os exegetas não concordam, mas os escritos proféticos, que parecem difíceis de ser entendidos pelos contemporâneos, podem muito bem aparecer sob esta descrição. Os Salmos de Davi (4:163) podem, também, aparecer sob esta descrição. Quanto ao terceiro, não há dúvida sobre o significado literal das palavras “Livro Luminoso”. Mas, ao que se refere, precisamente? Nós o temos como guia fundamental da conduta — normas claras, injungiras a todas as disposições, para auxiliar os homens a bem dirigirem as suas vidas.
Se te desmentirem, também outros Mensageiros antes de ti trouxeram as provas e os Salmos e o Livro luminoso e foram desmentidos.
(Mansour Challita, 1970)
E se eles te acusarem de mentir, assim mesmo, antes de ti, foram acusados de mentir Mensageiros que vieram com claros Sinais, e livros de sabedoria e o Livro iluminado.
Deus ouviu as palavras dos que disseram: “Deus é pobre e nós somos ricos!” Inscreveremos o que disseram e sua difamação injusta dos seus profetas e diremos: “Experimentai o castigo do fogo ardente”
(Fundação Suleymaniye)
[¹] Eles dizem isso porque não gostam da ordem de Deus de dar caridade e zakat.
Com efeito, Allah ouviu o dito dos que disseram: “Por certo, Allah é pobre, e nós somos ricos[¹]!” Inscreveremos o que disseram, e também sua desarrazoada matança de profetas. E diremos: “Experimentai o castigo da Queima!
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] Ao ser revelado o versículo 245 do capítulo II, que diz: “Para quem empresta um bom empréstimo a Deus, Ele lho multiplicará muitas vezes”, alguns judeus haveriam dito a Muhammad que Deus deveria ser bem pobre, pois, do contrário, não necessitaria pedir empréstimo a ninguém. Em resposta a esta irônica observação, foi revelado o presente versículo.
Deus, sem dúvida, ouviu as palavras daqueles que disseram: Deus é pobre e nós somos ricos[¹]. Registramos o que disseram, assim como a iníquo matança dos profetas, e lhes diremos: Sofrei o tormento da fogueira.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] No versículo 245 da 2ª Surata, lemos: “Quem está disposto a emprestar a Deus, espontaneamente?” Em outros locais, a caridade ou o despender na senda de Deus é metaforicamente descrita como “dar a Deus”. O Mensageiro empregava, frequentemente, essa expressão, para angariar fundos a serem despendidos na senda de Deus. Os escarnecedores zombava, dizendo: “Então, Deus é pobre e nós somos ricos.” Tal blasfêmia coadunava-se com toda a sua conduta na história, ao assassinarem os profetas e os diletos de Deus.
Deus ouviu os que diziam: “Deus é pobre, e nós somos ricos.” Registramos suas palavras. E registramos que mataram, sem justificação, os Profetas. E a eles diremos: “Sofrei o castigo do Fogo:
(Mansour Challita, 1970)
E por certo Allah ouviu as palavras dos que disseram, ‘Allah é pobre e nós somos ricos’. Nós registaremos o que eles disseram e as suas tentativas para matar os profetas injustamente; e Nós diremos, ‘Que vós experimenteis o castigo de ser queimado’.
Que os avarentos, com o que Deus deu a eles de Seu favor não suponham que isso seja bom para eles. Não, isso é mau para eles. As coisas com que eles são mesquinhos estarão cingidos em seus pescoços no dia da ressurreição. A Deus pertence a herança dos céus e da terra. Deus está ciente de tudo que fazeis.
(Fundação Suleymaniye)
E que os que são avaros com o que Allah lhes concedeu de Seu favor não suponham que isso lhes seja um bem; ao contrário, isso lhes é um mal. No Dia da Ressurreição, estarão cingidos, ao pescoço, por aquilo a que se apegarem com avareza[¹]. E de Allah é a herança dos céus e da terra. E Allah, do que fazeis, é Conhecedor.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] Conforme a tradição islâmica, os bens amealhados pelo avaro serão transformados, no Dia do Juízo, em enorme serpente, que lhe cingirá o pescoço, à guisa de colar e o picará, da cabeça aos pés, repetindo-lhe, incessantemente: “sou tua riqueza, sou teus tesouros”.
Que os avarentos, que negam fazer caridade daquilo que com que Deus os agraciou[¹], não pensem que isso é um bem para eles; ao contrário, é prejudicial, porque no Dia da Ressurreição, irão, acorrentados[²], com aquilo com que mesquinharam. A Deus pertence a herança dos céus e da terra, porque Deus está bem inteirado de tudo quanto fazeis.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] As graças são de toda a espécie; materiais, tais como riqueza, propriedade, força física etc.; graças intangíveis, tais como: influência, berço de ouro, inteligência, destreza, visão ampla, etc.; graças espirituais do mais alto teor. Despendermos de todas essas faculdades (excetuando-se o que for necessário para nós mesmos), em prol daqueles que necessitam delas, constitui caridade e purifica o nosso próprio caráter. Recusá-la (excetuando-se o que for de nossa necessidade) constitui, de igual modo, cupidez e egoísmo, e é energicamente condenável. [²] Por meio de uma metáfora apropriada, é asseverado que a sua riqueza, ou quaisquer outras graças que ele tenha acumulado, circundar-lhe-ão o pescoço, e não lhe proporcionarão qualquer bem. Desejará livrar-se daquilo, mas não será capaz. De acordo com a frase bíblica, com outra conotação, aquelas cosias parecer-lhe-ão como uma mó de moinho, em torno do pescoço (Mateus, 18:6). A metáfora, aqui, é mais consistente. Ele abraçou-se, sofregamente, à sua riqueza ou às suas graças. Estas constituir-se-ão em pesado colar, labéu do cativeiro, em torno do seu pescoço. Estarão fortemente atadas e retorcidas, e lhe causarão dor e angústia, em vez de prazer.
Não pensem os avaros — eles que se abstêm de dar do que Deus lhes concedeu — que sua abstenção lhes será benéfica: ser-lhes-á maléfica. Pois, no dia da Ressurreição, os bens guardados com avareza os acorrentarão. A Deus pertence a herança dos céus e da terra. E Ele está atento ao que fazeis.
(Mansour Challita, 1970)
E que não julguem os que são mesquinhos em respeito ao que Allah lhes deu de Sua beneficência, que isso é bom para eles; pelo contrário, é mau para eles. Aquilo em respeito ao que eles foram mesquinhos ser-lhes-á posto como um colar em volta do pescoço no Dia da Ressureição. E a Allah pertence à herança dos céus e da terra, e Allah dá-se bem conta do que vós fazeis.
Que os avarentos, com o que Deus deu a eles de Seu favor não suponham que isso seja bom para eles. Não, isso é mau para eles. As coisas com que eles são mesquinhos estarão cingidos em seus pescoços no Dia da Ressurreição. A Deus pertence a herança dos céus e da terra. Deus está ciente de tudo que fazeis.
(Fundação Suleymaniye)
E que os que são avaros com o que Allah lhes concedeu de Seu favor não suponham que isso lhes seja um bem; ao contrário, isso lhes é um mal. No Dia da Ressurreição, estarão cingidos, ao pescoço, por aquilo a que se apegarem com avareza[¹]. E de Allah é a herança dos céus e da terra. E Allah, do que fazeis, é Conhecedor.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] Conforme a tradição islâmica, os bens amealhados pelo avaro serão transformados, no Dia do Juízo, em enorme serpente, que lhe cingirá o pescoço, à guisa de colar e o picará, da cabeça aos pés, repetindo-lhe, incessantemente: “sou tua riqueza, sou teus tesouros”.
