E um dia, faremos caminhar as montanhas, e tu verás a terra aplanada; e reuní-los¹-emos e não deixaremos nenhum deles sequer. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Los: todos os homens.
E recorda-lhes o dia em que moveremos as montanhas, quando então verás a terra arrasada, e os congregaremos, sem se omitir nenhum deles. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
E lembrai-vos do dia em que obliteraremos as montanhas, e tu verás a terra como planície desértica. Naquele dia, reuniremos os homens sem esquecer um só. (Mansour Challita, 1970)
E pensa bent sobre o dia em que Nós removeremos as montanhas, e tu verás a totalidade da terra sair para a guerra e Nós os retiniremos em conjunto e não deixaremos qualquer um deles para trás. (Iqbal Najam, 1988)
E um dia, faremos caminhar as montanhas, e tu verás a terra aplanada; e reuní-los¹-emos e não deixaremos nenhum deles sequer. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Los: todos os homens.
E recorda-lhes o dia em que moveremos as montanhas, quando então verás a terra arrasada, e os congregaremos, sem se omitir nenhum deles. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
E lembrai-vos do dia em que obliteraremos as montanhas, e tu verás a terra como planície desértica. Naquele dia, reuniremos os homens sem esquecer um só. (Mansour Challita, 1970)
E pensa bent sobre o dia em que Nós removeremos as montanhas, e tu verás a totalidade da terra sair para a guerra e Nós os retiniremos em conjunto e não deixaremos qualquer um deles para trás. (Iqbal Najam, 1988)
As riquezas e os filhos são o ornamento da vida terrena. Mas as boas obras, duradouras, são, junto de seu Senhor, melhores em retribuição e melhores em esperança. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Os bens e os filhos são o encanto da vida terrena; por outra, as boas ações, perduráveis, ao mais meritórias e mais esperançosas, aos olhos do teu Senhor. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
As riquezas e os filhos são o ornamento da vida terrena. As boas ações que perduram são, todavia, preferíveis aos olhos de teu Senhor e valem-te maior recompensa e outras esperanças. (Mansour Challita, 1970)
Riqueza e filhos são um adorno do mundo. Mas as coisas que duram, boas obras, são melhores à vista do teu Senhor no que respeita a recompensa, e melhores no que respeita à esperança. (Iqbal Najam, 1988)
E, para eles, propõe o exemplo da vida terrena¹: é como água que fazemos descer do céu, e com ela se mescla a planta da terra; então, esta se toma palha, que o vento dispersa. E Allah, sobre todas as cousas, é Onipotente. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ O versículo coteja a vida à bela plana que germina e se dispersa, com o vento.
Expõe-lhes o exemplo da vida terrena, que se assemelha à água¹, que enviamos do céu, a qual se mescla com as plantas da terra, as quais se convertem em feno, que os ventos disseminam. Sabei que Deus prevalece sobre todas as coisas. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ A água da chuva é, por si só, uma coisa boa, mas ela não dura, e nós não podemos erigir sólida fundação alguma acerca disso. Ela é logo absorvida pela terra, que produz a aparente florescência de relva e vegetação — por certo tempo. Logo estas se deterioram, tornando-se secas como palha, a qual o menos vento de qualquer quadrante da terra soprará daqui para ali, como uma coisa sem importância. A água vai-se, e com ela também a vegetação, à qual é emprestado, temporariamente, um intrépido espetáculo de luxúria. Tal é a vida neste mundo, contrastada com a vida verdadeira e interior que se volta para a Vida Futura. Deus é a única Força duradoura, para a qual nós nos devemos voltar, superior a todas as coisas.
E cita-lhes esta alegoria: a vida terrena assemelha-se à vegetação produzida pela água que enviamos do céu; mas breve, ei-Ia transformada em feno que os ventos espalham. Deus tem poder sobre tudo. (Mansour Challita, 1970)
E dize-lhes da similitude da vida do mundo: ela é como a água que Nós fazemos descer do céu, com a qual a vegetação da terra cresce espessa, e depois ela torna-se seca e desfeita em pedaços que o vento espalha. Allah tem poder sobre todas as coisas. (Iqbal Najam, 1988)
Aí, a proteção é de Allah O Verdadeiro. Ele é Melhor em retribuição e Melhor em final feliz. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Assim, a proteção só incumbe ao Verdadeiro Deus, porque Ele é o melhor Recompensador e o melhor Destino. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Em tais provações, a proteção vem somente de Deus, o verdadeiro Senhor. Ninguém recompensa como Ele recompensa. Ninguém castiga como Ele castiga. (Mansour Challita, 1970)
Em um tempo assim, auxilio tem apenas só de Allah, o Verdadeiro. Ele é o Melhor para recompensar, e o Melhor para dar êxito. (Iqbal Najam, 1988)
E foram devastados seus frutos; então, ele¹ amanheceu meneando as mãos, atormentado pelo que havia despendido nele² enquanto o jardim era deitado abaixo, sobre seus tetos, e disse: “Quem dera não houvesse eu associado ninguém a meu Senhor!” (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Ele: o companheiro incréu. ² Nele: no jardim.
E foram arrasadas as suas propriedades; e (o incrédulo, arrependido) retorcia, então, as mãos, pelo que nelas havia investido, e, vendo-as revolvidas, dizia: Oxalá não tivesse associado ninguém ao meu Senhor! (Prof. Samir El Hayek, 1974)
E, de fato, suas propriedades foram arrasadas. E ele retorcia as mãos pelo que havia investido nelas. E vendo suas videiras caídas sobre as grades, dizia: “Não tivesse associado ninguém a meu Senhor!” (Mansour Challita, 1970)
E o seu fruio foi de fato destruído, pelo que ele começou a torcer as suas mãos por tudo o que tinha despendido no jardim, cujas latadas tinham caído com ele; e ele disse. “Antes fora que eu não tivesse associado qualquer um com o meu Senhor”. (Iqbal Najam, 1988)
“Então, quiçá, meu Senhor me conceda algo melhor que teu jardim, e, sobre este, envie ruína calculada do céu; então, tomar-se- á em superfície escorregadia, (Dr. Helmi Nasr, 2015)
É possível que meu Senhor me conceda algo melhor do que o teu parreiral e que, do céu, desencadeie sobre o teu uma centelha, que o converta em um terreno de areia movediça. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Talvez meu Senhor me envie algo melhor que teu jardim e dirija contra este, do céu, um flagelo que o transforme em terra árida, (Mansour Challita, 1970)
“Talvez que o meu Senhor me dê alguma coisa melhor do que o teu jardim, e envie sobre o teu jardim raios dos céus de modo que ele se torne num chão escalvado e escorregadio, (Iqbal Najam, 1988)
“E, entrando em teu jardim, houvesses dito: ‘Que seja o que Allah quiser! Não há força senão com a ajuda de Allah!’ Se me vês, a mim, menos que tu em riquezas e em número de filhos, (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Por que quando entrastes em teu parreiral não dissestes: Seja o que Deus quiser; não existe poder senão de Deus! Mesmo que eu seja inferior a ti em bens e filhos, (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Se, quando penetraste no teu jardim, tivesses dito pelo menos:‘Seja feita a vontade de Deus! Não existe poder senão em Deus!’ Sabes que sou menos provido que tu em bens e filhos. (Mansour Challita, 1970)
“Pelo que tu não disseste quando do tempo em que entraste no teu jardim, “Tudo isto é o que Allah tem feito. Não há poder algum salvo em Allah. Se tu me vês como menos do que tu em riquezas e descendência, (Iqbal Najam, 1988)
Seu companheiro disse-lhe, enquanto dialogava com ele; “Renegas Aquele Que te criou de pó, em seguida, de gota seminal, depois, formou-te um homem? (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Seu vizinho lhe disse, argumentando: Porventura negas Quem te criou, primeiro do pó, e depois de esperma e logo te moldou como homem? (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Respondeu o outro, discutindo: “Renegarias, acaso, Aquele que te criou, primeiro de bano e, depois, de espermave te modelou homem – e bem te modelou? (Mansour Challita, 1970)
O seu companheiro disse-lhe, arguindo com ele, “Tu descrês d’Ele. que te criou do pó, depois duma gota de sêmen, moldando-te então num homem completo. (Iqbal Najam, 1988)
“E não penso que a Hora advenha. E, em verdade, se fora levado a meu Senhor, encontraria, por fim, outro melhor que este.” (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Como tampouco creio que a Hora chegue! Porém, se retornar ao meu Senhor, serei recompensado com outra dádiva melhor do que esta.¹ (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Entra em cena o espírito ganancioso do materialista. Em sua mente, o termo “melhor” significa mais riqueza e mais poder, da espécie que ele estava desfrutando na vida, embora, na realidade, mesmo o que ele possuía se assentasse em fundações oscilantes, e estivesse destinado a ruir e a traze-lo para baixo, juntamente com as ruínas.
