E dissemos; “Quiçá, vosso Senhor tenha misericórdia de vós. E, se reincidirdes, reincidiremos. E Nós fizemos da Geena cárcere para os renegadores da Fé.” (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Pode ser que o vosso Senhor tenha misericórdia de vós; porém, se reincidirdes (no erro), Nós reincidiremos (no castigo) e faremos do inferno um cárcere para os incrédulos. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Possa vosso Senhor apiedar-se de vós. Mas, se reincidirdes, reincidiremos. E faremos da Geena a prisão dos descrentes. (Mansour Challita, 1970)
‘Talvez seja possível que o vosso Senhor tenha misericórdia de vós; mas só vós voltardes ao vosso prévio estado, Nós também voltaremos, e Nós fizemos do Inferno uma prisão para os incréus’. (Iqbal Najam, 1988)
E dissemos; “Quiçá, vosso Senhor tenha misericórdia de vós. E, se reincidirdes, reincidiremos. E Nós fizemos da Geena cárcere para os renegadores da Fé.” (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Pode ser que o vosso Senhor tenha misericórdia de vós; porém, se reincidirdes (no erro), Nós reincidiremos (no castigo) e faremos do inferno um cárcere para os incrédulos. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Possa vosso Senhor apiedar-se de vós. Mas, se reincidirdes, reincidiremos. E faremos da Geena a prisão dos descrentes. (Mansour Challita, 1970)
‘Talvez seja possível que o vosso Senhor tenha misericórdia de vós; mas só vós voltardes ao vosso prévio estado, Nós também voltaremos, e Nós fizemos do Inferno uma prisão para os incréus’. (Iqbal Najam, 1988)
E dissemos: “Se bem-fizerdes, bem-fareis, a vós mesmos, e se malfizerdes, será em prejuízo de vós mesmos. Então, quando chegar o tempo da última¹ enviá-los²- emos contra vós, para afligirem vossas faces e para entrarem na mesquita, como nela entraram, da vez primeira, e para esmagarem, completamente, tudo de que se forem apoderando.” (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Refere-se à segunda promessa do castigo, que lhes chegou, quando os filhos de Israel mataram o profeta João Batista. Deus, entáo, enviou, contra eles, Nabucodonosor que os aniquilou e escravizou seus filhos e mulheres, e destruiu, novamente, o Templo de Jerusalém. ² Los: nossos servos.
Se praticardes o bem, este reverte-se-á em vosso próprio benefício; se praticardes o mal, será em prejuízo vosso. E quando se cumpriu a (Nossa) Segunda cominação, permitimos (aos vossos inimigos afligir-vos e invadir o Templo,¹ tal como haviam invadido da primeira vez, e arrasar totalmente com tudo quanto havíeis conquistado. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ A destruição de Jerusalém, por Tito, no ano 70 d.C., foi completa. Tito era filho do imperador romano Vespasiano; no tempo da destruição de Jerusalém possuía o título de César, como herdeiro que era do trono. Ele governou o Império Romano de 79 a 81 d.C.. Merivale, em sal obra Romans Under The Empire (Os Romanos sob o Império), fornece um cômputo gráfico do assédio e da destruição final de Jerusalém (ed. 1890, VII. 221-225). A população de Jerusalém era de 200.000 habitantes. De acordo com o historiador latino Tácito, era para perto de 600.000. Houve fome e houve massacres. Havia muito fanatismo. A assertiva de Merivale é: “Eles (os judeus) estava judicialmente abandonados às suas próprias paixões e, naturalmente, ao castigo que esperava por eles”.
E dissemo-vos: “Se praticardes o bem, vós próprios sereis os beneficiados, e se praticardes o mal, vós próprios sereis os prejudicados.” Depois, quando se cumpriu a segunda previsão, mandamos novamente Nossos servos para humilharem vossos rostos e violarem o templo, como haviam feito da primeira vez, e destruírem tudo quanto lhes chegasse às mãos. (Mansour Challita, 1970)
Agora, se vós fazeis o bem, vós fazeis o bem para a vossa própria alma; e se vós fazeis o mal, isso é para eles. De modo que quando veio o tempo para esta ameaça. Nós cobrimos o vosso rosto com pesar, e para entrar na Mesquita como eles nela entraram da primeira vez, e para destruir tudo o que eles conquistaram com inteira destruição. (Iqbal Najam, 1988)
Em seguida, devolvemo-vos a dominação sobre eles, e estendemo- vos riquezas e filhos. E fizemo-vos mais numerosos. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Logo vos concedemos a vitória sobre eles,¹ e vos agraciamos com bens e filhos, e vos tornamos mais numerosos. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ O retorno do cativeiro, por parte dos judeus, deu-se por volta do ano 520 a.C.. Eles reiniciaram as suas vidas. Reconstruíram o seu Templo. Encetaram várias reformas, e erigiram um neo-judaísmo, em associação com Ezra. Por um certo tempo, prosperaram. Enquanto isso seus opressores, os babilônios, foram absorvidos pela Pérsia. Subseqüentemente, os persas foram absorvidos pelo Império de Alexandre. A totalidade da Ásia Ocidental foi helenizada, assim acontecendo com a nova escola judaica, que possuía um consistente centro de Alexandria. Porém, o seu pisotear das terras palestinas continuou, resultando que, sob o governo da dinastia asmoniana (167-63 a.C.), os judeus tiveram um revivescimento nacionalista, acontecendo que os nomes dos macabeus são lembrados como heróicos. Uma outra dinastia, da Iduméia (de 63 a 4 a.C.), à qual Herodes pertencia, também desfrutava de algum poder semi-independente. O cetro da Síria (incluindo a Palestina) passou para os romanos no ano 65 a.C., sendo que os reis feudais judaicos tinham uma autonomia em relação a eles. Porém, os judeus novamente mostraram uma resistência empertigada quanto ao mensageiro de Deus, no tempo de Jesus, resultando que o que se seguiu foi o inevitável destino da completa destruição do Templo, sob o governo de Tito, no ano de 70 d.C.