Que os avarentos, que negam fazer caridade daquilo que com que Deus os agraciou[¹], não pensem que isso é um bem para eles; ao contrário, é prejudicial, porque no Dia da Ressurreição, irão, acorrentados[²], com aquilo com que mesquinharam. A Deus pertence a herança dos céus e da terra, porque Deus está bem inteirado de tudo quanto fazeis.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] As graças são de toda a espécie; materiais, tais como riqueza, propriedade, força física etc.; graças intangíveis, tais como: influência, berço de ouro, inteligência, destreza, visão ampla, etc.; graças espirituais do mais alto teor. Despendermos de todas essas faculdades (excetuando-se o que for necessário para nós mesmos), em prol daqueles que necessitam delas, constitui caridade e purifica o nosso próprio caráter. Recusá-la (excetuando-se o que for de nossa necessidade) constitui, de igual modo, cupidez e egoísmo, e é energicamente condenável. [²] Por meio de uma metáfora apropriada, é asseverado que a sua riqueza, ou quaisquer outras graças que ele tenha acumulado, circundar-lhe-ão o pescoço, e não lhe proporcionarão qualquer bem. Desejará livrar-se daquilo, mas não será capaz. De acordo com a frase bíblica, com outra conotação, aquelas cosias parecer-lhe-ão como uma mó de moinho, em torno do pescoço (Mateus, 18:6). A metáfora, aqui, é mais consistente. Ele abraçou-se, sofregamente, à sua riqueza ou às suas graças. Estas constituir-se-ão em pesado colar, labéu do cativeiro, em torno do seu pescoço. Estarão fortemente atadas e retorcidas, e lhe causarão dor e angústia, em vez de prazer.
Deus não deixaria os crentes no estado em que estais se não quisesse distinguir, primeiro, o bom do malvado. E não vos revelaria o invisível. Mas Ele escolhe entre Seus Mensageiros quem quiser. Crede, pois, em Deus e em Seus Mensageiros. E se crerdes e fordes piedosos, magnífica será vossa recompensa.
(Mansour Challita, 1970)
E que não julguem os que são mesquinhos em respeito ao que Allah lhes deu de Sua beneficência, que isso é bom para eles; pelo contrário, é mau para eles. Aquilo em respeito ao que eles foram mesquinhos ser-lhes-á posto como um colar em volta do pescoço no Dia da Ressureição. E a Allah pertence à herança dos céus e da terra, e Allah dá-se bem conta do que vós fazeis.
Que os que persistem em ignorar os versículos[¹] não pensem que darmos oportunidade a eles seja um bem para eles mesmos. É para[²], como se aumentassem seus pecados[³]. O que merecem é um humilhante tormento.
(Fundação Suleymaniye)
[¹] /descrentes [²] Deus quer que todos os descrentes sigam o caminho reto(At Taubah 9/12 – 15). Deus dá a eles a oportunidade para isso, mas ao invés de usarem esta oportunidade para o arrependimento, eles a usam para aumentar seus pecados. No entanto, existem oportunidades de arrependimento até a morte (An Nissa 4/17 – 18). [³] Vide Al Araf 7/30. Antes de Deus considerar as pessoas extraviadas, ele lhes dá prazo e as avisa. Alguns deles se arrependem/revoltam, e alguns merecem ser considerados extraviados por continuarem se afastando da verdade.
E que os que renegam a Fé não suponham que o prazo que lhes concedermos seja um bem para eles mesmos. Apenas, concedemo-Ihes prazo, para se acrescentarem em pecado. E terão aviltante castigo!
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Que os incrédulos não pensem que os toleramos, para o seu bem; ao contrário, toleramo-los para que suas faltas sejam aumentadas. Eles terão um castigo afrontoso.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
Que os descrentes não imaginem que o prazo que lhes concedemos seja para seu bem. Ao contrário, deixamo-los amontoar ainda mais os pecados. Aviltante é o castigo que os espera.
(Mansour Challita, 1970)
E que os incréus não pensem que o falo de Nós lhes concedermos folga é bom para eles; o resultado de Nós lhes concedermos folga será tão somente que eles aumentarão em pecado; e eles terão um humilhante castigo.
Que os que competem em incredulidade não te aflijam; em nada podem prejudicar a Deus. Deus deseja não dar nenhuma porção a eles, na Derradeira Vida. O que merecem é um imenso tormento.
E que te não entristeçam, Muhammad, os que se apressam para a renegação da Fé. Por certo, eles em nada prejudicarão a Allah. Allah deseja não fazer-lhes quinhão algum, na Derradeira Vida. E terão formidável castigo.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Que não te atribulem aqueles que se precipitam na incredulidade, porquanto em nada prejudicam Deus. Deus não os fará compartilhar da bem-aventurança da vida futura, e assim, sofrerão um severo castigo.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
E não te aflijas pelos que prosseguem na descrença. Eles em nada prejudicam Deus, e Deus nada lhes concederá no Além. Terrível será seu castigo.
(Mansour Challita, 1970)
E que os que precipitadamente caem em descrença te não aflijam; por certo, eles de modo algum podem causar dano a Allah. Allah não deseja destinar qualquer porção para eles na vida a vir; e eles terão um severo castigo.
Então, eles voltaram com a mercê e o favor de Deus, sem os tocando nenhum mal. Eles buscavam o agrado de Deus. Deus é possuidor da imensa graça.
(Fundação Suleymaniye)
Então, tornaram, com graça de Allah e favor, não os tocando mal algum; e seguiram o agrado de Allah. E Allah é Possuidor de magnífico favor.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Pela mercê e pela graça de Deus, retornaram ilesos. Seguiram o que apraz a Deus; sabei que Deus é Agraciante por excelência.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
Voltaram ilesos, pela graça de Deus, e continuaram a seguir Sua vontade. Imensa é a generosidade de Deus.
(Mansour Challita, 1970)
Assim eles voltaram com um alto favor de Allah e uma grande beneficência, enquanto nenhum mal os tinha tocado; e eles seguiram o agrado de Allah; e Allah é o Senhor de grande beneficência.
Algumas pessoas disseram a eles: O povo (o exército de Meca que recuou) se reuniu contra vós, temei-os! Isso aumentou a sua confiança e disseram: Nos basta Deus! Ele é o melhor guardião.
(Fundação Suleymaniye)
Daqueles aos quais alguns homens[¹] disseram: “Por certo, o povo[²] inimigo, com efeito, reuniu hostes contra vós. Então, receaios.” E isso acrescentou-lhes fé, e disseram: “Basta-nos Allah! E que Excelente Patrono!”
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] Trata-se, entre outros, de Nuᶜaim Ibn Massᶜud Al Achjaᶜi, porta-voz de Abü Sufiãn, Chefe do Quraich e grande inimigo do Profeta. [²] A hoste liderada por Abu Sufian.
São aqueles aos quais foi dito: Os inimigos concentraram-se contra vós; temei-os! Isso aumentou-lhes a fé e disseram: Deus nos é suficiente. Que excelente Guardião!
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
A eles foi dito: “O povo se uniu contra vós: temei-o.” E isso só aumentou-lhes a fé, e responderam: “Basta-nos Deus. É o melhor dos protetores.”
(Mansour Challita, 1970)
Aqueles a quem os homens disseram, ‘O povo juntou-se contra vós, por isso temei-o’, mas isso apenas aumentou a sua fé e eles disseram, ‘Allah é para nós bastante, e um excelente guardião Ele é’.
Há um grande prêmio para os que atenderam a Deus e ao Mensageiro após estarem feridos em batalha, e para os benfeitores que se abstém dos erros.
(Fundação Suleymaniye)
Daqueles que atenderam a Allah e ao Mensageiro, após o sofrimento que os alcançara[¹] há para os que, dentre eles, bem fizeram e foram piedosos magnífico prêmio –
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] Logo após a derrota dos moslimes, na Batalha de Uhud, Abu Sufiãn, chefe de Quraich da hoste inimiga, ameaçou o Profeta e seus seguidores de que iria revidá-los em combate, no ano seguinte, desafio que os seguidores de Muhammad aceitaram, mesmo abatidos que estavam, pela presente derrota.
Que, mesmo feridos[¹], atendem a Deus e ao Mensageiro. Para os benfeitores e tementes, dentre eles, haverá uma magnífica recompensa.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] Depois da confusão em Uhud, os homens passaram a se reagrupar em torno do Mensageiro. Este estava ferido e eles também, mas todos estavam prontos para combater novamente. Abu Sufian e seus idólatras se retiraram, mas lançaram um desafio, no sentido de encontrar o Profeta e seu exército, novamente, na feira de Badr, no ano seguinte. O desafio foi aceito, e um grupo de muçulmanos, escolhidos a dedo, sob a direção do seu intrépido líder, cumpriu a palavra, mas o inimigo não compareceu. Os muçulmanos voltara, não apenas ilesos, mas enriquecidos pelos negócios que fizeram na feira e (presume-se) fortificados pelo acréscimo de novos aderentes à sua causa.