Tampouco creio que a Hora chegue! Contudo, se voltar a meu Senhor, encontrarei outro jardim ainda melhor.” (Mansour Challita, 1970)
“Nem eu penso que a Hora virá. Mesmo se eu for feito regressar ao meu Senhor, eu sem dúvida acharei uma melhor estancia do que esta”. (Iqbal Najam, 1988)
E entrou em seu jardim; sendo injusto para com si mesmo, disse: “Não penso, jamais, que este pereça, (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Entrou em seu parreiral num estado (mental) injusto para com a sua alma. Disse: Não creio que (este parreiral) jamais pereça, (Prof. Samir El Hayek, 1974)
E entrou no seu jardim. E, sendo iníquo para consigo mesmo, disse: “Creio que este nunca perecerá. (Mansour Challita, 1970)
E ele entrou no seu jardim enquanto o seu espirito estava num estado de pecador. Ele disse, “Eu não posso conceber que tudo isto jamais perecerá; (Iqbal Najam, 1988)
E tinha ele¹ outros frutos² ; então, disse a seu companheiro, enquanto dialogava com ele: “Sou mais que tu, em riqueza, e mais poderoso, em número de pessoas.” (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Ele: o dono dos dois jardins. ² Outros frutos: outras fontes de riqueza.
E abundante era a sua produção. Ele disse ao seu vizinho: Sou mais rico do que tu e tenho mais poderio.¹ (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Os dois homens começaram a comparar dados. O arrogante empertigava-se com suas posses, seus rendimentos, sua enorme família e seus seguidores, sendo que pensava, em sua vaidade, que aquilo duraria para sempre. Ele ainda errou em olhar de cima para o seu companheiro, o qual, embora menos afluente, era o melhor dos dois.
Assim esse homem tinha renda e, discutindo com o outro, disse-lhe: “Sou mais rico que tu e mais poderoso entre os homens.” (Mansour Challita, 1970)
E ele tinha feuto com abundância. Ele disse para o seu companheiro, falando-lhe “Eu sou mais rico do que tu em bens e mais forte em seguindo”. (Iqbal Najam, 1988)
Cada um dos jardins deu seu fruto, e nada se lhe diminuía. E, através de ambos, fizemos emanar um rio. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Ambos os parreirais frutificaram, sem em nada falharem, e no meio deles fizemos brotar um rio. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Ambos os vinhedos davam sua colheita, e nunca deixavam de produzir; e entre eles, fizemos brotar um riacho. (Mansour Challita, 1970)
Cada um dos jardins produziu o seu fruto, e nisso não falhou no mínimo que fosse. E no interior dos dois Nós fizemos com que rios corressem. (Iqbal Najam, 1988)
E propõe, para eles, um exemplo: dois homens. Fizemos, para um deles, dois jardins de videiras e cercamo-los com tamareiras e fizemos, entre ambos, searas. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Expõe-lhes o exemplo de dois homens: a um deles concedemos dois parreirais, que rodeamos de tamareiras e, entre ambos, dispusemos plantações.¹ (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Eis aqui uma parábola simples do contraste entre dois homens. Um estava orgulhoso de sua bolsa, esquecendo-se de que tudo o que possuía provinha de Deus, constituindo-se tão-somente num custódio e num teste para esta sua vida. O outro de nada se ufanava; sua confiança estava depositada em Deus. A riqueza terrena do primeiro foi destruída, nada restando. O seguindo foi mais feliz, no final.
