Categoria: Alcorão

Alcorão Sagrado

  • Al Maidah 5/118

    Al Maidah 5/118

    Al Maidah 5/118

    Se Tu os atormentas, são Teus servos. Mas, se os perdoas, Tu és sempre Supremo e Aquele cujas decisões são corretas, somente Tu.

    (Fundação Suleymaniye)

    “Se os castigas, por certo, são Teus servos. E, se os perdoas, por certo. Tu, Tu és O Todo-Poderoso, O Sábio.”

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Se Tu os castigas é porque são Teus servos; e se os perdoas, é porque Tu és o Poderoso, o Prudentíssimo.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Se os castigas, são Teus servos. E se lhes perdoas, és o Poderoso, o Sábio.”

    (Mansour Challita, 1970)

    ‘Se Tu os punires, eles são os Teus servos; e se Tu lhes perdoares, Tu por certo és o Poderoso, o Sábio’

    (Iqbal Najam, 1988)

    اِنْ تُعَذِّبْهُمْ فَاِنَّهُمْ عِبَادُكَۚ وَاِنْ تَغْفِرْ لَهُمْ فَاِنَّكَ اَنْتَ الْعَز۪يزُ الْحَك۪يمُ

    Al Maidah 5/118

    Alcorão 5/118

  • Al Maidah 5/117

    Al Maidah 5/117

    Al Maidah 5/117

    Eu lhes disse apenas o que me ordenaste: “Adorai a Deus, meu Senhor e vosso Senhor”. Fui testemunha deles, enquanto permaneci entre eles (ninguém dizia isso naquela época). Quando Tu fizeste me morrer[¹], restaste somente Tu que vigia eles. És Testemunha de tudo.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Segundo Az Zumar 39/42, a morte é a separação da alma do corpo. Deus faz a alma morrer de duas maneiras, uma quando adormece e outra quando morre. A alma protege todas as informações, como o sistema operacional do computador. Por esta razão, Deus protege a alma tanto do corpo adormecido quanto do morto. A alma da pessoa que dorme retorna quando ela desperta, e  do falecido retorna quando o corpo é recriado. (Vide Al Muminun 23/100 e At Takwir 81/7). De acordo com este versículo, porque Jesus fará seu primeiro discurso após sua morte na derradeira vida, ele morreu. Não existe retorno ao mundo.

    “Não lhes disse senão o que me ordenaste: ‘Adorai a Allah, meu Senhor e vosso Senhor’. E fui testemunha deles, enquanto permaneci entre eles. Então, quando findaste meus dias na terra. Tu foste, sobre eles, O Observante. E Tu, de todas as cousas, és Testemunha.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Não lhes disse, senão o que me ordenaste: Adorai a Deus, meu Senhor e vosso! E enquanto permaneci entre eles, fui testemunha contra eles; e quando quiseste encerrar os meus dias na terra, foste Tu o seu Único observador, porque és Testemunha de tudo[¹].

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Jesus, aqui, dá a conhecer que era mortal, e que o seu conhecimento era limitado, como o de um mortal.
    Não lhes disse senão o que me ordenaste: ‘Adorai Deus, meu Senhor e vosso Senhor’. E eu era testemunho do que faziam enquanto vivi entre eles. Quando me chamaste a Ti, eras Tu quem os observava. Pois és testemunha de tudo.

    (Mansour Challita, 1970)

    ‘Eu nada lhes disse exceto o que Tu me ordenaste —‘Adorai Allah, meu Senhor e vosso Senhor’. E eu fui testemunha do que eles faziam enquanto entre eles estive, mas desde que Tu fizeste com que eu morresse, Tu tens sido o seu vigilante; e Tu és Testemunha de todas as coisas.

    (Iqbal Najam, 1988)

    مَا قُلْتُ لَهُمْ اِلَّا مَٓا اَمَرْتَن۪ي بِه۪ٓ اَنِ اعْبُدُوا اللّٰهَ رَبّ۪ي وَرَبَّكُمْۚ وَكُنْتُ عَلَيْهِمْ شَه۪يدًا مَا دُمْتُ ف۪يهِمْۚ فَلَمَّا تَوَفَّيْتَن۪ي كُنْتَ اَنْتَ الرَّق۪يبَ عَلَيْهِمْۜ وَاَنْتَ عَلٰى كُلِّ شَيْءٍ شَه۪يدٌ

    Al Maidah 5/117

    Alcorão 5/117

  • Al Maidah 5/116

    Al Maidah 5/116

    Al Maidah 5/116

    Naquele dia, Deus dirá: “Ó Jesus, filho de Maria! Disseste tu aos homens: Tomai-me e a minha mãe por duas divindades, além de Deus?” Jesus dirá: “De modo algum! Eu me curvo a Ti. Não me é admissível dizer o que não aceito como verdade. Se o tivesse dito, certamente Tu terias sabido. Tu sabes o que há dentro de mim, porém, não sei o que há dentro de Ti. Tu és O Único que conhece¹ todo o incognoscível.²

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Al Furqan 25/1718.
    [²] O incognoscível é algo que não pode ser percebido pelos sentidos ou sobre o qual não há informações.

    E lembra-lhes de quando Allah dirá: “Ó Jesus, filho de Maria! Disseste tu aos homens: ‘Tomai-me e a minha mãe por dois deuses, além de Allah?’” Ele dirá: “Glorificado sejas! Não me é admissível dizer o que me não é de direito. Se o houvesse dito, com efeito. Tu o haverias sabido. Tu sabes o que há em mim, e não sei o que há em Ti. Por certo, Tu, Tu és O Profundo Sabedor das cousas invisíveis.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    E recordar-te de quando Deus disse: Ó Jesus, filho de Maria! Foste tu quem disseste aos homens: Tomai a mim e a minha mãe por duas divindades, em vez de Deus? Respondeu: Glorificado sejas! É inconcebível que eu tenha dito o que por direito não me corresponde. Se tivesse dito, tê-lo-ias sabido, porque Tu conheces a natureza da minha mente, ao passo que ignoro o que encerra a Tua. Somente Tu és Conhecedor do incognoscível.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    E quando Deus perguntou: “Ó Jesus, filho de Maria, disseste tu aos homens: ‘Adorai-me e minha mãe como dois deuses em vez de Deus’?” Respondeu: “Glorificado sejas! Como diria eu o que não me pertence? Se o tivesse dito, Tu o saberías. Sabes o que está em minha alma, e não sei o que está em Tua alma. És tu o conhecedor dos invisíveis.

