Um dia, dobraremos o céu, como se dobra o rôlo dos livros. Como iniciamos a primeira criação, repeti-la-emos. É promessa que Nos impende. Por certo, seremos Feitor disso.
Dr. Helmi Nasr, 2015
Será o dia em que enrolaremos o céu como um rolo de pergaminho. Do mesmo modo que originamos a criação, reproduzi-la-emos. É porque é uma promessa que fazemos, e certamente a cumpriremos.
Prof. Samir El Hayek, 1974
Naquele dia, enrolaremos o céu como se enrola um pergaminho. E como iniciamos a primeira criação, iniciaremos a segunda. Uma promessa que Nos liga, e que executaremos.
Mansour Challita, 1970
Lambra-te de O dia em que Nós enrolaremos os céus como o enrolar por um escriba de rolos de pergaminho escritos. Como Nós começámos a primeira criação, assim Nós a reverteremos—uma promessa para Nós comprometido; em boa verdade Nós a cumpriremos.
Um dia, dobraremos o céu, como se dobra o rôlo dos livros. Como iniciamos a primeira criação, repeti-la-emos. É promessa que Nos impende. Por certo, seremos Feitor disso.
Dr. Helmi Nasr, 2015
Será o dia em que enrolaremos o céu como um rolo de pergaminho. Do mesmo modo que originamos a criação, reproduzi-la-emos. É porque é uma promessa que fazemos, e certamente a cumpriremos.
Prof. Samir El Hayek, 1974
Naquele dia, enrolaremos o céu como se enrola um pergaminho. E como iniciamos a primeira criação, iniciaremos a segunda. Uma promessa que Nos liga, e que executaremos.
Mansour Challita, 1970
Lambra-te de O dia em que Nós enrolaremos os céus como o enrolar por um escriba de rolos de pergaminho escritos. Como Nós começámos a primeira criação, assim Nós a reverteremos—uma promessa para Nós comprometido; em boa verdade Nós a cumpriremos.
E a verdadeira Promessa aproxima-se; então, eis estarrecidas as vistas dos que renegaram a Fé. Dirão: “Ai de nós! Com efeito, estávamos em desatenção a isso; aliás, fomos injustos!”
Dr. Helmi Nasr, 2015
E aproximar a verdadeira promessa. E eis os olhares fixos dos incrédulos, que exclamarão: Ai de nós! Estivemos desatentos quanto a isto; qual, fomos uns iníquos!
Prof. Samir El Hayek, 1974
O termo prometido aproxima-se. E eis que os olhares dos que não crêem se fixam: “Ai de nós! Estávamos distraídos deste dia. Pior, éramos prevaricadores.” E uma voz lhes dirá:
Mansour Challita, 1970
E a verdadeira promessa venha perto; então vede bem, os olhos dos que descreem olharão fixamente, e eles dirão, “Ai de nós! nós fomos na verdade descuidados com isto; de mais a mais nós fomos dos que fazem o mal!”
E não é permissível a uma cidade que aniquilamos que não retorne.¹
Dr. Helmi Nasr, 2015
¹ A recompensa das obras se fará no Dia do Juízo, mesmo que parte dela haja sido feita na vida terrena. Portanto, o povo das cidades aniquiladas, em virtude de seus pecados, voltará a existir, indubitavelmente, neste Dia, para o ressarcimento de sua recompensa total. É inadmissível seu retorno.
Está proibido o ressurgimento de toda população que temos destruído; seus integrantes não retornarão,
Prof. Samir El Hayek, 1974
Vedado está aos habitantes de toda cidade que destruímos a ela voltarem
Mansour Challita, 1970
E é um decreto irrevogável para os habitantes de toda cidade que Nós tenhamos destruído que eles não voltarão,
E aquela que escudou sua virgindade; então, sopramos, nela, algo de Nosso Espírito; e fizemo-la e a seu filho um sinal para os mundos.
Dr. Helmi Nasr, 2015
E (recorda-te) também daquela que conservou a sua castidade (Maria) e a quem alentamos com o Nosso Espírito, fazendo dela e de seu filho sinais para a humanidade.