E cita-lhes o exemplo de dois homens: a um deles, outorgamos dois vinhedos, cercados por tamareiras e separados por searas. (Mansour Challita, 1970)
Dize-lhes a parábola de dois homens: para um deles Nós fizemos dois jardins de uvas, e cercámo-los com palmeiras tamareiras, e entre os dois colocámos campos de trigo. (Iqbal Najam, 1988)
Esses terão os Jardins de Éden, abaixo dos quais correm os rios; nesses, serão enfeitados com braceletes de ouro, e se vestirão com trajes verdes, de fina seda e de brocado; nesses, estarão reclinados sobre coxins. Que excelente retribuição! E que aprazível recinto de permanência! (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Obterão os jardins do Éden, abaixo dos quais correm os rios, onde usarão braceletes de ouro, vestirão roupas verdes de tafetá e brocado, e repousarão sobre tronos elevados. Que ótima recompensa e que feliz repouso! (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Eles entrarão nos jardins do Éden onde correm os rios. Lá serão enfeitados com braceletes de ouro e vestidos com vestimentas verdes de tafetá e brocado, e reclinar-se-ão em poltronas. A bela recompensa! O feliz refúgio! (Mansour Challita, 1970)
Esses é que terão jardins de eternidade por debaixo dos quais rios correrão. Lá dentro eles serão adornados com braceletes de ouro e usarão vestuários verdes de seda fina e espesso brocado, aí se reclinando em tronos. Quão boa a recompensa e belo o lugar de conforto’. (Iqbal Najam, 1988)
Quanto aos que crêem e fazem as boas obras, por certo, não faremos perder o prêmio de quem bem-faz, em obras. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Em troca, os fiéis, que praticam o bem — certamente que não frustraremos a recompensa do benfeitor —, (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Quanto aos que crêem e praticam o bem — nunca desperdiçamos a recompensa dos benfeitores — (Mansour Challita, 1970)
Em boa verdade os que creem e praticam boas obras —Em boa verdade Nós não toleramos que a recompensa dos que praticam boas obras seja perdida. (Iqbal Najam, 1988)
E dize; “A verdade emana de vosso Senhor. Então, quem quiser que creia, e quem quiser que renegue a Fé. Por certo, preparamos para os injustos um Fogo, cujo paredão de labaredas os abarcará. E, se pedirem socorrimento, terão socorrimento de água, como o metal em fusão: escaldar-Ihes-á as faces. Que execrável bebida! E que vil recinto de permanência!” (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Dize-lhes: A verdade emana do vosso Senhor; assim, pois, que creia quem desejar, e descreia quem quiser. Preparamos para os iníquos o fogo, cuja labareda os envolverá. Quando implorarem por água, ser-lhes-á dada a beber água semelhante a metal em fusão, que lhes assará os rostos. Que péssima bebida! Que péssimo repouso! (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Dize: “A verdade emana de vosso Senhor. Quem quiser, que creia; e quem quiser, que renegue.” E Nós preparamos para os iníquos um Fogo que os circundará como as paredes de uma tenda. Quando implorarem por água, receberão água de metal fundido. A bebida horrível! (Mansour Challita, 1970)
Dize-lhes, “É a verdade da parte do teu Senhor: Por conseguinte que creia o que queira, e que descreia o que queira. Em boa verdade nós havemos preparado para os que fazem o mal um fogo cuja tenda chamejante os encerrará. Se eles gritarem por socorro, sobre eles será feita cair água como chumbo derretido que queima os rostos. Quão horrorosa a bebida, e quão mau é o Fogo como um leito. (Iqbal Najam, 1988)
E sê paciente permanecendo com os que invocam seu Senhor, ao amanhecer e ao anoitecer, desejando-Lhe a face. E não afastes deles os olhos, desejando o ornamento da vida terrena. E não obedeças àquele cujo coração tornamos desatento à Nossa lembrança e que segue sua paixão e cuja conduta excede os limites. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Sê paciente, juntamente com aqueles que pela manhã e à noite invocam seu Senhor, anelando contemplar Seu Rosto. Não negligencies os fiéis, desejando o encanto da vida terrena e não escutes aquele cujo coração permitimos negligenciar o ato de se lembrar de Nós, e que se entregou aos seus próprios desejos, excedendo-se em suas ações. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
E une-te aos que invocam seu Senhor pela manhã e à tarde, procurando o Seu rosto. E não distraias os olhos deles à procura dos encantos da vida terrena. E não obedeças àqueles cujos corações tornamos incapazes de se lembrar de Nós e seguem suas paixões, e cuja conduta é feita de excessos. (Mansour Challita, 1970)
Manlém-te com os que se dirigem ao seu Senhor, de manhã e à noite, buscando o Seu agrado; e não deixes que os teus olhos passem além deles, buscando a pompa da vida do mundo; e não obedeças aquele cujo coração Nós temos feito descuidado da Nossa lembrança que segue as suas más inclinações e cujo caso é extremo. (Iqbal Najam, 1988)
E recita o que te foi revelado do Livro de teu Senhor; não há quem possa alterar Suas palavras. E não encontrarás, além dEle, refúgio algum. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Recita, pois, o que te foi revelado do Livro de teu Senhor, cujas palavras são imutáveis; nunca acharás amparo fora d’Ele. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
E recita o que te foi revelado do Livro de teu Senhor. Imutáveis são Suas palavras. E fora d’Ele, nunca acharás amparo. (Mansour Challita, 1970)
E recita o que te tem sido revelado do Livro do Senhor. Não há nenhum que possa mudar as Suas palavras, e tu não acharás refúgio algum além d’Ele. (Iqbal Najam, 1988)
Dize: “Allah é bem Sabedor de quanto lá permaneceram. Dele é o Invisível, dos céus e da terra. Quão bem Ele vê e quão bem Ele ouve! Eles¹ não têm, além dEle, protetor algum. E Ele não associa ninguém a Seu julgamento.” (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Eles: os habitantes dos céus e da terra, que não têm outro protetor que não Deus.
Dize-lhes: Deus sabe melhor do que ninguém o quanto permaneceram, porque é Seu o mistério dos céus e da terra. Quão Vidente e quão Ouvinte é! Eles têm, em vez d’Ele, protetor algum, e Ele não divide com ninguém o seu comando. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Dize: “Deus sabe melhor quanto tempo permaneceram. A Ele pertence o mistério dos céus e da terra. E como vê! E como ouve! Não existe, fora d’Ele, protetor algum. E Ele não associa ninguém a Seu mando.” (Mansour Challita, 1970)
Dize-lhes, “Allah sabe melhor há quanto tempo eles ficaram para trás”. A Ele pertencem os segredos dos céus e da terra. Como Ele ve bem! e como ouve bem! Eles não lém amigo algum senão Ele, e Ele não partilha a sua autoridade com ninguém dc todo. (Iqbal Najam, 1988)
E eles permaneceram, em sua Caverna, trezentos anos, e acrescentaram-se nove¹. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ O versículo alude ao lado astronômico de que 300 anos solares correspondem a 309 anos lunares. Assim, tanto os árabes quanto os não árabes poderiam ter noção exata do tempo em que lá permaneceram os Companheiros da Caverna, já que os primeiros medem seu tempo segundo o calendário lunar e os outros, segundo o solar.
Eis que permaneceram na caverna trezentos e nove anos.¹ (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Este versículo deve ser lido juntamente com o versículo seguinte. Na flutuante tradição oral, a duração do tempo na caverna foi dada diferentemente em diversificadas versões. Quando a tradição foi assentada em escritos, alguns escritores cristão (por exemplo, Simeão Metaphrates) apontaram 372 anos, alguns menos. Em números redondos, 300 anos do calendário solar dariam um total de 309 anos do calendário lunar. No entanto, o versículo seguinte ressalta que tudo isto são meras conjecturas; o número, só por Deus é conhecido. A autoridade de Gibbon, se válida, menciona dois reinados definidos: o de Décio (249-252 d.C.) e o de Teodósio II (409-450 d.C.). Tomando por base os 250 e 450, temos um intervalo de 200 anos. Porém, o ponto culminante da história não se apoia no nome de um determinado imperador, mas no fato de que o início do período coincidiu com o do imperador perseguidor; o nome do imperador, no final do período deve ser tomado como sendo aproximadamente correto, porquanto a história foi registrada por duas gerações posteriores. Um dos mais ferrenhos imperadores perseguidores dos cristãos foi Nero, que reinou de 54 a 68. Se tomássemos o final de seu reinado (68 d.C.) como ponto de partida, e (digamos) o ano de 440 d.C. como ponto final, teríamos os 372 anos de Simeão Metaphrates. Porém, nenhum desses escritores sabia mais do que nós sabemos. Nosso melhor alvitre é seguir a injunção alcorânica: “Dize-lhes: Deus sabe melhor do que ninguém o quanto permaneceram” (versículo 26 desta surata). Há ainda uma refutação implícita: “não imiteis estes homens que adoram controvérsias maquiavélicas!” Por fim, é-nos fornecida uma narrativa, mais como parábola do que como história.