Depois, permitimo-vos vingança contra eles, e fortalecemo-vos com bens e filhos, e tornamo-vos mais numerosos. (Mansour Challita, 1970)
Então Nós demo-vos a vez de prevalecer contra eles, e ajudámo-vos com riqueza e filhos, e fizemo-vos maior em número. (Iqbal Najam, 1988)
“Então, quando chegar o tempo da primeira¹ das duas promessas, enviaremos contra vós servos Nossos, dotados de veemente fúria. Eles, invadirão os lares.” E a promessa foi cumprida. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Segundo alguns exegetas, isso ocorreu, quando os filhos de Israel mataram o profeta Zacarias. Deus, então, enviou Golias e seu exército, para trucidarem os homens, escravizarem as mulheres e destruirem o Templo.
E quanto se cumpriu a primeira, enviamos contra eles servos Nossos poderosos, que adentraram seus lares e foi cumprida a (Nossa) cominação.¹ (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Uma boa descrição do beligerante Nabucodonosor, com seu exército babilônico. Eles eram servos de Deus, no sentido de que constituíam instrumentos por meio dos quais a ira do Senhor foi derramada sobre os judeus, porquanto penetraram suas terras, invadiram o seu Templo e os seus lares, levando os judeus, homens e mulheres, em cativeiro. A respeito das “filhos de Sião”, ver as acerbas condenações em Isaías, 3: 16-26.
Depois, quando se cumpriu a primeira dessas previsões, suscitamos contra vós escravos Nossos, homens de grande poder, que penetraram em vossas casas. Promessa cumprida! (Mansour Challita, 1970)
De modo que quando veio o tempo para o primeiro dos dois: ‘Nós enviámos contra vós servos dos Nossos possuídos de grande poder na Guerra, e eles devastaram o país e isso foi uma promessa que foi levada a cabo. (Iqbal Najam, 1988)
E decretáramos, no Livro, aos filhos de Israel: “Em verdade, semeareis a corrupção na terra, por duas vezes, e, em verdade, sublimar- vos-eis, em grande arrogância. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
E lançamos, no Livro, um vaticínio aos israelitas: causareis corrupção duas vezes¹ na terra e vos tornareis muito arrogantes. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Ao que se referem as duas ocasiões? Pode ser que “duas vezes” se trate de uma figura de retória para “mais de uma vez”, “frequentes vezes”. Ou pode ocorrer que as duas ocasiões se refiram: (1) à destruição do Templo, sob o babilônio Nabucodonosor em 586 a.C., quando os judeus foram levados em cativeiro, e (2) à destruição de Jerusalém por Tito no ano 70 d.C., após que o Templo nunca mais foi reconstruído. Ver 3, acima. Em ambas as ocasiões isso constituiu um julgamento de Deus quanto aos pecados dos judeus — seus deslizes e sua arrogância.
E no Livro, havíamos decretado aos filhos de Israel: “Duas vezes, ireis corromper a terra e vos encher de orgulho.” (Mansour Challita, 1970)
E Nós revelamos aos filhos de Israel no Livro, dizendo, ‘Em boa verdade vós obrareis corrupção na terra duas vezes, e vós seguramente vos tornareis imperiosos e despóticos em excesso’. (Iqbal Najam, 1988)
E concedêramos a Moisés o Livro, e o fizéramos orientação para os filhos de Israel, dizendo; “Não tomeis, além de Mim, patrono algum, (Dr. Helmi Nasr, 2015)
E concedemos o Livro a Moisés, (Livro esse) que transformamos em orientação para os israelitas, (dizendo-lhes): Não adoteis, além de Mim, outro guardião! (Prof. Samir El Hayek, 1974)
E havíamos concedido o Livro a Moisés, uma orientação para os filhos de Israel: “Não adoteis protetor algum fora de Mim!” (Mansour Challita, 1970)
A Moisés Nós demos o Livro, e fizemo-lo uma guia para os Filhos de Israel, dizendo, ‘Não tomai guardião algum além de Mim, (Iqbal Najam, 1988)
¹ Glorificado seja Quem fez Seu servo Muhammad viajar à noite – da Mesquita Sagrada para a Mesquita Al-‘Aqsã² cujos arredores abençoamos³ – para mostrar-lhe, em seguida, alguns de Nossos Sinais⁴. Por certo, Ele é O Oniouvinte, O Onividente. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ AI-‘Isra’: do infinito asrã, que significa andar à noite. Assim, é denominada a sura pela menção, no primeiro versículo, da Viagem Noturna que, de acordo com a tradição, Muhammad, acompanhado do anjo Gabriel, fez, no segundo ano da Hégira, desde a Mesquita Sagrada, em Makkah, até a Mesquita de Al Aqsã, em Jerusalém. O sentido dessa viagem, no dizer de alguns exegetas, “é a afirmação da unidade profética, a proclamação da identidade das mensagens divinas, transmitidas por todos os profetas, nomeadamente, por Abraão, Moisés, Jesus e Muhammad”.A esta viagem terrestre sucedeu, na mesma noite, a outra, mais importante: ai miraj ou ascensão aos céus, onde Muhammad não só encontrou, em cada um dos céus, alguns dos profetas anteriores a ele (Noé, Abraão, José, Moisés, Jesus), mas testemunhou todas as maravilhas invisíveis do Universo. Já no sétimo céu, Muhammad foi levado à Sidrat al Muntahã (cuja menção alcorânica se encontra na sura LIII 14), à árvore existente à direita do Trono, além da qual, está o Invisível. Passar por ela é interdito a todos os anjos celestiais. Em seguida à série de deslumbramentos e conhecimentos, Muhammad, finalmente, contemplou a Deus com os olhos do espírito. Despertando, contou sua viagem e ascensão a alguns parentes, que, incrédulos, tentaram persuadi-lo de nada relatar a ninguém, pois seus prosélitos poderiam não crer no ocorrido, por inverossímil, além de que seus inimigos se prevaleceriam disso para detraí-lo mais ainda e tornar mais acirradas as perseguições contra ele. Esta sura implica, também, vários itens, cuja maioria se relaciona com a fé; outros, tratam da conduta tanto individual quanto coletiva do homem. Além disso, traz notícias sobre os filhos de Israel (aliás, uma outra denominação desta sura é Banu Israil ou Filhos de Israel), e, ainda, concernentes á Mesquita de Jerusalém, para a qual Muhammad foi transportado, durante a viagem noturna, antes de ascender aos céus; e, outrossim, notícias sobre Adão e Iblis. O elemento preponderante, nesta sura, é a personalidade do Profeta Muhammad e a atitude dos idólatras de Makkah em relação a ele e ao Alcorão; assim também, a natureza da Mensagem, que se distingue das demais, por não apresentar milagres concretos, tais quais os verificados com Abraão, Moisés e Jesus. Ela, apenas, se atém a um plano puramente espiritual e divino. ² ‘Aqsã: extrema, distante. Trate-seda Mesquita de Jerusalém, que se achava distante de Makkah. ³ Estes arredores são abençoados, por serem o local eleito pelos profetas, para a adoração de Deus, desde o tempo de Moisés. É o local da revelação divina. ⁴ Referência aos magníficos sinais do universo celestial, contemplados pelo Profeta, quando, após a viagem terrestre, ascendeu, com Gabriel, às sete regiões empíreas.
