Autor: Mustafa Akman

  • Ál Imran 3/93

    Ál Imran 3/93

    Ál Imran 3/93

    (Os judeus disseram:[¹]) todos o alimentos são lícitos aos filhos de Israel exceto os que Israel[²] proibiu a si mesmo antes que a Torá foi descido. Diz: “Trazei a Torá e lede se vós estais sinceros em vossa afirmação”[³] (Fundação Suleymaniye)

    [¹] A expressão (قُلْ = diz) no versículo mostra que a expressão começa como (… كُلُّ الطَّعَامِ) no início do versículo é a afirmação dos judeus. A frase entre colchetes na tradução (os judeus disseram) é usada para isso. Em outras palavras, o versículo expressa uma reivindicação dos judeus e então eles são convidados a trazer a Torá se forem sinceros em suas reivindicações. Além disso, é afirmado no versículo 94 que aqueles que atribuem essa mentira a Deus cometerão um grande erro, sustentando que a expressão no início do versículo 93 é uma alegação. Em vários versículos do Alcorão, estimações semelhantes se faz devido à frase e ao assunto. Vide exemplo: Al Imran 3/73.

    [²] O apelido de Jacó é Israel. Por esse motivo, seus descendentes são chamados de israelitas. Na tradição islâmica, é dito que a Torá é apenas o livro que foi enviado a Moisés, mas não há uma única declaração confirmando isso no Alcorão (Al Maidah 5/44). Os doze filhos de Jacó e seus descendentes são chamados esbât. De acordo com os versos, os livros também foram enviados para aqueles que eram profetas dentre asbât (Al Baqarah 2/136, 140; Al Imrân 3/84; An Nissa 4/163). Como um deles, a Jesus o Evangelho foi dado (Al Maidah 5/46), a Torá consiste na soma dos livros dados aos profetas dos israelitas, de Moisés a Jesus.

    [³] Deus, o Todo-Poderoso,diz: 

    “E, aos que praticam o judaísmo, proibimos todo animal de unha não fendida. E dos vacuns e ovinos, proibimo-lhes a gordura, exceto a que seus dorsos possuem ou suas entranhas, ou a que está aderida aos ossos. Com isso, recompensamo-los por sua transgressão. E, por certo, somos Verídicos. (Al An’am 6:146)

    No entanto, de acordo com a Torá, tem animais proibidas a comer aos Israelitas (Vide Levítico 11, Deuteronômio 14)

    Todo o alimento era lícito aos filhos de Israel, exceto o que Israel proibira a si mesmo[¹] antes que a Tora fosse descida. Dize, Muhammad: “Fazei vir, então, a Tora e recitai-a, se sois verídicos.” 

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Os judeus censuraram os moslimes, por se alimentarem de carne de camelo, que a religião judaica não permitia. E desafiavam Muhammad, dizendo-lhe; “Como pretendes dizer que segues a religião de Abraão, se ele não se alimentava de camelos nem bebia de seu leite?” Respondeu lhes o Profeta com este versículo, afirmando que Deus não impusera aos filhos de Israel qualquer distinção de alimentos antes de revelar a Lei de Moisés, embora Jacó se houvesse abstido desses alimentos, mas voluntariamente, segundo alguns por causa de uma neuralgia isquiática, cuja cura o levou a tal voto. O que prova ser tudo anterior à revelação da Tora e ser a carne de uso amplo, na alimentação, na época do Patriarca Abraão.

    Aos israelitas, todo o alimento era lícito¹ salvo aquilo que Israel se havia privado antes de a Tora ter sido revelada. Dize-lhes: Trazei a Tora e lede-a, se estiverdes certos.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Os árabes comiam carne de camelo, coisa lícita no Islam, porém proibida pela Lei Mosaica (Levítico 11:4). Ora, tal Lei era muito rígida, devido à “dureza de coração” de Israel, e por causa da insolência e da iniqüidade dos israelitas (6ª Surata, versículo 146). Antes de ela ser promulgada, os israelitas eram livres para escolherem a sua própria alimentação.

    Todos os alimentos eram lícitos para os filhos de Israel exceto os que Israel proibira a si mesmo antes da revelação da Tora. Dize: “Trazei a Tora e receitai-a se sois sinceros.”

    (Mansour Challita)

    Todo o alimento era legítimo para os filhos de Israel, exceto o que o próprio Israel proibiu antes do Tora ler sido enviado. Dizei, ‘Trazei, então, o Tora e lede-o, se vós sois verdadeiros.’ 

    (Iqbal Najam, 1988)

    كُلُّ الطَّعَامِ كَانَ حِلًّا لِبَن۪ٓي اِسْرَٓاء۪يلَ اِلَّا مَا حَرَّمَ اِسْرَٓاء۪يلُ عَلٰى نَفْسِه۪ مِنْ قَبْلِ اَنْ تُنَزَّلَ التَّوْرٰيةُۜ قُلْ فَأْتُوا بِالتَّوْرٰيةِ فَاتْلُوهَٓا اِنْ كُنْتُمْ صَادِق۪ينَ

    Ál Imran 3/93
  • Ál Imran 3/92

    Ál Imran 3/92

    Ál Imran 3/92

    Não podeis ser virtuoso a menos que despendais por bem das coisas que amais.  Deus sabe o que quer que despendais.

    (Fundação Suleymaniye)

    Não alcançareis a bondade, até que despendais daquilo que amais. E o que quer que despendais, por certo, Allah é, disso, Onisciente.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Jamais alcançareis a virtude, até que façais caridade com aquilo que mais apreciardes. E sabei que, de toda caridade que fazeis, Deus bem o sabe.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Não atingireis a piedade até que aprendais a dar do que mais amais. E tudo o que fazeis, Deus o vê.

    (Mansour Challita, 1970)

    Nunca vós atingireis a equidade a não ser que despendais daquilo que gostais; e seja o que for que despendais, Allah por certo o sabe bem.

    (Iqbal Najam, 1988)

    لَنْ تَنَالُوا الْبِرَّ حَتّٰى تُنْفِقُوا مِمَّا تُحِبُّونَۜ وَمَا تُنْفِقُوا مِنْ شَيْءٍ فَاِنَّ اللّٰهَ بِه۪ عَل۪يمٌ

    Ál Imran 3/92
  • Ál Imran 3/91

    Ál Imran 3/91

    Ál Imran 3/91

    Os que se tornam descrentes (depois de crer) e que morrem como descrentes, de nenhum deles se aceitará mesmo se derem ouro suficiente para encher a terra como resgate. O que merecem é doloroso tormento. Não terão ninguém para ajudá-los.

    (Fundação Suleymaniye)

    Por certo, os que renegam a Fé e morrem, enquanto renegadores da Fé, de nenhum deles se aceitará o conteúdo da terra em ouro, ainda que queira com isso resgatar-se. Esses terão doloroso castigo e não terão socorredores. 

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Os incrédulos que morrerem na incredulidade jamais serão redimidos, ainda que ofereçam, em resgate, todo o ouro que possa caber na terra. Estes sofrerão um doloroso castigo e não terão socorredores.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Os que descrêem e morrem na descrença, de nenhum deles será aceito resgate, nem que ofereça ouro para encher o mundo. Doloroso castigo os aguarda. E ninguém os socorrerá.

    (Mansour Challita, 1970)

    Quanto aos que tem descrido, e morrem enquanto são incréus, nada será aceito de nenhum deles nem mesmo um mundo cheio de ouro, embora ele o ofereça como resgate. E para estes que será um penoso castigo, e eles não terão quem os ajude.

    (Iqbal Najam, 1988)

    اِنَّ الَّذ۪ينَ كَفَرُوا وَمَاتُوا وَهُمْ كُفَّارٌ فَلَنْ يُقْبَلَ مِنْ اَحَدِهِمْ مِلْءُ الْاَرْضِ ذَهَبًا وَلَوِ افْتَدٰى بِه۪ۜ اُو۬لٰٓئِكَ لَهُمْ عَذَابٌ اَل۪يمٌ وَمَا لَهُمْ مِنْ نَاصِر۪ينَ۟

    Ál Imran 3/91
  • Ál Imran 3/90

    Ál Imran 3/90

    Ál Imran 3/90

    Os que descreem depois de terem crido e confiado, e aumentam sua incredulidade não se lhes aceitará o arrependimento/regresso (quando a morte chega). Eles são extraviados.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Este arrependimento/regresso é o arrependimento da pessoa que está prestes a morrer (Al Muminun 23/99100). O exemplo disso é o Faraó (Yunus 10/9091, An Naml 27/14). Aceita-se o arrependimento de quem se arrepende antes da morte chega (An Nisa 4/1718)

    Por certo, aos que renegam a Fé, após haverem sido crentes, em seguida, acrescentam a si mesmos a renegação da Fé[¹] não se lhes aceitará o arrependimento; e esses são os descaminhados.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Versículo dirigido aos judeus, que descreram de Jesus, depois de haverem crido em Moisés, e descreram mais ainda, de Muhammad, quando o renegaram.

    Quando àqueles que descrerem, após terem acreditado, imbuindo-se de incredulidade, jamais será aceito o arrependimento e serão os desviados.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Daqueles que renegam após sua adesão e se tornam cada vez mais descrentes, não será aceito o arrependimento. De todos os desencaminhados são os piores.

    (Mansour Challita, 1970)

    Por certo, os que descreem depois de terem crido e então aumentam em descrença: o seu arrependimento não será aceito, e estes são os que se extraviaram.

    (Iqbal Najam, 1988)

    اِنَّ الَّذ۪ينَ كَفَرُوا بَعْدَ ا۪يمَانِهِمْ ثُمَّ ازْدَادُوا كُفْرًا لَنْ تُقْبَلَ تَوْبَتُهُمْۚ وَاُو۬لٰٓئِكَ هُمُ الضَّٓالُّونَ

    Ál Imran 3/90
  • Ál Imran 3/89

    Ál Imran 3/89

    Ál Imran 3/89

    Exceto os que, depois disso, se arrependam/regressam e emendam[¹]. Deus é quem perdoa muito e cuja graça é abundante.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Qualquer que seja o pecado cometido por aqueles que se arrependem e deixam o caminho errado e começam a fazer boas obras, Deus perdoa esse pecado (Az Zumar 39/53). Deus transforme seu pecado em recompensa (Al Furqan 25 / 70-71). 

    As seitas que não querem ver Al Imran 3/72 e esses versos claros,  concordaram que aqueles que renunciarem à religião devem ser mortos com base na narração inventada de “Quem mudar de religião, mate-o.” (Bukhârî, Jihad 149). Bukhari relata essa narração com dois vinculos diferentes na sua obra Jamiu Sahih. Ambas as narrações convergem em Ikrima. Alguns dos estudiosos do hadice dizem que Abu Numan Muhammed Ibni Fadl, apelidado de Arim, que estava no início da cadeia de narração, perdeu suas faculdades mentais e que Ikrima, no final da cadeia, era um mentiroso. Hanafis fizeram provas para si ao distorcer o significado do versículo Al Fath 48/16 para parecer ficar fiel ao Alcorão.

    Exceto dos que, depois disso, se voltam arrependidos e se emendam; então, por certo, Allah é Perdoador, Misericordiador.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Salvo aqueles que, depois disso, arrependem-se e se emendarem, pois que Deus é Indulgente, Misericordiosíssimo. 

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Salvo aqueles que, mais tarde, se arrependem e sc reformam. Deus é perdoador e compassivo.

    (Mansour Challita, 1970)

    Exceto os que depois disso se arrependerem e emendarem. E por certo Allah é o Mais Generoso, Misericordioso.

    (Iqbal Najam, 1988)

    اِلَّا الَّذ۪ينَ تَابُوا مِنْ بَعْدِ ذٰلِكَ وَاَصْلَحُوا فَاِنَّ اللّٰهَ غَفُورٌ رَح۪يمٌ

    Ál Imran 3/89
  • Ál Imran 3/88

    Ál Imran 3/88

    Ál Imran 3/88

    Permanecerão constantemente na maldição[¹]. Não se lhes aliviará o castigo nem se olhará para seus rostos.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] ou seja, expulsão

    – Nela, serão eternos. Não se lhes aliviará o castigo nem se lhes concederá dilação –

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    A qual (maldição) pesará sobre eles eternamente,; o suplício não lhes será mitigado, nem serão tolerados.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    E permanecerão no castigo para todo o sempre, sem alívio e sem remissão,

    (Mansour Challita, 1970)

    Eles sob ela permanecerão. O seu castigo não será aliviado, nem eles serão absolvidos;

    (Iqbal Najam, 1988)

    خَالِد۪ينَ ف۪يهَاۚ لَا يُخَفَّفُ عَنْهُمُ الْعَذَابُ وَلَا هُمْ يُنْظَرُونَۙ

    Ál Imran 3/88
  • Ál Imran 3/87

    Ál Imran 3/87

    Ál Imran 3/87

    A sua retribuição é a maldição[¹] de Deus, dos anjos e de toda a humanidade.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Ou seja, expulsão

    Esses, sua recompensa será estar, sobre eles, a maldição de Allah e dos anjos e de toda a humanidade.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    A retribuição desses será a maldição de Deus, dos anjos e de toda a humanidade.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Esses terão por castigo a maldição de Deus e dos anjos e dos homens sem exceção

    (Mansour Challita, 1970)

    Para esses a retribuição é que sobre eles cairá a maldição de Allah e dos anjos e dos homens, em conjunto. 