E permaneceram na gruta trezento anos, e mais nove. (Mansour Challita, 1970)
E que eles estiveram na sua Caverna trezentos anos e alguns acrescentam nove mais, (Iqbal Najam, 1988)
Exceto se acrescentares: “Se Allah quiser!” E lembra-te de teu Senhor, quando O esqueceres. E dize: “Quiçá, meu Senhor me guie ao que é mais próximo que isso, em retidão.” (Dr. Helmi Nasr, 2015)
A menos que adiciones: Se Deus quiser! Recorda teu Senhor quando esqueceres, e dize: É possível que meu Senhor me encaminhe para o que está mais próximo da verdade.¹ (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Na geometria, um círculo perfeito constitui uma figura ideal. Qualquer círculo que desenhemos não é tão perfeito, a ponto de não podermos desenhar um outro, que mais se aproxime do ideal. Assim, em nossa vida, há sempre a esperança de nos aproximarmos, cada vez mais, de Deus.
Sem acrescentar: “Se Deus permitir.” E quando te esqueceres, lembra-te de teu Senhor e dize: “Talvez meu Senhor me encaminhe ao que é mais próximo da retidão.” (Mansour Challita, 1970)
A menos que digas “Se Allah quiser”. E lembra-te do teu Senhor quando tu esqueceste, e dize-lhes, “Eu espero que o meu Senhor me guiará ainda mais perto do que isto para o caminho direito”. (Iqbal Najam, 1988)
Alguns¹ dirão: “Eram três, sendo seu cão o quarto deles.” E outros dirão: “Eram cinco, sendo seu cão o sexto deles”, conjeturando o invisível. E outros, ainda, dirão: “Eram sete e seu cão o oitavo deles.” Dize: “Meu Senhor é bem Sabedor de seu número. Não os² conhece senão poucos.” Então, não alterques sobre eles senão em altercação ligeira, e não consultes, a seu respeito, a nenhum deles.³ (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Referência aos que, na época do Profeta, divergiam do número exato dos Companheiros da Caverna. ² Os: os Companheiros da Caverna e seu número exato. ³ Deles; os contemporâneos do Profeta, que divergiam a respeito dos Companheiros da Caverna.
Alguns diziam: Eram três, e o cão deles perfazia um total de quatro. Outros diziam: Eram cinco, e o cão totalizava seis, tentando, sem dúvida, adivinhar o desconhecido.¹ E outros, ainda, diziam: Eram sete, oito com o cão. Dize: Meu Senhor conhece melhor do que ninguém o seu número e só poucos o desconhece! Não discutais, pois, a respeito disto, a menos que seja de um modo claro e não inquiras, sobre eles, ninguém² (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Mesmo depois de muito tempo a controvérsia alastrou-se, acerca do número dos sonolentos: eram eles em número de três, cinco, sete? As pessoas respondiam, não guiadas pelo conhecimento, mas pela conjectura. A versão de Gibbon, que é agora a mais conhecida, estabelece em sete os números dos sonolentos. O ponto é imaterial; o ponto real consistia na lição espiritual. ² Os historiadores vulgares pouco ou nada sabem do verdadeiro significado das histórias e das parábolas. Nós temos uma clara exposição, no Alcorão. Que necessidade há de entrar em detalhes quanto ao número de jovens na caverna, ou do tempo que eles lá permaneceram?
Alguns dirão: “Eram três, e seu cão era o quarto.” Ou troa, procurando adivinhar o desconhecido, dirão: “Eram cinco, e seu cão era o sexto.” E dirão: “Eram sete, e seu cão era o oitavo.” Dize: “Só meu Senhor conhece-lhes o número: o que poucos conhecem.” Não discutas, pois, a seu propósito senão superficialmente, e não interrogues ninguem de sua seita a seu respeito. (Mansour Challita, 1970)
Alguns dizem, “Eles eram três, o quarto era o seu cão”, e outros dizem. “Eles eram cinco, o sexto era o seu cão”, fazendo suposições ao acaso, e alguns dizem, Eles eram sete, o oitavo era o seu cão”, Dize-lhcs, ‘O meu Senhor conhece melhor o seu número. Ninguém os conhece exceto uns poucos”. De modo que não duvides no que a eles respeita entrando a fundo na matéria, nem buscai informação a seu respeito de qualquer deles. (Iqbal Najam, 1988)
E, assim, como os fizemos despertar, fizemo-los descobertos¹ – para saberem que a promessa de Allah é verdadeira² e que a Hora é indubitável – quando disputavam, entre eles³ sua questão; então, disseram: “Edificai, sobre eles, uma edificação. Seu Senhor é bem Sabedor deles.” Mas aqueles, cuja opinião prevaleceu, disseram: “Que erijamos, sobre eles, uma mesquita.” (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Ou seja, tomarem-se conhecidos dos habitantes cidade ² Isto é, para que os habitantes soubessem da veracidade da promessa de Deus, acerca da Ressureiçào. ³ Eles: os habitantes da cidade.
Assim¹ revelamos o seu caso às pessoas, para que se persuadissem de que a promessa de Deus é verídica e de que a Hora é indubitável. E quando estes discutiram entre si a questão, disseram: Erigi um edifício, por cima deles; seu Senhor é o mais sabedor disso. Aqueles, cujas opiniões prevalecia, disseram: Erigi um templo, por cima da caverna! (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Suas vestimentas fora de moda, sua fala antiquada, sua aparência inusitada o seu dinheiro fora de circulação, tudo isso de pronto atraiu a atenção das pessoas sobre ele. Quando tomaram conhecimento da história, aperceberam-se de que Deus, Que pode proteger Seus servos, acordando-os de um sono após um longo tempo, tem poderes de acordar os homens para a Ressurreição, e de que a Sua promessa de benevolência e misericórdia para com aqueles que O seguem, é verdadeira, e foi exemplificada daquela maneira estarrecedora. Além disso, tornou-se claro que Deus pode mudar a situação, antes que estejamos conscientes, e que a nossa confiança n’Ele não é fútil, e que mesmo quando nos encontramos à beira do desespero, uma revolução poderá estar tomando vulto no mundo, antes que este se conscientize disso.
E Nós fizemos com que fossem descobertos para que soubessem que a promessa de Deus é verídica e que a Hora é inelutável. E quando os habitantes da cidade discutiam seu caso, uns diziam: “Levantai uma construção por cima deles. Seu Senhor é mais bem informado do que vós a seu respeito.” Retrucaram aqueles cuja opinião prevaleceu: “Erijamos um templo por cima deles.” (Mansour Challita, 1970)
Ora que isto te baste para saber que Nós os descobrimos ao povo para que eles pudessem saber que a promessa de Allah era verdadeira, e que, quanto à Hora, não havia dúvida alguma sobre isso. Então a gente discutiu entre si quanto a eles, e disse, “Construi um edifício sobre eles”. O seu Senhor sabe melhor. Os que conseguiram fazer vingar a sua opinião disseram, “Nós sem dúvida construiremos sobre eles (sua caverna) um edifício. (Iqbal Najam, 1988)
“Por certo, se eles¹ obtêm poder sobre vós, apedrejar-vos-ão ou far-vos-ão tomar à sua Crença². E nunca seríeis, nesse caso, bem-aventurados!” (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Eles: os habitantes da cidade. ² Retornar a sua crença: adotar a religião pagã deles.
