¹ Os cinco sinais, aos quais a exortação é feita, são: (1) o monte (da revelação) — versículo 1; (2) o livro escrito (versículos 2-3); (3) o templo freqüentado (versículo 4); (4) o céu elevado (versículo 5); (5) os oceanos abundantes de água (versículo 6).
¹ At-Tur: o Monte, sobre o qual Moisés falou a Deus. ou seja, o Monte Sinai. Essa palavra, mencionada no primeiro versículo, vai denominar a sura, que se abre com o juramento por cinco cousas importantes, para confirmar a vinda irredutível do castigo, que sofrerão os negadores da Mensagem de Deus, no Dia do Juízo. A seguir, faz menção da recompensa dos piedosos e das delícias que usufruirão nos Jardins eternos, junto de toda sua descendência de crentes. A sura ordena ao Profeta que advirta, continuamente, os descrentes, sem esmorecer e sem dar importância ao que pretendem, no sentido de o difamarem, a ele próprio, e ao Alcorão. Adiante, refuta inúmeras opiniões dos adversários do Profeta, reiterando que eles depararão o Dia do Juízo e provarão o castigo irremediável, e recomenda ao Profeta glorificar, incessantemente, a Deus, inclusive pela madrugada.
Pelo monte (Sinai)¹
Prof. Samir El Hayek, 1974
¹ A evocação é sobre cinco coisas que explicaremos agora. Uma exortação é feita àqueles cinco sinais, nos versículos 1 a 6, onde a certeza de futuros eventos é asseverada, nos mais enfáticos termos, nos versículos 7 a 28, em três partes, ou seja: a chegada do Dia do Julgamento e o desaparecimento deste mundo dos fenômenos (versículos 7 a 10): os males futuros, conseqüência dos maus atos (versículos 11 a 16); e o alcance das bênçãos e completa realização do amor e das mercês de Deus (versículos 17 a 28).
E, por certo, há, para os que são injustos, porção de castigo igual à porção de seus companheiros das outras nações; então, que não Me apressem quanto ao castigo.
Dr. Helmi Nasr, 2015
Em verdade, os iníquos auferirão a mesma sorte que os seus antepassados. Assim, que não Me constranjam a apressar (o castigo)!
Prof. Samir El Hayek, 1974
Os que hoje prevaricam terão a sorte de seus antepassados. Não precisam desafiar-Me a apressar o castigo.
Mansour Challita, 1970
E para os que fazem o mal eles ganharam (sua participação de culpa) como a participação daqueles, disfrutada pelos seus companheiros de tempos mais antigos: dc modo que não Me peçam eles para apressa o castigo.
Recomendaram-no¹ um ao outro? Não. Mas eles são um povo rebelde.
Dr. Helmi Nasr, 2015
¹ No: isso, ou seja, os dizeres sobre o Profeta, de que era mágico ou louco, reiterados por todos os povos, a seus mensageiros, como se fora recomendação de um a outro.
Acaso, tê-la-ão eles transmitido (a expressão), de um para o outro? Qual! São um povo de transgressores.
Prof. Samir El Hayek, 1974
Será que uns transmitem seus erros aos outros? Ou são todos iníquos?
Mansour Challita, 1970
Tem-no eles estado a transmitir uns aos outros? Não, eles são todos um povo rebelde.
E o céu, edificamo-lo com vigor, e, por certo, somos Nós Que o estamos ampliando.¹
Dr. Helmi Nasr, 2015
¹ O versículo coincide com a teoria da expansão do universo, sugerida, originariamente, pelo astrônomo holandês W. De Sitter (1917), e relativa a um estado de evolução contínua do Universo, com suas inumeráveis galáxias. Vide Grande Enciclopédia Delta Larousse. volume 6, p. 2636, ed. 1970 – R. J..
E construímos o firmamento com poder e perícia, e Nós o estamos expandindo.
Prof. Samir El Hayek, 1974
E o céu, Nós o edificamos com Nosso poder e demos-lhe vastidão e beleza.
Mansour Challita, 1970
E Nós havemos edificado o céu com Nós temos poderes, e em boa verdade os Nossos poderes são vastos.
E, em suas riquezas, havia, de direito, parte para o mendigo e para o desprovido.
Dr. Helmi Nasr, 2015
E há em seus bens uma parte para o mendigo e o desafortunado¹
Prof. Samir El Hayek, 1974
¹ A verdadeira caridade não se lembra apenas daqueles necessitados que pedem, mas também daqueles que são impedidos por alguma razão, de pedir. O homem de verdadeira caridade busca este último. A caridade, no seu elevado sentido, inclui todo o tipo de ajuda, de alguém mais agraciado para o menos agraciado. Comparar com o versículo 177 e com os versículos 273-274 da 2ª Surata.
E nos seus bens, havia sempre um quinhão para o mendigo e o deserdado.
Mansour Challita, 1970
E na sua riqueza eslava uma porção devida tanto para um que pedia como para um falto.