    (Iqbal Najam, 1988)

    اُو۬لٰٓئِكَ جَزَٓاؤُ۬هُمْ اَنَّ عَلَيْهِمْ لَعْنَةَ اللّٰهِ وَالْمَلٰٓئِكَةِ وَالنَّاسِ اَجْمَع۪ينَۙ

    Ál Imran 3/87
  • Ál Imran 3/86

    Ál Imran 3/86

    Ál Imran 3/86

    Como Deus guia um povo que descrê depois de ter crido e confiado,  e ter testemunhado que o Mensageiro[¹] é verdadeiro, e lhe tem chegado as evidências? Deus não guia o povo dos malfeitores.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] A palavra “rasul = رســول“  significa “informação que é enviada” bem como “mensageiro enviado para transmitir essa palavra” (Mufradat, art. رســل). O dever dos mensageiros de Deus é transmitir Suas palavras às pessoas. Por esta razão, a ênfase principal nas palavras de "rasulallah (رسول اللّه)" no Alcorão são os versos. Quando se espalhou a notícia sobre a morte do Profeta Muhammad na batalha de Uhud, o seguinte versículo foi enviado:

    “Muhammad é somente um Mensageiro. Antes dele passaram mensageiros, também. Se ele morrer ou for morto voltareis para trás sobre os vossos calcanhares? (Al Imran 3/144)

    Desde que o último Mensageiro de Deus morreu, nosso interlocutor é apenas o Alcorão. Deus diz só seguintes:

    "Então, não impende aos Mensageiros senão evidente transmissão da Mensagem?" (An Nahl 16/35)

    "Ó Mensageiro! Transmite o que foi descido de teu Senhor para ti. Se não o fizeres, não terás cumprido o dever de mensageiro dado por Ele." (Al Maidah 5/67)

    Como Allah guiará a um povo que renega a Fé, após haver sido crente e haver testemunhado que o Mensageiro é verdadeiro, e lhe haverem chegado as evidências? E Allah não guia o povo injusto. 

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Como poderá Deus iluminar aqueles que renunciaram à fé, depois de terem acreditado e testemunhado que o Mensageiro é autêntico e terem recebido as evidência? Deus não encaminha os iníquos.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Como guiaria Deus um povo que descrê depois de haver crido e de haver testemunhado que o Mensageiro é verdadeiro e ainda depois de haver recebido as provas? Deus não guia os iníquos.

    (Mansour Challita, 1970)

    Como guiará Allah um povo que descreu depois de ter crido e que tinha sido testemunha de que o Mensageiro foi verdadeiro e a quem claras provas tinham vindo? E Allah não guia o povo que faz o mal.

    (Iqbal Najam, 1988)

    كَيْفَ يَهْدِي اللّٰهُ قَوْمًا كَفَرُوا بَعْدَ ا۪يمَانِهِمْ وَشَهِدُٓوا اَنَّ الرَّسُولَ حَقٌّ وَجَٓاءَهُمُ الْبَيِّنَاتُۜ وَاللّٰهُ لَا يَهْدِي الْقَوْمَ الظَّالِم۪ينَ

    Ál Imran 3/86
  • Ál Imran 3/85

    Ál Imran 3/85

    Ál Imran 3/85

    Quem busca outra religião que o Islã, ela jamais será aceita. Ele, na derradeira vida, será dos perdedores.

    (Fundação Suleymaniye)

    E quem busca outra religião que o Islão, ela não lhe será aceita, e ele, na Derradeira Vida, será dos perdedores.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    E quem quer que almeje (impingir) outra religião, que noa seja o Islam[¹], (aquela) jamais será aceita e, no outro mundo, essa pessoa contar-se-á entre os desventurados. 

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] A posição do muçulmano é clara. Ele não se ufana de ter uma religião peculiar, só para si. O Islam não é uma seita ou uma religião étnica. Na sua opinião, todas as religiões são como uma única, pois que a verdade é uma só. Foi a religião decantada por todos os profetas primevos. Foi a verdade ensinada por todos os Livros inspirados. Em essência, ela galga à conscientização da Vontade e dos Desígnios de Deus, e a uma jubilosa submissão a essas características. Se alguém desejar outra religião que não seja essa, será farsante para com a sua própria natureza, assim como pérfido para com a Vontade e os Desígnios de Deus. Tal pessoa não poderá esperar por diretriz alguma, porquanto tem, deliberadamente, renunciando a ela.

    E quem seguir outra religião senão a da submissão não será por Ele aceito e, no Além, estará entre os derrotados.

    (Mansour Challita, 1970) 

    E quem quer que busque outra religião que nâo seja o Islã, ela não será dele aceita, e na vida que há-de vir ele estará entre os que perdem.

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَمَنْ يَبْتَغِ غَيْرَ الْاِسْلَامِ د۪ينًا فَلَنْ يُقْبَلَ مِنْهُۚ وَهُوَ فِي الْاٰخِرَةِ مِنَ الْخَاسِر۪ينَ

    Ál Imran 3/85
  • Ál Imran 3/84

    Ál Imran 3/84

    Ál Imran 3/84

    Diz: “Cremos e confiamos em Deus, no que foi descido a nós, no que foi descido a Abraão, a Ismael, a Isaac, a Jacó e às tribos, no que foi concedido a Moisés, a Jesus, no que foi concedido aos profetas de seu Senhor. Não fazemos distinção entre nenhum deles[¹]. Nós somos submissos a Ele[²].

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Como pode ser visto, a todos os profetas foram concedidos os livros. O entendimento tradicional da religião é contrário a isso.

    [²] Submeter-se a Deus é possível obedecendo a Seu livro. Esses livros têm o mesmo conteúdo, exceto por pequenas alterações (Al Anbiya 21/24).

    Dize: “Cremos em Allah e no que foi descido sobre nós, e no que fora descido sobre Abraão, e Ismael, e Isaque, e Jacó, e sobre as Tribos, e no que fora concedido a Moisés e a Jesus, e aos profetas de seu Senhor. Não fazemos distinção entre nenhum deles e, para Ele, somos moslimes.”

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Dize: Cremos em Deus, no que nos foi revelado, no que foi revelado a Abraão, a Ismael, a Isaac, a Jacó e às tribos, e no que, de seu Senhor, foi concedido a Moisés, a Jesus e aos profetas; não fazemos distinção alguma entre eles, porque somos, para Ele, muçulmanos[¹].

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] O termo “muçulmano” é derivado da palavra Islam, que quer dizer: submissão à vontade de Deus.

    Cremos em Deus e no que nos foi revelado e no que foi revelado a Abraão e a Ismael e a Isaac e a Jacó e às tribos e no que foi concedido por Deus a Moisés e a Jesus e aos Profetas. Não fazemos distinção entre eles, e a Ele nos submetemos.”

    (Mansour Challita, 1970)

    Dizei, ‘Nós cremos em Allah e no que nos tem sido revelado, e que foi revelado a Abraão, e a Ismael, e a Jacó e às Tribos, e no que foi dado a Moisés e a Jesus e a outros profetas da parte do seu Senhor. Nós não fazemos distinção entre nenhum deles e a Ele nos submetemos.

    (Iqbal Najam, 1988)

    قُلْ اٰمَنَّا بِاللّٰهِ وَمَٓا اُنْزِلَ عَلَيْنَا وَمَٓا اُنْزِلَ عَلٰٓى اِبْرٰه۪يمَ وَاِسْمٰع۪يلَ وَاِسْحٰقَ وَيَعْقُوبَ وَالْاَسْبَاطِ وَمَٓا اُو۫تِيَ مُوسٰى وَع۪يسٰى وَالنَّبِيُّونَ مِنْ رَبِّهِمْۖ لَا نُفَرِّقُ بَيْنَ اَحَدٍ مِنْهُمْۘ وَنَحْنُ لَهُ مُسْلِمُونَ

    Ál Imran 3/84
  • Ál Imran 3/83

    Ál Imran 3/83

    Ál Imran 3/83

    Buscam eles outra religião que não a de Deus. De fato, a (ordem natural) d’Ele se submete quem está nos céus e na terra[¹], voluntariamente ou compulsoriamente. A Ele serão devolvidos

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Todos obedecem às leis da natureza impostas por Deus. Não é chamado de obediência em árabe. Obediência é submissão voluntária. Aqueles que se submetem voluntariamente à religião de Deus seguem a natureza e tomam o caminho certo. Ar Rum 30/30.

    [²] Ar Ra’d 13/15, Al Hajj 22/18, Fussilat 41/11.

    E, acaso, buscam eles religião outra que a de Allah, enquanto, para Ele, se islamiza[¹] quem está nos céus e na terra, de bom ou de mau grado, e a Ele serão retomados?

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Ou seja,”… se entrega”,”… se submete”. Cf. II 128 n1 e II 131 n6.

    Anseiem, acaso, por outra religião, que noa a de Deus? Todas as coisas que há nos céus e na terra, quer queiram, quer não*, estão-Lhe submetidas, e a Ele retornarão.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] A verdade de Deus é evidente, sendo que tudo o que é bom, e é verdadeiro, e é sadio, e é normal, aceita-a com júbilo. Todavia, mesmo que haja “morbidez no coração” (2ª Surata, versículo 10), ou o julgamento esteja obscurecido pela perversidade, todas as criaturas devem constatar a existência de Deus e se conscientizar d’Ele e do Seu Poder (2ª Surata, versículo 167).

    Como! Desejariam outra religião que não a de Deus, quando todos os habitantes dos céus e da terra se submetem a Ele, de bom ou de mau grado, e para Ele voltarão?

    (Mansour Challita, 1970)

    Buscam eles outra religião que não seja a de Allah, enquanto a Ele se submete quem quer que seja nos céus e na terra, de boa vontade ou de má vontade, e a Ele serão eles feitos regressar? 

    (Iqbal Najam, 1988)

    اَفَغَيْرَ د۪ينِ اللّٰهِ يَبْغُونَ وَلَهُٓ اَسْلَمَ مَنْ فِي السَّمٰوَاتِ وَالْاَرْضِ طَوْعًا وَكَرْهًا وَاِلَيْهِ يُرْجَعُونَ

    Ál Imran 3/83
  • Ál Imran 3/82

    Ál Imran 3/82

    Ál Imran 3/82

    E quem, volta da sua palavra, depois disso, esses são os que se extraviam do caminho.

    (Fundação Suleymaniye)

    E quem, depois disso, volta as costas, esses são os perversos.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    E aqueles que, depois disto, renegarem, serão depravados.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Aqueles que, depois, se afastarem, serão eles os depravados.

    (Mansour Challita, 1970) 

    Pois quem quer se vá embora depois disto, então, por certo, esses são os transgressores.

    (Iqbal Najam, 1988)

    فَمَنْ تَوَلّٰى بَعْدَ ذٰلِكَ فَاُو۬لٰٓئِكَ هُمُ الْفَاسِقُونَ

    Ál Imran 3/82
  • Ál Imran 3/81

    Ál Imran 3/81

    Ál Imran 3/81

    Quando Deus fez um pacto com os profetas,¹ disse: “Quando um rasul² que corrobora o que está convosco chegar a vós depois de Eu vos ter concedido o Livro e a sabedoria, terás de crer nele e o socorrer.” “Aceitais disso?” “Assumis essa carga pesada?”³ ⁴ Eles disseram: “Aceitamos.” Deus disse: “Testemunhai disso,  Eu também testemunho convosco.”⁵

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] O pacto, que Deus fez com profetas, significa pacto com seu povo através dos livros que Ele enviou aos profetas. De acordo com esse pacto, todos os povos dos profetas são obrigados a crer no Alcorão.

    [²]  Neste versículo, Deus ordena aos profetas que obedecessem ao Mensageiro. Isso é muito importante em termos de compreensão dos conceitos de Nabi e Rasul. Rasul (رسول) significa “a palavra enviada a alguém”, bem como mensageiro enviado para transmitir essa palavra (Mufradat). A principal tarefa dos mensageiros de Deus é transmitir Suas palavras às pessoas. Por esta razão, a ênfase principal com as palavras do Mensageiro de Deus no Alcorão são os versos que eles transmitem.  

    [³] ISR é a responsabilidade de crer no profeta enviado novo: Essa responsabilidade foi encerrada pelo último profeta. (Al A’raf 7:157)

    [⁴] Levantarei do meio dos seus irmãos um profeta como você, em cuja boca porei as minhas palavras; ele dirá a vocês tudo o que eu lhe ordenar. Se alguém não ouvir as minhas palavras que o profeta falar em meu nome, eu mesmo lhe pedirei contas. (Deuteronômio 18:18,19)

    ― Agora que vou para aquele que me enviou, nenhum de vocês me pergunta: “Para onde vais?”. Por causa do que eu disse, o coração de vocês se encheu de tristeza. Contudo, afirmo que é para o bem de vocês que eu vou. Se eu não for, o Conselheiro não virá para vocês, mas, se eu for, eu o enviarei. Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo. Do pecado, porque os homens não creem em mim; da justiça, porque vou para o Pai, e vocês não me verão mais; do juízo, porque o príncipe deste mundo já está condenado. ― Tenho ainda muito que dizer, mas vocês não o podem suportar agora. Quando, porém, o Espírito da verdade vier, ele os guiará a toda a verdade. Não falará de si mesmo; falará apenas o que ouvir e anunciará a vocês o que está por vir. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e o anunciará a vocês. (João 16/5-14)

    [⁵] Al Baqarah 2/4041, 8990, 101, Al Imran 3/50, An Nissa 4/47, Fatir 35/31, Al Ahqaf 46/3031, As Saf 61/67.