Glorificado seja Aquele que, durante a noite,¹ transportou o Seu servo, tirando-o da Sagrada Mesquita² (em Makka) e levando-o à Mesquita de Alacsa³ (em Jerusalém), cujo recinto bendizemos, para mostrar-lhe alguns dos Nossos sinais. Sabei que Ele é Oniouvinte, o Onividente. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ É com respeito à Mi’raj, ou seja, a ascensão, sobre a qual há diversificadas versões; alguns exegetas afirmam tratar-se da visão que ele teve. ² Masjid; é um local para a oração. Aqui, refere-se à Caaba, em Makka. Ela não havia sido expurgada dos seus ídolos, nem novamente dedicada exclusivamente ao Único e Verdadeiro Deus. Constituía um símbolo da nova Mensagem que estava sendo dada a conhecer à humanidade. ³ A Mesquita de Alacsa deve referir-se ao Templo de Salomão, em Jerusalém, no monte de Moriah, sobre o qual ou perto do qual se encontra o Domo da Rocha, também denominado Mesquita de Ômar. Esta, mais a mesquita conhecida como a Mesquita Longínqua, (Masjid-ul-Acsa), foram completadas pelo Califa Abdul Málik no ano 68 H.. Longínqua, porque se tratava do mais longínquo local de adoração, no oeste, que foi conhecido pelos árabes nos tempos do Profeta; era um local sagrado, tanto para os judeus como para os cristãos, acontecendo, porém, que os cristãos tinham a primazia, uma vez que tal local fazia parte do Império Bizantino (Romano), império esse que mantinha um patriarca em Jerusalém. Os principais dados com relação ao Templo são: ele foi terminado por Salomão por volta de 1004 a.C.; foi destruído pelos babilônios sob o governo de Nabucodonosor, por volta de 586 a.C.; tornou-se um tempo dos ídolos pagãos, sob um dos sucessores de Alexandre, Antiochus Epiphanis, em 167 a.C.; foi restaurado por Herodes, de 17 a.C. a 29 d.C.; e foi completamente destruído pelo Imperador Tito, no ano 70 d.C.. Tais altos e baixos constituem grandes marcos na história da Religião.
Glorificado seja Aquele que, certa noite, levou seu servo da Mesquita Sagrada à distante Mesquita de Al-Aqsa, cujos arredores abençoamos, para que pudéssemos mostrar-lhe alguns de Nossos sinais. Deus ouve tudo e vê tudo. (Mansour Challita, 1970)
Glorioso é Aquele que pela noite tomou o Seu servo da Mesquita Sagrada para a Mesquita Distante cujos arredores Nós temos abençoado, para que Nós lhe pudéssemos mostrar alguns dos Nossos Sinais. Sem dúvida, Ele apenas é o Ouvir, o Ver. (Iqbal Najam, 1988)
E pacienta, e tua paciência não é senão com a ajuda de Allah. E não te entristeças por eles¹ e não tenhas constrangimento, por usarem de estratagema. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Eles: os idólatras.
Sê paciente, que a tua paciência será levada em conta por Deus; não te condoas deles, nem te angusties por sua conspirações, (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Sê paciente. Contudo, só poderás sê-lo com a ajuda de Deus. E não te aflijas por eles. E não te preocupem suas maquinações. (Mansour Challita, 1970)
E sofre tu com paciência: e em boa verdade a tua paciência é possível apenas com o auxílio de Allah. E não te aflijas por eles, nem te sintas angustiado por causa de suas maquinações. (Iqbal Najam, 1988)
E, se punis o inimigo, puni-o de igual modo, com que fostes punidos¹. E, em verdade, se pacientais, isso é melhor para os perseverantes. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ O versículo adverte a todos quantos queiram prevalecer-se da vingança de um ataque, cometendo inomináveis atrocidades, tal como as ocorridas no assassínio de Hamzah, tio de Muhammad, na Batalha de Uhud.
Quando castigardes, fazei-o do mesmo modo como fostes castigados;¹ porém, se fordes pacientes será preferível para os que forem pacientes. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ No contexto, esta passagem se refere às controvérsias e discussões; todavia, as palavras são suficientemente amplas para cobrirem todas as porfias, disputas e lutas humanas. Na mais estrita eqüidade, não devemos desferir golpe maior do que aquele que recebemos. Porém, aqueles que tenham alcançado o mais elevado padrão espiritual, nem mesmo isso farão. Refrear-se-ão e serão pacientes.