Porque, se vos descobrirem, apedrejar-vos-ão ou vos coagirão¹ a abraçar seu credo e, então, jamais prosperareis. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Eles pensavam que o mundo não houvesse mudado, e que a ferrenha perseguição de que tinham conhecimento ainda estivesse grassando, sob a qual a pessoa tinha de pagar com a vida a sua fé religiosa, uma vez que não conformasse com o culto idólatra.
Pois se vos descobrissem, apedrejar-vos-iam ou vos obrigariam a reintegrar sua religião. E seria vossa ruína.” (Mansour Challita, 1970)
“Pois que, se eles viessem a saber de vós, eles vos apedrejariam ou vos fariam voltar à sua religião, de modo que vós nunca mais prosper areis”. (Iqbal Najam, 1988)
E, assim, como os adormecemos, despertamo-los, para que se interrogassem, entre eles. Um deles disse: “Quanto tempo permanecestes, aqui?” Disseram: “Permanecemos um dia ou parte de um dia.” Outros disseram: “Vosso Senhor é bem Sabedor de quanto permanecestes. Então, enviai um de vós à cidade, com esta vossa moeda de prata. E que olhe qual o mais puro alimento, e que deste vos faça vir sustento, e que ele sutilize e que não deixe ninguém perceber-vos. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
E eis que os despertamos para que se interrogassem¹ entre si. Um deles disse: Quanto tempo permanecestes aqui? Responderam: Estivemos um dia, ou parte dele! Outros disseram: Nosso Senhor sabe melhor do que ninguém o quanto permanecestes. Enviai à cidade alguns de vós com este dinheiro;² que procure o melhor alimento e vos traga uma parte; que seja afável e não inteire ninguém a vosso respeito, (Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] Este é o ponto culminante da história. Suas impressões humanas haviam de ser comparadas umas com as outras. Eles haveriam de ver que: com a melhor boa vontade e com a mais honesta inquirição, talvez chegassem a diferentes conclusões; não deveriam desperdiçar o seu tempo em vãs controvérsias, mas entregar-se aos principais afazeres da vida; e apenas Deus possui pleno conhecimento das coisas que, para nós, parecem estranhas ou inconsistentes, ou inexplicáveis, ou que produzem diferentes impressões em diferentes mentalidades. Se eles tivessem entrado na caverna pela manhã e acordado na parte da tarde, um deles bem poderia pensar que estivessem lá havia apenas umas poucas horas — apenas uma parte do dia. Esta relativa ou ilusória impressão de tempo ainda nos dá uma vaga idéia do estágio da Ressurreição, quando não haverá tempo, quando as nossas imperfeitas impressões desta vida serão corrigidas pela Realidade final. Este mistério do tempo tem pasmado muitas mentes contemplativas. [²] Eis que eles abandonam as barreiras controvertíveis e se entregam aos afazeres práticos da vida. Contudo, seus pensamentos encontram-se condicionados pelo estado de coisas que existia quando eles entraram na caverna. O dinheiro que portavam era dinheiro cunhado do reinado do monarca que perseguia a Religião da Unicidade e favorecia os falsos cultos da idolatria.
E despertamo-los para que se interrogassem entre si. Perguntou um deles: “Quanto tempo ficastes aqui?” Responderam: “Um dia, ou parte de um dia.” E disseram: “Vosso Senhor sabe melhor quanto permanecestes. Enviai um de vós à cidade com vosso dinheiro a fim de procurar os melhores alimentos e trazer-vos uma porção deles; e que tenha o cuidado de não revelar vosso paradeiro. (Mansour Challita, 1970)
E assim Nós os erguemos para que eles se pudessem interrogar uns aos outros. Um que falou dentre cies disse, “Há quanto tempo é que vós haveis ficado para trás?” Eles disseram, “Nós ficámos para Irás um dia ou parte de um dia”. Outros disseram, “O Vosso Senhor sabe melhor o tempo que vós haveis ficado para Irás. Agora enviai um de vós com esta vossa moeda de prata á cidade; e que ele veja qual dos seus habitantes tem os mais puros alimentos, e que ele de lá vos iraga provisões. Que ele seja cortez e que a ninguém informe quanto ao que vos diz respeito. (Iqbal Najam, 1988)
E tu os suporias despertos, enquanto estavam adormecidos. E fazíamo-los se virarem¹ para a direita e para a esquerda. E seu cão tinha estendidas as patas dianteiras, no limiar da caverna. Se tu os houvesses avistado, haver-lhes-ias voltado as costas, fugindo, e haverias ficado cheio de pavor deles. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Para a preservação de seus corpos contra o apodrecimento, causado pelo contato com o sol da Caverna, Deus evitou-lhes a imobilidade, fazendo-os virarem-se, periodicamente.
(Se os houvesses visto), terias acreditado que estavam despertos, apesar de estarem dormindo, pois Nós os virávamos, ora para a direita, ora para a esquerda, enquanto o seu cão¹ dormia, com as patas estendidas, na entrada da caverna. Sim, se os tivesses visto, terias retrocedido e fugido, transido de espanto! (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ O nome do cão deles é tradicionalmente conhecido como Quirmir; porém, ver a nota 829.
E terias pensado que estavam acordados quando estavam dormindo. E Nós os virávamos para a direita e para a esquerda, enquanto seu cão dormia, patas estendidas, na entrada da gruta. Se os tivesses visto, terias fugido deles, aterrorizado. (Mansour Challita, 1970)
Tu podias julgá-los acordados, ainda que eles estejam a dormir; e Nós faremos com queclcs se vokèm para direita e para a esquerda, o seu cão estirando para fora as suas pernas da frente sobre o limiar. Tivesse-os lu. olhado num relance, lu sem dúvida tc terias afastado deles a fugir, e terias ficado cheio de horror por eles. (Iqbal Najam, 1988)
E tu haverias visto o sol, quando se levanta, declinar de sua caverna, pela direita, e, quando se punha, desviar-se deles¹ pela esquerda, enquanto que eles se achavam em um espaço² dela. Isso é um dos sinais de Allah. Aquele, a quem Allah guia, é o guiado. E para aquele, a quem descaminha, não lhe encontrarás protetor, conselheiro. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Deles; dos Companheiros da Caverna. ² Embora estes Companheiros estivessem em um lugar espaçoso na entrada da Caverna, o sol jamais os molestou, nem no nascente nem no poente, o que significava que eles estavam na proteção de Deus.
E verias o sol, quando se elevava, resvalar a caverna pela direita¹ e, quando se punha, deslizar pela esquerda, enquanto eles ficavam no seu espaço aberto. Este é um dos sinais de Deus. Aquele que Deus encaminhar estará bem encaminhado; por outra, àquele que desviar, jamais poderás achar-lhe protetor que o guie. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Na latitude de Éfeso (38º de latitude Norte), ou seja, bem acima da declinação setentrional do sol, uma vez que o lado ensolarado fica ao sul. Caso os jovens estivessem deitados de costas, com os rostos voltados para o norte, ou seja, em direção à entrada da caverna, o sol levantar-se-ia pelo lado direito deles, e pôr-se-ia do lado esquerdo, deixando-os refrescados e em conforto.