    E quando Allah firmou a aliança com os profetas: “Seja o que for que Eu vos haja concedido, de Livro e de Sabedoria, se, em seguida, vos chegar um Mensageiro, confirmador do que está convosco, deveis nele crer e deveis o socorrer.” Ele disse: “Reconheceis e firmais Meu compromisso com isso?” Disseram: “Reconhecemos.” Ele disse: “Então, testemunhai, e sou convosco, entre as testemunhas.” 

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Quando Deus aceitou a promessa dos profetas[¹], disse-lhes: Eis o Livro e a sabedoria que ora vos entrego. Depois vos chegou um Mensageiro que corroborou o que já tendes. Crede nele e socorrei-o. Então, perguntou-lhes: Comprometer-vos-eis a fazê-lo? Responderam: Comprometemo-nos. Disse-lhes, então: Testemunharei, que também serei, convosco, Testemunha disso.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Comparar com o versículo 63 da 2ª Surata. O tema é: Vós (adeptos do Livro) estais comprometidos, pelos vossos votos, solenemente juramentados na presença dos vossos próprios profetas. No Antigo Testamento, como atualmente existe, são citados Mohammad (Deuteronômio 18:18), e a ascensão da Nação Árabe (em Isaías 42:11), porque Kedar era filho de Ismael, sendo este nome usado para designar a Nação Árabe. No Novo Testamento, como atualmente existe, Mohammad é vaticinado (João 14:16, 15:26 e 16:7). O futuro Consolador não pode ser o Espírito Santo pretendido pelos cristãos, uma vez que este já estava presente, auxiliando e guiando Jesus. A palavra grega que se traduziu por ” Consolador” é “Paracletos”, a qual, por sua vez, é uma patente corruptela de “Periclytos”, que constitui quase uma tradução literal de “Mohammad” ou “Ahmad” (61ª Surata, versículo 6). Reforçando esta tese, houve outros evangelhos, perdidos no tempo, mas que deixaram traços, que eram ainda mais específicos ao se referirem a Mohammad; por exemplo, o Evangelho de Barnabé, cuja tradução italiana se encontra na Biblioteca Nacional de Viena. Ela foi editada em 1907.

    Quando Deus aceitou a aliança dos Profetas, disse: “Eis o que vos revelei do Livro e da sabedoria. Depois, virá um Mensageiro que confirmará o que já possuís. Devereis acreditar nele e ajudá-lo.” E perguntou: “Concordais em tomar Meu fardo com essa condição? ” Responderam: “Concordamos.” “Sede, pois, testemunhas, disse Deus. E Eu dou testemunho convosco.”  

    (Mansour Challita, 1970)

    E recordai o tempo em que Allah aceitou um pacto da parte do povo por intermédio dos profetas, dizendo. ‘Seja o que for que Eu vos de do Livro e da sabedoria, e então a vós vem um Mensageiro, realizando o que está convosco, vós crereis nele e ajudá-lo-eís.’ E Ele disse, ‘Estais vós de acordo, e aceitais vós a responsabilidade que eu vos imponho neste assunto? Eles disseram, ‘Nós concordamos’: Ele disse, ‘Então prestai testemunho e Eu sou convosco entre as testemunhas”.

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَاِذْ اَخَذَ اللّٰهُ م۪يثَاقَ النَّبِيّ۪نَ لَمَٓا اٰتَيْتُكُمْ مِنْ كِتَابٍ وَحِكْمَةٍ ثُمَّ جَٓاءَكُمْ رَسُولٌ مُصَدِّقٌ لِمَا مَعَكُمْ لَتُؤْمِنُنَّ بِه۪ وَلَتَنْصُرُنَّهُۜ قَالَ ءَاَقْرَرْتُمْ وَاَخَذْتُمْ عَلٰى ذٰلِكُمْ اِصْر۪يۜ قَالُٓوا اَقْرَرْنَاۜ قَالَ فَاشْهَدُوا وَاَنَا۬ مَعَكُمْ مِنَ الشَّاهِد۪ينَ

    Ál Imran 3/81

    Alcorão 3/81

  • Ál Imran 3/80

    Ál Imran 3/80

    Ál Imran 3/80

    Também, não pode ordenar que tomeis os anjos e os profetas por senhores. Ordenar-vos-á que se tornais descrente depois de vós  submeterdes a Deus?

    (Fundação Suleymaniye)

    E, também, não é admissível que ele vos ordene tomar os anjos e os profetas por senhores. Ordenar-vos-ia a renegação da Fé, após vos haverdes tornado moslimes?

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Tampouco é admissível que ele vos ordene tomar os anjos e os profetas por senhores. Poderia ele induzir-vos à incredulidade, depois de vos terdes tornado muçulmanos?

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    E Ele nunca vos ordenaria que tomásseis os anjos e os Profetas por Senhores. Ordenar-vos-ia Ele a descrença após haverdes declarado vossa submissão?  

    (Mansour Challita, 1970)

    Nem para ele é possível que vos convidasse a tomar os anjos e os profetas por Senhores. Mandar-vos-ia ele que descresseis depois de vós vos lerdes submetido a Deus?

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَلَا يَأْمُرَكُمْ اَنْ تَتَّخِذُوا الْمَلٰٓئِكَةَ وَالنَّبِيّ۪نَ اَرْبَابًاۜ اَيَأْمُرُكُمْ بِالْكُفْرِ بَعْدَ اِذْ اَنْتُمْ مُسْلِمُونَ۟

    Ál Imran 3/80
  • Ál Imran 3/79

    Ál Imran 3/79

    Ál Imran 3/79

    Não é admissível que um ser humano a quem Deus concedeu o Livro, a sabedoria e a profecia, diga aos humanos: “Sede meus servos, antes de serdes Deus!”, mas que diga¹: “Sede dedicados ao vosso Senhor ensinando o Livro e o estudando”

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Az Zumar 39/65, Al Haqqah 6/44-46

    Não é admissível que um ser humano, a quem Allah concedeu o Livro e a sabedoria e a profecia, diga,em seguida, aos homens: “Sede meus adoradores, em vez de Allah”, mas que diga: “Sede mestres devotos, por haverdes ensinado o Livro,e o haverdes estudado.”

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    É inadmissível que um homem a quem Deus concedeu o Livro, a sabedoria e a profecia, diga aos humanos: Sede meus servos, em vez de o serdes de Deus! Outrossim, o que diz, é: Sede servos do Senhor, uma vez que sois aqueles que estudam e ensinam o Livro. 

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Não é permitido a quem Deus concedeu o Livro, a sabedoria e o dom da profecia dizer aos demais: “Sede servos meus, e não de Deus.” O que pode dizer é: “Sede senhores, já que conheceis o Livro e o estudais.”

    (Mansour Challita, 1970) 

    Não é possível para um homem que Allah lhe desse o Livro, e autoridade e a qualidade de profeta, e então ele dissesse aos homens, ‘Sede meus servidores e não de Allah’; mas ele deveria dizer. ‘Sede dedicados ao Senhor apenas, porque vós ensinais o Livro e porque vós o estudais.’

    (Iqbal Najam, 1988)

    مَا كَانَ لِبَشَرٍ اَنْ يُؤْتِيَهُ اللّٰهُ الْكِتَابَ وَالْحُكْمَ وَالنُّبُوَّةَ ثُمَّ يَقُولَ لِلنَّاسِ كُونُوا عِبَادًا ل۪ي مِنْ دُونِ اللّٰهِ وَلٰكِنْ كُونُوا رَبَّانِيّ۪نَ بِمَا كُنْتُمْ تُعَلِّمُونَ الْكِتَابَ وَبِمَا كُنْتُمْ تَدْرُسُونَۙ

    Ál Imran 3/79
  • Ál Imran 3/78

    Ál Imran 3/78

    Ál Imran 3/78

    Dentre os adeptos do Livro há um grupo que torcem suas línguas como se recitassem do Livro para que penseis recitam do Livro. Mas não é do Livro. Dizem: “Isso vem de Deus”. Mas não vem de Deus. Eles mentem contra Deus conscientemente.

    (Fundação Suleymaniye)

    E, por certo, há, dentre eles, um grupo que deturpa, com as próprias línguas, o Livro[¹] a fim de que vós o suponhais do Livro, enquanto não é do Livro. E dizem que isso vem de Allah, enquanto não vem de Allah. E dizem mentiras acerca de Allah, enquanto sabem! 

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] O Livro: a Tora.

    E também há aqueles que, com suas línguas, deturpam os versículos do Livro, para que peneis que ao Livro pertencem, quando isso não é verdade. E dizem: Estes (versículos) emanam de Deus, quando não emanam de Deus. Dizem mentiras a respeito de Deus, conscientemente.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    E, entre eles, há os que engrolam as palavras para fazer-vos crer que o que estão recitando é do Livro quando não é do Livro. E atribuem a Deus o que não é de Deus. E dizem mentiras sobre Ele, sabendo-o. 

    (Mansour Challita, 1970)

    E por certo, entre eles há uma seção que torce a língua na boca enquanto recitam o Livro: para que vós possais pensar que o que dizem é parte do Livro, embora isso não seja parte do Livro. E eles dizem, ‘É da parte de Allah’; embora tal não seja da parte de Allah; e eles proferem uma mentira contra Allah, sabendo-o.

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَاِنَّ مِنْهُمْ لَفَر۪يقًا يَلْوُ۫نَ اَلْسِنَتَهُمْ بِالْكِتَابِ لِتَحْسَبُوهُ مِنَ الْكِتَابِ وَمَا هُوَ مِنَ الْكِتَابِۚ وَيَقُولُونَ هُوَ مِنْ عِنْدِ اللّٰهِ وَمَا هُوَ مِنْ عِنْدِ اللّٰهِۚ وَيَقُولُونَ عَلَى اللّٰهِ الْكَذِبَ وَهُمْ يَعْلَمُونَ

    Ál Imran 3/78
  • Ál Imran 3/77

    Ál Imran 3/77

    Ál Imran 3/77

    Os que trocam o pacto com Deus e seus juramentos por um proveito temporário[¹] não terão quinhão algum na Derradeira Vida. No Dia da Ressurreição, Deus não lhes fala, não os olha e não os purifica. O que merecem é um doloroso tormento.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] “Qaleel = قليل” expressa que algo é pouco ou temporário (Maqayis).

    Por certo, os que vendem o pacto de Allah e seus juramentos por ínfimo preço, esses não terão quinhão algum na Derradeira Vida, nem lhes falará Allah, nem os olhará no Dia da Ressurreição, nem os dignificará; e terão doloroso castigo. 

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Aqueles que negociam o pacto com Deus, e sua palavra empenhada, a vil preço, não participarão da bem-aventurança da vida futura; Deus não lhes falará, nem olhará para eles, no Dia da Ressurreição, nem tampouco os purificará, e sofrerão um doloroso castigo[¹].

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Os judeus tinham feito um pacto com o Profeta, no ano 1º da Hégira; porém, logo o quebraram.

    Os que vendem a preço vil sua fé e a aliança de Deus nada receberão no Além. E Deus não lhes falará nem os olhará nem os purificará no dia da Ressurreição. Doloroso castigo os aguarda.

    (Mansour Challita, 1970) 

    Quanto aos que recebem um preço mesquinho em troca do seu pacto com Allah e dos seus juramentos, eles não terão quinhão algum na vida a vir, e Allah não lhes falará nem para eles olhará no Dia da Resurreiçào, nem Ele os purificará; e para eles será um penoso castigo.  

    (Iqbal Najam, 1988)

    اِنَّ الَّذ۪ينَ يَشْتَرُونَ بِعَهْدِ اللّٰهِ وَاَيْمَانِهِمْ ثَمَنًا قَل۪يلًا اُو۬لٰٓئِكَ لَا خَلَاقَ لَهُمْ فِي الْاٰخِرَةِ وَلَا يُكَلِّمُهُمُ اللّٰهُ وَلَا يَنْظُرُ اِلَيْهِمْ يَوْمَ الْقِيٰمَةِ وَلَا يُزَكّ۪يهِمْۖ وَلَهُمْ عَذَابٌ اَل۪يمٌ

    Ál Imran 3/77
  • Ál Imran 3/76

    Ál Imran 3/76

    Ál Imran 3/76

    Não! Quem cumpre seu pacto e se abstém de cometer erros, saiba que Deus ama os que se protegem dos erros.

    (Fundação Suleymaniye)

    Sim! Quem é fiel a seu pacto e é piedoso, por certo, Allah ama os piedosos.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Qual! No entanto, quem cumpre o seu pacto e teme, saiba que Deus aprecia os tementes.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Cumpri vossas promessas e temei a Deus. Ele ama os piedosos.

    (Mansour Challita, 1970)

    Não só isso, mas quem quer que cumpra a sua promessa e tema Deus – verdadeiramente, Allah ama os tementes a Deus.

    (Iqbal Najam, 1988)

    بَلٰى مَنْ اَوْفٰى بِعَهْدِه۪ وَاتَّقٰى فَاِنَّ اللّٰهَ يُحِبُّ الْمُتَّق۪ينَ

    Ál Imran 3/76
  • Ál Imran 3/75

    Ál Imran 3/75

    Ál Imran 3/75

    Dentre os adeptos do Livro há alguns a quem se lhes confiares um quintal de ouro, o devolve, também há alguns a quem se lhes confiares um dinar[¹], não te  devolve, a menos que ficas no pé dele. A razão para isso é por que eles dizem: “Nada devemos aos iletrados[²].” Eles mentem contra Deus conscientemente.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Dinar é o ouro bizantino que era usado como moeda na época do Profeta (saws). A mais pesada dessas moedas nos Museus de Arqueologia de Istambul hoje é de 4.35 gr.  [²] Judeus e cristãos consideram-se muito elevados e não valorizam aqueles que não estão entre eles (Al Baqarah 2/111, 113, 135).