Se tiverdes que vos vingar, vingai-vos na medida em que fostes agredidos. E se tolerardes com paciência, melhor será para vós. (Mansour Challita, 1970)
E se vós desejardes castigar os opressores então castigai-os até ao ponto em que vós haveis sido lesados; mas se vós mostrardes paciência, então sem dúvida isso é o melhor para os que são pacientes. (Iqbal Najam, 1988)
Convoca ao caminho de teu Senhor, com a sabedoria e a bela exortação, e discute com eles, da melhor maneira. Por certo, Allah é bem Sabedor de quem se descaminha de Seu caminho e Ele é bem Sabedor dos que são guiados. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Convoca (os humanos) à senda do teu Senhor com sabedoria e uma bela exortação; dialoga com eles de maneira benevolente, porque teu Senhor é o mais conhecedor de quem se desvia da Sua senda, assim como é o mais conhecedor dos encaminhados. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Convida à senda de teu Senhor com sabedoria e uma suave exortação, e discute com brandura. Teu Senhor sabe quem está no caminho certo e quem está no caminho errado. (Mansour Challita, 1970)
Chama para o caminho do teu Senhor com prudência e bela exortação, e argúi com eles por uma maneira que seja a melhor. Sem dúvida, o teu Senhor sabe melhor quem se tem eslra viado do Seu caminho: e Ele sabe melhor os que são juslamente guiados. (Iqbal Najam, 1988)
O sábado foi prescrito, apenas, aos que dele discreparam. E, por certo, teu Senhor julgará, (Dr. Helmi Nasr, 2015)
O sábado foi instituído para aqueles que disputaram a seu propósito (os judeus); mas teu Senhor julgará entre eles, devido às suas divergências, no Dia da Ressurreição. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
O sábado foi instituído contra aqueles que disputavam a seu respeito. Teu Senhor julgar-lhes-á as divergências no dia da Ressurreição. (Mansour Challita, 1970)
O Sábado foi imposto apenas aos que tinham diferido (do caminho de Abraão); e o teu Senhor sem dúvida julgará entre eles no Dia da Ressurreição sobre aquilo em que eles diferiam. (Iqbal Najam, 1988)
Em seguida, revelamo-te, Muhammad; “Segue a crença de Abraão, monoteísta sincero. E ele não era dos idólatras.” (Dr. Helmi Nasr, 2015)
E revelamos-te isto, para que adotes o credo de Abraão,¹ o monoteísta, que jamais se contou entre os idólatras. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ “Se o procedimento de Abraão era certo”, diziam os judeus zombeteiramente, “então por que tu não guardas o Sábado?” A resposta é dupla: (1) o Sábado nada tem a ver com Abraão; foi instituído pela Lei Mosaica, por causa da dureza dos corações do povo de Israel (2ª Surata, versículo 74); porque eles disputavam constantemente com o seu profeta, Moisés (2ª Surata, versículo 108); e havia constantemente, entre eles, homens que desrespeitavam o Sábado (2ª Surata, versículo 65); (2) Qual era o verdadeiro Dia de Sábado? Os judeus observam o próprio Sábado. Os cristãos, que incluem o Antigo Testamento em sua inspirada Escritura, guardam o domingo, sendo que uma seita entre eles (os adventistas do Sétimo Dia) discorda, e guardam o sábado. Assim, há discordância entre os adeptos do Livro. Que disputem entre eles! A sua disputa não será apaziguada até ao Dia do Julgamento. Enquanto isso, que os muçulmanos sejam emancipados quanto a tais restrições rigorosas. Para eles, há certamente o Dia da Oração em Congregação nas sextas-feiras, não sendo, contudo, de maneira alguma, igual ao Sábado judaico ou ao protestante.
Depois, inspiramos-te: “Segue a religião de Abraão, um homem de fé pura, que não era um dos idólatras.” (Mansour Challita, 1970)
E agora Nós a li havemos revelado, dizendo, ‘Segue o caminho de Abraão que foi sempre inclinado para Deus e não foi dos que estabelecem iguais a Ele’. (Iqbal Najam, 1988)
Por certo, Abraão era prócer, devoto a Allah, monoteísta sincero, e não era dos idólatras. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Abraão era Imam e monoteísta, consagrado a Deus, e jamais se contou entre os idólatras¹. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ O Evangelho da Unidade tem sido a pedra fundamental da Verdade, por todo o mundo. A este respeito, Abraão constitui o modelo e a origem do mundo da Ásia ocidental e de seus descendentes, por todo o mundo. Abraão viveu entre um povo (os caldeus) que adora os astros, e que abandonara o Evangelho da Unidade. Ele viveu entre eles, mas não foi um deles. Sofreu perseguições, abandonou o seu lar e o seu povo, e se estabeleceu na terra de Canaã.
Abraão era uma nação obediente a Deus e um homem de fé pura, e não era um idólatra. (Mansour Challita, 1970)
Abraão foi a nação em si mesmo, obediente a Allah, sempre inclinado para Ele, e ele não foi dos que estabelecem iguais a Deus. (Iqbal Najam, 1988)
E, certamente, teu Senhor, para com os que fazem o mal, por ignorância, e, logo, voltam-se arrependidos e emendam-se, por certo, depois disso, teu Senhor é Perdoador, Misericordiador. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Quanto àqueles que cometem uma falta por ignorância e logo se arrependem e se encomendam a Deus, saiba que teu Senhor, depois disso, será Indulgente, Misericordiosíssimo. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Os que cometerem o mal por ignorância e se arrependerem e se emendarem, teu Senhor os julgará com clemência e compaixão. (Mansour Challita, 1970)
Então sem dúvida, o teu Senhor —para os que fazem o mal em ignorância e depois disso se arrependem e se corrigem—sim, sem dúvida depois disso o teu Senhor é o Mais Generoso, Misericordioso. (Iqbal Najam, 1988)
E, aos que praticam o judaísmo, proibimos o que te narramos, antes¹ e não fomos injustos com eles, mas eles foram injustos com si mesmos. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Alusão ao que foi mencionado na sura VI 146.