Quanto aos que, mesmo feridos, responderam ao apelo de Deus e do Mensageiro, e aos que praticam o bem e temem a Deus, grande é a recompensa que os aguarda.
(Mansour Challita, 1970)
Quanto aos que responderam ao apelo de Allah e do Mensageiro depois de terem recebido um agravo — os que de entre eles praticam o bem e procedem retamente terão uma grande recompensa;
Estão contentes com o que Deus deu de Seu favor. Eles querem alvissarar àqueles que ainda não se juntaram a eles, de que não haverá medo sobre eles, e não se afligirão.
(Fundação Suleymaniye)
Jubilosos com o que Allah lhes concedeu de Seu favor. E exultam pelos que, deixados atrás deles, ainda se lhes não ajuntaram: exultam, ainda, por nada haver que temer por eles, e eles não se entristecerão.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Estão jubilosos por tudo quanto Deus lhes concedeu da Sua graça, e se regozijam por aqueles que ainda não sucumbiram, porque estes não serão presas do temor, nem se atribularão.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
E regozijam-se pelo que Deus lhes concedeu, esperando pelos que não os acompanharam. Lá, o medo não os assaltará, e não se entristecerão.
(Mansour Challita, 1970)
Jubilantes por causa do que Allah lhes deu da Sua beneficência; e regozijando-se por aqueles que ainda se lhes não tinham juntado por detrás deles, porque a eles não virá medo, nem eles se afligirão.
Não suponhas os que foram mortos no caminho de Deus estejam mortos! Estão vivos; todas as suas necessidades estão satisfeitas, junto de seu Senhor.
(Fundação Suleymaniye)
[¹] Uma vez que sustento em árabe significa tudo que uma pessoa precisa (Mufradat), o significado é dado desta forma (Yasin 36/20 – 27).
E não suponhas que os que foram mortos no caminho de Allah estejam mortos; ao contrário, estão vivos, junto de seu Senhor, e por Ele sustentados,
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
E não creiais que aqueles que sucumbiram pela causa de Deus estejam mortos; ao contrário, vivem, agraciados, ao lado do seu Senhor[¹].
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] Uma bela passagem acerca dos mártires pela causa da verdade. Eles não estão mortos; vivem, num sentido mais altruístico e profundo do que o da vida que deixaram. Mesmo aqueles que não acreditam no além-túmulo, honram as memórias dos que perecem por nobres causas colocando a coroa da imortalidade nas mentes e nas memórias das gerações ainda por nascer. Mas, no caso da fé, nós divisamos uma mais elevada, mais verdadeira e menos relativa imortalidade. Quem sabe, “imortalidade” não seja a palavra certa nesta contextura, uma vez que também implica na continuidade desta vida. No caso deles, através do portal da morte, adentram a verdadeira e real vida, em oposição à sua sombra aqui. A nossa vida carnal é sustentada por alimentação material, e suas alegrias e seus prazeres, no que há de melhor, são aqueles projetados na tela do nosso mundo corpóreo.
Não considereis mortos os que sucumbiram pela causa de Deus. Vivem, ao contrário, junto a Deus e gozam de Sua bondade.
(Mansour Challita, 1970)
Não pensai daqueles, que foram mortos na causa de Allah, como mortos. Pelo contrário, eles estão vivos, na presença do seu Senhor, Sendo supridos por Allah.
São os que não foram à guerra, mas sentaram-se e disseram de seus irmãos[¹]: “Se eles nos tivessem obedecido, não teriam sido mortos!” Diz: “Evitai, então, vossa própria morte, se vós estais sinceros em vossa afirmação[²]”
São aqueles que, ausentando-se do combate, disseram de seus irmãos mártires: “Se eles nos houvessem obedecido, não haveriam sido mortos.” Dize, Muhammad: “Afastai, então, de vós a morte, se sois verídicos.”
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
São os que, ficando para trás, dizem de sues irmãos: Se nos tivessem obedecido, não teriam sido mortos! Dize-lhes: Defendei-vos da morte, se estiverdes certos.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
Tranquilamente sentados, diziam de seus irmãos: “Se nos tivessem obedecido, não teriam sido mortos.” Dize-lhes: “Repeli a morte de vós mesmos se falais a verdade.”
(Mansour Challita, 1970)
Estes são os que dizem de seus irmãos, enquanto eles próprios ficaram para trás. ‘Se eles nos tivessem obedecido não teriam sido mortos’. Dizei, ‘Então desviai de vós próprios a morte, se sois verdadeiros’.
E para que Ele soubesse dos hipócritas. Foi dito a eles: “Vinde combater ou defender no caminho de Deus” Disseram: “Se soubéssemos combater vos seguiríamos” Naquele dia, estavam mais perto da incredulidade do que da fé, diziam com as bocas o que não há nos seus corações. Deus sabe melhor o que ocultam.
(Fundação Suleymaniye)
E para que Ele soubesse dos hipócritas. E a estes foi dito; “Vinde combater no caminho de Allah ou defender-nos do inimigo.” Disseram: “Se soubéssemos que haveria combate, seguir-vos-íamos.” Eles estavam, nesse dia, mais próximos da renegação da Fé que da crença. Eles dizem com as bocas o que não há nos corações. E Allah é bem Sabedor do que ocultam.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
E também se distinguissem os hipócritas, aos quais foi dito: Vinde lutar pela causa de Deus, ou defender-vos. Disseram: Se soubéssemos combater, seguir-vos-íamos! Naquele dia, estavam mais perto da incredulidade do que da fé, porque diziam, com as suas bocas, o que não sentiam os seus corações. Porém, Deus bem sabe tudo quanto ocultam.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
Dos hipócritas. Estes, quando se lhes diz: “Vinde combater pela causa de Deus ou ajudar na defesa”, dizem: “Se soubéssemos guerrear, seguir-vos-íamos.” Naquele dia, estavam mais perto da descrença do que da fé. Suas bocas diziam o que seus corações não sentiam. Deus sabe o que ocultam.
(Mansour Challita, 1970)
E pare que Ele pudesse distinguir os hipócritas. E foi-lhes dito. ‘Vinde vós, combatei na causa de Allah e repeli o ataque do inimigo”; eles disseram, ‘Se nós soubéssemos como combater por certo vos seguiriamos’. Eles estiveram, nesse dia. mais perto de descrer que de crer. Eles dizem com a sua boca o que não está no seu coração. E Allah sabe bem o que eles escondem.
O que quer que tenha acontecido, no dia em que os dois exércitos se encontraram aconteceu com a aprovação de Deus. Isso, para que Ele soubesse dos que creem e confiam.
(Fundação Suleymaniye)
E o que vos alcançou, no dia em que se depararam as duas hostes, foi com a permissão de Allah, e para que Ele soubesse dos crentes,
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
O que vos aconteceu, no dia do encontro das duas hostes, aconteceu com o beneplácito de Deus, para que se distinguissem os verdadeiros fiéis;
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
O que sofrestes quando as duas tropas se encontraram, foi pela vontade de Deus, que queria distinguir os verdadeiros crentes.
(Mansour Challita, 1970)
E o que vos aconteceu, no dia cm que os dois partidos se encontraram[¹], foi por determinação de Allah; e isto foi assim para que Ele pudesse distinguir os crentes;
Quando vos acontece um infortúnio [¹] que vos causastes à outra parte em dobro, dissestes: “De onde veio isso?”, é assim mesmo? Diz: “Isso veio de vós mesmos[²]!” Deus estabelece medidas de todas as coisas.[³]”
(Fundação Suleymaniye)
[¹] Os muçulmanos mataram 70 pessoas em Badr e capturaram 70 pessoas. E 70 dos muçulmanos foram martirizados em Uhud. (Ibn Kesir) [²] O motivo da derrota de Uhud foi declarado nos versos acima. (Al Imran 3 / 152-153) [³] Quem não cumprir os critérios que Deus estabeleceu para a guerra perderá. (Al Anfal 8/5 - 16, 45 - 47, , 57, 67, 68; Muhammad 47/4)
Que cousa! Quando uma desgraça vos alcançou, e que, com efeito, vos infligistes, em dobro, ao inimigo, dissestes: “De onde vem isso?” Dize: “Isso vem de vós mesmos[¹]!” Por certo, Allah, sobre todas as cousas, é Onipotente.”