    E, dentre os seguidores[¹] do Livro, há quem, se lhe confiares um quintal de ouro, restituir-to-á, e, dentre eles, há quem, se lhe confiares um dinar[²], não to restituirá, a menos que permaneças ao pé dele. Isso, porque dizem: “Não há repreensão alguma, contra nós, no que concerne aos iletrados[³]. E dizem mentiras acerca de Allah, enquanto sabem. 

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Aqui, referência aos judeus [²] Dinar – do latim dinarium, através do grego bizantino denarion e do árabe-persa dinar. Antiga unidade de peso árabe; antiga moeda de ouro, cunhada pelos árabes. [³] Denominação dada aos árabes por não possuírem livro algum. De acordo com o preceito bíblico, os judeus estariam isentos de culpa, se praticassem a usura com outros, e não com seus semelhantes.

    Entre os adeptos do Livro há alguns a quem podes confiar um quintal[¹] de ouro, que te devolverão intacto; também há os que, se lhes confiares um só dinar[²], não te restituirão, a menos que a isso os obrigues. Isto, porque dizem: Nada devemos aos iletrados. E forjam mentiras acerca de Deus, conscientemente.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Quintal de ouro (quintar): um talento de 1200 onças de ouro. [²] Dinar: moeda de prata; no Império Romano tardio, o denarius era uma pequena moeda de prata, do tamanho da de 5 centavos atuais.

    E entre os adeptos do Livro há quem, se lhe confias um quintal de ouro, restituir-to-á, e quem se lhe confias um dinar, não to restituirá, a menos que o reclames incansavelmente. Tudo isso porque dizem: “Não temos obrigações para com os analfabetos.” E dizem mentiras sobre Deus, sabendo-o.

    (Mansour Challita, 1970)

    Entre o povo do Livro há quem, se tu lhe confiares um tesouro te o restituirá; e entre eles há quem, se tu lhe confiares um dinar não te o restituirá, a não ser que tu mantenhas autoridade sobre ele. Islo é por que eles dizem, ‘Nós Não estamos sujeitos a censura no assunto dos que não sabem/ Eles proferem uma mentira contra Allah, sabendo-o.

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَمِنْ اَهْلِ الْكِتَابِ مَنْ اِنْ تَأْمَنْهُ بِقِنْطَارٍ يُؤَدِّه۪ٓ اِلَيْكَۚ وَمِنْهُمْ مَنْ اِنْ تَأْمَنْهُ بِد۪ينَارٍ لَا يُؤَدِّه۪ٓ اِلَيْكَ اِلَّا مَا دُمْتَ عَلَيْهِ قَٓائِمًاۜ ذٰلِكَ بِاَنَّهُمْ قَالُوا لَيْسَ عَلَيْنَا فِي الْاُمِّيّ۪نَ سَب۪يلٌۚ وَيَقُولُونَ عَلَى اللّٰهِ الْكَذِبَ وَهُمْ يَعْلَمُونَ

    Ál Imran 3/75
  • Ál Imran 3/74

    Ál Imran 3/74

    Ál Imran 3/74

    Deus atribui a Sua graça a quem Ele prefere[¹]. Deus é possuidor de imenso favor.

    (Fundação Suleymaniye)
    [1] A palavra shaae (شاء) vem do raiz (شيء), que significa “trazer algo à existência” (Mufradat, art. شاء). Se o sujeito é o homem, significa “ele fez o requisito”. É o dever que a pessoa deve cumprir.

    Ele privilegia, com Sua misericórdia, a quem quer. E Allah é Possuidor do magnífico favor.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Ele agracia, com a Sua misericórdia, exclusivamente a quem Lhe apraz, porque Deus é Agraciante por excelência.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Reserva Sua misericórdia a quem Lhe apraz. E detém graças imensas.”

    (Mansour Challita, 1970) 

    Ele escolhe para a Sua misericórdia a quem quer que seja que Lhe apraz. E Allah é Senhor de extrema beneficência.’

    (Iqbal Najam, 1988)

    يَخْتَصُّ بِرَحْمَتِه۪ مَنْ يَشَٓاءُۜ وَاللّٰهُ ذُو الْفَضْلِ الْعَظ۪يمِ

    Ál Imran 3/74
  • Ál Imran 3/73

    Ál Imran 3/73

    Ál Imran 3/73

    Não confieis a ninguém,exceto a quem segue vossa religião!” Diz a eles: “A verdadeira orientação é a orientação de Deus. (Eles também disseram:) “Não creiais que a outrem foi concedido o igual ao que vos fora concedido, ou que eles possam discutir convosco perante vosso Senhor.” Diz a eles: “O favor está na mão de Deus. Ele o concede a quem prefere. Deus tem amplos meios e é Onisciente.

    (Fundação Suleymaniye)

    “E não confieis a ninguém,exceto a quem segue vossa religião” – dize, Muhammad: ‘Por certo,a Verdadeira Orientação é a Orientação de Allah’ – “que[¹] a outremfoi concedido algo semelhante ao que vos fora concedido, ou que eles[²] podem argumentar convosco, sobre isso, perante vosso Senhor.” Dize: “Por certo, o favor está na mão de Allah: concede-o aquem quer. E Allah é Munificente, Onisciente.”

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    [¹] Oração subordinada objetiva direta de “não confieis a ninguém”. Os judeus recomendam quese não comente com os não judeus que não apenas outra nação pode receber a revelação divina – como eles próprios receberam – mas pode fazer prevalecer sua religião sobre o judaísmo. [²] EIes; Os moslimes.

    E não confieis senão naqueles que professam a vossa religião. Dize-lhes (ó Profeta): A verdadeira orientação é a de Deus. (Temeis, acaso), que alguém seja agraciado com o mesmo com que fostes agraciados, ou com que vos refutem perante o vosso Senhor[¹]? Dize-lhes (ainda): A graça está na Mão de Deus, que a concede a Seu critério, porque Deus é Munificente, Sapientíssimo. 

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    [¹] Os adeptos do Livro eram duplamente intrigantes para com as pessoas muçulmanas: primeiramente porque, não pertencendo elas à sua estirpe, receberam a Revelação; em segundo lugar porque, tendo-a recebido, admoestavam-nos segundo as suas próprias escrituras, perante o seu Senhor!

    Mas não confieis senão naqueles que professam vossa religião.” Dize: “A iluminação vem de Deus. Não acrediteis que ela desça sobre outros como desceu sobre vós, nem que eles venham a discutir convosco diante de vosso Senhor.” Dize: “A graça está nas mãos de Deus. Ele a concede a quem Lhe apraz. Deus é imenso e onisciente.

    (Mansour Challita, 1970) 

    E não obedecei a nenhum senão o que segue a vossa religião; “—Dizei, por certo a verdadeira guia, a guia de Allah, é que a um seja dado o igual do que a vós foi dado —’ou eles disputarão convosco perante o vosso Senhor.’ Dizei. ‘Toda a generosidade está na mão de Allah, Ele dá a quem quer que Lhe apraz. E Allah é Todo-Beneficiente. Todo-Sabedor.”

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَلَا تُؤْمِنُٓوا اِلَّا لِمَنْ تَبِعَ د۪ينَكُمْۜ قُلْ اِنَّ الْهُدٰى هُدَى اللّٰهِۙ اَنْ يُؤْتٰٓى اَحَدٌ مِثْلَ مَٓا اُو۫ت۪يتُمْ اَوْ يُحَٓاجُّوكُمْ عِنْدَ رَبِّكُمْۜ قُلْ اِنَّ الْفَضْلَ بِيَدِ اللّٰهِۚ يُؤْت۪يهِ مَنْ يَشَٓاءُۜ وَاللّٰهُ وَاسِعٌ عَل۪يمٌۚ

    Ál Imran 3/73
  • Ál Imran 3/72

    Ál Imran 3/72

    Ál Imran 3/72

    Um grupo dos adeptos do Livro diz: “Crede no que foi descido sobre os que creem, no início do dia, e negai-o, no fim dele, talvez desistam.”

    (Fundação Suleymaniye)

    E uma facção dos seguidores do Livro disse: “Crede no que foi descido sobre os que crêem, no início do dia, e renegai-o, no fim dele, na esperança de eles[¹] retornarem. 

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Referência aos primeiros moslimes que os judeus queriam ver renegando o Islamismo, assim como eles próprios o fizeram. E, por se considerarem letrados e dignos de grande autoridade, acreditavam que os moslimes deveriam seguí-los, ou seja, abandonar o Islão, após abraçá-lo.

    E há uma parte dos adeptos do Livro que diz: Crede, ao amanhecer, no que foi relevado aos fiéis, e negai-o ao anoitecer! Talvez assim renunciem à sua religião.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Alguns adeptos do Livro dizem uns aos outros: “Crede pela manhã no que foi revelado aos crentes e renegai-o à tarde, levando-os assim a abandonarem sua fé.

    (Mansour Challita, 1970) 

    E uma seção do povo do Livro diz, ‘Crede no que foi revelado aos crentes na primeira parte do dia e descrede na última parte dele; quiçá eles possam voltar;  

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَقَالَتْ طَٓائِفَةٌ مِنْ اَهْلِ الْكِتَابِ اٰمِنُوا بِالَّذ۪ٓي اُنْزِلَ عَلَى الَّذ۪ينَ اٰمَنُوا وَجْهَ النَّهَارِ وَاكْفُرُٓوا اٰخِرَهُ لَعَلَّهُمْ يَرْجِعُونَۚ

    Ál Imran 3/72
  • Ál Imran 3/71

    Ál Imran 3/71

    Ál Imran 3/71

    Ó adeptos do Livro! Por que disfarçais a verdade com a falsidade, e conscientemente ocultais  a verdade?

    (Fundação Suleymaniye)

    Ó seguidores do Livro! Por que confundis o verdadeiro com o falso, e ocultais a verdade[¹], enquanto sabeis?

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Quer dizer, ocultar a vinda de Muhammad, como profeta, à Península Arábica, mencionada na Tora, mas eliminada, intencionalmente, pelos sacerdotes judaicos.

    Ó adeptos do Livro, por que disfarçais a verdade com a falsidade, e ocultais a verdade com pleno conhecimento?

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Ó do Livro, por que disfarçais a verdade com a falsidade e ocultais a verdade, que bem conheceis? 

    (Mansour Challita, 1970) 

    Oh povo do Livro, porque é que vós confundis verdade com falsidade e escondeis a verdade conscientemente?

    (Iqbal Najam, 1988)

    يَٓا اَهْلَ الْكِتَابِ لِمَ تَلْبِسُونَ الْحَقَّ بِالْبَاطِلِ وَتَكْتُمُونَ الْحَقَّ وَاَنْتُمْ تَعْلَمُونَ۟

    Ál Imran 3/71
  • Ál Imran 3/70

    Ál Imran 3/70

    Ál Imran 3/70

    Ó adeptos do Livro! Por que encobris[¹] os versículos de Deus, enquanto testemunhais que são verdadeiros?[²] (Fundação Suleymaniye)

    [¹] Kafir (em árabe: كافر; transl.: kāfir; plural: كفّار, kuffār) é um termo árabe que significa “incrédulo” ou “descrente”, ou aquele que “tapa” ou “esconde” (a verdade). Se uma pessoa não quer ver ou ouvir um único versículo no Alcorão depois de perceber que é o Livro de Deus, então encobre ou ignora o versículo e se torna um ignorante (Kafir).

    [²] Testemunhar acontece por vista ou com prudência. Quando Zuleikha alegou que José molestou a ela e José recusou:  “José disse: “Foi ela quem tentou seduzir-me.” E uma testemunha de sua família testemunhou: “Se sua túnica está rasgada pela frente, então, ela disse a verdade e ele é dos mentirosos. “Mas, se sua túnica está rasgada por trás, então, ela mentiu e ele é dos verídicos.” Então, quando ele viu sua túnica rasgada por trás, disse: “Por certo, esta é uma de vossas insídias, ó mulheres! Por certo, vossas insídias são formidáveis. “Ó José! Dá de ombros a isso. E tu, mulher, implora perdão por teu delito. Por certo, és dos errados.”  (Yusuf 12/26-29)

    A testemunha neste versículo não é uma pessoa que viu o que aconteceu, mas um especialista em ciência do crime. Quando aqueles que são especialistas (Ahl al-Kitab) em seu livro comparam o Alcorão com a Torá, eles testemunham que ele consiste nos versos de Deus.

    Ó seguidores do Livro! Por que renegais os versículos de Allah, enquanto testemunhais que são verdadeiros?

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Ó adeptos do Livro, por que negais os versículos de Deus, conhecendo-os?

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Ó adeptos do Livro, por que rejeitais as revelações de Deus, das quais sois vós mesmos testemunhas?

    (Mansour Challita, 1970)

    Oh povo do Livro, porque é que vós negais os Sinais de Allah, embora vós delas sejais testemunhas?