    (Mansour Challita, 1970)

    E quando Allah disser, ‘Oh Jesus, filho de Maria, disseste tu aos homens, ‘Aceitai-me e a minha mãe como dois deuses além de Allah, ele responderá. ‘Tu és sagrado. Eu nunca poderia dizer aquilo a que não tinha direito algum. Se eu o tivesse dito, Tu por certo o terias sabido. Tu sabes o que está na minha mente, e eu não sei o que está na tua mente. Tu só é que és o Conhecedor de coisas escondidas.

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَاِذْ قَالَ اللّٰهُ يَا ع۪يسَى ابْنَ مَرْيَمَ ءَاَنْتَ قُلْتَ لِلنَّاسِ اتَّخِذُون۪ي وَاُمِّيَ اِلٰهَيْنِ مِنْ دُونِ اللّٰهِۜ قَالَ سُبْحَانَكَ مَا يَكُونُ ل۪ٓي اَنْ اَقُولَ مَا لَيْسَ ل۪ي بِحَقٍّۜ اِنْ كُنْتُ قُلْتُهُ فَقَدْ عَلِمْتَهُۜ تَعْلَمُ مَا ف۪ي نَفْس۪ي وَلَٓا اَعْلَمُ مَا ف۪ي نَفْسِكَۜ اِنَّكَ اَنْتَ عَلَّامُ الْغُيُوبِ

    Al Maidah 5/116

    Al Maidah 5/116

  • Al Maidah 5/115

    Al Maidah 5/115

    Al Maidah 5/115

    Deus disse: Faço descer a mesa servida, porém, quem de vós pratica incredulidade, o atormentarei como jamais atormentei ninguém no mundo.

    (Fundação Suleymaniye)

    Allah disse: “Por certo, far-vo-la-ei descer. Então, a quem de vós renegar a Fé, depois, por certo, castigá-lo-ei com um castigo com que jamais castigarei a alguém dos mundos.”

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    E disse Deus: Fá-la-ei descer; porém, quem de vós, depois disso, continuar descrendo, saiba que o castigarei tão severamente como jamais castiguei ninguém da humanidade.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Respondeu Deus: “Fá-la-ei descer. Quem dentre vós descrer depois, submetê-lo-ei a um castigo ao qual não submeterei ninguém nos mundos.”

    (Mansour Challita, 1970)

    Allah disse, ‘Por certo, eu vou-lá enviarei; mas quem quer que seja de vós que depois descreia, Eu por certo castigarei com um castigo com o qual eu não castigarei nenhum dos outros povos’.

    (Iqbal Najam, 1988)

    قَالَ اللّٰهُ اِنّ۪ي مُنَزِّلُهَا عَلَيْكُمْۚ فَمَنْ يَكْفُرْ بَعْدُ مِنْكُمْ فَاِنّ۪ٓي اُعَذِّبُهُ عَذَابًا لَٓا اُعَذِّبُهُٓ اَحَدًا مِنَ الْعَالَم۪ينَ۟

    Al Maidah 5/115

    Alcorão 5/115

  • Al Maidah 5/114

    Al Maidah 5/114

    Al Maidah 5/114

    Jesus, filho de Maria, disse: “Ó Deus! Senhor nosso! Faz-nos descer do céu uma mesa servida. Que seja uma festa para o povo de hoje e os derradeiros de nós e um sinal de Ti. Sustenta-nos. Tu és O Melhor dos sustentadores.”

    (Fundação Suleymaniye)

    Jesus, filho de Maria, disse: “Ó Allah, Senhor nosso! Faze-nos descer do céu uma mesa provida, que nos seja uma festa, para os primeiros e os derradeiros de nós, e um sinal de Ti; e sustenta-nos, e Tu és O Melhor dos sustentadores.”

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Jesus, filho de Maria, disse: Ó Deus, Senhor nosso, envia-nos do céu uma mesa servida[¹]! Que seja um banquete para o primeiro e último de nós, constituindo-se num sinal Teu; agracia-nos[²], porque Tu és o melhor dos agraciadores.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] As palavras da oração parecem sugerir a última Ceia. Comparar com a visão de Pedro, em Atos dos Apóstolos, 10:9-16.
    [²] No Islam, como na oração de Cristo, o sustento deve ser tomado tanto para o fortalecimento físico, como para o espiritual, especialmente para este último.

    Jesus, o filho de Maria, disse: “Deus, Senhor nosso, manda-nos do céu uma mesa servida que seja uma festa para todos nós do primeiro ao último e que seja um sinal de Ti. E gratifica-nos: és o melhor dos doadores.”

    (Mansour Challita, 1970)

    Disse Jesus, filho de Maria, ‘Oh Allah. nosso Senhor, envia-nos de céu uma mesa coberta de comida para que ela possa ser um festival para nós, para o primeiro de nós e para o último de nós, e um Sinal da Tua parte; e prove sustento para nós, pois Tu és o melhor dos Sustentadores’

    (Iqbal Najam, 1988)

    قَالَ ع۪يسَى ابْنُ مَرْيَمَ اللّٰهُمَّ رَبَّنَٓا اَنْزِلْ عَلَيْنَا مَٓائِدَةً مِنَ السَّمَٓاءِ تَكُونُ لَنَا ع۪يدًا لِاَوَّلِنَا وَاٰخِرِنَا وَاٰيَةً مِنْكَۚ وَارْزُقْنَا وَاَنْتَ خَيْرُ الرَّازِق۪ينَ

    Al Maidah 5/114

    Alcorão 5/114

  • Al Maidah 5/113

    Al Maidah 5/113

    Al Maidah 5/113

    Disseram: “Queremos comer daquela mesa, que os nossos corações sosseguem, saber que nos disseste a verdade e ser testemunhas tudo disso”

    (Fundação Suleymaniye)

    Disseram: “Desejamos comer dela e que se nos tranqüilizem os corações; e desejamos saber se tu, com efeito, nos disseste a verdade, e desejamos ser testemunhas dela[¹]”.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Ou seja, “querem ser testemunhas, junto aos judeus ausentes, da mesa provida”.

    Tornaram a dizer: Desejamos desfrutar dela, para que os nossos corações sosseguem e para que saibamos que nos tens dito a verdade, e para que sejamos testemunhas disso.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Disseram: “Queremos comer dela para que nossos corações sosseguem e para que saibamos que nos tens dito a verdade e sejamos testemunhas dela.”