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] Na Batalha de Badr, anterior, à Batalha de Uhud, pereceram 70 homens do exército inimigo do Islão, e 80 foram aprisionados. Quando, na Batalha de Uhud, os moslimes também perderam 70 homens, lastimaram a terrível desgraça e não se conformaram com a derrota. Este versículo esclarece-os das causas desta derrota, antes atribuídas à desobediência deles ao Profeta, do que à vontade de Deus. Cf. III 152 n2.
Qual! Ando sofreis um revés do adversário, embora inflijais outro duas vezes maior[¹], dizeis: Donde nos provém isto? Responde-lhes: De vós mesmos. Sabei que Deus é Onipotente.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] Trata-se das batalhas de Uhud e de Badr, respectivamente. Se Uhud constituiu um revés para os muçulmanos, eles haviam infligido um revés duas vezes maior aos habitantes de Makka, em Badr. Tal revés não se deu sem a permissão de Deus, uma vez que Ele queria testar e purificar a fé daqueles que seguiam o Islam, e mostrar-lhes que deveriam porfiar e fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para merecerem o adjutório de Deus.
Bastou que uma desgraça vos atingisse — e havíeis infligido aos inimigos outra desgraça duas vezes maior — para que vos queixásseis: “Donde provém isso? ” Responde-lhes: “De vós mesmos.” Deus tem poder sobre tudo.
(Mansour Challita, 1970)
O que! Quando vos acontece uma desgraça —e vós tinheis causado o dobro disso— dizeis, ‘Donde vem isto?’ Dizei, Vem de vós próprios. Por certo, Allah tem poder sobre todas as coisas.
Deus agraciou os crentes, ao fazer surgir um Mensageiro dentre eles próprios. Ele recita os versículos de Deus para eles com suas conexões, os envolve e lhes ensina o livro e a sabedoria. Antes, estavam em evidente extravio.
(Fundação Suleymaniye)
Com efeito, Allah fez mercê aos crentes, quando lhes enviou um Mensageiro, vindo deles, o qual recita Seus versículos, para eles, e os dignifica e lhes ensina o Livro[¹] e a Sabedoria. E, por certo, antes, estavam em evidente descaminho.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] O Livro: o Alcorão.
Deus agraciou os fiéis, ao fazer surgir um Mensageiro da sua estirpe, que lhes ditou os Seus versículos, redimiu-os, e lhes ensinou o Livro e a Prudência, embora antes estivessem em evidente erro.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
Deus agraciou os crentes quando fez surgir dentre eles um Mensageiro que lhes recita Suas revelações, purifica-os, ensina-lhes o Livro e a sabedoria, após terem estado em flagrante ignorância.
(Mansour Challita, 1970)
Verdadeiramente, Allah conferiu um favor aos crentes por de entre eles eleger um Mensageiro de entre eles próprios que lhes recita os Seus sinais, e os purifica e lhes ensina o Livro e Sabedoria; e, antes disso, eles por certo estavam em erro manifesto.
Não é admissível que um profeta roube uma parte de despojo[¹]. Quem rouba uma parte do despojo vem a presença no dia da ressurreição com que roubou. Em seguida, a cada pessoa é dado com o que ganhou. Ninguém sofre injustiça.
(Fundação Suleymaniye)
[¹] O versículo afirma que nosso profeta é acusado de roubar propriedade pública. Considerando os versos anteriores, fica claro que alguns muçulmanos fizeram a acusação. Há alegações de que ele recebeu um tecido vermelho com franjas dos despojos da Batalha de Badr. Essas afirmações são baseadas em Ibn Abbas, que tinha apenas 4 anos na época e vivia em Meca (Vide, Tabari). Embora esta narração seja duvidosa, o versículo é uma evidência de que tal acusação foi feita.
E não é admissível que um profeta defraude[¹] algo. E quem defrauda virá, no Dia da Ressurreição, com o que defraudou. Em seguida, cada alma será compensada com o que logrou: e eles não sofrerão injustiça.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] Este versículo foi revelado logo após a Batalha de Badr, quando, na distribuição dos espólios, se deu por falta de um pedaço de tecido de veludo vermelho, que um dos hipócritas presentes afirmou haver sido tirado pelo Profeta. Dai a frase: “Nào é concebível que o Profeta defraude algo, ocultando-o para si, na partilha dos espólios”.
É inadmissível que o profeta fraude[¹]; mas, o que assim fizer, comparecerá com o que tiver fraudado, no Dia da Ressurreição, quando cada alma será recompensada segundo o que tiver feito, e não será injustiçada.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] Além de afabilidade de sua natureza, Mohammad era conhecido, desde tenra idade, por sua fidedignidade. Daí o seu título de Al-Amin. Pessoas inescrupulosas freqüentemente descarregam os seus chãos propósitos em outras; mas acontece que suas acusações, que deveriam causar danos, incrementam as várias virtudes pelas quais a pessoa atacada é conhecidíssima. Depois de Uhud, alguns dos hipócritas suscitaram dúvidas quanto à divisão dos despojos, intentando plantar a semente da discórdia nos corações dos homens que tinham desertado dos seus postos em sua ânsia pelos mesmos. Tais meandros rasteiros não foram acreditados por pessoa sensível alguma, o que não tem interesse algum para nós, agora. Todavia, os princípios gerais, aqui declarados, são de valor perpétuo. Os homens de Deus não agem movidos por razões indignas. Os que assim agem são criaturas espiritualmente ínfimas, mas não tirarão proveito disso. Não se deve julgar um homem de Deus pelos mesmos padrões com que se julgam as criaturas cúpidas. Aos olhos de Deus, há vários graus de homens, e nós devemos tentar compreender e considerar tais graus. Se confiamos em nosso líder, não devemos inquirir quanto à sua honestidade sem justa causa. Se ele é desonesto, não está qualificado para se o nosso líder.
De nenhum Profeta é digno enganar. Quem o fizer, carregará seus ardis no dia da ressurreição, quando a cada alma será dado o que tiver merecido e ninguém será lesado.
(Mansour Challita, 1970)
E não é possível que um profeta proceda deshonestamente, e quem quer que proceda deshonestamente irará consigo aquilo sobre que foi deshonesto, no Dia da Ressurreição. Então cada alma será inteiramente paga pelo que tenha merecido; e elas nào serão lesadas.
Se Deus vos socorre, ninguém vos pode vencer, se Ele vos abandona, quem vos pode socorrer, depois disso? Que os crentes confiem em Deus!
(Fundação Suleymaniye)
Se Allah vos socorre, não tereis vencedor algum. E, se Ele vos desampara, quem, após dEle, vos socorrerá? E que em Allah, então, confiem os crentes!
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Se Deus vos secundar, ninguém poderá vencer-vos; por outra, se Ele vos esquecer, quem, em vez d’Ele, vos ajudará? Que os fiéis se encomendem a Deus!
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
Se Deus vos secundar, ninguém vos derrotará. Se Ele vos abandonar, quem vos secundará? Que os crentes confiem em Deus.Deus é poderoso e sábio.
(Mansour Challita, 1970)
Se Allah vos ajudar, ninguém vos subjugará; mas se Ele vos abandona, então quem é que vos pode ajudar que não seja Ele? Que em Allah, então, os crentes ponham a sua confiança.
Pela bênção de Deus, foste gentil com eles[¹]. Se tivesses sido áspero e de coração duro, eles se teriam dispersado do teu redor. Os indulta, pede perdão para eles. Os consulta sobre tudo. Quando tens decidido algo, confia em Deus. Deus ama os que confiam nEle.