    (Iqbal Najam, 1988)

    يَٓا اَهْلَ الْكِتَابِ لِمَ تَكْفُرُونَ بِاٰيَاتِ اللّٰهِ وَاَنْتُمْ تَشْهَدُونَ

    Ál Imran 3/70
  • Ál Imran 3/69

    Ál Imran 3/69

    Ál Imran 3/69

    Um grupo dos seguidores do Livro desejam muito: “Se pudéssemos desviar-vos”. Eles desviam apenas a si mesmos mas não percebem.

    (Fundação Suleymaniye)

    Uma facção dos seguidores do Livro almeja descaminhar-vos. E não descaminham senão a si mesmos e não percebem.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Uma parte dos adeptos do Livro tentou desviar-vos; porém, sem o perceber, não fez mais do que desviar a si mesma.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Parte dos adeptos do Livro anseiam por desencaminhar-vos; mas não desencarninham senão a si mesmos, e não o percebem.

    (Mansour Challita, 1970)

    Uma seção do povo do Livro de bom grado vos faria seguir por caminho errado; mas eles a ninguém fazem seguir por caminho errado exceto a si próprios, só eles não percebem.

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَدَّتْ طَٓائِفَةٌ مِنْ اَهْلِ الْكِتَابِ لَوْ يُضِلُّونَكُمْۜ وَمَا يُضِلُّونَ اِلَّٓا اَنْفُسَهُمْ وَمَا يَشْعُرُونَ

    Ál Imran 3/69
  • Ál Imran 3/68

    Ál Imran 3/68

    Ál Imran 3/68

    Os mais chegados[¹] a Abraão são os que o seguem, e este Profeta e os que creem e confiam nele. Deus é o mais próximo dos crentes.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Wali (plural awliya) refere-se a cada uma das duas ou mais pessoas que estão próximas umas das outras de tal forma que nada mais interfere. Uma pessoa que realiza uma tarefa é chamada de wali (Mufradât). Deus (Qaf 50/16), que está mais próximo de nossas terminações nervosas, é nosso guardião e o mais próximo (Al Baqarah 2/257). A palavra wali é usada na língua árabe tanto no sentido de ism fail, ou seja, aquele que faz a ação, quanto de ism maf’ul, ou seja, afetado pela ação. Todo crente é o wali de Deus, significando “sob a proteção de Deus” (Yunus 10/62-63). Embora os versos sejam bastante claros, na tradição, uma tutela é estabelecida entre Deus e as pessoas, as pessoas que se acredita estarem lá são chamadas de “wali” e os walis são feitos deuses, e eles cometem o pecado do shirk (atribuir parceiros a Deus) que nunca será perdoado. (Al A’raf 7/3, 30, Al Ahkaf 46/4-6).

    Por certo, os homens mais dignos de serem achegados a Abraão são os que o seguiram, e este Profeta[¹] e os que crêem. E Allah é O Protetor dos crentes. 

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Isto é, Muhammad.

    Os mais chegados a Abraão foram aqueles que o seguiram, assim como (o são) este Profeta e os que creram; e Deus é Protetor dos fiéis. 

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Os mais chegados a ele são os que o seguiram, e este Profeta, c os que crêem. Deus é o protetor dos crentes.

    (Mansour Challita, 1970) 

    Por certo os homens mais peno de Abraão são os que o seguem, e este profeta e os que creem; e Allah é o amigo dos crentes.

    (Iqbal Najam, 1988)

    اِنَّ اَوْلَى النَّاسِ بِاِبْرٰه۪يمَ لَلَّذ۪ينَ اتَّبَعُوهُ وَهٰذَا النَّبِيُّ وَالَّذ۪ينَ اٰمَنُواۜ وَاللّٰهُ وَلِيُّ الْمُؤْمِن۪ينَ

    Ál Imran 3/68
  • Ál Imran 3/67

    Ál Imran 3/67

    Ál Imran 3/67

    Abraão não era nem judeu nem cristão. Ele se orientou a verdade e se submeteu a Deus. Ele não foi dos mushriks (que colocam Deus em segundo lugar).

    (Fundação Suleymaniye)

    Abraão não era nem judeu nem cristão, mas monoteísta sincero, moslim[¹]. E não era dos idólatras.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Ou seja, entregue, inteiramente, a Deus. Cf. II 128 n1.

    Abraão jamais foi judeu ou cristão; foi, outrossim, monoteísta, muçulmano, e nunca se contou entre os idólatras.[¹]

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Comparar com o versículo 135 da 2ª Surata e com todos os argumentos daquela passagem.

    Não era Abraão judeu ou cristão. Era um hômem de fé pura e um submisso. E não era um idólatra.

    (Mansour Challita, 1970)

    Abraão não era nem um Judeu nem um Cristão; mas ele foi sempre inclinado para Deus e a Ele obediente e ele não foi dos que associaram deuses com Deus.

    (Iqbal Najam, 1988)

    مَا كَانَ اِبْرٰه۪يمُ يَهُودِيًّا وَلَا نَصْرَانِيًّا وَلٰكِنْ كَانَ حَن۪يفًا مُسْلِمًاۜ وَمَا كَانَ مِنَ الْمُشْرِك۪ينَ

    Ál Imran 3/67
  • Ál Imran 3/66

    Ál Imran 3/66

    Ál Imran 3/66

    Vós sois os que disputais sobre o que sabeis. (Tudo bem, mas) Por que disputais sobre o que não sabeis? É Deus quem os sabe, vós não sabeis.

    (Fundação Suleymaniye)

    Ei-vos que argumentais, sobre aquilo[¹] de que tendes ciência. Então,por que argumentais, sobre aquilo[²] de que não tendes ciência? E Allah sabe, e vós não sabeis.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Aquilo; sobre a religião de Moisés e Jesus
    [²] Aquilo: sobre a religião de Abraão. Cf III 65 n4.

    Vá lá que discutais sobre o que conheceis. Por que discutis, então, sobre coisas das quais não tendes conhecimento algum? Deus sabe e vós ignorais.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Tendes argumentado acerca do que conheceis. Por que argumentais agora acerca do que não conheceis? Deus sabe, e vós não sabeis.

    (Mansour Challita, 1970)

    Atenção! sois os que disputastes sobre aquilo de que tinheis conhecimento. Porque e então que vós agora disputais sobre aquilo de que não tendes de todo nenhum conhecimento?Allah sabe, e vós não sabeis.

    (Iqbal Najam, 1988)

    هَٓا اَنْتُمْ هٰٓؤُ۬لَٓاءِ حَاجَجْتُمْ ف۪يمَا لَكُمْ بِه۪ عِلْمٌ فَلِمَ تُحَٓاجُّونَ ف۪يمَا لَيْسَ لَكُمْ بِه۪ عِلْمٌۜ وَاللّٰهُ يَعْلَمُ وَاَنْتُمْ لَا تَعْلَمُونَ

    Ál Imran 3/66
  • Ál Imran 3/65

    Ál Imran 3/65

    Ál Imran 3/65

    Ó seguidores do Livro! Por que disputais sobre Abraão, embora a Tora e o Evangelho foram revelados depois dele? Não razoais mesmo?

    (Fundação Suleymaniye)

    Ó seguidores do Livro! Por que argumentais, sobre Abraão, enquanto a Tora e o Evangelho não foram descidos senão depois dele[¹]? Então, não razoais?

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Este versículo foi revelado para esclarecer, de vez, os judeus e os cristãos sobre a verdadeira religião de Abraão, a qual não era o Judaísmo, nem o Cristianismo, pois, a Tora e o Evangelho foram revelados, posteriormente, a ele.

    Ó adeptos do Livro, por que discutis acerca de Abraão, se a Tora e o Evangelho não foram revelados senão depois dele? Não raciocinais?

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Ó adeptos do Livro, por que argumentais a respeito de Abraão já que a Tora e o Evangelho foram revelados depois dele? Não raciocinais?

    (Mansour Challita, 1970)

    Oh povo do Livro, porque é que vós disputais no que respeita a Abraão, quando o Tora e o Evangelho não foram revelados senão depois dele?* Não compreendereis vós então?

    (Iqbal Najam, 1988)

    يَٓا اَهْلَ الْكِتَابِ لِمَ تُحَٓاجُّونَ ف۪ٓي اِبْرٰه۪يمَ وَمَٓا اُنْزِلَتِ التَّوْرٰيةُ وَالْاِنْج۪يلُ اِلَّا مِنْ بَعْدِه۪ۜ اَفَلَا تَعْقِلُونَ

    Ál Imran 3/65
  • Ál Imran 3/64

    Ál Imran 3/64

    Ál Imran 3/64

    Diz: “Ó seguidores do Livro[¹]! Vinde a seguinte palavra comum entre nós e vós: Não adoremos senão a Deus[²]. Não associaremos nada a Ele. Um de nós não tome alguém por senhores o colocando junto com Deus.” Se voltarem as costas, dizei: “Testemunhai, nós somos submissos a Ele.” 

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] No Alcorão, dois conceitos diferentes são usados ​​para expressar aqueles que têm livros divinos em suas mãos. Um desses; “ûtu’l-kitab / aqueles a quem o livro foi dado”. Esta é uma afirmação geral e abrange toda a sociedade independentemente do seu nível de conhecimento sobre os seus livros (An Nissa 4/47, 131, Al Maidah 5/5). O outro é “ahl’ul-kitab / povo do livro”. Este conceito se refere àqueles que estão cientes do conteúdo de seus livros. As pessoas do livro são sempre usadas para pessoas que entendem os versículos de Allah na medida em que testemunham sua veracidade e conhecem a verdade e como podem ser ocultados (Al Baqarah 2/109, Al Imran 3/70,71, 98,99; An Nissa 4/171, Al Maidah 5/15). Em Al Baqarah 2/78, aqueles que não conhecem o conteúdo de seus livros são chamados de ummi. Em Al Baqarah 2/79, a diferença é claramente demonstrada pelo uso da seguinte expressão sobre aqueles que conhecem o conteúdo de seus livros: “Ai dos que escrevem o Livro, com as suas mãos; em seguida, dizem: “Isso é de Deus” para o venderem por um proveito temporário! Ai deles pelo que escreveram com as suas mãos e ai deles pelo que lograram!” [²] A expressão “Não adoremos senão a Deus” mostra que alguém pode ser um servo de outro ser humano ou mesmo um ser inanimado ou uma ideologia. É colocar a palavra de outra pessoa acima da palavra de Deus e obedecer a essa pessoa incondicionalmente apesar da palavra de Deus, colocar Deus em segundo plano e ser servo dela. Apesar dos versos claros do Alcorão, seguir a palavra do clero incondicionalmente é tomá-los como deuses. Resistir a ignorar as ordens de Allah para realizar seus próprios desejos é colocar Allah em segundo lugar e se considerar um deus (Al Furqan 25/43 e Al Jasiyyah 45/23). Resumindo, qualquer coisa que coloque Allah em segundo plano e tenha precedência sobre os mandamentos de Allah torna-se a divindade de uma pessoa. Isso também é fugir.

    Dize:”Ó seguidores do Livro ! Vinde a uma palavra igual entre nós e vós: não adoremos senão a Allah, e nada Lhe associemos e não tomemos uns aos outros por senhores, além de Allah.” E, se voltarem as costas, dizei: “Testemumhai que somos moslimes.”

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Dize-lhes: Ó adeptos do Livro, vinde, para chegarmos a um termo comum, entre nós e vós: Comprometamo-nos, formalmente, a não adorar senão a Deus, a não Lhe atribuir parceiros e a não nos tomarmos uns aos outros por senhores, em vez de Deus[¹]. Porém, caso se recusem, dize-lhes: Testemunhais que somos muçulmanos.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Falando de modo abstrato, os adeptos do Livro concordariam com todas as proposituras. Nas prática, porém, isso não se daria. À parte dos lapsos da doutrina quanto à unicidade do Único e Verdadeiro Deus, não existia a questão de um sacerdócio consagrado (entre os judeus isso era também hereditário), como se um simples ser humano — Cohen, ou o Papa, ou o Padre, ou Brama — pudesse reivindicar superioridade, para além do seu aprendizado, ou da pureza da sua vida, ou pudesse se colocar entre o homem e Deus, de algum modo especial.

    Dize: “Ó adeptos do Livro, entremos em acordo sobre uma posição comum: que não adoremos senão a Deus, que não Lhe associemos ninguém, que não nos tomemos uns aos outros por Senhores em vez de Deus.” Se se afastarem, dizei: “Sede testemunhas de que somos submissos.”

    (Mansour Challita, 1970)

    Dizei, ‘Oh povo do Livro, vinde a uma Palavra igual entre nós e vós: que nós não adoramos a nenhum senão Allah; e que nós não associamos nenhum participe com Ele; e que alguns de nós não tomamos outros para Senhores a não ser Allah.’ Mas se eles se forem embora, então dizei. ‘Sede testemunha de que nós nos submetemos a Deus’.

    (Iqbal Najam, 1988)

    قُلْ يَٓا اَهْلَ الْكِتَابِ تَعَالَوْا اِلٰى كَلِمَةٍ سَوَٓاءٍ بَيْنَنَا وَبَيْنَكُمْ اَلَّا نَعْبُدَ اِلَّا اللّٰهَ وَلَا نُشْرِكَ بِه۪ شَيْـًٔا وَلَا يَتَّخِذَ بَعْضُنَا بَعْضًا اَرْبَابًا مِنْ دُونِ اللّٰهِۜ فَاِنْ تَوَلَّوْا فَقُولُوا اشْهَدُوا بِاَنَّا مُسْلِمُونَ

    Ál Imran 3/64
  • Ál Imran 3/63

    Ál Imran 3/63

    Ál Imran 3/63

    Se eles voltarem as costas, Deus conhece os corruptores.