Prof. Samir El Hayek, 1974
E aquela que protegeu sua virgindade, e Nós sopramos nela de Nosso espírito e dela e de seu filho Jesus fizemos um sinal para os mundos.
Mansour Challita, 1970
E lembra-te daquela que preservou a sua castidade; e Nós abençoamos com Nossa Revelação e Nós fizemo-la a ela e a seu filho como um Sinal para todos os povos.
Então, atendemo-lo e dadivamo-lo com Yahiá, João, e tornamos fecunda sua mulher. Por certo, eles ¹ se apressavam para as boas cousas e Nos invocavam com rogo e veneração. E foram humildes coNosco.
Dr. Helmi Nasr, 2015
¹ Eles: todos os profetas mencionados nesta sura.
E o atendemos e o agraciamos com Yahia (João), e curamos sua mulher (de esterilidade); um procurava sobrepujar o outro nas boas ações, recorrendo a Nós com afeição e temor, e sendo humildes a Nós.
Prof. Samir El Hayek, 1974
Atendemo-lo e agraciamo-lo com João e curamos-lhe a esposa. Eles competiam entre si nas boas ações, e invocavam-Nos por anelo e temor. E inclinavam-se diante de Nós.
Mansour Challita, 1970
E Nós ouvimos a sua prece e concedemos-lhe João. Nós curamos sua mulher para ele. Eles costumavam competir uns com os outros na feitoria de boas ações e chamavam por Nós em esperança e em temor, e eram humildes perante Nós.
E Zacarias, quando chamou a seu Senhor: “Senhor meu! Não me deixes só, e Tu és O Melhor dos herdeiros.”
Dr. Helmi Nasr, 2015
E (recorda-te) de Zacarias quando implorou ao seu Senhor: Ó Senhor meu, não me deixes sem prole, não obstante seres Tu o melhor dos herdeiros!
Prof. Samir El Hayek, 1974
E Zacarias, quando apelou para seu Senhor: “Senhor meu, não me deixes sozinho: Tu és o melhor dos herdeiros.”
Mansour Challita, 1970
E lembra-tu de Zacarias a sua retidão. quando ele gritou pelo seu Senhor, dizendo, “Meu Senhor, não me deixes sem filhos, embora Tu sejas o Melhor dos herdeiros”.
E Zan-Nun ¹ quando se foi, irado, e pensou que não tínhamos possibilidade de repessâo contra ele; então, clamou nas trevas: “Não existe deus, senão Tu! Glorificado sejas! Por certo, fui dos injustos.”
Dr. Helmi Nasr, 2015
¹ Zun Nun: companheiro da baleia, epíteto de Jonas, que, assim, era conhecido, por haver o engolido por uma baleia (nun), conforme nos relata a tradição islâmica. Enviado, como profeta, a uma cidade, Jonas convocou seus habitantes a adorarem a Deus, mas eles desobedeceram, e isto o enfadou. Impacientado com a recalcitrância deles, Jonas saiu da cidade, imaginando encontrar, na imensidão da Terra, outro lugar para sua pregação, sem recear que Deus pudesse condená-lo por isso. Ao aproximar-se do mar e pretendendo evadir-se da cidade, entrou em um barco, que lá se encontrava, lotado de passageiros. Assim que o barco partiu, o barqueiro, para aliviar a carga, decidiu que teria de livrar-se de um dos passageiros, para pôr a salvo os demais. Fez um sorteio e Jonas foi o escolhido para ser arremessado ao mar. Feito isso, foi ele engolido por uma baleia. Imerso na escuridão das trevas da noite, do mar e do interior do animal, Jonas, aflito, invocou a Deus, exclamando: “Não existe Deus senão Tu! Certamente, fui dos iníquos!” Deus, então, atendeu-lhe a prece e fez a baleia expeli-lo nas praias próximas da cidade, onde deveria haver permanecido. E, assim, Jonas foi salvo. Vide XXXVII 139- 148, e Bíblia, Jonas II 1-10.