(Fundação Suleymaniye)
[¹] Os erros cometidos contra o profeta durante a batalha de Uhud foram insuportáveis. Um grupo não foi para a guerra (Al Imran 3/167 – 168), o outro voltou após a partida (Al Imran 3/155). Durante a guerra, o inimigo sofreu e sua retirada foi realizada. Um grupo atacou os despojos (Al Imran 3/152), que não obedeceu à proibição de coletar despojos (Muhammad 47/4, Al Anfal 8/67) sem neutralizar completamente o inimigo. Aproveitando a oportunidade, o inimigo voltou e os muçulmanos foram derrotados. Todos tentaram se salvar. Eles deixaram o Profeta (s.a.w.) sozinho e escalaram a montanha (Al Imran 3/153). Mais tarde, foi alegado que ele roubou o butim (Al Imran 3/161). O Profeta (saws) mostrou um exemplo extraordinário de ser gentil ao ignorar o que eles afirmavam.
E, por uma misericórdia de Allah, tu, Muhammad, te tornaste dócil para eles. E, se houvesses sido ríspido e duro de coração, eles se haveriam debandado de teu redor. Então, indulta-os e implora perdão para eles e consulta-os sobre a decisão. E, se decidires algo, confia em Allah. Por certo, Allah ama os confiantes nEle.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Pela misericórdia de Deus, foste gentil para com eles[¹] ; porém, tivesses tu sido insociável ou de coração insensível, eles se teriam afastado de ti. Portanto, indulta-os implora o perdão para eles e consulta-os nos assuntos (do momento). E quando te decidires, encomenda-te a Deus, porque Deus aprecia aqueles que (a Ele) se encomendam.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] A natureza extremamente cândida de Mohammad tornava-o caro a todos, e isso é reconhecido como uma das Misericórdias de Deus. Um dos títulos do Mensageiro é “Misericórdia para toda a Humanidade”. Em ocasião alguma tal candura, tal misericórdia, tal sofrimento prolongado, decorrentes da fraqueza humana, foram tão valiosos como depois do desastre de Uhud. Era uma qualidade divina, que, então, como sempre acontece, reatou neles os laços das almas de incontáveis homens.
Foi pela misericórdia de Deus que foste brando para com eles. Se tivesses sido rude e inexorável, ter-se-iam afastado de ti. Desculpa-os, implora o perdão para eles e consulta-os. E quando tiverdes tomadó uma resolução, confia em Deus. Deus ama os que confiam n’Ele.
(Mansour Challita, 1970)
E é pela grande misericórdia de Allah que tu és bondoso para com eles; e se tu tivesses sido áspero e de coração duro, eles por certo se teriam dispersado de em volta de ti. De modo que perdoa-lhes, e pede perdão para eles; e consulta-os em assuntos importantes; e quando tu estiveres decidido, então põe a tua confiança em Allah. Por certo, Allah ama os que em Ele põem a sua confiança.
Se fordes mortos ou se morrerdes, no caminho de Deus, perdão[¹] e bênção de Deus são melhores que tudo quanto eles juntam.
(Fundação Suleymaniye)
[¹] Istigfar significa “pedir perdão com palavras e ações”. O perdão é a proteção de Deus contra o castigo (Mufradat).
E, em verdade, se fordes mortos, no caminho de Allah, ou se morrerdes, perdão e misericórdia de Allah serão melhores que tudo quanto eles juntarem.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Mas, se morrerdes ou fordes assassinados pela causa de Deus, sabei que a Sua indulgência e a Sua clemência são preferíveis a tudo quando possam acumular[¹].
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] Nota-se, aqui, um magnífico toquezinho de literatura. À primeira vista, esperar-se-ia, neste caso, a 2ª pessoa “acumulardes”, para concordar com a 2ª pessoa da primeira clausura. Contudo, lembremo-nos de que a 2ª pessoa, na primeira clausura, refere-se às pessoas de fé, e de que a 3ª pessoa, na última clausura, refere-se aos incrédulos, como se se dissesse: “Certamente que vós, homens de fé, não vos afeiçoareis a acumular riquezas. O vosso tesouro — o dever e a misericórdia de Deus são muitíssimos mais preciosos do que qualquer coisa que os incrédulos possam acumular nas suas vidas egoístas…
Se morrerdes ou fordes mortos pela causa de Deus, sabei que a indulgência de Deus e a clemência de Deus yalem mais do que tudo quanto os outros amontoam.
(Mansour Challita, 1970)
E se vós fordes mortos na causa de Allah ou se morrerdes, por certo o perdão de Allah e a misericórdia serão melhores do que o que eles entesouram.
Ó vós que credes e confiais! Não sejais como os descrentes[1*]. Eles dizem de seus irmãos que partem para viajar ou foram para combate: “Se tivessem ficado conosco, não teriam morrido, nem teriam sido mortos!”. Isso, para que Deus crie aflição nos seus corações. É Deus quem dá a vida e a morte. Deus vê tudo que fazeis.
(Fundação Suleymaniye)
[¹] os que persistem em ignorar os versículos
Ó vós que credes! Não sejais como os que renegam a Fé e dizem de seus irmãos, quando percorrem a terra ou são mortos, em combate: “Se houvessem ficado conosco, não haveriam morrido nem haveriam sido mortos”. Allah fez disso um motivo de aflição nos seus corações. E Allah dá a vida e dá a morte. E Allah, do que fazeis, é Onividente.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Ó fiéis, não sejais como os incrédulos, que dizem de seus irmãos, quando estes viajam pela terra ou quando estão em combate: Se tivessem ficado conosco, não teriam morrido, nem sido assassinados! Com isso, Deus infunde-lhes a angústia nos corações, pois Deus concede a vida e a morte[¹], e Deus bem vê tudo quando fazeis.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] É a carência de fé que faz com que as pessoas tenham medo de enfrentar a morte, de cumprir com o dever quando este envolve perigo — viajar para ganhar um sustento honesto, ou lutar por uma causa sagrada. Tal temor é parte do castigo pela carência de fé. Se temos fé, não há o que temer em encontrar a morte (ainda mais sabendo que ela nos transportará para mais perto da nossa meta), nem tampouco em encarar o perigo decorrente de uma causa nobre, porque sabemos que a chave da vida e da morte está nas mãos de Deus. Nada acontece, se não for pela vontade de Deus. Se for de Sua vontade que morramos, a nossa permanência em casa não nos salvará. Se for de Sua vontade que percamos a vida, existem três considerações que fazem com que ansiemos por enfrentar o perigo: primeiro, morrer no cumprimento do dever é o melhor meio de alcançar a Graça de Deus; segundo, o homem que tem fé sabe que não irá para nenhum lugar desconhecido — irá para mais perto de Deus; terceiro, ele será “congregado”, junto a Deus. Ali encontrará os seus caríssimos companheiros de fé.
Ó vós que credes, não sejais como os descrentes que dizem dos seus irmãos que viajam pela terra ou participam da guerra: “Se tivessem ficado conosco, não teriam morrido nem teriam sido mortos.” Deus queria implantar-lhes a angústia no coração. Pois é Deus que dá a vida e dá a morte. E Ele observa o que fazeis.
(Mansour Challita, 1970)
Oh vós que credes, não sejais como os que descreram, e que dizem de seus irmãos, quando eles viajam pela terra ou partem para a guerra: ‘Tivessem eles estado conosco, não teriam morrido ou sido mortos.’ Isto é assim, para que Allah o possa fazer uma causa de tristeza no seu coração. E Allah dá vida e causa morte; e Allah está atento ao que vós fazeis.
Aqueles de vós que voltaram as costas no dia em que os dois exércitos se encontraram , a queda deles foi com a orientação do Satã, por causa de algumas ações suas. Deus os indultou. Deus perdoa muito e se comporta benigno.