    (Mansour Challita, 1970)

    Eles disseram, ‘Nós desejamos que dela possamos comer, e que o nosso coração esteja em descanso e que nós possamos saber que tu nos disseste a verdade, e que sobre isso nós possamos ser testemunhas’

    (Iqbal Najam, 1988)

    قَالُوا نُر۪يدُ اَنْ نَأْكُلَ مِنْهَا وَتَطْمَئِنَّ قُلُوبُنَا وَنَعْلَمَ اَنْ قَدْ صَدَقْتَنَا وَنَكُونَ عَلَيْهَا مِنَ الشَّاهِد۪ينَ

    Al Maidah 5/113

    Alcorão 5/113

  • Al Maidah 5/112

    Al Maidah 5/112

    Al Maidah 5/112

    Um dia, os discípulos disseram: “Ó Jesus, filho de Maria! Teu Senhor pode fazer-nos descer do céu uma mesa servida? Jesus: Abstende-vos de errar contra Deus se credes e confiais”

    (Fundação Suleymaniye)

    Lembra-lhes de quando os discípulos disseram: “Ó Jesus, filho de Maria! Teu Senhor poderá fazer-nos descer do céu uma mesa provida?” Ele disse: “Temei a Allah, se sois crentes.”
    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    E de quando os discípulos disseram: Ó Jesus, filho de Maria, poderá o teu Senhor fazer-nos descer do céu uma mesa servida? Disseste: Temei a Deus, se sois fiéis[¹]!
    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    [¹] A pergunta dos discípulos demonstra um pouco da falta de fé, muita atenção para com o alimento físico, e um desejo infantil de milagres ou sinais. Todos esses expedientes podem ser comprovados, partindo-se dos Evangelhos Canônicos. Simão Pedro, bem no princípio da narrativa, pediu a Jesus que se apartasse dele, porquanto ele (Simão) era pecador (Lucas, 5:8). Esse mesmo Pedro, depois, renegou desavergonhadamente seu Mestre três vezes seguidas, quando o Mestre estavam em poder dos seus inimigos. E um dos discípulos (Judas) literalmente traiu Jesus. Mesmo nos Evangelhos Canônicos, muitíssimos dos milagres estão relacionados com a comida e a bebida; por exemplo, a transformação da água em vinho (João, 2:1-11), a transformação de cinco pães e de dois peixinhos em alimento para 5.000 homens (João, 6:5-13), sendo este o único milagre registrado pelos quatro evangelistas; a miraculosa quantidade de peixes, apanhados para a alimentação (Lucas, 5:4-11), a maldição da figueira que não dava frutos (Mateus, 21:18-19), a alegoria de se comer a carne de Cristo e beber o seu sangue (João, 6:53-57). Por causa de os samaritanos não quererem receber Jesus em sua aldeia, os discípulos Tiago e João queriam que uma língua de fogo descesse do céu e os consumisse (Lucas, 9:54).

    E quando os discípulos perguntaram: “ó Jesus, filho de Maria, pode teu Senhor nos mandar do céu uma mesa servida? ” E ele lhes respondeu: “Temei a Deus se sois crentes.”
    (Mansour Challita, 1970)

    Quando os discípulos disseram, ’Oh Jesus, filho de Maria, é o teu Senhor capaz de nos enviar do céu uma mesa coberta de comida?’ Ele disse. ‘Temci Allah, se sois crentes’
    (Iqbal Najam, 1988)

    اِذْ قَالَ الْحَوَارِيُّونَ يَا ع۪يسَى ابْنَ مَرْيَمَ هَلْ يَسْتَط۪يعُ رَبُّكَ اَنْ يُنَزِّلَ عَلَيْنَا مَٓائِدَةً مِنَ السَّمَٓاءِۜ قَالَ اتَّقُوا اللّٰهَ اِنْ كُنْتُمْ مُؤْمِن۪ينَ

    Al Maidah 5/112

    Al Maidah 5/112

  • Al Maidah 5/111

    Al Maidah 5/111

    Al Maidah 5/111

    Um dia inspirei[¹] aos discípulos: “Crede e confiai em Mim e no Meu mensageiro!” E eles disseram: “Cremos! Testemunha que somos submissos a Deus[²]”

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] A inspiração aqui é que Allah inspira todo ser humano se o que ele faz é bom ou ruim (Ach Chams 91/8). A inspiração feita neles é realmente feita em todos que a ouvem (Al Imran 3/52). Os incrédulos sofrem com isso.
    [²] /muçulmanos

    “E quando inspirei aos discípulos: ‘Crede em Mim e em Meu Mensageiro’; disseram: ‘Cremos, e testemunha que somos moslimes’.”

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    E de que, quando inspirei os discípulos, (dizendo-lhes): Crede em Mim e no Meu Mensageiro! Disseram: Cremos! Testemunha que somos muçulmanos.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    E quando inspirei aos discípulos: “Crede em Mim e no Meu Mensageiro”, e eles disseram: “Cremos! Testemunha que somos submissos.”

    (Mansour Challita, 1970)

    E quando Eu inspirei os discípulos de Jesus para que cressem em Mim e no Meu Mensageiro, eles disseram, ‘Nós cremos e a Ti prestamos testemunho de que nós temos submetido’.

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَاِذْ اَوْحَيْتُ اِلَى الْحَوَارِيّ۪نَ اَنْ اٰمِنُوا ب۪ي وَبِرَسُول۪يۚ قَالُٓوا اٰمَنَّا وَاشْهَدْ بِاَنَّنَا مُسْلِمُونَ

    Al Maidah 5/111

    Alcorão 5/111

  • Al Maidah 5/110

    Al Maidah 5/110

    Al Maidah 5/110

    Naquele dia, Deus dirá (a Jesus): “Ó Jesus, filho de Maria! Lembra-te de Minha graça para contigo e para com tua mãe, quando te amparei com o Espírito Santo (Gabriel); falavas aos homens quando no berço e na maturidade.¹ Te ensinei o livro e a sabedoria,² a Tora e o Evangelho.³ Com Minha permissão, de barro, criavas uma figura de pássaro,⁴ então sopravas nela, e ela se tornava um pássaro, com Minha permissão. Curavas os cegos de nascença e quem estava com vitiligo, com Minha permissão. Fazias sair o morto (da sepultura, vivo),⁵ com Minha permissão. Eu te salvei dos filhos de Israel, quando lhes chegaste com as evidências.⁶ Dentre eles, os que praticam incredulidade disseram: “Isto é evidentemente magia!”