E (recorda-te) de Dun-Num ¹ quando partiu, bravo, crendo que não poderíamos controlá-lo. Clamou nas trevas: Não há mais divindade do que Tu! Glorificado sejas! É certo que me contava entre os iníquos!
Prof. Samir El Hayek, 1974
¹ Dun-nun (o homem do Peixe, ou da Baleia) é o título dado a Jonas (Yunus), porque ele foi engolido por um enorme peixe ou baleia. Ele foi o profeta enviado para admoestar a capital assíria, Nínive. Quando a sua primeira admoestação foi desconsiderada pelas pessoas, ele anunciou a Ira de Deus sobre elas. Porém, elas se arrependeram, e Deus as perdoou por algum tempo. Jonas, no entanto, partiu zangado, desencorajado com o aparente fracasso da sua missão. Ele foi embora para o mar, e tomou um navio; mas aparentemente os marinheiros o atiraram à água, como homem de mau augúrio, em meio a uma tempestade. Ele foi engolido por um enorme peixe (ou uma baleia); porém, nas profundezas da escuridão, ele implorou a Deus, e confessou a sua fraqueza. Deus, o Graciosíssimo, o perdoou. Ele foi arremessado à praia; foi-lhe dado, como abrigo, em seu estado de lassidão física e mental, uma planta. Ele ficou renovado e revigorado, e o trabalho da sua missão prosperou. Assim, ele sobrepujou todos os seus desapontamentos pelo arrependimento e pela Fé, e Deus o aceitou.
E Jonas quando partiu, irado, pensando que nada poderiamos contra ele. Depois, nas trevas, declarou: “Não há deus senão Tu. Glorificado sejas! Eu era um dos iníquos.”
Mansour Challita, 1970
E lembra-te de Dhu’l nūn (Jonas) quando ele se foi embora zangado, e ele acreditava que o nosso decreto não o alcançaria, e ele bradou na escuridão, dizendo, “Não há nenhum Deus senão Tu. Santo Tu és. Eu na verdade tenho sido dos que fazem o mal”.
E Ismael e Idrís e Zal-Kifl ¹ Todos eram dos perseverantes,
Dr. Helmi Nasr, 2015
¹ Trata-se de um homem piedoso, da época dos filhos de Israel, sem maiores identificações.
E (recorda-te) de Ismael, de Idris (Enoc) e de Dulkifl,¹ porque todos se contavam entre os perseverantes.
Prof. Samir El Hayek, 1974
¹ “Dulkifl”, poderia, literalmente, significar “possuidor, ou concessor de uma dupla recompensa ou quinhão”; ou também “aquele que usava uma vestimenta duplamente espessa”, sendo este um dos significados de Kifl. Os exegetas diferem em opinião quanto a quem é feita a referência, porquanto o título é aplicado a ele, e ao fato de ele estar agrupado com Ismael e Idris, pela constância e paciência. Se aceitarmos “Dulkifl”, não como um epíteto, mas como uma forma arabizada de “Ezequiel”, isso se coadunará no contexto. Ezequiel foi um profeta em Israel, que foi levado para a Babilônia por Nabucodonosor, após o seu segundo ataque a Jerusalém (por volta do ano 599 a.C.). O seu Livro está incluído no Antigo Testamento. Dulkifl é novamente mencionado no versículo 48 da 38ª Surata, juntamente com Ismael e Eliseu.
E Ismael e Idris e Ezequiel: todos eram perseverantes.
Mansour Challita, 1970
E lembra-tu de Ismael, e a Idris, e a Dhul-Kifl. Todos foram dos constantes.
Então, atendemo-lo e removemo-lhe o que tinha de mal. E concedemo-lhe, em restituição, sua família e, com ela, outra igual ¹ por misericórdia de Nossa parte e por lembrança para os adoradores.
Dr. Helmi Nasr, 2015
¹ Jó recebeu de volta sua mulher e seus filhos e, ainda, teve com ela, outros tantos filhos mais.
E o atendemos e o libertamos do mal que o afligia; restituímos-lhes a família, duplicando-a, como acréscimo, em virtude da Nossa misericórdia, e para que servisse de mensagem para os adoradores.