Havíamos vedado aos judeus o que te mencionamos anteriormente. Porém, não os condenamos; sem dúvida condenaram-se a si mesmos. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Aos que abraçaram o judaísmo, proibimos o que já te descrevemos. Não os oprimimos: foram eles que se oprimiram a si mesmos. (Mansour Challita, 1970)
E também aos que são Judeus, Nós proibimos antes disto tudo o que a ti temos relatado. E Nós não os lesamos, mas eles costumavam lesar-se a si próprios. (Iqbal Najam, 1988)
E não digais, por alegação mentirosa de vossas línguas: “Isto é lícito e isto é ilícito”, para forjardes a mentira acerca de Allah. Por certo, os que forjam a mentira acerca de Allah não são bem aventurados. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
E não profirais falsidades, dizendo: Isto é lícito e aquilo é ilícito, para forjardes mentiras acerca de Deus. Sabei que aqueles que forjam mentiras acerca de Deus jamais prosperarão. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
E não classifiqueis, ao sabor das mentiras de vossas línguas: “Isso é lícito e aquilo é ilícito”, inventando blasfêmias contra Deus. Quem calunia Deus nunca vencerá. (Mansour Challita, 1970)
E não dizei —por causa da falsidade que a vossa língua profere— ‘Isto é legítimo, e isto é ilegítimo’, de modo a forjar uma mentira contra Allah. Sem dúvida, os que forjam uma mentira contra Allah não prosperam. (Iqbal Najam, 1988)
Ele vos proibiu, apenas, o animal encontrado morto¹ e o sangue, e a carne de porco, e o que é imolado com a invocação de outro nome que Allah. E quem é impelido a alimentar-se disso, não sendo transgressor nem agressor², por certo, Allah é Perdoador, Misericordiador. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Cf. II 173 n1. ² Cf. II 173 n2.
Ele só vos vedou a carniça, o sangue, a carne de suíno e tudo o que tenha sido sacrificado com a invocação de outro nome que não seja o de Deus; porém, quem, sem intenção nem abuso, for compelido a isso, saiba que Deus é Indulgente, Misericordiosíssimo. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Proibiu-vos apenas os animais mortos, o sangue, a carne de porco e o abate sobre o qual foi invocado outro senão Deus. Porém, quem for compelido, sem ser transgressor nem rebelde, Deus é perdoador e clemente. (Mansour Challita, 1970)
Ele tornou ilegítimo para vós apenas o que morre por si próprio e sangue e a carne de suíno e aquilo sobre que tenha sido invocado o nome de qualquer outro que não Allah. Exceto o que é impelido por necessidade, não sendo nem elemento de desejo nem excedendo o limite, então sem dúvida Allah é extremamente Generoso. Misericordioso. (Iqbal Najam, 1988)
Comei, então, do que Allah vos deu por sustento, enquanto lícito e benigno. E agradecei a graça de Allah, se só a Ele adorais. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Desfrutai, pois, de todo o lícito e bom com que Deus vos tem agraciado, e agradecei as mercês de Deus, se só a Ele adorais. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Desfrutai as coisas boas e legais que Deus vos concedeu e agradecei Sua graça se é Ele que adorais. (Mansour Challita, 1970)
De modo que comei das coisas legítimas e boas que Allah para vós providenciou; e sede gratos pela bondade de Allah, se é a Ele que vós adorais. (Iqbal Najam, 1988)
E, com efeito, um Mensageiro chegou-lhes, vindo deles, mas desmentiram-no. Então, o castigo apanhou-os enquanto injustos. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Foi quando se apresentou a eles um mensageiro de sua raça e o desmentiram; porém, o castigo o surpreendeu, por causa de sua iniquidade. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Viera-lhes um Mensageiro dentre os seus; mas eles o desmentiram; e o castigo os apanhou em plena iniquidade. (Mansour Challita, 1970)
E na verdade a eles chegou um Mensageiro dentre eles próprios, mas eles trataram-no como a um mentiroso, de modo que lhes sobreveio castigo enquanto eles eram dos que fazem o mal. (Iqbal Najam, 1988)
E Allah propõe um exemplo; uma cidade¹, estava em segurança, tranquila; a ela chegava, fartamente, seu sustento, de todos os lados. Depois, renegou as graças de Allah. Então, Allah fê-la experimentar a violência da fome e do medo, pelo que faziam.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Alusão aos habitantes pagãos cidade de Makkah.
Deus exemplifica (osso) com o relato de uma cidade¹ que vivia segura e tranqüila, à qual chegavam, de todas as partes, provisões em prodigalidade; porém, (seus habitantes) desagradeceram as mercês de Deus; então Ele lhes fez sofrer fome e terror extremos, pelo que haviam cometido.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ A referência talvez seja a qualquer uma das cidades ou populações dos tempos antigos, que se rebelaram quanto à lei de Deus, resultando-lhes o castigo inevitável, mesmo em meio a suas iniqüidades. Alguns exegetas vêem aqui uma referência à cidade de Makka, sob o controle dos idólatras.
Deus citou o exemplo de uma cidade que vivia segura e tranqüila, recebendo de todos os lados provisões abundantes. Renegou as graças de Deus, e Deus castigou-a com o medo e a fome.
(Mansour Challita, 1970)
E Allah apresenta para vós a parábola de uma cidade que desfrutava segurança e paz; as suas provisões chegavam-lhe etn abundância de toda a parte; mas ela negou os favores de Allah, de modo que Allah fê-la dar fome e medo, que a revestiram como peças de vestuário, por causa do que eles costumavam fazer.