    (Fundação Suleymaniye)

    E, se eles voltarem as costas, por certo, Allah é Onisciente dos semeadores da corrupção.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Porém, se desdenharem, saibam que Deus bem conhece os corruptores.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Se virarem as costas e se afastarem, Deus bem conhece os corruptores.

    (Mansour Challita, 1970)

    Mas se eles se forem embora, então lembrai-vos de que AHah conhece bem os que promovem desordem. 

    (Iqbal Najam, 1988)

    فَاِنْ تَوَلَّوْا فَاِنَّ اللّٰهَ عَل۪يمٌ بِالْمُفْسِد۪ينَ۟

    Ál Imran 3/63
  • Ál Imran 3/62

    Ál Imran 3/62

    Ál Imran 3/62

    Esta é a verdadeira narrativa (sobre Jesus). Não há mais divindade além de Deus. Ele é o Supremo, o Judicioso.

    (Fundação Suleymaniye)

    Por certo, esta é a verdadeira narrativa. E não há deus senão Allah. E, por certo, Allah é O Todo-Poderoso, O Sábio.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Esta é a puríssima verdade[¹]: não há mais divindade além de Deus e Deus é o Poderoso, o Prudentíssimo.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Estamos, agora, em condições de tratar a questão interrompida no versículo 87 da 2ª Surata. Jesus nada mais é do que um homem. É contra o princípio da razão e da Revelação chamá-lo de Deus ou de Filho de Deus. Ele é denominado o filho de Maria, para deixar isto claro. Não teve pai humano algum conhecido, já que seu nascimento foi de natureza milagrosa. Os milagres que permeiam a sua história relatam não somente o seu nascimento, a sua vida e morte, mas também a história de sua mãe, Maria, e do seu precursor, João. Estes eram os "sinais evidentes" que ele traria. Foram aqueles que o interpretaram mal que obscureceram os seus sinais evidentes e o cercaram de seus próprios mistérios.

    Esse é um relato verdadeiro. Não há deus senão Deus, o Poderoso, o Sábio.

    (Mansour Challita, 1970) 

    Este é por certo o verdadeiro relato. Não há nenhum digno de adoração senão Allah; e sem dúvida é Allah que é o Poderoso, o Sábio

    (Iqbal Najam, 1988)

    اِنَّ هٰذَا لَهُوَ الْقَصَصُ الْحَقُّۚ وَمَا مِنْ اِلٰهٍ اِلَّا اللّٰهُۜ وَاِنَّ اللّٰهَ لَهُوَ الْعَز۪يزُ الْحَك۪يمُ

    Ál Imran 3/62
  • Ál Imran 3/61

    Ál Imran 3/61

    Ál Imran 3/61

    A quem disputa contigo sobre ele, depois do que te chegou do conhecimento, diz: “Vinde, convoquemos os nossos filhos e os vossos, as nossas mulheres e as vossas, e a nós mesmos e a vós mesmos; em seguida, peçamos que a exclusão¹ de Deus esteja sobre os que mentem.²

    Fundação Suleymaniye
    [¹] A palavra “la’nat = لعنةَ” geralmente é traduzida como “maldição”. No entanto, a raiz verbal (masdar) sobre a palavra é “la’nan = لــعناً”, que significa “demitir-se com raiva e expulsar” (Mufradat, art. لعن) Em nossa opinião, a melhor palavra para expressar isso é “exclusão”.

    [²] Uma delegação de cristãos Najran veio a Medina no nono ano de Hégira (631) e se reuniu com o Profeta Muhammad. Este versículo foi enviado quando eles ignoraram os versículos. Também não responderam positivamente a esse desafio.

    E a quem argumentar contigo, sobre ele¹ depois do que te chegou da ciência, dize: “Vinde, nós convocaremos nossos filhos e vossos filhos, e nossas mulheres e vossas mulheres, e a nós mesmos e a vós mesmos; em seguida, imprecaremos e faremos ser a maldição de Allah sobre os mentirosos.”

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Ele: Jesus

    Porém, àqueles que discutem contigo a respeito dele, depois de te haver chegado o conhecimento, dize-lhes: Vinde! Convoquemos os nossos filhos e os vossos, e as nossas mulheres e as vossas, e nós mesmos; então, deprecaremos para que a maldição de Deus caia sobre os mentirosos.¹

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] No ano das delegações, 10º da Hégira, fez-se, oriunda de Najran (dirigindo-se para o Iêmen, cerca de 240 km ao norte de Saná), uma embaixada cristã. Os seus integrantes tinham ficado muito impressionados ao ouvirem esta passagem do Alcorão, explicando a verdadeira posição de Cristo, e entraram em relações tributárias com o recém-formado Estado Muçulmano. Porém, hábitos e costumes arraigados evitaram que aceitassem de todo o Islam. O Mensageiro, firme em sua fé, propôs um encontro solene (Mubahala), no qual os dois lados convocariam não apenas os seus homens, mas as suas mulheres e crianças, orariam sinceramente a Deus, e invocariam a maldição de Deus sobre aqueles que mentissem. Aqueles que possuíssem uma fé sincera e pura não hesitariam.

    Àquele que disputar contigo após o conhecimento que te foi dado, dize: “Vamos reunir nossos filhos e vossos filhos, nossas mulheres e vossas mulheres, nós mesmos e vós mesmos e implorar a Deus e proferir uma maldição contra os impostores.”

    (Mansour Challita, 1970)

    Pois bem, a quem quer que discuta contigo no que a ele respeita, depois do que a ti veio de conhecimento, dize-lhes. ‘Venham, chamemos os nossos filhos e os vossos filhos, e as nossas mulheres c as vossas mulheres, e o nosso povo e o vosso povo; e agora oremos com fervor, c invoquemos a maldição de AHah sobre os que mentem’.

    (Iqbal Najam, 1988)

    فَمَنْ حَٓاجَّكَ ف۪يهِ مِنْ بَعْدِ مَا جَٓاءَكَ مِنَ الْعِلْمِ فَقُلْ تَعَالَوْا نَدْعُ اَبْنَٓاءَنَا وَاَبْنَٓاءَكُمْ وَنِسَٓاءَنَا وَنِسَٓاءَكُمْ وَاَنْفُسَنَا وَاَنْفُسَكُمْ ثُمَّ نَبْتَهِلْ فَنَجْعَلْ لَعْنَتَ اللّٰهِ عَلَى الْكَاذِب۪ينَ

    Ál Imran 3/61
  • Ál Imran 3/60

    Ál Imran 3/60

    Ál Imran 3/60

    A verdade é o que vem do teu Senhor. Não sejas dos que disputam!

    (Fundação Suleymaniye)

    Esta é a Verdade vinda de teu Senhor. Então, não sejas dos contestadores.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Esta é a verdade emanada do teu Senhor. Não sejas, pois, dos que (dela) duvidam.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Esta é a verdade de teu Senhor. Não estejas entre os céticos.

    (Mansour Challita, 1970)

    Está é a verdade da parte do teu Senhor, não sejas tu pois daqueles que duvidam.

    (Iqbal Najam, 1988)

    اَلْحَقُّ مِنْ رَبِّكَ فَلَا تَكُنْ مِنَ الْمُمْتَر۪ينَ

    Ál Imran 3/60
  • Ál Imran 3/59

    Ál Imran 3/59

    Ál Imran 3/59

    Ante Deus, o caso de Jesus[¹] é como o de Adão. Ele o criou do solo; em seguida, disse-lhe: “Sê” e ele veio a ser.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Nem Adão nem Jesus têm pai. A mãe de Jesus é Maria e a mãe de Adão é o solo.

    Por certo, o exemplo de Jesus, perante Allah, é como o de Adão. Ele o criou de pó; em seguida, disse-lhe: “Sê”, então foi.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    O exemplo de Jesus, ante Deus, é idêntico ao de Adão, que Ele criou do pó, então lhe disse: Seja! e foi.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Aos olhos de Deus, Jesus é como Adão: criou-o de bano, depois disse-lhe “Sê”, e ele foi.

    (Mansour Challita, 1970)

    Por certo, o caso de Jesus com Allah é como o caso de Adão. Ele criou-o do pó, depois Ele disse, ‘Sê’, e ele foi.

    (Iqbal Najam, 1988)

    اِنَّ مَثَلَ ع۪يسٰى عِنْدَ اللّٰهِ كَمَثَلِ اٰدَمَۜ خَلَقَهُ مِنْ تُرَابٍ ثُمَّ قَالَ لَهُ كُنْ فَيَكُونُ

    Ál Imran 3/59
  • Ál Imran 3/58

    Ál Imran 3/58

    Ál Imran 3/58

    Isto, recitamo-lo para ti dos versículos, do Zikr que é cheio de sabedoria.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Zikr é o nome comum dos livros divinos. Aqui, é indicado o Livro principal que está junto com Deu. (Vide Az Zukhruf 43/4)

    Isto, recitamo-lo, para ti, dos versículos e da sábia Mensagem[¹].

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Sábia Mensagem: o Alcorão

    Estes são os versículos que te ditamos, acompanhados de prudente Mensagem.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Isto que te relatamos é uma revelação e uma sábia recordação.

    (Mansour Challita, 1970)

    Isto é o que nós para ti recitamos dos Sinais e a sensata advertência.

    (Iqbal Najam, 1988)

    ذٰلِكَ نَتْلُوهُ عَلَيْكَ مِنَ الْاٰيَاتِ وَالذِّكْرِ الْحَك۪يمِ

    Ál Imran 3/58
  • Ál Imran 3/57

    Ál Imran 3/57

    Ál Imran 3/57

    Recompensarei plenamente os que creem e fazem as boas obras. Eu não amo a quem faz o mal[¹].

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Iltifat, que significa literalmente “tornar para um lado”, é uma arte na literatura árabe. Uma das características estilísticas óbvias desta arte é o uso de mudanças gramaticais de um pronome pessoal para outro de forma inesperadamente (por exemplo, terceira pessoa para segunda ou primeira pessoa para segunda e para terceira pessoa) para enfatizar a expressão. Às vezes, os tempos das frases consecutivas podem ser alterados do tempo contínuo para o futuro, ou do tempo futuro para passado, etc. Estas são aprovadas como práticas retóricas em árabe, semelhantes às práticas de alguma literatura europeia. Às vezes, o sujeito da sentença pode mudar de singular para plural para expressar a majestade (por exemplo, usando Nós em vez de Eu). Estes são aprovados como práticas retóricas em árabe, semelhantes às práticas em alguma literatura europeia. Todas as línguas têm seus próprios estilos de expressão. Esta prática do árabe confunde o falante do português. Portanto, em muitos dos seus incidentes, as expressões foram traduzidas para português, desconsiderando esta arte literal.

    E, quanto aos que crêem e fazem as boa sobras, Ele os compensará com seus prêmios. E Allah não ama os injustos.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Em troca, aos fiéis, que praticam o bem, Deus os recompensará; sabei que Deus não aprecia os iníquos.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Mas aos que creem e praticam o bem, Deus outorgará Suas graças. Deus não ama os iníquos.

    (Mansour Challita, 1970)

    E pelo que respeita aos que creem e praticam boas obras, Ele lhes pagará as suas recompensas por completo. E Allah não ama os que fazem o mal.

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَاَمَّا الَّذ۪ينَ اٰمَنُوا وَعَمِلُوا الصَّالِحَاتِ فَيُوَفّ۪يهِمْ اُجُورَهُمْۜ وَاللّٰهُ لَا يُحِبُّ الظَّالِم۪ينَ

    Ál Imran 3/57
  • Ál Imran 3/56

    Ál Imran 3/56

    Ál Imran 3/56

    Castigarei os que resistem a ignorar os versículos (descrentes) com uma punição proporcional com seus crimes, nesta vida e derradeira vida. E não terão ninguém para ajudá-los.

    (Fundação Suleymaniye)

    “Então, quanto aos que renegam a Fé, castigá-los-ei, com veemente castigo, na vida terrena e na Derradeira Vida. E não terão socorredores.”

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Quanto aos incrédulos, castigá-los-ei severamente, neste mundo e no outro, e jamais terão protetores.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Quanto aos que descrêem, submetê-los-ei a um castigo doloroso neste mundo e no outro, e não terão quem os socorra.”

    (Mansour Challita, 1970)

    Então pelo que respeita aos que descreem, Eu os castigarei com um severo castigo neste mundo e no próximo, e eles não terão quem os ajude’.

    (Iqbal Najam, 1988)

    فَاَمَّا الَّذ۪ينَ كَفَرُوا فَاُعَذِّبُهُمْ عَذَابًا شَد۪يدًا فِي الدُّنْيَا وَالْاٰخِرَةِۘ وَمَا لَهُمْ مِنْ نَاصِر۪ينَ

    Ál Imran 3/56
  • Ál Imran 3/55

    Ál Imran 3/55

    Ál Imran 3/55

    Uma vez Deus disse: “Ó Jesus! Falecer-te-ei[¹] e ascender-te-ei até Mim[²]. Salvar-te-ei dos que persistem a ignorar os meus versículos.  Farei com que aqueles que te seguem estejam superiores àqueles que resistam em ignorar os versículos até o Dia do Juízo[³]. Enfim, ressuscitar-vos-eis e se retornar-vos-eis a Mim. Julgarei, àquele tempo, as questões pelas quais divergis.