E poderias ter visto o sol afastar-se da gruta pela direita quando se levantava e deslizar pela esquerda quando se punha, não atingindo o espaço que ocupavam. Esse era um dos sinais de Deus. Aquele que Deus guia é bem-guiado; e aquele que Deus desencaminha, não encontrarás para ele nem protetor nem guia. (Mansour Challita, 1970)
E tu pudeste ver o Sol, quando ele se erguia, mover-se da caverna deles para a direita, e quando ele se punha, afastar-se deles para a esquerda; e eles estavam na sua cavidade. Tudo isso está entre os Sinais de Allah. Aquele a quem Allah dirige é o justamente dirigido; mas aquele a quem Ele determina que se extravie, para esse tu de modo algum acharás qualquer auxiliador como guia. (Iqbal Najam, 1988)
E disseram uns aos outros: “Quando vos houverdes apartado deles e do que adoram, em vez de Allah, então, abrigai-vos na Caverna, vosso Senhor espargirá, sobre vós, algo de Sua misericórdia e, para vós, disporá apoio, em vossa condição.” (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Quando vos afastardes dele, com tudo quanto adoram, além de Deus, refugiai-vos na caverna; então, vosso Senhor vos agraciará com a Sua misericórdia e vos reservará um feliz êxito em vosso empreendimento. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
E inspiramos-lhes: “Quando vos separardes dos vossos e do que eles adoram em vez de Deus, refugiai-vos na gruta. Deus vos agraciará com Sua misericórdia e vos encaminhará para uma boa saída.” (Mansour Challita, 1970)
E quando vós vos afastais deles e do que eles adoram além de Allah, então buscai refúgio na Caverna, o vosso Senhor derramará para vós da Sua misericórdia e vos proporcionará conforto saído do estado da vossa situação”. (Iqbal Najam, 1988)
“Este nosso povo tomou, além dEle, outros deuses. Que façam vir, a respeito desses , uma evidente comprovação! Quem mais injusto, pois, que aquele que forja mentiras acerca de Allah?” (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Estes povos adoram outras divindades,¹ em vez d’Ele, embora não lhes tenha sido concedida autoridade evidente alguma para tal. Haverá alguém mais iníquo do que quem forja mentiras acerca de Deus? (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Além dos cultos aos deuses pagãos, o culto aos imperadores esteve também em voga, no Império Romano, nos três primeiros séculos da era cristã. A estátua de Diana (Ártemis), em Éfeso, foi uma das maravilhas do mundo antigo. A cidade era um grande porto de mar, e a capital da Ásia romana. Portanto, podemos imaginar como os cultos pagãos deveriam ter aí florescido. O apóstolo Paulo passou três anos aí pregando, e foi agredido e assaltado, e compelido a ir-se embora (Atos 19:1-4)
E esse nosso povo adotou outros deuses em vez d’EIe, sem ter prova alguma de sua divindade. E haverá pior prevaricador do que aquele que calunia Deus?” (Mansour Challita, 1970)
Estes, nosso povo, têm tomado outros deuses que não Ele. Por que motivo não lhes trazem eles uma clara autoridade? E quem faz mais mal do que o que inventa uma mentira contra Allah? (Iqbal Najam, 1988)
E revigoramo-lhes os corações, quando se levantaram e disseram: “Nosso Senhor é O Senhor dos céus e da terra. Não invocamos, além dEle, deus algum: com efeito, nesse caso, estaríamos dizendo um cúmulo de blasfêmia. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
E robustecemos os seus corações;¹ e quando se ergueram, dizendo: Nosso Senhor é o Senhor dos céus e da terra² e nunca invocaremos nenhuma outra divindade em vez d’Ele; porque, com isso, proferiríamos extravagâncias. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Para que eles não tivessem medo de falar abertamente, e de proclamar a verdade da Unicidade que eles viam claramente em seus próprios corações e mentes. ² Talvez suponhamos que eles tivessem tomado suas decisões e feito uma proclamação pública, antes de se retirarem para a caverna (versículo 16 desta surata). A história realmente começa no versículo 13 desta surata, sendo que os versículos 9-12 podem ser considerados como introdutórios. Como queremos dar ênfase às lições espirituais, os fatos relatados na parte introdutória são, na história, levemente analisados por cima.
E lhes havíamos fortalecido o coração quando se levantaram e declararam: “Nosso Senhor é o Senhor dos céus e da terra. Jamais apelaremos para deus algum em vez d’EIe: diríamos uma tolice. (Mansour Challita, 1970)
E Nós fortificamos o seu coração, quando eles se puseram de pé e disseram. “Nosso Senhor é o Senhor dos céus e da terra. Nunca nós nos dirigiremos a nenhum deus senão a Ele: Se o tivéssemos feito, nós na verdade teríamos proferido uma enormidade. (Iqbal Najam, 1988)
Nós te narramos sua história, com a verdade. Por certo, eles eram jovens, que criam em seu Senhor e aos quais acrescentamos orientação, (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Narramos-te a sua verdadeira história: Eram jovens, que acreditavam em seu Senhor, pelo que os aumentamos em orientação. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Narrar-te-emos a sua história verídica. Eram jovens que criam em seu Senhor; e Nós lhes havíamos aumentado a clarividência. (Mansour Challita, 1970)
Nós te narraremos a sua história com verdade: Eles eram homens jovens que criam no seu Senhor e Nós aumentámo-los em guia. (Iqbal Najam, 1988)
Em seguida, despertamo-los, para saber qual dos dois partidos¹ enumerava melhor o tempo, em que lá permaneceram. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Dois partidos: trata-se ou de dois grupos dos Companheiros, que divergiram, acerca da duração de sua permanência, na Caverna; ou de dois grupos de habitantes da cidade, que, ao lado de fora da Caverna, testemunharam o despertar dos Companheiros.
Então despertamo-los, para assegurar-Nos de qual dos dois grupos sabia calcular melhor o tempo que haviam permanecido ali.¹ (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Quando recobraram a consciência, haviam perdido a contagem do tempo. Embora tivessem entrado juntos, e jazido juntos no mesmo local pelo mesmo espaço de tempo, suas impressões, quanto ao tempo que havia passado, eram bem diferentes. Deste modo é o tempo relacionado com as nossas próprias experiências interiores. Nós temos de nos conscientizar de que homens, tão bons como nós mesmos, diferem quanto às reações a certos fatos, e de que as disputas em tais assuntos são inconvenientes. É preferível dizer: “Deus sabe mais” (versículo 19 desta Surata).
Depois, despertamo-los para que pudéssemos verificar qual dos dois grupos sabería melhor calcular o tempo passado lá. (Mansour Challita, 1970)
Depois Nós erguemo-los para que pudéssemos saber qual dos dois partidos era mais prudente para calcular o tempo em que eles se tinham deixado ficar para trás. (Iqbal Najam, 1988)
Então, na Caverna, estendemo-lhes um véu sobre os ouvidos¹ durante vários anos. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Estender um véu sobre os ouvidos: selar os ouvidos com a surdez proveniente de sono profundo, do qual nem um grande ruido poderia fazê-los despertar.