Lembra-lhes de que, um dia, cada alma chegará para discutir acerca de si mesma, e cada alma será compensada com o que fez. E eles não sofrerão injustiça. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Recorda-lhes o dia em que cada alma advogará pela própria causa e em que todo o ser será recompensado segundo o que houver feito e (ambos) não serão defraudados. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
No dia em que cada alma procurará justificar-se, e ela receberá o que tiver merecido. E ninguém será prejudicado. (Mansour Challita, 1970)
No dia em que toda a alma virá rogando para si própria, e toda a alma será recompensada por completo pelo que ela fez. e elas não serão lesadas. (Iqbal Najam, 1988)
E, por certo, teu Senhor será, para com os que emigraram, após haverem sido provados – em seguida, lutaram e pacientaram por certo, depois disso, teu Senhor será Perdoador, Misericordiador. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
E o teu Senhor é, para com aqueles que emigraram (de Makka) e que depois de terem sido torturados,¹ combateram pela fé e perseveraram, por isso, Indulgente, Misericordiosíssimo. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Achamos que este versículo se refira os homens que, originariamente, estavam com os idólatras, mas que depois passaram para o Islam, sofreram asperezas e exílio, e combateram e porfiaram pela Causa, com paciência e constância. Suas ações passadas seriam esquecidas e perdoadas. Homens como Khalid Ibn Alwalid, e outros, foram contados entre os mais destacados heróis do Islam.
Quanto aos que emigraram após terem sido perseguidos e lutaram e perseveraram, Deus será misericordioso para com eles (Mansour Challita, 1970)
Então, sem dúvida, o teu Senhor —para os que fugiram de suas casas depois de lerem sido perseguidos e então lutaram com afinco na causa de Allah e se mantiveram firmes— sim. sem dúvida depois disso o teu Senhor é o Mais Generoso, Misericordioso. (Iqbal Najam, 1988)
Quem renega a Allah, após haver crido, será abominoso, exceto quem for compelido a isto, enquanto seu coração estiver firme na Fé. Mas quem dilata o peito para a renegação da Fé, sobre eles será uma ira de Allah, e terão formidável castigo. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Aquele que renegar Deus,¹ depois de ter crido — salvo quem houver sido obrigado a isso e cujo coração se mantenha firme na fé — e aquele que abre seu coração à incredulidade, esses serão abominados por Deus e sofrerão um severo castigo. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ A exceção refere-se a casos com o de Ammar, cujo pai, Iasis e a mãe Sumaiya, foram objetos de inenarráveis torturas por sua crença no Islam, mas que jamais se retrataram. O próprio Ammar era de idade imatura e, com a mente voltada para o sofrimento dos pais, proferiu umas palavras interpretadas como retratação, embora o seu coração jamais retrocedesse, voltando de pronto ao Profeta, que o consolou em sua dor e o revigorou em sua fé.
Quem renegar Deus após 0 ter proclamado — exceto se for coagido, enquanto seu coração se mantém firme ria fé — e quem abrir o coração à descrença, sobre todos esses cairá a cólera de Deus. E seu castigo será grande. (Mansour Challita, 1970)
Quem quer que, depois de ter crido, descreia de Allah —exceto aquele que a isso é forçado enquanto que o seu coração ficam segurança com fé— apenas os que abrem o seu peito à descrença, sobre eles é a cólera de Allah: e eles terão um severo castigo. (Iqbal Najam, 1988)
E, com efeito, sabemos que eles dizem: “Apenas, um ser humano¹ ensina-o.” Ora, a língua daquele² a que aludem, é forânea, e este³ é de língua árabe, clara. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Alusão a um servo instruído, de nome Ya ich, que, havendo abraçado o Islão, passou a recitar o Alcorão, continuamente. Dizem que o Profeta sempre o ouvia, quando por ele passava. (Al Zamakhchari, vol. 11, p.429. Cairo, 1938). ² Daquele: do servo instruído. ³ Este: o Alcorão.
Bem sabemos o que dizem: Foi um ser humano que lho ensinou (o Alcorão a Mohammad). Porém, o idioma daquele a quem eludem tê-lo ensinado é o persa, enquanto que a deste (Alcorão) é a elucidativa língua árabe.¹ (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Os idólatras, bem como aqueles que eram hostis à revelação de Deus, no Islam, não podiam entender, como ainda hoje não entendem, como tais palavras maravilhosas pudessem cair na boca do Profeta. Mesmo o mais eloquente dos árabes não podia, como ainda hoje não pode, produzir algo com eloquência, a amplitude e a profundidade dos ensinamentos alcorânicos, como é evidenciado em todos os versículos do Livro.
Bem sabemos o que alegam: “Alguém está-lhe ditando o Alcorão.” Ora, esse alguém que supõem só fala uma língua estrangeira. E o Alcorão é versado num árabe castiço. (Mansour Challita, 1970)
E na verdade Nós sabemos que eles dizem que é apenas um homem quem os ensina. Mas a língua daquele para quem eles injustamente se inclinam ao fazer esta insinuação é estrangeira, enquanto que esta é lingua árabe, simples e clara. (Iqbal Najam, 1988)
Dize: “O Espírito Sagrado¹ fê-lo² descer, de teu Senhor, com a verdade, para tomar firmes os que creem e para ser orientação e alvíssaras para os moslimes. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ O Espírito Sagrado: o anjo Gabriel, com quem desceu a revelação do Livro. ² O: o Alcorão.
Dize que, em verdade, o Espírito da Santidade¹ tem-no revelado, de teu Senhor, para firmar os fiéis de orientação e alvíssaras aos muçulmanos. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Trata-se do título do Anjo Gabriel, por meio de quem a mensagem foi dada a conhecer.
Dize: “O Alcorão foi trazido com a verdade, pelo espírito sagrado, por ordem de teu Senhor, a fim de fortalecer os que crêem e servir de orientação e de boa nova aos que se submetem.” (Mansour Challita, 1970)
Dize, ‘O Espirito de santidade trouxe-a da parte do teu Senhor com verdade, para que Ele possa fortalecer os que creem, e como um guia a boa nova para os Muçulmanos’. (Iqbal Najam, 1988)
E, quando trocamos um versículo por outro versículo – e Allah é bem Sabedor do que faz descer – eles¹ dizem; “Tu és, apenas um forjador² Não . Mas a maioria deles não sabe. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Eles: os idólatras. ² Alusão às acusações feitas pelos idólatras contra o Profeta, insinuando que este modificava e falsificava o Livro, segundo suas intenções.