    (Fundação Suleymaniye) 
    [¹] Segundo Az Zumar 39/42, a morte é a separação da alma do corpo, cujas funções estão terminadas. Deus faz falecer a alma de duas maneiras, uma acontece quando ela adormece e a outra quando  morra. A alma protege todas as informações, como o sistema operacional do computador. Portanto, Deus protege a alma tanto do corpo adormecido quanto do morto. A alma da pessoa adormecida retorna quando ela acorda, e a alma do falecido quando o corpo é recriado (Ver Muminun 23/100 e At Takwir 81/7). Visto que Jesus fará seu primeiro discurso na vida após a morte de sua alma (vide Al Maidah 117), a morte neste versículo mostra que ele morreu; não existe a segunda vinda de Jesus.

    [²] A alma de cada moribundo ascende ao céu, mas suas almas são rejeitadas porque os portões do céu estão fechados para os descrentes. (Al Araf 7/40)

    [³] Aqueles que seguem Jesus não são aqueles que o consideram filho de Deus, mas aqueles que acreditam que ele é servo e mensageiro de Deus.

    Lembra-lhes, Muhammad, de quando Allah disse: “Ó Jesus! Por certo, findarei teus dias na terra e ascender-te-ei até Mim e apartar-te-ei dos que renegam a Fé e farei estar os que te seguiram acima dos que renegam a Fé, até o Dia da Ressurreição. Em seguida, a Mim será vosso retorno. E julgarei, entre vós, naquilo de que discrepáveis.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    E quando Deus disse: Ó Jesus, por certo que porei termo à tua estada na terra; ascender-te-ei até Mim e salvar-te-ei dos incrédulos, fazendo prevalecer sobre eles os teus prosélitos, até ao Dia da Ressurreição. Então, a Mim será o vosso retorno e julgarei as questões pelas quais divergis.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    E quando Deus disse: “Ó Jesus, matar-te-ei e elevar-te-ei até Mim, e purificar-te-ei dos que descreem, e colocarei teus seguidores acima dos descrentes até o dia da Ressurreição. Depois, a Mim voltareis e decidirei entre vós no que tiverdes divergido.

    (Mansour Challita, 1970)

    Quando Allah disse, ‘Oh Jesus, Eu farei com que tu morras de morte natural e exaltar-te-ei até Mim e absolver-te-ei das acusações dos que descreem, e colocarei os que te seguem acima dos que descreem, até ao Dia da Ressurreição; então para Mim será o vosso regresso, e Eu julgarei entre vós no que respeita aquilo em que vós diferis.  

    (Iqbal Najam, 1988)

    اِذْ قَالَ اللّٰهُ يَا ع۪يسٰٓى اِنّ۪ي مُتَوَفّ۪يكَ وَرَافِعُكَ اِلَيَّ وَمُطَهِّرُكَ مِنَ الَّذ۪ينَ كَفَرُوا وَجَاعِلُ الَّذ۪ينَ اتَّبَعُوكَ فَوْقَ الَّذ۪ينَ كَفَرُٓوا اِلٰى يَوْمِ الْقِيٰمَةِۚ ثُمَّ اِلَيَّ مَرْجِعُكُمْ فَاَحْكُمُ بَيْنَكُمْ ف۪يمَا كُنْتُمْ ف۪يهِ تَخْتَلِفُونَ

    Ál Imran 3/55
  • Ál Imran 3/54

    Ál Imran 3/54

    Ál Imran 3/54

    Eles maquinaram, e Deus também maquinou[¹]. Deus é quem maquina melhor.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] A palavra makr (مكر) ao qual nos referimos como “maquinar”, significa desviar alguém de alguma forma de seu alvo (Mufradat). Demônios humanos e gênios maquinam para desviar o homem do caminho certo. Isto é o maquinação deles. Deus também mostra as maneiras de se livrar dos planos dos demônios. Isto é maquinação de Deus (At Tauba 9/115). Cada pessoa que busca a verdade os encontra, independentemente dos obstáculos que encontrar (Ankebut 29/69). No versículo seguinte, é explicado como

    E eles[¹] usaram de estratagemas contra Jesus; e Allah usou de estratagemas[²]. E Allah é O Melhor em estratagemas.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Eles: os descrentes entre os judeus

    [²]Este versículo alude à conspiração de morte contra Jesus, intentada pelos judeus, a qual, segundo o Islão, Deus malogrou, fazendo que outro homem, semelhante a ele, em seu lugar fosse sacrificado, enquanto, para junto de Si, elevava Jesus. Vide IV 157 n1.

    Porém, (os judeus) conspiraram[¹] (contra Jesus); e Deus, por Sua parte, planejou, porque é o melhor dos planejadores.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] A palavra árabe makara tem sentido tanto destrutivo como edificante, ou seja, de maquinar planos intrincados ou de desenvolver algum propósito secreto benéfico. Os inimigos de Deus estão constantemente fazendo o primeiro. Porém Deus, em Cujas mãos repousam todas as coisas boas, tem também os Seus planos, contra os quais os malévolos não têm poder algum.

    E os descrentes conspiraram contra ele. E Deus conspirou. Deus é o mais hábil dos conspiradores.

    (Mansour Challita, 1970)

    E eles planejaram e Allah também planejou; e Allah é o melhor dos planejadores.

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَمَكَرُوا وَمَكَرَ اللّٰهُۜ وَاللّٰهُ خَيْرُ الْمَاكِر۪ينَ۟

    Ál Imran 3/54
  • Ál Imran 3/53

    Ál Imran 3/53

    Ál Imran 3/53

    (Disseram:) “Senhor nosso! Cremos no que fizeste descer e seguimos o Mensageiro. Inscreve-nos entre os que testemunham isso.”

    (Fundação Suleymaniye) 

    “Senhor nosso! Cremos no que fizeste descer e seguimos o Mensageiro. Então, inscreve-nos entre as testemunhas.”

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Ó Senhor nosso, cremos no que tens revelado e seguimos o Mensageiro; inscreve-nos, pois, entre os testemunhadores.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Senhor nosso, cremos no que revelaste, e seguimos o Mensageiro. Conta-nos entre as testemunhas.”

    (Mansour Challita, 1970)

    Nosso Senhor, nós cremos naquilo que Tu enviaste e nós seguimos este Mensageiro. Assim escreve o nosso nome entre os daqueles que prestam testemunho.”

    (Iqbal Najam, 1988)

    رَبَّنَٓا اٰمَنَّا بِمَٓا اَنْزَلْتَ وَاتَّبَعْنَا الرَّسُولَ فَاكْتُبْنَا مَعَ الشَّاهِد۪ينَ

    Ál Imran 3/53
  • Ál Imran 3/52

    Ál Imran 3/52

    Ál Imran 3/52

    Quando Jesus notou que ignoravam os versículos, disse: “Quem me ajudará no caminho para Deus?” Os discípulos[¹] disseram: “Nós ajudaremos por Deus. Cremos e confiamos n’Ele. Testemunha, nós somos submissos a Ele[²].

    (Fundação Suleymaniye) 
    [¹] São estes os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão, chamado Pedro, e o seu irmão André; Tiago e o seu irmão João, filhos de Zebedeu; Filipe, Bartolomeu, Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu; Tadeu e Simão, o nacionalista; e Judas Iscariotes, que traiu Jesus. (Mateus 10:2-4)
    
    [²] /muçulmanos

    E quando Jesus lhes sentiu a renegação da Fé, disse: “Quem são meus socorredores, no caminho para Allah?” Os discípulos disseram: “Nós somos os socorredores de Allah; cremos nEle, e testemunha tu que somos moslimes.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    E quando Jesus lhes sentiu a incredulidade, disse: Quem serão os meus colaboradores na causa de Deus? Os discípulos disseram: Nós seremos os colaboradores, porque cremos em Deus; e testemunhamos que somos muçulmanos[¹].

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] A história de Jesus é contada com uma aplicação especial, ao tempo do Profeta Mohammad. Note-se a palavra "colaboradores" (ansar), a este respeito, e "conspiraram", no versículo 54 desta surata. A religião do Mensageiro era a única Religião, a Religião de Deus, que era, em essência, a religião de Abraão, de Moisés e de Jesus. A argumentação se desenrola: "por que, então, fazeis divisões e rejeitais o Mestre vivente?" O Islam consiste em a pessoa curvar-se à Vontade de Deus. Todos os que têm fé devem curvar-se à Vontade de Deus e ser muçulmanos. 

    Quando Jesus percebeu-lhes a descrença, perguntou: “Quem são meus aliados na causa de Deus? ” Responderam os Apóstolos: “Nós somos os aliados de Deus. Cremos n’Ele, e és testemunha de que nos submetemos.

    (Mansour Challita, 1970)

    E quando Jesus percebeu a descrença deles, disse, ‘Quem serão os meus auxiliares na causa de Allah?’ Os discípulos responderam. ‘Nós somos os auxiliares de Allah. Nós temos crido em Allah. E se tu testemunha de que nós somos obedientes.’

    (Iqbal Najam, 1988)

    فَلَمَّٓا اَحَسَّ ع۪يسٰى مِنْهُمُ الْكُفْرَ قَالَ مَنْ اَنْصَار۪ٓي اِلَى اللّٰهِۜ قَالَ الْحَوَارِيُّونَ نَحْنُ اَنْصَارُ اللّٰهِۚ اٰمَنَّا بِاللّٰهِۚ وَاشْهَدْ بِاَنَّا مُسْلِمُونَ

    Ál Imran 3/52
  • Ál Imran 3/51

    Ál Imran 3/51

    Ál Imran 3/51

    “Deus é meu Senhor e vosso Senhor também. Adorai-O; essa é a senda reta.”

    (Fundação Suleymaniye) 

    ” ‘Por certo, Allah é meu Senhor e vosso Senhor. Então, adorai-O . Essa é a senda reta.’”

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Sabei que Deus é meu Senhor e vosso. Adorai-O, pois. Essa é a senda reta.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Deus é meu Senhor e vosso Senhor. Adorai-O. Essa é a senda da retidão.’ ”

    (Mansour Challita, 1970)

    Por certo, Allah é o meu Senhor e o vosso Senhor; de modo que adorai-O: este é o caminho direito.’

    (Iqbal Najam, 1988)

    اِنَّ اللّٰهَ رَبّ۪ي وَرَبُّكُمْ فَاعْبُدُوهُۜ هٰذَا صِرَاطٌ مُسْتَق۪يمٌ

    Ál Imran 3/51
  • Ál Imran 3/50

    Ál Imran 3/50

    Ál Imran 3/50

    Eu vim para confirmar a Tora perante mim[¹], e para tornar lícito para vós algo do que vos era proibido[²]. Vim a vós com uma evidência de vosso Senhor. Abstende-vos de cometer erros contra Deus e obedecei-me.

    (Fundação Suleymaniye) 
    [¹] “Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir. Digo-lhes a verdade: Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra. Todo aquele que desobedecer a um desses mandamentos, ainda que dos menores, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será chamado menor no Reino dos céus; mas todo aquele que praticar e ensinar estes mandamentos será chamado grande no Reino dos céus. (Mateus 5:17-19)

    [²] Para ver o que é especificamente proibido aos judeus, consulte a nota de rodapé do versículo (Al Imran 3/93).

    E cheguei-vos para confirmar o que havia antes de mim: a Tora, e para tornar lícito, para vós, algo do que vos era proibido. E cheguei-vos com um sinal de vosso Senhor. Então, temei a Allah e obedecei-me. 

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    (Eu vim) para confirmar-vos a Tora, que vos chegou antes de mim, e para liberar-vos algo que vos está vedado. Eu vim com um sinal do vosso Senhor. Temei a Deus, pois, e obedecei-me.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    E confirmarei o que foi revelado antes de mim na Tora e tomarei lícitas coisas que vos eram proibidas. Venho a vós com um sinal de vosso Senhor. Temei-0 e obedecei-me.

    (Mansour Challita, 1970)

    E eu venho dando cumprimento ao que está perante mim, isto é, o Tora; e para vos permitir alguma coisa do que vos foi proibido; e eu venho a vós com um Sinal do vosso Senhor; de modo que temci Allah e obedecei-me.’

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَمُصَدِّقًا لِمَا بَيْنَ يَدَيَّ مِنَ التَّوْرٰيةِ وَلِاُحِلَّ لَكُمْ بَعْضَ الَّذ۪ي حُرِّمَ عَلَيْكُمْ وَجِئْتُكُمْ بِاٰيَةٍ مِنْ رَبِّكُمْ فَاتَّقُوا اللّٰهَ وَاَط۪يعُونِ

    Ál Imran 3/50
  • Ál Imran 3/49

    Ál Imran 3/49

    Ál Imran 3/49

    Quando Jesus veio como mensageiro aos filhos de Israel (disse): “Eu vi a vós com uma evidência de vosso Senhor. Eu vos crio do barro uma estátua de pássaro[¹]  e, sopro nela, e ela se torna pássaro com a permissão de Deus. Curo o cego de nascença, e quem estavam com vitiligo. Dou a vida aos mortos, com a permissão de Deus. Informo a vos do que comeis e do que entesourais em vossas casas. Há nisso evidência se vós credes e confiais em Deus.

    (Fundação Suleymaniye) 
    [¹]  A criação é de dois tipos. O primeiro é criar matéria e algo único do nada. Ninguém além de Deus pode fazer isso. “Ele criou os céus e a terra quando não tinha exemplo.” (Al An’am 6/101). O segundo é criar algo de uma coisa para outra. Para isso, apenas a imagem ou estrutura da substância é alterada. Os humanos também podem fazer esse tipo de criação. Jesus (a.s.) fez o segundo.