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Maryam 19/29-33
    [²] Como todos profetas (Al Imran 3/81-82, An Nissa 4/113), Deus ensinou o livro e a sabedoria a Jesus (Al Imran 3/48).
    [³] A Torá e o Evangelho são livros que contêm sabedoria, assim como o Alcorão. Por isso, são elucidadores do livro e da sabedoria. 
    [⁴] A criação é de dois tipos. A primeira é criar algo que não tenha substância ou algo parecido, do nada. Ninguém além de Deus pode fazê-lo. (An’am 6/101). A segunda é produzir algo a partir de outra coisa. Os humanos também podem fazer esse tipo de criação. É o segundo que Jesus fez.
    [⁵] Ál Imran 3/49
    [⁶] Ál Imran 3/55

    Quando Allah dirá: “Ó Jesus, filho de Maria! Lembra-te de Minha graça para contigo e para com tua mãe, quando te amparei com o Espírito Sagrado: falaste aos homens, quando ainda no berço, e na maturidade. E quando te ensinei a Escritura[¹] e a Sabedoria e a Tora e o Evangelho. E quando criaste, do barro, a figura igual ao pássaro, com Minha permissão, e nela sopraste, e ela se tornou um pássaro, com Minha permissão. E curaste o cego de nascença e o leproso, com Minha permissão. E quando fizeste sair os mortos dos sepulcros, com Minha permissão. E quando detive os filhos de Israel, afastando-os de ti, quando lhes chegaste com as evidências; então, disseram os que, dentre eles, renegaram a Fé: ‘Isto não é senão evidente magia.’

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Cf. III 48 n4.

    Então, Deus dirá: Ó Jesus, filho de Maria, recordar-te de Minhas Mercês para contigo e para com tua mãe; de quando te fortaleci com o Espírito da Santidade; de quando falavas aos homens, tanto na infância, como na maturidade; de quando te ensinei o Livro, a sabedoria, a Tora e o Evangelho; de quando, com o Meu beneplácito, plasmaste de barro algo semelhante a um pássaro e, alentando-o, eis que se transformou, com o Meu beneplácito, em um pássaro vivente; de quando, com o Meu beneplácito, curaste o cego de nascença e o leproso; de quando, com o Meu beneplácito, ressuscitaste os mortos; de quando contive os israelitas[¹], pois quando lhes apresentaste as evidências, os incrédulos, dentre eles, disseram: Isto não é mais do que pura magia!

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Os judeus teriam procurado tirar a vida de Jesus, bem antes da tentativa final de crucificá-lo (ver Lucas 4:28-29). A tentativa deles de o crucificarem foi-lhes também frustrada, de acordo com os ensinamentos que recebemos do Alcorão.

    E Deus dirá a Jesus: “Ó Jesus, filho de Maria, lembra-te de Minha graça sobre ti e sobre tua mãe quando te fortaleci com o Espírito Santo, e falaste aos homens no berço e na tua idade madura. E quando te ensinei o Livro, a sabedoria, a Tora e o Evangelho, e quando, Eu permitindo, modelaste com barro uma figura de pássaro e sopraste nela, e ela era pássaro. E quando, com Minha permissão, curavas os cegos e os leprosos e ressuscitavas os mortos. E quando te protegi contra os filhos de Israel na época em que lhes davas as provas, e os descrentes dentre eles diziam: “Tudo isso não passa de magia.”

    (Mansour Challita, 1970)

    Quando Allah disser, Oh Jesus, filho de Maria, lembra-te do Meu favor, que a ti concedi e a tua mãe; quando Eu te fortaleci com o espírito de santidade para que tu falasses ao povo na infância e na idade madura; e quando Eu te ensinei o Livro e sabedoria e o Tora e o Evangelho; e quando tu deste forma a uma criação saída do barro, à semelhança de uma ave, por minha ordem, então tu sopraste nela um novo espírito e ela tornou-se num ser de vôo clavado por Minha ordem; e tu saraste os cegos como a noite e os leprosos por Minha ordem; e então Tu fizeste erguer os mortos por Minha ordem; e quando Eu reprimi os filhos de Israel de te fazerem morrer quando tu a eles vieste com claros Sinais, e os que de entre eles descreram disseram, ‘Evidentemente isto é magia;

    (Iqbal Najam, 1988)

    اِذْ قَالَ اللّٰهُ يَا ع۪يسَى ابْنَ مَرْيَمَ اذْكُرْ نِعْمَت۪ي عَلَيْكَ وَعَلٰى وَالِدَتِكَۢ اِذْ اَيَّدْتُكَ بِرُوحِ الْقُدُسِ تُكَلِّمُ النَّاسَ فِي الْمَهْدِ وَكَهْلًاۚ وَاِذْ عَلَّمْتُكَ الْكِتَابَ وَالْحِكْمَةَ وَالتَّوْرٰيةَ وَالْاِنْج۪يلَۚ وَاِذْ تَخْلُقُ مِنَ الطّ۪ينِ كَهَيْـَٔةِ الطَّيْرِ بِاِذْن۪ي فَتَنْفُخُ ف۪يهَا فَتَكُونُ طَيْرًا بِاِذْن۪ي وَتُبْرِئُ الْاَكْمَهَ وَالْاَبْرَصَ بِاِذْن۪يۚ وَاِذْ تُخْرِجُ الْمَوْتٰى بِاِذْن۪يۚ وَاِذْ كَفَفْتُ بَن۪ٓي اِسْرَٓاء۪يلَ عَنْكَ اِذْ جِئْتَهُمْ بِالْبَيِّنَاتِ فَقَالَ الَّذ۪ينَ كَفَرُوا مِنْهُمْ اِنْ هٰذَٓا اِلَّا سِحْرٌ مُب۪ينٌ

    Al Maidah 5/110

    Alcorão 5/110

  • Al Maidah 5/109

    Al Maidah 5/109

    Al Maidah 5/109

    No dia em que Deus reunir os mensageiros lhes perguntará “O que vos foi respondido?” e eles dirão: “Não temos informações sobre isso. Tu és Conhecedor do incognoscível[¹].”

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Como a fé é a confirmação do coração, só Deus sabe quão sinceros foram aqueles que atenderam Seus chamados.

    Lembra-lhes, Muhammad, de que, um dia, Allah juntará os Mensageiros, então, dirá: “O que vos foi respondido[¹]?” Dirão: “Não temos ciência disso. Por certo. Tu, Tu és O Profundo Sabedor das cousas invisíveis.”

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Trata-se da resposta dos idólatras aos mensageiros, quando estes pregavam a unicidade de Deus. A inquirição divina existe para exprobrar os que negam esta unicidade.

    Um dia, Deus convocará os mensageiros e lhes dirá: Que vos tem sido respondido (com respeito à exortação)? Dirão: Nada sabemos, porque só Tu és Conhecedor do incognoscível[¹].

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Uma cena do Dia do Reconhecimento é posta perante nós em palavras minuciosas, mostrando a responsabilidade e as limitações dos diletos de Deus, enviados para pregarem a Sua Mensagem aos homens, com referência especial à Mensagem de Jesus. Fossem quais fossem as fantásticas formas que a Mensagem tomasse nas reações dos homens, estava além do conhecimento dos mensageiros daquele tempo, estando também além das suas responsabilidades.