E quando ab-rogamos um versículo por outro — e Deus bem sabe o que revela — dizem-te: Só tu és dele o forjador! Porém, a maioria deles é insipiente. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Quando substituímos um versículo por outro — e Deus bem sabe o que nos envia — dizem: “Não passas de um blasfemador.” A maioria deles são ignorantes. (Mansour Challita, 1970)
E quando Nós trazemos um Sinal em lugar de outro —e Allah sabe melhor o que Ele revela— eles dizem, ‘Tu nada mais és que um embusteiro’. De modo nenhum, mas a maior parte deles não sabem. (Iqbal Najam, 1988)
E, quando leres o Alcorão, suplica a proteção¹ de Allah contra o maldito Satã. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ O crente, antes de ler ou recitar o Alcorão, e a fim de que Deus possa protegê-lo contra o mal de Satã, deve dizer a seguinte frase A uzu bilãhi min ach-chaitãni ar-rajim” (Busco refúgio em Deus contra o maldito Satã).
Quando leres o Alcorão, ampara-te em Deus contra Satanás, o maldito. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Quando recitas o Alcorão, pede a Deus proteção contra o demônio desterrado. (Mansour Challita, 1970)
E quando tu recitas o Corão, busca em Allah refúgio contra Satã o rejeitado. (Iqbal Najam, 1988)
A quem faz o bem, seja varão ou varoa, enquanto crente, certamente, fá-lo-emos viver vida benigna. E Nós recompensá-los-emos com prêmio melhor que aquilo que faziam. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
A quem praticar o bem, seja homem ou mulher, e for fiel, concederemos uma vida agradável e premiaremos com uma recompensa, de acordo com a melhor das ações. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Quem praticar o bem, homem ou mulher, e for crente, conceder- Ihe-emos uma vida feliz e recompensas correspondentes às suas melhores realizações. (Mansour Challita, 1970)
Quem quer que proceda justamente, quer seja macho ou fêmea, e seja um crente, Nós sem dúvida lhe garantiremos uma vida pura; e Nós a esse tal sem dúvida concederemos a sua recompensa de acordo com a melhor das suas obras. (Iqbal Najam, 1988)
O que há junto de vós se exaure, mas o que há junto de Allah é permanente. E, em verdade, recompensaremos os que pacientaram com prêmio melhor que aquilo que faziam. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
O que possuís é efêmero; por outra o que Deus possui é eterno. Em verdade, premiaremos os perseverantes com uma recompensa, de acordo com a melhor das suas ações. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
O que possuís esgota-se; o que Deus possui nunca se esgotará. Pagaremos aos perseverantes recompensas correspondentes a suas melhores realizações. (Mansour Challita, 1970)
O que vós tendes será gasto mas o que está com Allah é duradouro. E Nós por certo darmos aos que são constantes a sua recompensa de acordo com a melhor das suas obras. (Iqbal Najam, 1988)
E não tomeis vossos juramentos por engodo, entre vós, pois, tropeçaria o pé após haver sido firme¹ e experimentaríeis o mal, por haverdes afastado os homens do caminho de Allah, e teríeis formidável castigo. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Ou seja, depois de os pés haverem seguido, firmemente, o caminho reto do Islão.
Não façais juramentos fraudulentos, porque tropeçareis, depois de haverdes pisado firmemente, e provareis o infortúnio, por terdes desencaminhado os demais da senda de Deus, e sofrereis um severo castigo. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
E não useis vossos juramentos para vos enganar uns aos outros. Pois assim tropeçareis após ter caminhado firmemente, e conhecereis a desventura por terdes posto impedimentos no caminho de Deus. E vosso castigo será grande. (Mansour Challita, 1970)
E não fazei vossos juramentos um meio de enganar entre vós; ou o vosso pé escorregará depois de ter estado firmemente assente, e vós gostareis o mal porque desviastes gente do caminho de Allah, e vós tereis um severo castigo. (Iqbal Najam, 1988)
E, se Allah quisesse, far-vos- ia uma única comunidade, mas Ele descaminha a quem quer, e guia a quem quer. E, em verdade, sereis interrogados acerca do que fazíeis. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Se Deus quisesse, ter-vos-ia constituído em um só povo; porém, desvia quem quer e encaminha quem Lhe apraz. Por certo que sereis interrogados sobre tudo quanto tiverdes feito. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Se Ele quisesse, faria de todos vós uma única nação. Mas Ele desencaminha quem Lhe apraz e encaminha quem Lhe apraz. E sereis certamente interrogados sobre vossas obras. (Mansour Challita, 1970)
E se Allah tivesse imposto a Sua vontade. Ele sem dúvida teria feito de vós todos um só povo; mas Ele deixa que se extravie aquele que o deseja, e guia aquele que o deseja, e vós sem dúvida sereis interrogados no que respeita àquilo que vós tendes estado a fazer. (Iqbal Najam, 1988)
E não sejais como aquela¹ que desfazia, em filamento, sua fiação, após retorcida firmemente, tomando vossos juramentos por engodo, entre vós, por ser uma comunidade mais crescida que outra comunidade. Apenas, Allah põe-vos à prova, com isso; e isso, para que, no Dia da Ressurreição, Ele tome evidente, para vós, o de que discrepáveis. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Alusão a uma tola mulher, de Makkah, que passava o dia fiando, para, no final dele, desfazer tudo que fizera. O versículo coteja atitude com o perjúrio, que desfaz em nada um sólido juramento.