Prof. Samir El Hayek, 1974
Atendemo-lo e libertamo-lo do mal e devolvemos-lhe a família, e mais outra igual: uma misericórdia Nossa e uma exortação para os adoradores.
Mansour Challita, 1970
Nós ouvimos a sua prece e livrámo-lo da aflição de que ele sofria, e Nós demos-lhe a sua família e o semelhante disso com eles, como uma mercê da Nossa parte, e como uma recordação para os devotos.
E Jó, quando chamou a seu Senhor: “O mal tocou-me, e Tu és O mais Misericordiador dos misericordiadores!”
Dr. Helmi Nasr, 2015
E (recorda-te) de quando Jó ¹ invocou seu Senhor (dizendo): Em verdade, a adversidade tem-me açoitado; porém, Tu és o mais clemente dos misericordiosos!
Prof. Samir El Hayek, 1974
¹ Jó (Aiub) foi um homem próspero, com fé em Deus, que viveu algures, no quadrante nordeste da Arábia. Ele sofreu um sem-número de calamidades: seu gado foi destruído, seus servos, mortos pela espada, e sua família, esmagada sob o seu teto. Mas ele se apegou ferrenhamente à sua fé em Deus. Deus fez recair sobre ele a Sua misericórdia, e ele reassumiu a sua humildade e abandonou a justificativa. Foi-lhe restabelecida a prosperidade, duas vezes mais consistente do que antes; seus irmãos e seus amigos voltaram a dar-lhe atenção; ele passou a ter uma nova família, com sete filhos e três bonitas filhas. Ele chegou a uma velhice razoável, e viu quatro gerações de descendentes.
E Jó, quando apelou para seu Senhor: “O mal me atingiu, e Tu és o mais misericordioso dos misericordiosos.”
Mansour Challita, 1970
E Iembra-tu de Jó quando cie gritou pelo seu Senhor, dizendo, A aflição me há antigido, e Tu és O Mais Misericordioso de todos os que mostram misericórdia”,
E submetemos a Salomão o tempestuoso vento, que corria, por sua ordem, ã terra que abençoamos. E Nós, de todas as cousas, somos Onisciente.
Dr. Helmi Nasr, 2015
E submetemos a Salomão o vento impetuoso,¹ que sopra a seu capricho, para a terra que Nós abençoamos, porque somos Onisciente.
Prof. Samir El Hayek, 1974
¹ Isto foi interpretado como a significar que Salomão tinha poderes milagrosos sobre os ventos, e podia fazer com que eles obedecessem às suas ordens. Podemos dizer o mesmo dos aeronautas de hoje. Em todo o caso, o poder, por trás dele, provinha, e provém de Deus, o Qual concedeu ao homem inteligência, e as faculdades, com as quais ele pode domar as mais incontroláveis forças da natureza.
E a Salomão submetemos o vento tempestuoso que correu, por suas ordens, até a terra que abençoamos. Tínhamos conhecimento de tudo.
Mansour Challita, 1970
E Nós sujeitámos a Salomão o vento violento. Ele soprou, em seu intento, na direção da terra a que Nós havíamos abençoado. E Nós temos conhecimento de todas as coisas.
E ensinamo-lhe ¹ o oficio de fazer couraças para vós, a fim de escudar-vos contra vossa violência- Então, estais agradecidos? –
Dr. Helmi Nasr, 2015
¹ Lhe: a Davi.
E lhe ensinamos a arte de faze couraças ¹ para vós, a fim de proteger-vos das vossas violências mútuas. Não estais agradecidos?
Prof. Samir El Hayek, 1974
¹ A fabricação das couraças é atribuída a Davi. Trata-se de uma arma defensiva, e, portanto, sua descoberta e suprimento está associada aos feitos dos virtuosos, de que tratam os versículos 10-11 da 34ª Surata, em contraste com as armas mortíferas, que os homens inventaram para propósitos ofensivos. Em verdade, toda a luta, que não seja em defesa dos virtuosos, é mera “violência”.