    No dia em que Deus reunir os Mensageiros e perguntar-lhes: “Que resposta recebestes dos que advertistes?”, dirão: “Não o sabemos. És Tu o conhecedor do invisível.”

    (Mansour Challita, 1970)

    Pensai no dia em que Allah reunirá os mensageiros e diga, ‘Que resposta vos foi dada?’ Eles dirão, ‘Nós não temos conhecimento algum. Tu só é que és o Possuidor do maior conhecimento de coisas ocultas.

    (Iqbal Najam, 1988)

    يَوْمَ يَجْمَعُ اللّٰهُ الرُّسُلَ فَيَقُولُ مَاذَٓا اُجِبْتُمْۜ قَالُوا لَا عِلْمَ لَنَاۜ اِنَّكَ اَنْتَ عَلَّامُ الْغُيُوبِ

    Al Maidah 5/109

    Al Maidah 5/109

  • Al Maidah 5/108

    Al Maidah 5/108

    Al Maidah 5/108

    Essa é a maneira mais apropriada para que prestem testemunho convenientemente.¹ Isso é mais apropriado para que as testemunhas não temam que seus juramentos sejam refutados por outros juramentos[²]. Abstende-vos de errar contra Deus e escutai. Deus não guia o povo extraviado.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Duas testemunhas confiáveis, sem distinção entre homens e mulheres, são a medida básica do testemunho (Al Baqarah 2/282).

    [²] /para que prestem testemunho autêntico

    Isso é mais adequado para que prestem testemunho autêntico, ou temam que outros juramentos voltem a ser prestados, após os seus. E temei a Allah e ouvi. E Allah não guia o povo perverso.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Este proceder é o mais adequado, para que as testemunhas declarem a verdade. Devem temer que se apresentem outras testemunhas depois delas. Temei, pois, a Deus e escutai, porque Ele não ilumina os depravados.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Assim é mais provável que as testemunhas prestem um testemunho honesto; pois terão medo de que seu juramento seja rejeitado em benefício de outros. E temei a Deus, e obedecei-Lhe. Deus não guia os perversos.

    (Mansour Challita, 1970)

    Assim é mais provável de promover a causa de verdade no juramento, porque isso geraria medo nas cabeças de testemunhas anteriores que seu juramento seja rejeitado por causa de outras testemunhas. E temei a Allah e atendei. E Allah não guia o povo desobediente.

    (Iqbal Najam, 1988)

    ذٰلِكَ اَدْنٰٓى اَنْ يَأْتُوا بِالشَّهَادَةِ عَلٰى وَجْهِهَٓا اَوْ يَخَافُٓوا اَنْ تُرَدَّ اَيْمَانٌ بَعْدَ اَيْمَانِهِمْۜ وَاتَّقُوا اللّٰهَ وَاسْمَعُواۜ وَاللّٰهُ لَا يَهْدِي الْقَوْمَ الْفَاسِق۪ينَ۟

    Al Maidah 5/108

    Alcorão 5/108

  • Al Maidah 5/107

    Al Maidah 5/107

    Al Maidah 5/107

    Se se descobre que as testemunhas cometeram pecado, duas pessoas mais adequadas para testemunhar do lado do que lhes prejudicaram[¹] os substituem e juram: “Por Deus, nosso testemunho é mais verdadeiro que o deles, nós não violamos direitos de ninguém. Se fizermos isso, certamente estaremos dos injustos.”

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] /dos próximos do morto

    Se se descobre que ambos cometeram pecado de perjuro, então, que os substituam dois outros, dentre os que foram prejudicados pelos primeiros, e jurarão por Allah: “Em verdade, nosso testemunho é mais justo que o deles, e não cometemos agressão: por certo, nesse caso, seríamos dos injustos.”

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Se descobrirdes que aso perjuros, que sejam substituídos por outros dois parentes mais próximos das pessoas em questão[¹], e ambos jurarão por Deus deste modo: Nosso testemunho é mais verdadeiro do que o dos outros e não perjuramos, porque se assim fizermos, contar-nos-emos entre os iníquos.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Istahaca = merece ter algo (bom ou mal), atribuído a alguém; daqui a alternativa significativa:
    (1) que cometeu (pecado) ou foi julgado culpado (de pecado);
    (2) que tinha ou reivindicava direitos legais (de propriedade). O procedimento foi seguido, num caso vigente, durante a vida do Mensageiro. Um homem de Madina morreu no exterior, confiando a dois amigos os seus pertences, para que fossem entregues aos seus herdeiros estipulados, em Madina. Eles, contudo, retiveram em seu poder uma valiosa taça de prata. Quando isto foi descoberto, foram tirados juramentos daqueles que sabiam do fato, e a justiça foi feita.

    Se for descoberto, depois, que são culpados de algum delito, serão substituídos por dois outros, mais íntegros; os dois jurarão por Deus: “Em verdade, nosso testemunho é mais verídico do que o deles e não transgrediremos: estaríamos então entre os iníquos.”

    (Mansour Challita, 1970)

    Mas se for descoberto que as primeiras dua são culpadas de usurpação pelo perjúrio então duas outras de entre aqueles que também sido, suprimidos de seus direitos apareceriam no banco de testemunhas e jurarão por Allah dizendo: “que seus testemunho é mais verdadeiro perante Allah e nós de modo algum temos estado de má fé: porque então, na verdade, nós seríamos injustos”

    (Iqbal Najam, 1988)

    فَاِنْ عُثِرَ عَلٰٓى اَنَّهُمَا اسْتَحَقَّٓا اِثْمًا فَاٰخَرَانِ يَقُومَانِ مَقَامَهُمَا مِنَ الَّذ۪ينَ اسْتَحَقَّ عَلَيْهِمُ الْاَوْلَيَانِ فَيُقْسِمَانِ بِاللّٰهِ لَشَهَادَتُنَٓا اَحَقُّ مِنْ شَهَادَتِهِمَا وَمَا اعْتَدَيْنَاۘ اِنَّٓا اِذًا لَمِنَ الظَّالِم۪ينَ