Adormecemo-los¹ na caverna durante anos. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Isto é, selamos os seus ouvidos, para que nada pudessem ouvir. Assim eles ficaram completamente desligados do mundo exterior. Foi como se eles tivessem morrido, permanecendo os seus conhecimentos e idéias no ponto do tempo em que eles haviam entrado na caverna.
Então, tapamos-lhes os ouvidos na gruta por muitos anos. (Mansour Challita, 1970)
Nós impedimos que soubessem as noticias do mundo afora na Caverna por um certo número de anos. (Iqbal Najam, 1988)
Quando os jovens se abrigaram¹ na Caverna, e disseram: “Senhor nosso! Concede-nos misericórdia de Tua parte e, para nós, dispõe retidão, em tudo o que nos concerna. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] Assim o fizeram, para preservarem a Crença e se protegerem contra os que, entre seu povo, queriam levá-los à apostasia.
Recorda de quando um grupo de jovens se refugiou na caverna,¹ dizendo: Ó Senhor nosso, concede-nos Tua misericórdia, e reserva-nos um bom êxito em nossa empresa!² (Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] A história cristã é contada na obra de Gibbon, Decline and Fall of the Roman Empire (Declínio e queda do Império Romano — fim do capítulo 33). No reinado de um imperador romano que perseguia os cristão, sete jovens de Éfeso, fiéis ao cristianismo, deixaram a cidade e foram esconder-se numa caverna de uma montanha das proximidades. Eles caíram no sono, e permaneceram em estado de sonolência por algumas gerações ou séculos. Quando a muralha que selava a caverna estava sendo demolida, os jovens acordaram. A concepção deles quanto ao mundo era a mesma do tempo em que haviam vivido; não tinham idéia alguma da passagem do tempo. Porém, quando um deles foi à cidade para adquirir provisões, constatou que o mundo havia mudado completamente. A religião cristã, ao invés de estar sendo perseguida, era a que estava em voga; com efeito, era então a religião estatal. Sua vestimenta, sua fala e o dinheiro que portava pareciam pertencer a um outro mundo; isto atraiu as atenções. Os maiorais da terra visitaram a caverna e verificaram a veracidade da narrativa ao questionarem os companheiros do homem. Ao tornar-se a história popularíssima, a ponto de circular por todo o Império Romano, podemos muito bem supor que uma inscrição foi colocada na entrada da caverna. [²] Os jovens esconderam-se na caverna, mas confiaram em Deus, entregando a Ele, em oração, todo o seu caso. Eles, então, aparentemente caíram no sono, e nada sabiam do que estava acontecendo no mundo exterior.
Quando os jovens se refugiaram na gruta, disseram: “Senhor nosso, concede-nos misericórdia e inspira-nos maturidade para sairmos de nossa provação.” (Mansour Challita, 1970)
Quando os homens jovens se recolheram à caverna como a um refúgio e disseram, “Nosso Senhor, concede-nos misericórdia da parle de Ti Próprio, e proporciona para nós uma orientaerò priviligiado em da nossa situações”. (Iqbal Najam, 1988)
Supões que os Companheiros da Cavema¹ e do Ar-Raqim² sejam, entre nossos sinais, algo de admiração? (Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] Não se sabe, ao certo, quem eram estes Companheiros da Caravana nem quando ou onde se protegeram de provável perseguição. Tudo o que o Alcorão diz é que eram jovens crentes, foragidos de uma sociedade repressora, a fim de poderem preservar a crença. Do que se deduz que, possivelmente, se tratava de vítimas de perseguições religiosas, e, no estudo destas perseguições religiosas, relatadas pela História, chegamos a algumas que parecem encaixar-se neste quadro. A primeira hipótese se prenderia à perseguição ocorrida ao tempo do rei seiêucida Antíoco IV, Epifano (175 – 164 “C.Xque, ao apoderar-se do reino sírio, e sendo profundo admirador da civilização helénica, impôs aos judeus da Palestina – dominada, na época, pelos sírios – a religião grega e a anulação do judaísmo. Daí concluir-se que os Companheiros da Caverna eram judeus refugiados de Jerusalém, onde habitavam. Seu despertar dataria, então, de 126 d.C., ou seja, 445 anos antes do nascimento do Profeta Muhammad. A Segunda hipótese se ligaria à perseguição ocorrida no reinado do imperador romano Adriano (117 a 138 d.C.), que, da mesma forma que Antíoco, perseguiu os judeus. Em 13 d.C., os judeus, rebelando- se contra o Império Romano, expulsaram da Palestiana as legiões romanas e apoderaram-se de Jerusalém, que dominaram por três anos. Foi, depois disso, que Adriano, com seu exército, invadiu a Palestina e pôs fim à soberania dos judeus, retomando Jerusalém e extinguindo o judaísmo com a morte de seus líderes e a escravidão de seu povo. Novamente, a História comprova que estes Companheiros eram judeus e provavelmente habitavam Jerusalém. Seu despertar, então, haveria ocorrido cerca de 435 d.C., ou 135 antes do nascimento do Profeta. A maioria dos exegetas, entretanto, aponta a primeira hipótese como a mais congruente com o episódio do Alcorão. [²] Este nome foi interpretado de vários modos. Dizem uns que se tratava de uma tábua, onde foram escritos os nomes dos Companheiros da Caverna; ou, como preferem outros, o nome do cão destes; outros, ainda, dizem ser o nome do vale, em que se achava a Caverna, ou o nome da montante ou da aldeia.
Pensas, acaso, que os ocupantes da caverna e da inscrição¹ forma algo extraordinário entre os Nossos sinais? (Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] Raquim = inscrição. Essa palavra é assim interpretada pelo Jalalain, sendo que a maioria dos exegetas com isso concordam. Ver a nota seguinte. Outros acham que se tratava do nome de um cão; ver o versículo 18 desta surata, mais adiante.
Ou pensas que os companheiros da gruta e de Ar-Raquim constituíam um prodígio entre Nossos sinais? (Mansour Challita, 1970)
Pensas tu que o Povo da Caverna e a Inscrição eram um portento entre os Nossos Sinais? (Iqbal Najam, 1988)
Por certo, fizemos do que há sobre a terra ornamento para ela, a fim de pôr à prova qual deles¹ é melhor em obras. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Deles: dos homens.
Tudo quanto existe sobre a terra, criamo-lo para ornamentá-la, a fim de os experimentarmos e vermos aqueles, dentre eles, que melhor se comportam. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Fizemos do que está na terra ornamentos para a terra a fim de experimentar os homens e saber quem deles obra melhor. (Mansour Challita, 1970)
Aí está, Nós temos feito tudo o que há na terra como um ornamento para ele, a fim de que Nós possamos experimentar —para saber qual deles é de melhor conduta. (Iqbal Najam, 1988)
Nem eles nem seus pais têm ciência disso. Grave palavra a que sai de suas bocas! Não dizem senão mentiras! (Dr. Helmi Nasr, 2015)
A despeito de carecerem de conhecimento a tal respeito; o mesmo tendo acontecido com seus antepassados. É uma blasfêmia o que proferem as suas bocas;¹ não dizem senão mentiras! (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ A atribuição a Deus de um filho “gerado” não possui bases em fatos ou na razão. Nem mesmo é um dogma racionalizado ou que possa ser explanado de um modo consistente com a natureza espiritual de Deus.