E ensinamos-lhe a arte de fazer couraças para vos protegerde vossa própria violência. Sois reconhecidos?
Mansour Challita, 1970
E Nós ensinámo-lo a fazer cotas de malha para vós, para que elas vos pudessem proteger dos ataques uns dos outros. Sereis vós então agradecidos?
Então, fizemos Salomão comprendê-lo . E a cada qual concedemos sabedoria e ciência. E submetemos, com Davi, as montanhas e os pássaros, para Nos glorificarem. E fomos Nós Feitor disso.
Dr. Helmi Nasr, 2015
¹ Lo; o julgamento mais adequado.
E fizemos Salomão compreender ¹ a causa. E dotamos ambos de prudência e sabedoria. E submetemos a ele e a Davi as montanhas e os pássaros para que Nos glorificassem. E fomos Nós o Autor.
Prof. Samir El Hayek, 1974
¹ As ovelhas, por causa da negligência do pastor, entraram em um campo cultivado (ou num parreiral), à noite, e comeram as plantas novas, e seus brotos tenros, causando, talvez, danos do montante da colheita de um ano. Davi era o rei, e, do seu trono de julgamento, ele considerou o assunto tão sério, que premiou o dono daquele campo com as mesmas ovelhas, como compensação pelo dano. Seu filho, Salomão, um mero rapaz de onze anos, pensou numa decisão melhor, em que a penalidade condizia melhor com a ofensa. O prejuízo fora a perda dos frutos ou do produto do campo; o corpus da propriedade não fora perdido. A sugestão de Salomão foi de que dono do campo não deveria tomar as ovelhas todas, mas tão-somente retê-las o tempo suficiente para que recuperasse o dano real, usufruindo do leite, da lã e possivelmente das crias, e então devolvendo as ovelhas ao pastor. O mérito de Davi está em ele ter aceito a sugestão, embora ela tivesse partido de um rapazinho. O mérito de Salomão está em ele ter distinguido entre corpus e produção, e, embora muito jovem, não ter vergonha de expor o caso perante o seu pai.
E ajudamos Salomão a compreender a causa. E a cada um, concedemos sabedoria e ciência. E submetemos a David as montanhas e os pássaros para glorificarem com ele o Senhor. Tudo isso fizemos Nós.
Mansour Challita, 1970
Nós demos a Salomão um inteiro entendimento do assunto e a cada um deles Nós demos prudência e saber. E Nós sujeitamos as montanhas e as aves a celebrar o louvor de Deus em companhia de David. E Nós fomos os agentes disso.
E Davi e Salomão, quando julgaram acerca do campo lavrado ¹ quando, nele, se dispersara, à noite, o rebanho de um povo. E fomos Testemunha de seu julgamento.
Dr. Helmi Nasr, 2015
¹ Referência à história dos dois homens que se dirigiram a Davi: um era dono de um campo lavrado e outro, de um rebanho. O primeiro reclamava ao Profeta Davi que o rebanho do segundo havia devastado seu campo, durante a noite. Davi, então, determinou que o dono do campo se apossasse do rebanho, como indenização. A seguir, o dono do rebanho, passando por Salomão, inteirou-o do julgamento de Davi. Salomão foi, então, ao pai, Davi, e sugeriu-lhe solução mais justa, para o caso: Davi deveria entregar o rebanho ao dono do campo, para dele beneficiar-se; e o campo, ao dono do rebanho, para corrigir-lhe os estragos, até retomar ao que era; a seguir, cada qual devolveria ao outro seu respectivo bem. Então, Davi concordou com a sentença de Salomão e aprovou-a.
E de Davi e de Salomão, quando julgavam sobre certa plantação, onde as ovelhas de certo povo pastaram durante a noite, sendo Nós Testemunha de seu juízo.
Prof. Samir El Hayek, 1974
E David e Salomão, quando julgavam o caso de um campo cultivado onde carneiros alheios haviam pastado à noite. Assistimos a seu julgamento.