    Al Maidah 5/107

    Alcorão 5/107

  • Al Maidah 5/106

    Al Maidah 5/106

    Al Maidah 5/106

    Ó vós que credes e confiais! Se a morte se apresentar a um de vós e fizer um testamento¹ ², que duas pessoas justas, dentre vós, testemunhe ele. Se a calamidade da morte atingir enquanto estiverdes viajando, duas outras pessoas³ além de vós⁴ também podem testemunhar. Se duvidais das testemunhas, retende-os após a oração, fazei-os jurar como seguinte: “Por Deus, não temos nada a ganhar com isso, ainda que a pessoa de quem estamos testemunhando seja nosso parente próximo. Não ocultamos nada no testamento que fizemos por Deus. Se fizermos isso, certamente estaremos dos pecadores.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] /confissão de dívidas
    [²] É ordenado que a dívida fosse escrita no versículo Al Baqarah 2/282, mas em Al Baqarah 2/283 se diz: “Se um de vós confia no outro (se não inscrever a dívida e se não receber penhor), àquele, a quem foi confiado, que se proteja se abstendo de Deus e que não abuse a confiança.”
    [³] Essas duas pessoas, que podem ser encontradas pela pessoa em seu leito de morte devido à situação de viagem.
    [⁴] /que não são muçulmanos

    Ó vós que credes! Quando a morte se apresentar a um de vós, que haja, ao testar, o testemunho de dois homens justos dos vossos ou o de dois outros, que não dos vossos, se estais percorrendo a terra e sois alcançados pela desgraça da morte. Retende-os a ambos, após a oração; e eles jurarão por Allah, se duvidais deles, e dirão: Não venderemos isso[¹] por preço algum, ainda que o benefíciado seja parente, nem ocultaremos o testemunho de Allah: por certo, nesse caso, seríamos dos pecadores.”

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Isso: o juramento feito a Deus.

    Ó fiéis, quando a morte se aproximar de algum de vós e este se dispuser a fazer um testamento, que apele para o testemunho de dois homens justos, dentre vós, ou de dois estranhos, se se achar viajando pela terra quando isto acontecer. Deverá detê-los, depois da oração, e fazê-los prestar juramento por Deus, deste modo: A nenhum preço venderemos o nosso testemunho, ainda que o interessado seja um dos nossos parentes, nem ocultaremos o testemunho de Deus, porque, se assim fizermos, contar-nos-emos entre os pecadores.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Ó vós que credes, quando um de vós pressentir a chegada da morte e se dispuser a testar, que apele para o testemunho de dois homens íntegros dentre vós, ou de dois estranhos, se estiverdes viajando quando a calamidade da morte chegar. Retende-os após a oração e, se tiverdes dúvidas, fazei-os jurar por Deus: “Não venderemos nosso testemunho por preço algum, mesmo tratando-se de um parente; nem o ocultaremos, pois estaríamos então entre os pecadores.”

    (Mansour Challita, 1970)

    Oh vós que credes! A prova legítima entre vós, quando a morte a um de vós se apresenta, na ocasião de fazer um legado, e de dois homens justos de entre vós; ou de dois outros não de entre vós, se estiverdes de jornada pela terra e a calamidade da morte vos sobrevier. Vós detê-los-eis ambos depois de oraçao para dar prova; e se tiverdes duvida, ambos eles jurará por Allah, dizendo: “Nós não aceitamos preço algum em troca disto, mesmo que ele seja um parente próximo, e não encobrimos testemunho ordenado por Allah, por certo, em caso tal nós estaremos entre os pecadores.

    (Iqbal Najam, 1988)

    يَٓا اَيُّهَا الَّذ۪ينَ اٰمَنُوا شَهَادَةُ بَيْنِكُمْ اِذَا حَضَرَ اَحَدَكُمُ الْمَوْتُ ح۪ينَ الْوَصِيَّةِ اثْنَانِ ذَوَا عَدْلٍ مِنْكُمْ اَوْ اٰخَرَانِ مِنْ غَيْرِكُمْ اِنْ اَنْتُمْ ضَرَبْتُمْ فِي الْاَرْضِ فَاَصَابَتْكُمْ مُص۪يبَةُ الْمَوْتِۜ تَحْبِسُونَهُمَا مِنْ بَعْدِ الصَّلٰوةِ فَيُقْسِمَانِ بِاللّٰهِ اِنِ ارْتَبْتُمْ لَا نَشْتَر۪ي بِه۪ ثَمَنًا وَلَوْ كَانَ ذَا قُرْبٰىۙ وَلَا نَكْتُمُ شَهَادَةَ اللّٰهِ اِنَّٓا اِذًا لَمِنَ الْاٰثِم۪ينَ

    Al Maidah 5/106

    Alcorão 5/106

  • Al Maidah 5/105

    Al Maidah 5/105

    Al Maidah 5/105

    Ó vós que credes e confiais! Vós sois responsáveis por vós mesmos. Não vos prejudicarão quem se extravia enquanto estais no caminho certo. A presença de Deus é aonde retornareis. Ele vos informará do que fizestes.

    (Fundação Suleymaniye)

    Ó vós que credes! Cuidai de vós mesmos; não vos prejudicará quem se descaminha, quando sois guiados. A Allah será vosso retorno, de todos vós. E Ele vos informará do que fazíeis.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Ó fiéis, resguardai as vossas almas, porque se vos conduzirdes bem, jamais poderão prejudicar-vos aqueles que se desviam; todos vós retornareis a Deus, o Qual vos inteirará de tudo quanto houverdes feito[¹].

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Comparar com o versículo 51 desta surata. Então, a unicidade de Deus reconciliará diferentes pontos de vida. A unidade de um Juiz proporcionará justiça perfeita quanto à conduta de cada um, não importando quão diferente, na forma, ela possa ter parecido neste mundo.

    Ó vós que credes, sois responsáveis por vós mesmos. Não sereis prejudicados por aqueles que se desencaminham, se estais no bom caminho. Para Deus todos voltareis. E Ele vos informará sobre o que fazeis.

    (Mansour Challita, 1970)

    Oh vós que credes! Sois responsáveis sobre vós mesmos. O que se desencaminha não pode fazer-vos mal quando vós, vós próprios mesmo, sois retamente guiados. Para Allah todos vós voltareis; então Ele vos descobrirá o que vós costumàveis fazer

    (Iqbal Najam, 1988)

    يَٓا اَيُّهَا الَّذ۪ينَ اٰمَنُوا عَلَيْكُمْ اَنْفُسَكُمْۚ لَا يَضُرُّكُمْ مَنْ ضَلَّ اِذَا اهْتَدَيْتُمْۜ اِلَى اللّٰهِ مَرْجِعُكُمْ جَم۪يعًا فَيُنَبِّئُكُمْ بِمَا كُنْتُمْ تَعْمَلُونَ

    Al Maidah 5/105

    Alcorão 5/105

  • Al Maidah 5/104

    Al Maidah 5/104

    Al Maidah 5/104

    Quando se lhes diz: “Vinde ao que Deus fez descer, isto é[¹], ao que o mensageiro trouxe!”, dizem: “Basta-nos no que encontramos nossos ancestrais!” Ainda que seus ancestrais nada soubessem e não seguissem o caminho certo[²].