Estes não possuem conhecimento algum, nem eles nem seus pais. Enorme essa palavra que sai de suas bocas! 0 que proferem é mentira. (Mansour Challita, 1970)
Nenhum conhecimento antes disso tem, nem seus pais tinham. Penosa é a palavra que sai para fora da sua boca. Eles nada mais dizem que uma mentira. (Iqbal Najam, 1988)
E para admoestar os que dizem: “Allah tomou para Si um filho.” (Dr. Helmi Nasr, 2015)
E para admoestar aqueles que dizem: Deus teve um filho!¹ (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ A advertência não é dirigida apenas àqueles que negam Deus ou a Sua Mensagem, mas também àqueles cujas falsas idéias de Deus degradam a religião, na suposição de que Deus gerou um filho, quando se sabe que é Uno, e está acima de qualquer idéia de reprodução física.
E uma advertência aos que dizem: “Deus tomou um fílho para Si.” (Mansour Challita, 1970)
E para que ele possa avisar os que dizem, “Allah hã tomado um filho para Si Próprio”. (Iqbal Najam, 1988)
Fê-lo reto, para advertir os descrentes de veemente suplício de Sua parte, e alvissarar os crentes, que fazem as boas obras, que terão belo prêmio, (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Fê-lo reto, para admoestar do Seu castigo e alvissarar aos fiéis que praticam o bem que obterão uma boa recompensa, (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Um livro reto, onde há ameaças e um anúncio de boas recompensas para os crentes que praticam o bem — (Mansour Challita, 1970)
Ele¹ fê-lo um guardião, para que ele possa der aviso de um penoso castigo da Sua parte, e para que ele possa dar aos crentes que praticam boas obras as felizes novas de que eles terão uma bela recompensa. (Iqbal Najam, 1988)
¹ O pronome “Ele“ em cada caso refere se a ambos o Sagrado Corão e o Sanio Profeta,
¹ Louvor a Allah, Que fez descer sobre Seu servo o Livro, e nele não pôs tortuosidade² alguma! (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Al Kahf; a caverna. Assim se denomina esta sura, pois os versículos 9, 10, II, 16, 17 e 25 fazem menção desta palavra. Aparte principal da sura é a narração de histórias, tais como a dos Companheiros da Caverna; a dos Proprietários dos Dois Jardins; a sucinta alusão à história de Adão e IblTs; a de Moisés e o sábio Al Khidr; e, finalmente, a história de Zul Qamain. Assim sendo, esta sura é quase, totalmente, constituída de diversas narrativas, de modo que 71 dos 110 versos se compõem delas. O restante, ou são comentários acerca dessas histórias, ou menção de cenas sobre a vida eterna. Quanto ao tema essencial da sura, ao qual se prendem os vários assuntos, é a reavaliação da crença e da maneira de pensar, assim como dos valores assentados nesta crença. ² Ou seja, o Alcorão é isento de contradiões e erros.
Louvado seja Deus¹ que revelou o Livro ao Seu servo, no qual não colocou contradição alguma. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ O tema da Surata anterior, de que Deus é Magnânimo e digno de todo o louvor por parte das Suas criaturas, as quais Ele concedeu uma clara revelação, é continuado nesta surata.
Louvado seja Deus que fez descer sobre Seu servo o Livro no qual não há tortuosidade alguma, (Mansour Challita, 1970)
Todo o louvor pertence a Allah que tem revelado o Livro ao Seu servo, e dentro dele não incluiu perversidade alguma. (Iqbal Najam, 1988)
E dize: “Louvor a Allah, Que não tomou para Si filho algum, e para Quem não há parceiro na soberania, e para Quem não há protetor contra a humilhação.” E magnifíca-0, fartamente. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
E dize: Louvado seja Deus, que jamais teve filho algum, tampouco teve parceiro algum na Soberania, nem (necessita) de ninguém para protegê-Lo da humilhação, e é exaltado com toda a magnificência. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
E dize: “Louvado seja Deus que não tomou a Si um filho nem tem associados no reino, e não precisa de protetor.” E exalta-lhe a grandeza. (Mansour Challita, 1970)
Dize-lhes, “Todo o louvor pertence a Allah que para Si Próprio não há tomado filho algum, e que não têm participe na algum Soberania, nem Ele tem algum para O auxiliar por causa de fraqueza”, o glorificai-O com toda a glorificação. (Iqbal Najam, 1988)
Dize: “Invocai a Allah ou invocai aO Misericordioso. O que quer que seja que invoqueis, dEle são os mais belos nomes.” E não alteies a voz, em tua oração, nem a silencies, e busca, entre ambas, um caminho justo. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Dize-lhes: Quer invoqueis a Deus, quer invoqueis o Clemente,¹ sabei que d’Ele são os mais sublimes atributos!² Não profiras (ó Mohammad) a tua oração em voz muito alta, nem em vos demasiado baixa, mas procura um tom médio³, entre ambas. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Comparar com o versículo 180 da 7ª Surata. A palavra Rahman descreve um dos atributos de Deus — sua Graça e Misericórdia, que chegam ao pecador mesmo antes de ele se aperceber da necessidade delas —, qual seja a Graça preventiva, que salvaguarda do pecado os servos de Deus. Ver a nota do versículo 1 da 1ª Surata. Deus pode ser chamado, tanto simplesmente pelo Seu nome, que inclui todos os atributos, como por um dos nomes que implicam os atributos com os quais tentamos explicar a Sua natureza com a nossa limitada compreensão. O atributo Misericordioso, na palavra Rahman, era particularmente repugnante para os árabes idólatras (ver o versículo 60 da 25ª Surata e o 36, da 21ª Surata); eis porque uma importância especial é dada a ele, no Alcorão. ² Ver a 7ª Surata, versículo 180, e nota. ³ Comparar com o versículo 205 da 7ª Surata. Todas as orações devem ser praticadas com sinceridade e humildade, sejam elas em congregação, ou constituam uma efusão da própria alma da pessoa. Tal atitude é incompatível com uma pronunciação muito alta das palavras, embora, nas orações em público, os padrões permissíveis de tonalidade sejam naturalmente mais volumosos do que no caso de orações privativas. Nas orações em público, certamente, o adan, ou chamamento para a oração, deve ser feito num tom de voz elevado, para que seja ouvido, tanto pelos que estão próximos, como pelos que se encontram mais afastados; todavia, as recitações do Alcorão Sagrado não devem ser feitas nem em um tom alto, para que não atraiam as atenções hostis daqueles que não crêem, nem em um tom baixo, a ponto de não poderem ser ouvidas por toda a congregação.
Dize: “Chamai-0 Deus ou chamai-O o Clemente, a Ele pertencem os nomes mais belos.” E profere tua oração em voz nem muito alta nem muito baixa. Procura um caminho intermediário. (Mansour Challita, 1970)
Dize-lhes, “Chamai por Allah ou chamai por Rahman, o qual constantemente O chamais. Seus são os mais belos nomes. E não digas a tua oração em voz alta, nem a contenhas baixa em demasia, mas procura um meio-termo. (Iqbal Najam, 1988)