Az Zukhruf 43/57

E, quando o filho de Maria é citado como exemplo, eis teu povo fazendo dele alarido¹ de alegria.

Dr. Helmi Nasr, 2015

¹ Quando o versículo 98 da sura XXI foi, assim, revelado: “Por certo, vós e o que adorais, além de Deus, sereis a acendalha da Geena…”, os idólatras de Makkah, consternados com o ataque, desferido pelo Alcorão, à idolatria, modificaram, ligeiramente, as palavras do versículo, para confundirem o Profeta Muhammad. Em lugar de lerem, aí, “o que adorais”, liam “quem adorais” e , neste caso, como argumentou Abdullah Ibn Az-Zibara, um dos idólatras de Makkah, se o Profeta venerava a Jesus e a Maria, sua mãe, que, por sua vez, eram adorados pelos cristãos, significava que eles também eram ídolos e iriam ser, conforme o versículo, a acendalha da Geena. Dessa forma, continuou Az-Zibara, ele e os demais idólatras não se importariam de estar no Fogo, pois estariam ao lado do Profeta Jesus e de sua mãe e dos anjos, que muitos outros adoravam. A capciosa observação de Az-Zibara, em defesa da idolatria, levou a aglomeração de idólatras a aplaudi-lo estrepitosamente. Para deter o alvoroço, foi revelado o versículo 101 da sura XXI, que esclarece o equívoco, dizendo: “Por certo, aqueles, aos quais foi antecipada, por Nós, a mais bela recompensa, esses serão dela (da Geena) afastados”, o que vale dizer que Jesus e Maria e os anjos não estão incluídos entre os condenados ao Fogo.

E quando é dado como exemplo o filho de Maria,¹ eis que o teu povo o escarnece!

Prof. Samir El Hayek, 1974

¹ Jesus era um homem e um profeta para os israelitas, apesar de não ter sido aceito por eles. Algumas das igrejas, fundadas depois dele, adoraram-no como “Deus” e como “o filho de Deus”, a exemplo da igreja trinitária dos nossos dias. As igrejas ortodoxas fizeram o mesmo durante o tempo do Profeta Mohammad. Quando a doutrina da Unidade foi renovada e a falsa adoração de outros, ao lado de Deus, foi estritamente proibida, todos os falsos deuses foram condenados (ver versículo 98 da 21ª Surata). Jesus foi um dos maiores profetas; não era um deus, nem foi responsável pelas evasivas sutis do Credo Atanasiano.

E quando é citado o filho de Maria como exemplo,teu povo clama com veemência.

Mansour Challita, 1970

E quando o filho de Maria é mencionado como uma parábola aí está! o teu povo desata a rir-se disso.

Iqbal Najam, 1988

وَلَمَّا ضُرِبَ ابْنُ مَرْيَمَ مَثَلًا اِذَا قَوْمُكَ مِنْهُ يَصِدُّونَ

Az Zukhruf 43/57

Alcorão 43/57

Az Zukhruf 43/57

Az Zukhruf 43/57

E, quando o filho de Maria é citado como exemplo, eis teu povo fazendo dele alarido¹ de alegria.

Dr. Helmi Nasr, 2015

¹ Quando o versículo 98 da sura XXI foi, assim, revelado: “Por certo, vós e o que adorais, além de Deus, sereis a acendalha da Geena…”, os idólatras de Makkah, consternados com o ataque, desferido pelo Alcorão, à idolatria, modificaram, ligeiramente, as palavras do versículo, para confundirem o Profeta Muhammad. Em lugar de lerem, aí, “o que adorais”, liam “quem adorais” e , neste caso, como argumentou Abdullah Ibn Az-Zibara, um dos idólatras de Makkah, se o Profeta venerava a Jesus e a Maria, sua mãe, que, por sua vez, eram adorados pelos cristãos, significava que eles também eram ídolos e iriam ser, conforme o versículo, a acendalha da Geena. Dessa forma, continuou Az-Zibara, ele e os demais idólatras não se importariam de estar no Fogo, pois estariam ao lado do Profeta Jesus e de sua mãe e dos anjos, que muitos outros adoravam. A capciosa observação de Az-Zibara, em defesa da idolatria, levou a aglomeração de idólatras a aplaudi-lo estrepitosamente. Para deter o alvoroço, foi revelado o versículo 101 da sura XXI, que esclarece o equívoco, dizendo: “Por certo, aqueles, aos quais foi antecipada, por Nós, a mais bela recompensa, esses serão dela (da Geena) afastados”, o que vale dizer que Jesus e Maria e os anjos não estão incluídos entre os condenados ao Fogo.

E quando é dado como exemplo o filho de Maria,¹ eis que o teu povo o escarnece!

Prof. Samir El Hayek, 1974

¹ Jesus era um homem e um profeta para os israelitas, apesar de não ter sido aceito por eles. Algumas das igrejas, fundadas depois dele, adoraram-no como “Deus” e como “o filho de Deus”, a exemplo da igreja trinitária dos nossos dias. As igrejas ortodoxas fizeram o mesmo durante o tempo do Profeta Mohammad. Quando a doutrina da Unidade foi renovada e a falsa adoração de outros, ao lado de Deus, foi estritamente proibida, todos os falsos deuses foram condenados (ver versículo 98 da 21ª Surata). Jesus foi um dos maiores profetas; não era um deus, nem foi responsável pelas evasivas sutis do Credo Atanasiano.

E quando é citado o filho de Maria como exemplo,teu povo clama com veemência.

Mansour Challita, 1970

E quando o filho de Maria é mencionado como uma parábola aí está! o teu povo desata a rir-se disso.

Iqbal Najam, 1988

وَلَمَّا ضُرِبَ ابْنُ مَرْيَمَ مَثَلًا اِذَا قَوْمُكَ مِنْهُ يَصِدُّونَ

Az Zukhruf 43/57

Alcorão 43/57