    “E fá-lo-á Mensageiro para os filhos de Israel, aos quais dirá: ‘Cheguei-vos com um sinal de vosso Senhor. Eu vos criarei do barro uma figura igual ao pássaro e, nela, soprarei e será pássaro, com a permissão de Allah. E curarei o cego de nascença, e o leproso, e darei a vida aos mortos, com a permissão de Allah. E informar-vos-ei do que comeis e do que entesourareis em vossas casas. Por certo, há nisso um sinal para vós, se sois crentes.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    E ele será um Mensageiro para os israelitas, (e lhes dirá): Apresento-vos um sinal d vosso Senhor: plasmarei de barro a figura de um pássaro, à qual darei vida, e a figura será um pássaro[¹], com beneplácito de Deus, curarei o cego de nascença e o leproso; ressuscitarei os mortos, com a anuência de Deus, e vos revelarei o que consumis o que entesourais em vossas casas. Nisso há um sinal para vós, se sois fiéis.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Este milagre dos pássaros de barro é encontrado em alguns Evangelhos apócritos; os da cura dos cegos e dos leprosos, e o da ressurreição dos mortos, encontram-se nos Evangelhos canônicos. O Evangelho original (3ª surata, versículo 48) não se constituía das várias histórias escritas mais tarde pelos discípulos, mas da verdadeira Mensagem, ensinada diretamente por Jesus.

    E ele será um Mensageiro aos filhos de Israel: “Trago-vos um sinal da parte de vosso Senhor. Com barro formarei uma figura de pássaro e nela soprarei e, pela graça de Deus, ela será um pássaro. E curarei o cego e o leproso, e ressuscitarei os mortos, com a graça de Deus. E dir-vos-ei o que estiverdes comendo e o que estiverdes amontoando em vossas casas. Haverá nisso um sinal para vós se sois crentes.

    (Mansour Challita, 1970)

    E fá-lo-á um Mensageiro para os filhos de Israel (para dizer); ‘Eu venho a vós com um Sinal da parte do vosso Senhor, a qual é que eu para vós moldarei uma criação tirada do barro à maneira de uma ave, então eu soprarei nela um novo espírito e ela se tornará num ser voando muito alto por mandado de Allah; e eu curarei os cegos c os leprosos, e eu darei vida aos mortos, por mandado de Allah: e eu vos anunciarei o que vós comereis e o que vós armazenareis em vossas casas. Por certo, nisso está um Sinal para vós, se fordes crentes.

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَرَسُولًا اِلٰى بَن۪ٓي اِسْرَٓاء۪يلَ اَنّ۪ي قَدْ جِئْتُكُمْ بِاٰيَةٍ مِنْ رَبِّكُمْۙ اَنّ۪ٓي اَخْلُقُ لَكُمْ مِنَ الطّ۪ينِ كَهَيْـَٔةِ الطَّيْرِ فَاَنْفُخُ ف۪يهِ فَيَكُونُ طَيْرًا بِاِذْنِ اللّٰهِۚ وَاُبْرِئُ الْاَكْمَهَ وَالْاَبْرَصَ وَاُحْيِ الْمَوْتٰى بِاِذْنِ اللّٰهِۚ وَاُنَبِّئُكُمْ بِمَا تَأْكُلُونَ وَمَا تَدَّخِرُونَۙ ف۪ي بُيُوتِكُمْۜ اِنَّ ف۪ي ذٰلِكَ لَاٰيَةً لَكُمْ اِنْ كُنْتُمْ مُؤْمِن۪ينَۚ

    Ál Imran 3/49
  • Ál Imran 3/48

    Ál Imran 3/48

    Ál Imran 3/48

    Deus lhe ensinará o Livro e a Sabedoria[¹], a Tora e o Evangelho[²].

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] O hikmat (a sabedoria) é o método de extrair julgamentos corretos dos livros de Deus e produzir soluções.

    [²] A Torá e a Bíblia são livros que contêm sabedoria, assim como o Alcorão. Por isso, são os exegeses atribuídos.

    “E ensinar-lhe-á a Escritura[¹] e a sabedoria, e a Tora, e o Evangelho. 

    (Dr. Helmi Nasr, 2015) 
    [¹] De acordo com alguns exegetas, tratar-se-ia de uma Escritura Sagrada, outra que a Tora e o Evangelho, embora haja quem a interprete como alusiva à escrita ou ato de escrever.

    Ele lhe ensinará o Livro, a sabedoria, a Tora e o Evangelho.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    E Deus ensinar-lhe-á as Escrituras e a sabedoria e a Tora e o Evangelho.

    (Mansour Challita, 1970)

    E Ele lhe ensinará o Livro e a Sabedoria e o Tora e o Evangelho’;

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَيُعَلِّمُهُ الْكِتَابَ وَالْحِكْمَةَ وَالتَّوْرٰيةَ وَالْاِنْج۪يلَۚ

    Ál Imran 3/48
  • Ál Imran 3/47

    Ál Imran 3/47

    Ál Imran 3/47

    Ela disse: “Senhor meu! Como posso ter um filho? Nenhum homem me tocou! Ele disse; “Assim é! Deus cria o que prefere. Quando decide algo, apenas diz: “Sê”, e ele vem a ser.

    (Fundação Suleymaniye) 

    Ela disse: “Senhor meu! Como hei de ter um filho, enquanto nenhum homem me tocou?” Ele disse; “Assim é! Allah cria o que quer. Quando decreta algo, apenas, diz-lhe: ‘Sê’, então, é.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Perguntou: Ó Senhor meu, como poderei ter um filho, se mortal algum jamais me tocou? Disse-lhe o anjo: Assim será. Deus cria o que deseja, posto que quando decreta algo, diz: Seja! e é.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    E ela perguntou: “Senhor meu, como.poderei ter um filho quando nenhum mortal me tocou? ” Respondeu: “Deus cria o que Lhe apraz. Quando determina algo, basta-Lhe dizer: ‘Sê!’ para que seja.

    (Mansour Challita, 1970)

    Ela disse, ‘Meu Senhor, como poderei eu ter um filho, quando eu não fui tocada por nenhum homem?’ Ele disse. ‘Tal é a maneira de Allah, Ele cria o que Lhe apraz. Quando Ele decreta uma coisa, Ele diz-lhe: ‘Sê’ e isto começa a ser.

    (Iqbal Najam, 1988)

    قَالَتْ رَبِّ اَنّٰى يَكُونُ ل۪ي وَلَدٌ وَلَمْ يَمْسَسْن۪ي بَشَرٌۜ قَالَ كَذٰلِكِ اللّٰهُ يَخْلُقُ مَا يَشَٓاءُۜ اِذَا قَضٰٓى اَمْرًا فَاِنَّمَا يَقُولُ لَهُ كُنْ فَيَكُونُ

    Ál Imran 3/47
  • Ál Imran 3/46

    Ál Imran 3/46

    Ál Imran 3/46

    “E falará aos homens[¹], no berço, e na maturidade será dos bons[²]”

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Al Maidah 5/110, Maryam 19/29-33

    [²] Estas são as características de Jesus (alaihis-salam). Na verdade, todo ser humano é criado com as mais belas características (At Tin 95/4-5). No entanto, como os profetas receberam deveres pesados, eles foram criados com o poder de ultrapassá-los (Al Qalam 68/4).

    “E falará aos homens, no berço, e na maturidade, e será dos íntegros.” 

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Falará aos homens, ainda no berço, bem como na maturidade, e se contará entre os virtuosos[¹].

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] O apostolado de Jesus durou apenas cerca de três anos, dos 30 aos 33, quando, ao ver dos seus inimigos, ele foi crucificado. Porém, o Evangelho de Lucas (2:46), descreve-o parlamentando com os provectos do Templo, tendo a idade de 12 anos ou menos, ainda uma criança: “Entretanto o menino crescia, e se fortificava, estando cheio de sabedoria: e a graça de Deus era com ele” (Lucas 2:40). Alguns Evangelhos apócritos descrevem-no como “pregando desde a infância”.

    Ainda no berço, falará aos homens; e falar-lhes-á quando adulto. E será um dos justos.”

    (Mansour Challita, 1970)

    E ele falará ao povo no berço e quando de meia idade ele fará parte dos justos.’

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَيُكَلِّمُ النَّاسَ فِي الْمَهْدِ وَكَهْلًا وَمِنَ الصَّالِح۪ينَ

    Ál Imran 3/46
  • Ál Imran 3/45

    Ál Imran 3/45

    Ál Imran 3/45

    Uma vez, os anjos disseram: “Ó Maria! Deus te alvissara um Verbo[¹], vindo d’Ele. Seu nome é O Messias, Jesus, Filho de Maria. Será honorável na vida terrena e na Derradeira Vida, e dos próximos de Deus[²].

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Esse “Verbo” é a ordem de Deus “Sê” (Al Imrân 3/47, 3/59). Essa ordem é a ordem para que Jesus seja formado sem um pai no ventre de Maria.
    
    [²] Segundo a crença tradicional, os profetas têm o atributo de ismet, ou seja, são protegidos do pecado. No entanto, nenhum profeta está a salvo do pecado. Eles eram exemplos para as pessoas ao serem protegidos dos pecados com seus próprios esforços.(Az Zumar 39/65-66, An Nissa 4/172-173)

    Lembra-lhes de quando os anjos disseram; “Ó Maria! Por certo, Allah te alvissara um Verbo, vindo dEle; seu nome é O Messias, Jesus, Filho de Maria, sendo honorável na vida terrena e na Derradeira Vida, e dos achegados a Allah.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015) 

    E quando os anjos disseram: Ó Maria, por certo que Deus te anuncia o Seu Verbo, cujo nome será o Messias[¹], Jesus, filho de Maria, nobre neste mundo e no outro, e que se contará entre os diletos de Deus. 

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Messias; a forma hebraica e árabe é Massih. Cristo (em grego Christos), que quer dizer "o ungido". Os reis e os sacerdotes eram ungidos para que aquilo simbolizasse a consagração dos seus destinos especiais.

    E quando os anjos disseram: “Ó Maria, Deus te anuncia a chegada de Seu Verbo, chamado o Messias, Jesus, filho de Maria. Será ilustre neste mundo e no outro, e será um dos favoritos de Deus.

    (Mansour Challita, 1970)

    Quando os anjos disseram, ‘Oh Maria, Allah dá-te boas novas dc uma palavra vinda de Si; o seu nome será o Messias, Jesus, filho de Maria venerado neste mundo e no próximo, e daqueles a quem é concedida proximidade a Deus’

    (Iqbal Najam, 1988)

    اِذْ قَالَتِ الْمَلٰٓئِكَةُ يَا مَرْيَمُ اِنَّ اللّٰهَ يُبَشِّرُكِ بِكَلِمَةٍ مِنْهُۗ اِسْمُهُ الْمَس۪يحُ ع۪يسَى ابْنُ مَرْيَمَ وَج۪يهًا فِي الدُّنْيَا وَالْاٰخِرَةِ وَمِنَ الْمُقَرَّب۪ينَۙ

    Ál Imran 3/45
  • Ál Imran 3/44

    Ál Imran 3/44

    Ál Imran 3/44

    Esse é das notícias do ghayb[¹] que te revelamos. Tu não estavas com eles quando lançavam as sortes para decidir quem encarregaria o cuidado de Maria.  E não estavas com eles quando disputavam.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Coisas que não podem ser sentidos pelos órgãos sensoriais ou que a pessoa não conhece são chamadas de ghayb.

    Esses são alguns informes do Invisível, que Nós te revelamos. E não estavas junto deles[¹] quando lançavam seus cálamos[²], para saber quem deles* cuidaria de Maria. E não estavas junto deles, quando disputavam.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Deles: dos judeus.
    
    [²] Ou seja: suas varas. Refere-se à disputa, ocasionada entre os sacerdotes do Templo de Jerusalém, para decidirem quem deveria cuidar de Maria. Zacarias insistiu em fazê-lo, alegando ser casado uma tia de Maria. Para deslindarem o impasse, decidiram pelo sorteio. Escreveram, então, algumas passagens da Lei em seus cálamos e os lançaram ao rio Jordão, onde todos afundaram, exceto o de Zacarias, que por isso, tomou o encargo desejado

    Estes são alguns relatos do incognoscível, que te revelamos (ó Mensageiro). Tu não estavas presente com eles (os judeus) quando, com setas, tiravam a sorte para decidir quem se encarregaria de Maria; tampouco estavam presentes quando rivalizavam entre si.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Essas são revelações do mistério que te transmitimos porque não estavas com eles quando lançavam seus cálamos para saber quem seria o tutor de Maria. E não estavas com eles quando brigavam.

    (Mansour Challita, 1970)

    Estas são das novas de coisas não vistas que Nós a ti revelamos. E tu não estavas com eles quando eles lançaram as suas setas, para ver qual deles seria o guardião de Maria, nem tu estavas com eles quando eles disputaram uns com os outros.

    (Iqbal Najam, 1988)

    ذٰلِكَ مِنْ اَنْبَٓاءِ الْغَيْبِ نُوح۪يهِ اِلَيْكَۜ وَمَا كُنْتَ لَدَيْهِمْ اِذْ يُلْقُونَ اَقْلَامَهُمْ اَيُّهُمْ يَكْفُلُ مَرْيَمَۖ وَمَا كُنْتَ لَدَيْهِمْ اِذْ يَخْتَصِمُونَ

    Ál Imran 3/44