(Fundação Suleymaniye)
Por certo, aqueles, dentre vós, que voltaram as costas, no dia em que se depararam as duas hostes, é Satã, apenas, que fê-los incorrer em erro, por algo que cometeram. E, com efeito, Allah indultou-os. Por certo, Allah é Perdoador, Clemente.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Aqueles que desertaram[¹], no dia do encontro dos dois grupos, foram seduzidos por Satanás pelo que haviam perpetrado; porém Deus os indultou porque é Tolerante, Indulgentíssimo.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] Era dever de todos os que estivessem capacitados, combater pela causa sagrada, em Uhud. Mas uma pequena sequela mostrava-se tímida; seus integrantes não eram tão maus como aqueles que reclamavam contra Deus, ou aqueles que insensatamente desobedeciam ordens. Mesmo assim, eles não cumpriram com o dever. São os nossos propósitos interiores que Deus considera. Aquelas pessoas timoratas foram esquecidas por Deus. Talvez, se houvesse para elas uma outra oportunidade, aproveitá-la-iam e cumpririam o seu dever.
Aqueles de vós que desertaram no dia do encontro das duas tropas, foram seduzidos pelo demônio por causa do que haviam perpetrado. Mas Deus já os perdoou. Deus é perdoador e tolerante.
(Mansour Challita, 1970)
Aqueles de vós que voltaram as costas no dia cm que as duas hostes[¹] se encontraram, por certo foi Satã que os fez cair em falta por causa de certas ações suas. Mas Allah por certo já lhes perdoou. Verdadeiramente. Allah é o Mais Generoso, Indulgente.
Depois da angústia, Ele concedeu a vós uma sensação de segurança e um sono doce que relaxou uma facção de vós. E outra facção se preocupava com si mesma. Diziam: “O que tivemos com esse negócio?” conjecturando, inveridicamente, acerca de Deus, conjecturas do tempo da ignorância[¹]. Diz: “O negócio é inteiramente por Deus”. Eles escondem dentro de si mesmo o que não podem te manifestar. “Se o negócio fosse a nosso favor, não teríamos sido mortos, aqui!” Diz: Mesmo que se estivésseis em vossas casas, a quem foi prescrita a morte teriam saído ao seu local de cair.” Isso, para que Deus pusesse à prova o que tinha dentro de vós e para que vos purgasse o que tinha em vossos corações. Deus sabe tudo o que está dentro de vós.
(Fundação Suleymaniye)
[¹] O termo “Jahiliyya” é usado para expressar a vida religiosa dos árabes antes do Islã. A palavra também se refere aos pecados e rebeliões de indivíduos e sociedades.
Em seguida, Ele fez descer sobre vós, após a angústia, segurança: um sono que encobriu uma facção de vós, enquanto uma outra facção, com efeito, se preocupava com si mesma, conjeturando, inveridicamente, acerca de Allah, conjeturas do tempo da ignorância[¹]. Diziam: “Temos nós algo[²] da determinação?” Dize, Muhammad: “Por certo, toda determinação é de Allah.” Eles escondem, nas almas, o que te não manifestam. Dizem: “Se tivéssemos algo da determinação, não haveríamos sido mortos, aqui.” Dize: “Se estivésseis em vossas casas, em verdade, aqueles, a quem foi prescrita a morte, em combate, haveriam saído ao encontro de seu local de morte.” E isso, para que Allah pusesse à prova o que havia em vossos peitos e para que vos purgasse o que havia nos corações. E Allah, do íntimo dos peitos, é Onisciente.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] Tempo da ignorância; o período, anterior ao Islão, na Península Arábica [²] “Influiremos nós nas decisões da batalha?”
Logo depois da angústia, infundiu-vos uma calma sonorífera[¹], que envolveu alguns de vós, enquanto outros,, preocupados consigo próprios, puseram-se a conjecturar ignomínias acerca de Deus, como na era da idolatria, dizendo: Tivemos, acaso, alguma escolha[²]? Responde-lhes: A escolha pertence inteiramente a Deus! E eis que eles guardam para si o que noa te manifestam, dizendo (mais): Se houvéssemos tido escolha, não teríamos sido chacinados. Dize-lhes: Sabei que, mesmo que tivésseis permanecido nas vossas casas, certamente, àqueles dentre vós, aos quais estava decretada a morte, esta apareceria, no local de sua morte. Isso, para que Deus comprovasse o que ensejáveis e purificasse o que havia em vossos corações; sabei que Deus conhece dos peitos as intimidades.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] Depois da surpresa inicial, quando o inimigo caiu em cima deles, uma grande parte dos muçulmanos deu o melhor de si; e, constatando-lhes o brio, o inimigo retirou-se para seu campo. Houve então uma trégua; os feridos descansaram; aqueles que haviam lutado ferrenhamente foram bafejados por um benfazejo sono, esse bálsamo da Natureza. Contrastando com estes, destacava-se seqüela dos hipócritas, cujo comportamento é descrito na nota seguinte. [²] Os hipócritas se retiraram da luta. Aparentemente, eles tinham ficado com aqueles que permaneceram supervisionando a defesa de Madina, dentro das suas muralhas, em vez de saírem intrepidamente ao encontro do inimigo. Sua apreensão era causada pelo seu próprio estado mental; o sono dos justo foi-lhes negado; consequentemente, eles não cessavam de murmurar sobre o que tinha acontecido. Somente os tolos procedem assim; os sábios encaram os acontecimentos.
Depois da aflição, Deus enviou-vos a segurança. O sono já envolvia parte de vós enquanto outros, preocupados com sua salvação, alimentavam, tais pagãos, pensamentos inverídicos sobre Deus, dizendo: “Temos nós algum interesse nesta causa? ” Dize-lhes: “A causa pertence inteiramente a Deus.” Ocultam dentro de si mesmos o que não te revelam, e dizem: “Se dependesse de nós, não teríamos sido chacinados aqui.” Dize-lhes: “Mesmo que estivésseis em vossas casas, os marcados para a morte teriam ido procurar seus túmulos. Tudo aconteceu para que Deus pudesse provar o que tendes no peito.” Deus conhece o que encenam os corações.
(Mansour Challita, 1970)
Então depois do pesar Ele fez descer a paz sobre vós— uma sonolência que se apoderou de um partido de vós, enquanto o outro partido estava ansioso no que a si próprios dizia respeito, pensando erradamente de Allah como o pensamento da ignorância. Eles disseram, Se nós temos a dizer algo neste governo dos negócios’!’ Dizei, ‘Todas as decisões pertencem a Allah.’ Eles escondem no seu espírito o que não te revelam. Eles dizem, ‘Se nós tivéssemos qualquer parte no governo dos negócios, nós não teríamos sido mortos aqui`. Dizei, ‘Se vós tivésseis ficado em vossas casas por certo aqueles a quem tinha sido mandado combater teriam partido para os seus leitos de morte’, para que Allah pudesse por em execução o Seu decreto e para que Allah pudesse por à prova o que estava no vosso eito e para que Ele pudesse purgar o que estava no vosso coração. E Allah sabe tudo o que está no espírito de cada um;
Vós escaláveis a colina sem olhar para ninguém, embora o Mensageiro vos chamava por trás de vós[¹]. Deus fez favor a vós dando angústia por angústia para que vos não entristecêsseis com o que havíeis perdido nem com o que vos havia acontecido[²]. Deus está inteirado de tudo quanto fazeis.
(Fundação Suleymaniye)
[¹] Muhammad (s.a.w) lembrou aos crentes que escaparam do campo de batalha e escalaram a colina e os chamou para o campo de batalha (Al Anfal 8/15 – 16, An Nissa 4/84). [²] Deus vos colocou em uma situação em que vos perdereis tudo para que possa ficar feliz por ter sido salvo com poucos danos.
Lembrai-vos de quando vos afastáveis, fugindo, sem atentardes para ninguém, enquanto o Mensageiro vos convocava por trás de vós; então, Ele vos retribuiu angústia por angústia, pelo que causastes ao Profeta, e para que vos não entristecêsseis com o que havíeis perdido nem com o que vos havia alcançado. E Allah, do que fazíeis, é Conhecedor.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Recordai-vos de quando subistes a colina às cegas, enquanto o Mensageiro ia pela retaguarda, incitando-vos ao combate. Foi então que Deus vos infligiu angústia após angústia, para ensinar-vos a não lamentardes pelo que haveis perdido[¹], nem pelo que vos havia acontecido, porque está bem inteirado de tudo quanto fazeis.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] Parece que um contingente de cavaleiros, conduzido pelo arrojado Khaled Ibn al Walid, apareceu por entre o vazio do desfiladeiro em que os arqueiros deveriam estar e, na confusão que se originou, o antagonista se reorganizou e afoitou-se sobre os muçulmanos. Da planície, os muçulmanos, por sua vez, retrocederam e tentaram reconquistar o morro. Estavam, agora, em dupla desvantagem: estavam atulhados com os despojos que haviam obtido, e muitas vidas tinham sido ceifadas das suas fileiras, de maneira que as suas próprias vidas e as de todo exército estavam em perigo. Com as suas vidas em jogo, eles mal tinham tempo de lamentar a perda dos despojos ou a calamidade geral. Contudo, isso lhes deu consistência, e alguns deles passaram no teste.