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] “Atf tafsir” é a expressão que vem depois da conjunção “e”, e explica a expressão antes da conjunção. [²] Al Baqarah 2/170, Al A’raf 7/28, Luqman 31/21, Az Zukhruf 43/22-24.

    E, quando se lhes diz: “Vinde ao que Allah fez descer e ao Mensageiro”, dizem; “Basta-nos aquilo em que encontramos nossos pais.” E bastar-lhes-ia, ainda que seus pais nada soubessem e não fossem guiados?

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    E quando lhes foi dito: Vinde para o que Deus revelou, e para o Mensageiro!, disseram: Basta-nos[¹] o que seguiam os nossos pais! Como? Mesmo que seus pais nada compreendessem nem se guiassem?

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Comparar com o versículo 170 da 2ª Surata. Quando um mensageiro de Deus vem para nos ensinar o melhor caminho, é tolice dizermos: “Basta-nos seguir o que seguiam os nossos pais”.

    E quando se lhes diz: “Aproximai-vos do que Deus revelou e do Mensageiro”, respondem: “Basta-nos seguir o exemplo de nossos pais.’’ Ainda que seus pais nada soubessem e não fossem guiados?

    (Mansour Challita, 1970)

    E quando se lhes diz. ‘Vinde para o que Allah tem revelado, e para o Mensageiro’, eles dizem. ‘Para nós é suficiente aquilo em que nós achámos os nossos pais’. O quê! Mesmo que vossos pais não tivessem conhecimento algum, nem nenhum guia?

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَاِذَا ق۪يلَ لَهُمْ تَعَالَوْا اِلٰى مَٓا اَنْزَلَ اللّٰهُ وَاِلَى الرَّسُولِ قَالُوا حَسْبُنَا مَا وَجَدْنَا عَلَيْهِ اٰبَٓاءَنَاۜ اَوَلَوْ كَانَ اٰبَٓاؤُ۬هُمْ لَا يَعْلَمُونَ شَيْـًٔا وَلَا يَهْتَدُونَ

    Al Maidah 5/104

    Alcorão 5/104

  • Al Maidah 5/103

    Al Maidah 5/103

    Al Maidah 5/103

    Deus não legitimou bahirah, saibah, wassilah ou hami¹. Porém, os que praticam incredulidade atribuem suas mentiras a Deus. A maioria deles não usa a razão.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Bahirah significa camelas cujas orelhas foram fendidas para mostrar que beber seu leite, montar nas suas costas e carregar cargas é proibido pelos árabes da ignorância (jahiliyyah). Saibah é chamado de camela que dá à luz dez ninhadas e todos os seus filhotes são fêmeas, e cuja carne, leite e lã não são usados ​​por seus donos até que morram, assim como o animal que é dedicado a uma bênção ou solto como uma oferta de alguém que se recuperou de uma doença. Os árabes da ignorância costumavam chamar de Wassilah as ovelhas que deram à luz um total de dez fêmeas gêmeas em cinco ninhadas. Se o animal desse à luz novamente depois disso, os homens pertenceriam aos filhotes, mulheres não poderiam comer. Porém, se este filhote morresse, todos, homens e mulheres, poderiam comer sua carne. Hami é o nome dado pelos árabes da ignorância ao camelo macho envelhecido, que tem muitos descendentes de seus lombos. Eles libertavam este camelo dedicando-o ao seu ídolo e não se beneficiavam dele de forma alguma até que ele morresse. Nas fontes, há confusões e até contradições nas descrições dos animais cujas características foram descritas até agora. Por exemplo, a definição dada para bahirah de acordo com uma opinião pode ser dada para saibah ou wassilah de acordo com outra opinião. Com base nas características desses quatro tipos de animais, todos os quatro podem ser definidos como “animais abençoados pelos árabes politeístas” – como fez Muhammad Asad. Porque a característica comum de todos os quatro é que eles são abençoados. (Vide Al An’am 6/138-139)

    Allah não fez determinação alguma de bahirah[¹] nem de sãi’bah[²] nem de wassilah[³] nem de hãmi[⁴]. Mas, os que renegam a Fé forjam mentiras acerca de Allah. E a maioria deles não razoa

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Bahirah: acerca da fêmea do camelo, cuja orelha intercisa indicava já haver desemprenhado dez vezes, sendo que, da última vez, lhe nascera um camelo macho. Os árabes préislâmicos marcavam-na, assim, por um hábito supersticioso, para que não fosse utilizada no transporte de carga, nem imolada, nem cavalgada. E, sempre, a deixavam desfrutar todos os pastos e fontes d’água.
    [²] Sãibah: a fêmea do camelo, após dar dez crias fêmeas, era deixada livre, não podendo ser cavalgada, nem seu pelo tosado, nem seu leite sorvido. Sã ibah, também, era a fêmea do camelo, dedicada aos ídolos, logo após o retorno de viagem de seu dono ou de seu restabelecimento de uma doença.
    [³] Wassilah: pode ser, também, a fêmea do camelo que dá uma cria fêmea, na primeira vez, seguida de outra fêmea, sem que haja nascido um camelo macho entre as fêmeas. Neste caso, esta cria era dedicada aos ídolos.
    [⁴] Hami: o camelo reprodutor, que já gerou dez crias. Destarte, é protegido do trabalho e da imolação.

    Deus nada prescreveu, com referência às superstições[¹], tais como a “bahira”, ou a “sa’iba”, ou a “wacila”, ou a “hami”; porém, os blasfemos forjam mentiras acerca de Deus, porque a sua totalidade é insensata.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Um bom número de superstições dos árabes idólatras é aqui mencionado. As mentes idólatras, não compreendendo os segredos ocultos da natureza, atribuíam certos fenômenos à ira divina, e eram acossadas por temores supersticiosos, que infernizavam as suas vidas. Se uma camela ou uma fêmea de um animal doméstico dava cria de um grande número de filhotes, ela (ou um dos seus filhotes) haveria de ter a sua orelha cortada, e esse animal era dedicado a um deus; tal animal era denominado bahira. Ao voltar, em segurança, de uma viagem, ou ao se recuperar de uma doença, uma camela era similarmente dedicada e deixada solta para pastar à vontade; era, então, chamada de sa’iba. Quando um animal tinha cria em duplicata, certos sacrifícios ou dedicações eram feitos a ídolos; tal animal, sendo dedicado, era denominado wacila. Um camelo reprodutor, dedicado aos deuses por certos rituais, era chamado de hami. Os exemplos, em particular, levam à verdade generalizada: que a superstição é devida à ignorância, sendo degradante ao homem e desonrosa para Deus.