Mansour Challita, 1970
E lembra-te de a David e a Salomão a sua rectidão, quando eles exerceram os seus respectivos juízos no assunto da terra em que as ovelhas de certo povo se extraviaram e retoiçaram de noite; e Nós fomos testemunha no seu julgamento.
E a Lot, concedemo-lhe sabedoria e ciência, e salvamo-lo da cidade que praticava as torpezas. Por certo, eles ¹ eram um povo atreito ao mal, perverso.
Dr. Helmi Nasr, 2015
¹ Eles: os habitantes da cidade.
E concedemos a Lot a prudência e a sabedoria, salvando-o da cidade que se havia entregue às obscenidades, porque era habitada por um povo vil e depravado.
Prof. Samir El Hayek, 1974
E Lot – a ele concedemos julgamento e ciência, e salvamo-lo da cidade pervertida, cujos habitantes eram pecadores depravados –
Mansour Challita, 1970
E a Lot Nós demos prudência e saber. E Nós salvámo-lo da cidade que fez abominações. Eles eram na verdade um povo malvado e rebelde.
E fizemo-los próceres, que guiaram os homens, por Nossa ordem. E inspiramo-lhes a prática das boas cousas e o cumprimento da oração e a concessão de az-zakãh.¹ E foram Nossos adoradores.
Dr. Helmi Nasr, 2015
¹ Cf II 43 n5.
E os designamos imames, para que guiassem os demais, segundo os Nossos desígnios, e lhes inspiramos a prática do bem, a observância da oração, o pagamento do zakat, e foram Nossos adoradores.
Prof. Samir El Hayek, 1974
E designamo-los líderes que guiariam os outros por Nossa ordem. E inspiramos-lhes a prática das boas ações, a observância das preces e o pagamento do tributo dos pobres. E eles Nos adoraram.
Mansour Challita, 1970
E Nós fizemo-los chefes que guiavam o povo por Nosso comando, e Nós enviámos-lhes revelação impondo a prática de boas obras, e observância da Oração, e o dar de esmolas. E eles eram adoradores de Nós apenas.
E salvamo-lo e a Lot , levando-os à terra ¹ que abençoamos, para os mundos.
Dr. Helmi Nasr, 2015
¹ Ou seja, a região de Ach-Chãm, representa, atualmente, pela Síria, Líbano, Jordânia e Palestina, onde surgiram todas as religiões monoteistas, razão porque essa região é abençoada
E o salvamos, juntamente com Lot, conduzindo-os à terra ¹ que abençoamos para a humanidade.
Prof. Samir El Hayek, 1974
¹ A terra de Aram, ou Síria, que em sua mais ampla conotação inclui Canã ou a Palestina, a Síria e o Líbano, é uma terra bem irrigada e fértil, com um litoral mediterrâneo, no qual as famosas cidades comerciais de Tiro e Sidon estão situadas. Sua população é muito mesclada, uma vez que tem sido a espinha dorsal da disputa entre todos os grandes reinos e impérios da Ásia Ocidental e do Egito; e o interesse europeu nela data dos tempos mais remotos.
E salvamo-lo, assim como Lot, conduzindo-o para a terra que abençoamos entre todas as terras.
Mansour Challita, 1970
Nós salvámo-lo e a Lot e trouxemo-los para a terra que Nós abençoamos para todos os povos.
Dissemos:¹ “Ó fogo! Sê frescor e paz ² sobre Abraão.”
Dr. Helmi Nasr, 2015
¹ O sujeito do verbo é Deus, Que ordenou ao fogo não queimasse Abraão. ² Paz: no versículo, encerra o sentido de salvação e segurança.