E quando fugíeis em pânico sem socorrer ninguém e sem prestar atenção ao Mensageiro que, na retaguarda, vos chamava. Assim Deus acrescentou tristeza a vossa tristeza para que não lamentásseis nem o que vos escapava nem o que vos atingia. Deus sabe o que fazeis.
(Mansour Challita, 1970)
Quando vós íeis a fugir e sem olhar para trás para ninguém e o Mensageiro estava a chamar-vos da vossa retaguarda; então Ele os fez sentir um pegueno pesar (criando apreensão) por um pesar maior (o qual não era real) para que vos não vos afligisseis pelo que vos escapou, nem pelo que vos aconteceu. E Allah dá-se bem conta do que vós fazeis.
Por certo, Deus cumpriu Sua promessa para convosco; com Sua permissão vós estáveis devastando os descrentes. Vos tornastes laços e disputastes sobre o que fazerdes e desobedecestes a minha ordem (não seguistes o inimigo)[¹],depois de Ele vos ter mostrado o (despojo) que vós amáveis. Alguns de vós queriam o (despojo) que os levariam imediatamente[²], alguns de vós queriam o próximo (neutralização completa do inimigo). Em seguida, (Deus) vos fez derrotado enquanto vós estáveis vitoriosos para passardes por uma provação corrosiva[³]. Mas Ele ainda vos indultou. Deus é gracioso para com os crentes e confidentes.
(Fundação Suleymaniye)
[¹] Ó vós que credes! Quando deparardes com os que renegam a Fé, em marcha, não lhes volteis as costas. E, quem lhes volta as costas, nesse dia exceto se por estratégia, ou para juntar-se a outro grupo – com efeito, incorrerá na ira de Allah, e sua morada será a Geena. E que execrável destino! (Al Anfal 8/15 – 16) [²] São hipócritas (At Tauba 9/47 – 48) [³] Uma situação semelhante aconteceu em Badr, mas como Deus havia prometido a vitória de antemão (Ar Rum 30/1 – 5), os tornou vitoriosos (Al Anfal 8/67 – 69).
E, com efeito, Allah confirmou Sua promessa para convosco, quando, com Sua permissão, vós os trucidastes. Assim foi, até que, quando vos acovardastes e disputastes acerca da ordem[¹] e desobedecestes, depois de Ele vos fazer ver o[²] que amáveis, fostes derrotados. Houve, dentre vós, quem desejasse a vida terrena e houve, dentre vós, quem desejasse a Derradeira Vida. Em seguida, Ele desviou-vos deles[³] para pôr-vos à prova. E, com efeito, Ele vos indultou. E Allah é Obsequioso para com os crentes.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] A ordem dada pelo Profeta Muhammad aos flecheiros, para que permanecessem na montanha, à espreita do inimigo, e protegessem o exército. Na iminência de vitória dos moslimes, estes flecheiros começaram a polemizar a ordem dada. Muitos deles, em desobediência, desceram a montanha, à cata dos espólios, abrindo, com isso, uma brecha no exército, por onde, depois, entrou vitorioso o inimigo. [²] O: aquilo, a vitória. [³] Deles: dos idólatras.
Deus cumpriu a Sua promessa quanto, com a Sua anuência, aniquilastes os incrédulos, até que começastes a vacilar e disputar acerca da ordem[¹] e a desobedecestes, apesar de Deus vos Ter mostrado tudo o que aneláveis[²]. Uma parte de vós ambicionava a vida terrena, enquanto a outra aspirava à futura. Então, Deus vos desviou dos vossos inimigos, para provar-vos; porém, Ele vos indultou, porque é Agraciante para com os fiéis.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] A ordem era: não se precipitarem em recolher os despojos, mas manterem estrita disciplina. Uhud principiava a se constituir numa vitória para os muçulmanos. Muitos dos inimigos foram mortos, e eles já começavam a se retirar, quando uma parte dos muçulmanos, contra as ordens, encetou a perseguição, atraída pela perspectiva de polpudos despojos. [²] A princípio, a desobediência lhes pareceu prazerosa: estavam perseguindo os inimigos, e havia a perspectiva de despojos. Porém, quando a lacuna foi percebida pelo inimigo, este cerrou fileira em torno da montanha, e quase esmagou os muçulmanos. Não fosse pela graça de Deus e pela firmeza do seu líder e dos seus companheiros imediatos, eles estariam acabados.
Deus cumpriu Sua promessa para convosco quando os estáveis aniquilando com Sua permissão. Mas, então, acovardastes-vos e questionastes as ordens e vos rebelastes depois que Deus vos mostrara a vitória que desejáveis. Alguns de vós anelavam por este mundo, outros pela vida futura. Por isso, Deus vos fez fugir diante do inimigo para vos experimentar. Depois, perdoou-vos. Deus é generoso para com os crentes.
(Mansour Challita, 1970)
E Allah por certo tinha cumprido a Sua promessa para convosco quando vós os estáveis desarraigando e destruindo com Sua permissão, até que, quando vos tornastes lassos e entre vós discordastes no que respeita à ordem e desobedecestes, depois de Ele vos ter mostrado aquilo que vós amáveis, Ele retirou a Sua ajuda. Entre vós havia os que desejavam o presente mundo, e entre vós havia os que desejavam o próximo. Então Ele afastou-vos deles, para que vos pudesse experimentar — e Ele por certo vos perdoou, e Allah é Clemente para com os crentes.
Infundiremos terror nos corações de todos os descrentes, por terem associado a Nós¹ com algo para o qual não fizemos descer nenhuma comprovação. Sua morada é o fogo. Quão ruim é a moradia dos que cometem o erro!
Fundação Suleymaniye
[¹] Este versículo afirma que todo descrente também é um mushrik.
Lançaremos o terror no coração dos que renegam a Fé, por haverem associado a Allah o¹ de que Ele não fez descer comprovação alguma. E sua morada será o Fogo. E que execrável a moradia dos injustos!
Dr. Helmi Nasr, 2015
[¹] O: aquilo, ou seja, os ídolos
Infundiremos terror nos corações dos incrédulos, por terem atribuído parceiros a Deus, sem que Ele lhes tivesse conferido autoridade alguma para isso. Sua morada será o fogo infernal. Quão funesta é a morada dos iníquos!
Prof. Samir El Hayek, 1974
Lançaremos o pavor no coração dos descrentes por associarem a Deus deuses que nenhuma autoridade receberam. Terão o Fogo por morada. A péssima morada!
Mansour Challita, 1970
Nós faremos descer o terror ao coração dos que descreram porque associam partícipes com Allah, para os quais Ele não enviou qualquer autoridade. A sua morada é o Fogo; e má é a habitação dos que fazem o mal.
Não façais! Vosso mais próximo é Deus[¹]. Ele é o melhor dos socorredores.
(Fundação Suleymaniye)
[¹] “Wali = ولي” (pl. Awliya) é “duas ou mais coisas que estão próximas de uma maneira que nada mais possa intervir entre elas”. “Uma pessoa que empreende uma carga” também é chamada wali (Mufradat, art. ولي). O Deus Todo-Poderoso, que está mais próximo de nós do que a nossa veia jugular (Qaf 50/16).
Deus é o nosso wali e Ele é o mais próximo de nós mesmos.
Mas Allah é vosso Protetor. E Ele é O Melhor dos socorredores.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Mas Deus é vosso Protetor, e é o melhor dos socorredores.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
Deus é vosso protetor, o melhor dos protetores.
(Mansour Challita, 1970)
De mais a mais Allah é o vosso Protetor, e Ele é o que melhor pode ajudar.