E não imiteis aquela (mulher) que desfiava sua roca depois de havê-la enrolado profusamente; não façais juramentos fraudulentos(com segundas intenções), pelo fato de ser a vossa tribo mais numerosa do que outra.¹ Deus somente vos experimentará e sanará a vossa divergência no Dia da Ressurreição. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Não façais da vossa religião um mero instrumento para tornardes a vossa facção numericamente mais forte, guarnecendo-a pelos pactos que estareis ávidos em quebrar, quando um grupo mais numeroso oferecer a sua adesão. Os coraixitas estavam entregues a esse vício; e hoje em dia, na política internacional, isto parece quase constituir um padrão de dignidade e de tirocínio internacional. O Islam ensina as nobres normas de ética aos indivíduos e às nações. Um pacto deve ser considerado como uma coisa solene, e não deve ser feito sem a mais sincera das intenções de cumpri-lo; ele deve ser obrigatório, ainda que um grande número de pessoas cerre fileiras contra isso.
E não imiteis aquela mulher que desfiava sua roca após a ter solidamente tecido. Não façais de vossos juramentos um meio para vos burlar mutuamente, traindo-os quando vos achardes mais numerosos ou mais poderosos que os outros. Nisso Deus vos provará. E no dia da Ressurreição, mostrar-vos-á em que tiverdes divergido. (Mansour Challita, 1970)
E não sejais como aquela que, depois de o ter feito forte, parte o seu fio em pedaços. Vós fazeis dos vossos juramentos um meio de enganar entre vós, por medo de que um povo não venha a tomar-se mais poderoso do que outro povo. Sem dúvida Allah com isso vos experimenta, e no Dia da Ressurreição Ele vos tomará claro aquilo em que vós diferieis. (Iqbal Najam, 1988)
E sede fiéis ao pacto de Allah, quando já o pactuastes, e não desfaçais os juramentos, após haverem sido firmados, uma vez que, com efeito, fizestes a Allah vosso Fiador. Por certo, Allah sabe o que fazeis. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Cumpri o pacto com Deus, se houverdes feito, e não perjureis, depois de haverdes jurado solenemente, uma vez que haveis tomado Deus por garantia,¹ porque Deus sabe tudo quanto fazeis. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ A referência imediata poderá não ser quanto ao juramento de fidelidade feito ao Profeta, tomado por este em Ácaba, 14 meses antes da Hégira, e repetido um pouco mais tarde; ver o versículo 8 da 5ª Surata, e respectiva nota. Contudo, o significado geral é muitíssimo mais amplo. Isto deve ser visto sob dois aspectos: (1) todo juramento feito ou compromisso assumido constitui um pacto perante Deus, devendo ser fielmente observado. Nisto, ele se aproxima do significado do versículo 1 da 5ª Surata; (2) de modo particular, todos os muçulmanos, pela profissão de sua Fé, assuem um compromisso com Deus, compromisso esse que eles confirmam cada vez que repetem essa profissão. Por conseguinte, eles devem observar fielmente os deveres que lhes foram impostos pelo Islam.
E respeitai os compromissos feitos a Deus e não traiais os juramentos confirmados, pois neles tomastes Deus por fiador. Deus sabe o que fazeis. (Mansour Challita, 1970)
E cumpri o pacto de Allah quando vós tiverdes feito um pacto; e não quebrai os juramentos depois de os terdes feito firmes, enquanto vós haveis feito de Allah a vossa segurança. Por certo, Allah sabe o que vós fazeis. (Iqbal Najam, 1988)
Por certo, Allah ordena a justiça e a benevolência e a liberalidade para com os parentes, e coíbe a obscenidade e o reprovável e a transgressão. Ele vos exorta, para meditardes. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Deus ordena a justiça, a caridade, o auxílio aos parentes, e veda a obscenidade, o ilícito e a iniqüidade. Ele vos exorta a que mediteis. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Deus ordena a justiça e a beneficência e a generosidade para com os parentes, e proíbe a concupiscéncia, o ilícito e a opressão. E Ele vos exorta. Possais lembrar-vos! (Mansour Challita, 1970)
Em boa verdade, Allah ordena justiça, e o fazer bem a outros, fazendo o bem a outros como entre parentes; e proíbe indecência, e mal manifesto, e transgressão. Ele admoesta-vos para que vós possais ter cautela. (Iqbal Najam, 1988)
E um dia, faremos surgir, de cada comunidade, uma testemunha dela mesma, e te traremos por testemunha contra estes¹ fizemos descer sobre ti o Livro² como elucidação de todas as cousas, e orientação e misericórdia e alvíssaras para os moslimes. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Destes: os idólatras árabes que recusaram a religião nova. ² O Livro: o Alcorão.
Recorda-lhes o dia em que faremos surgir uma testemunha de cada povo para testemunhar contra os seus, e te apresentaremos por testemunha contra os teus. Temos-te revelado, pois, o Livro, que é uma explanação de tudo, é orientação, misericórdia e alvíssaras para os muçulmanos. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
E no dia em que suscitarmos em cada nação uma testemunha tomada nela mesma e te apresentarmos como testemunha contra eles! A ti revelamos o Livro: uma exposição de todas as coisas e uma orientação e uma misericórdia e uma boa nova para os submissos. (Mansour Challita, 1970)
E lembrai-vos do dia em que Nós levantaremos em cada povo uma testemunha contra eles dentre eles próprios, e Nós te traremos como uma testemunha contra estes. E Nós havemos-te enviado o Livro para ludo explicar, e uma guia, e uma mercê, e boas novas para os que se submetem a Deus. (Iqbal Najam, 1988)
Aos que renegam a Fé e afastam os homens do caminho de Allah, Nós acrescentar-lhes-emos castigo sobre castigo, pela corrupção que cometiam.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Quanto aos incrédulos, que desencaminham os demais da senda de Deus, aumentar-lhe-emos o castigo, por sua corrupção.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
Aos que descréem e desviam os outros do caminho de Deus, infligiremos castigo sobre castigo pela corrupção que perpetravam.
(Mansour Challita, 1970)
Quanto aos que descreem e fazem com que os homens se desviem do caminho de Allah. Nós acrescentaremos castigo ao seu castigo porque eles procederam corruptamente.