Porém, ordenamos: Ó fogo,¹ sê frescor e poupa Abraão!²
Prof. Samir El Hayek, 1974
¹ A natureza do fogo, por todas as leis físicas da matéria, é ser quente. A supremacia da mente sobre a matéria é uma frase muitíssimo usada; mas a supremacia espiritual sobre a material é tão comumente compreendida. Todavia, ela constitui o maior fator, na estimativa da Realidade. O material é efêmero e relativo. O espiritual é eterno e absoluto. Em meio ao fogo da perseguição e do ódio, Abraão permaneceu ileso. O fogo tornou-se frescor, e um meio de segurança para Abraão. ² Podemos, acaso, formar uma idéia vaga do lugar onde ele passou pela fornalha, e do estágio de sua carreira em que isso aconteceu? Ele nasceu em Ur, na Caldéia, um local dos baixos do Eufrates, não chegando a 160 km do Golfo Pérsico. Esse foi um dos berços da civilização. A astronomia era ali estudada nos tempos mais remotos, e a adoração ao sol, à lua, e às estrelas era a forma predominante de religião. Abraão se revoltou contra aquilo, bem cedo em sua vida, e o seu argumento é citado nos versículos 74-82 da 6ª Surata. Eles também tinham ídolos em seus templos, provavelmente ídolos que representavam corpos celestes e criaturas celestiais aladas. Ele era, ainda, um adolescente (versículo 60 desta surata), quando destruiu os ídolos. Após aquilo, ele ficou marcado como um rebelde, e foi perseguido. Talvez alguns anos se tivessem passados antes do incidente de ele ter sido atirado ao Fogo (versículos 68-69 desta Surata), ou o incidente pode ser alegórico. Tradicionalmente, o Fogo é relacionado com um certo rei, denominado Nemrod, sobre o qual, ver a nota do versículo 69 da 11ª Surata; se a capital de Nemrod era na Assíria, perto de Nínive (situada perto da moderna Mosul), podemos tanto supor que o governo do rei se estendeu por sobre a Mesopotâmia, como que Abraão derivou para o norte, através da Babilônia, até à Assíria. Vários estratagemas foram planejados para o matar (ver o versículo 70 desta surata), mas ele foi sempre salvo pela misericórdia de Deus.
E Nós dissemos: “ó fogo, sê sobre Abraão frescor e proteção.”
Mansour Challita, 1970
Nós dissemos, “Oh Fogo, sê tu fresco e pacifico para Abraão”.
Em seguida, viraram a cabeça ¹ e disseram; “Com efeito, sabes que esses não falam.”
Dr. Helmi Nasr, 2015
¹ Virar a cabeça: expressão que, em português, também quer dizer tornar-se insensato, cair na insensatez. No texto, depois de reconhecerem que eram iníquos, voltaram à insensatez, atacando Abraão, em defesa dos ídolos.
Então, (Abraão) lhes disse: Porventura, adorareis, em vez de Deus, quem não pode beneficiar-vos ou prejudicar-vos em nada?
Prof. Samir El Hayek, 1974
Depois, entraram em confusão: “Tu bem sabes que esses não falam.”
Mansour Challita, 1970
E as suas cabeças penderam para baixo, por causa de vergonha e eles disseram: “Tu sabes muito bem que estes não falam”.
Disseram: “Foste tu que fizeste isso a nossos deuses, O Abraão?”
Dr. Helmi Nasr, 2015
Perguntaram: Foste tu, ó Abraão, quem assim fez com os nossos deuses?¹
Prof. Samir El Hayek, 1974
¹ Eles lhe fizeram uma pergunta formal. Não houve mistério sobre isso. Ele havia já abertamente ameaçado fazer algo aos ídolos, e as pessoas que haviam ouvido as suas ameaças lá estavam. Ele, então, continua com a sua irônica zombaria, quanto aos idólatras: “Vós perguntais a mim! Por que noa perguntais aos ídolos? Não vos parece que o grandalhão, aqui, esmagou os menores, numa turra?” Se eles não perguntavam aos ídolos, confessavam que os seus ídolos não eram suficientemente inteligentes para responder! Este argumento é desenvolvido nos versículos 64-67. Note-se que, enquanto os falsos adoradores de ídolos se riam da sua franqueza, ele lhes pagava na mesma moeda, com uma brincadeira de mau gosto, o que, ao mesmo tempo, favorece a causa da Verdade.
Perguntaram-lhe: “Foste tu que fizeste isso com nossos deuses, ó Abraão? ”
Mansour Challita, 1970
Eles disseram, “És tu quem há feito isto aos nossos deuses, Oh Abraão?”