Ó vós que credes e confiais! Se obedecerdes voluntariamente aos descrentes[¹],eles vos farão retroceder seus passos e, então, tornareis perdedores.
(Fundação Suleymaniye)
[¹] /os que persistem a ignorar os versículos
Ó vós que credes! Se obedeceis aos que renegam a Fé, eles vos farão tornar atrás, virando os calcanhares: então, tornar-vos-eis perdedores.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Ó fiéis, se obedecerdes aos incrédulos, eles vos farão voltar ao que éreis antes, e sereis desventurados.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
Ó vós que credes, se obedeceis aos descrentes, forçar-vos-ão a voltar para trás. E estareis entre os vencidos.
(Mansour Challita, 1970)
Oh vós que credes, se vós obedecerdes aos que tem descrido. eles vos farão voltar para trás sobre os vossos calcanhares, de modo que vós sereis dos que perdem.
O que eles disseram foi somente: “Senhor nosso! Perdoa nossos pecados e os excessos em nossa conduta! Faz nossos pés firmes! Nos socorre contra o povo descrente!”
(Fundação Suleymaniye)
E seu dito não foi senão dizerem: “Senhor nosso! Perdoa- nos os delitos e os excessos em nossa conduta. E torna-nos firmes os passos e socorrenos contra o povo renegador da Fé.”
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Eles nada disseram, além de: Ó Senhor nosso, perdoa-nos por nosso pecados e por nossos excessos; firma os nossos passos e concede-nos a vitória sobre os incrédulos!
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
Tudo que eles disseram foi: “Senhor nosso, perdoa nossos pecados e nosso excessivo interesse por nossas próprias coisas e dá firmeza a nossos passos e concede-nos a vitória sobre os descrentes.”
(Mansour Challita, 1970)
E eles não proferiram uma palavra exceto quando disseram: “Nosso Senhor, perdoai-nos os nossos erros, e os excessos que tivermos na nossa conduta, e fazei os nossos passos firmes e ajudai-nos contra o povo descrente.”
Quantos profetas houve que numerosos devotos combateram com eles! Eles não se afrouxaram, não mostraram fraqueza e não se submeteram pelo que os afligiu no caminho de Deus. Deus ama os perseverantes[¹].
(Fundação Suleymaniye)
[¹] /constantes
E quantos profetas houve, junto dos quais numerosos devotos combateram! E não se desanimaram, pelo que os alcançara, no caminho de Allah, nem fraquejaram nem se humilharam. – E Allah ama os perseverantes –
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Quantos profetas e, com eles, quantos grupos lutaram pela causa de Deus, sem desanimarem com o que lhes aconteceu; não se acovardaram, nem se renderam! Deus aprecia os perseverantes.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
Quantos não foram os homens devotos que combateram em companhia dos Profetas! Nunca fraquejaram pelo que os atingia no caminho de Deus e nunca se submeteram ou se renderam. Deus ama os que perseveram.
(Mansour Challita, 1970)
E muitos profetas tem havido ao lado dos quais combateram numerosos homens devotos. Eles não afrouxaram por causa de qualquer coisa que lhes acontecesse no caminho de Allah, nem eles enfraqueceram, nem se humilharam perante o inimigo. E Allah ama os constantes.
Ninguém morre sem a permissão de Deus, antes da uma prescrição fixa. Quem quiser a recompensa da vida terrena, dela concederemos a ele, e quem quiser a recompensa da derradeira vida, dela concederemos a ele. Recompensaremos os que cumprirem seus deveres.
(Fundação Suleymaniye)
E não é admissível que uma pessoa morra senão com a permissão de Allah. É prescrição fixa. E a quem deseja a retribuição da vida terrena, conceder-lhe-emos algo desta; e a quem deseja a retribuição da Derradeira Vida, conceder-lhe-emos algo desta. E recompensaremos os agradecidos.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Não é dado a nenhum ser morrer, sem a vontade de Deus; é um destino prefixado. E a quem desejar a recompensa terrena, conceder-lha-emos[¹]; e a quem desejar a recompensa da outra vida, conceder-lha-emos, igualmente; também recompensaremos os agradecidos.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] Há um sutil toque de ironia nisto. No que tange aos arqueiros de Uhud, que desertaram dos seus postos para empreenderem a pilhagem, eles talvez tenham conseguido a sua partilha, mas ao preço de se exporem, bem como a todo o exército, a grande risco. Por causa de um ínfimo ganho terreno, quase perderam as suas almas. Por outro lado, quanto àqueles que ampliaram as suas visões e combateram com denodo, em disciplina, sua recompensa foi preste e segura. Se morressem, poriam sobre as cabeças a coroa do martírio; se vivessem, seriam considerados heróis e honrados, neste mundo e no outro.
Nenhuma alma perece sem a permissão de Deus e antes de seu termo predeterminado. Quem preferir a recompensa deste mundo, conceder-lha-emos; e quem preferir a recompensa do Além, conceder- iha-emos. E Nossa retribuição irá aos agradecidos.
(Mansour Challita, 1970)
Nenhuma alma pode morrer exceto com permissão de Allah, um decreto com um prazo fixo. E quem quer que deseje a recompensa do presente mundo, Nós dele lha daremos; e quem quer que deseje a recompensa da vida a vir, Nós dela lha daremos; e Nós por certo recompensamos os gratos.
Muhammad é somente um Mensageiro. Antes dele passaram mensageiros, também. Se ele morrer ou for morto voltareis para trás sobre os vossos calcanhares? Quem volta para trás sobre os seus calcanhares em nada poderá prejudicar a Deus. Deus recompensará os que cumprem seu dever.¹
(Fundação Suleymaniye)
[¹] Esta parte do versículo é traduzida como “Deus recompensará os agradecidos”. Agradecer significa também dar uma compensação de mesmo valor ou importância; retribuir. Como a palavra que melhor corresponde a isso em português é “cumprir seu dever”, preferimos esse significado.
E Muhammad não é senão Mensageiro; de fato, outros Mensageiros passaram, antes dele. Então, se ele morrer ou for morto, tornareis atrás, virando os calcanhares? E quem torna atrás, virando os calcanhares, em nada prejudicará a Allah. E Allah recompensará os agradecidos.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Mohammad não é senão um Mensageiro, a quem outros mensageiros precederam. Porventura, se morresse ou fosse morto, voltaríeis à incredulidade?¹ Mas quem voltar a ela em nada prejudicará Deus; e Deus recompensará os agradecidos.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] Este versículo se refere, primordialmente, à batalha de Uhud, em cujo decorrer houve um clamor de que o Mensageiro havia sido morto. De fato, ele fora seriamente ferido, mas Tal’a, Abu Bakr e Áli estavam ao seu lado para o socorrer, e a incontente bravura deles salvou o exército muçulmano de uma completa derrota. Este versículo foi lembrado, novamente, por Abu Bakr, quando o Mensageiro morreu de morte natural oito anos depois, para lembrar o povo de Deus, Cuja Mensagem ele trouxe, viveria para sempre. E nós temos de nos lembra disto, agora e freqüentemente, por duas razões: quando no sentimos inclinados a dispensar honrarias àqueles que foi o mais veraz, ao mais puro e o maior dos homens, isto no sentido de compensar o nosso enriquecimento de espírito, com os seus ensinamentos; e quando nos sentimos deprimidos pelas nuanças e mudanças de tempo, e nos esquecemos de que o Eterno Deus vive e vela por nós, bem como por todas as Suas criaturas, agora como em toda a história, passada e futura.
Muhamad não é senão um Mensageiro. Outros Mensageiros vieram antes dele. Acaso, se ele morrer ou for morto, voltareis para trás? Quem assim proceder em nada prejudicará Deus. Mas Deus recompensará os agradecidos.
(Mansour Challita, 1970)
E Maomé é apenas um Mensageiro. Verdadeiramente, todos os Mensageiros faleceram anteriormente a ele. Se então ele morrer ou for assassinado, voltareis vós para trás sobre os vossos calcanhares? E o que volta para trás sobre os seus calcanhares não fará nenhum dano de todo a Allah. E Allah por certo recompensará os gratos.