    Rachar a orelha da fêmea do camelo que é cinco vezes mãe, libertar em nome de um ídolo, santificar a ovelha que pariu cinco gêmeos ou o camelo avô ou cinco vezes pai: Deus não prescreveu nada disso. Mas os descrentes caluniam a Deus. A maioria deles são insensatos.

    (Mansour Challita, 1970)

    Allah não ordenou nenhum Bahira ou Sa’iba ou Wasita ou Hami[¹] mas os que descreem forjam uma mentira contra Allah, e a maior parte deles não fazem uso do seu entendimento.

    (Iqbal Najam, 1988)
    [¹] De acordo com os costumes Árabes ignorantes os camelos não poderiam ser divididos em várias categorias atribuindo a eles supersticiosas diferenças.

    مَا جَعَلَ اللّٰهُ مِنْ بَح۪يرَةٍ وَلَا سَٓائِبَةٍ وَلَا وَص۪يلَةٍ وَلَا حَامٍۙ وَلٰكِنَّ الَّذ۪ينَ كَفَرُوا يَفْتَرُونَ عَلَى اللّٰهِ الْكَذِبَۜ وَاَكْثَرُهُمْ لَا يَعْقِلُونَ

    Al Maidah 5/103

    Alcorão 5/103

  • Al Maidah 5/102

    Al Maidah 5/102

    Al Maidah 5/102

    Antes de vós, um povo perguntou tais coisas, em seguida, tornaram-se incrédulos por causa disso.

    (Fundação Suleymaniye)

    Com efeito, um povo, antes de vós, perguntou por elas; em seguida, tornaram-se renegadores delas.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Povos anteriores a vós fizeram as mesmas perguntas. Por isso, tornaram-se incrédulos.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Antes de vós, outros perguntaram por elas, para depois renegá-las. Deus vê tudo e sabe tudo.

    (Mansour Challita, 1970)

    Um povo antes de vós perguntou a respeito de tais coisas, mas depois eles sobre isso se tornaram descrentes.

    (Iqbal Najam, 1988)

    قَدْ سَاَلَهَا قَوْمٌ مِنْ قَبْلِكُمْ ثُمَّ اَصْبَحُوا بِهَا كَافِر۪ينَ

    Al Maidah 5/102

    Alcorão 5/102

  • Al Maidah 5/101

    Al Maidah 5/101

    Al Maidah 5/101

    Ó vós que credes e confiais! Não pergunteis acerca de coisas que não gostaríeis que a vós fossem reveladas. Deus vos isentou deles. Se perguntardes por elas, enquanto o Alcorão estiver sendo descido, a vós serão explicadas. Deus é muito Perdoador e muito Clemente.

    (Fundação Suleymaniye)

    Ó vós que credes! Não pergunteis por cousas que, se vos fossem divulgadas, vos afligiriam: e, se perguntardes por elas, enquanto o Alcorão estiver sendo descido, ser-vos-ão divulgadas. Allah vo-lo indultará. E Allah é Perdoador, Clemente.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Ó fiéis, não interrogueis acerca de coisas que, se vos fossem reveladas, atribular-vos-iam. Mas se perguntardes por elas, quando o Alcorão tiver sido revelado, ser-vos-ão explicadas. Deus perdoa a vossa sofreguidão, porque é Tolerante, Indulgentíssimo.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Ó vós que credes, não interrogueis acerca de coisas que, se vos fossem reveladas, vos magoariam. Mas se perguntardes por elas quando o Alcorão estiver sendo revelado, ser-vos-ão expostas. E Deus vos perdoará. Deus é compassivo e clemente.

    (Mansour Challita, 1970)

    Oh vós que credes! Não preguntai a respeito de coisas que, se vos fossem reveladas, vos desagradariam embora se vós a respeito delas preguntardes enquanto o Corão está sendo enviado, elas vos serão reveladas. Allah deixou-as de fora (intencionalmente mostrando indulgência) E Allah é o Mais Generoso e Paciente.

    (Iqbal Najam, 1988)

    يَٓا اَيُّهَا الَّذ۪ينَ اٰمَنُوا لَا تَسْـَٔلُوا عَنْ اَشْيَٓاءَ اِنْ تُبْدَ لَكُمْ تَسُؤْكُمْۚ وَاِنْ تَسْـَٔلُوا عَنْهَا ح۪ينَ يُنَزَّلُ الْقُرْاٰنُ تُبْدَ لَكُمْۜ عَفَا اللّٰهُ عَنْهَاۜ وَاللّٰهُ غَفُورٌ حَل۪يمٌ

    Al Maidah 5/101

    Alcorão 5/101

  • Al Maidah 5/100

    Al Maidah 5/100

    Al Maidah 5/100

    Diz: “Os puros e os impuros não são iguais[¹], ainda que te impressione a abundância dos impuros”. Ó sensatos, abstende-vos de errar contra Deus, para que possais obter o que esperais.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] A palavra “tayyib/puro” neste versículo refere-se à propriedade halal pertencente à pessoa, e “khabis/sujo” refere-se à propriedade pertencente a outra pessoa e tomada injustamente. Em versículo Al An’am 6/145, enquanto as coisas que são proibidas em si mesmas são explicadas, este versículo explica o decreto das coisas que são proibidas devido a uma razão externa, como devorar os bens de outros, que é chamado de “haram lighayrihi” em fiqh. O versículo: “os que devoram as riquezas dos órfãos, injustamente, apenas devoram fogo, para dentro de seus ventres” (An Nissa 4/10) mostra isso. Como Ragheb Al-Isfahani afirmou com precisão, para que algo seja considerado “tayyib”, deve ser recebido de uma substância/fonte halal e de um lugar halal. Por exemplo, um pão obtido por furto é sujo para quem o rouba, embora seja um limpo por natureza.

    Dize, Muhammad: “Não se igualam o maligno e o benigno, ainda que te admire a abundância do maligno. Então, temei a Allah, ó dotados de discernimento, na esperança de serdes bem-aventurados.”

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Dize: O mal e o bem jamais poderão equiparar-se, ainda que vos encante a abundância do mal. Ó sensatos, temei a Deus, quiçá assim prosperais.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Dize: “O mal e o bem nunca serão iguais, embora sejais impressionados pela abundância do mal. Temei a Deus, ó homens dotados de mente. Quiçá vençais.”

    (Mansour Challita, 1970)

    Dizei, ‘O mau e bom não são semelhantes, mesmo que a abundância do mau te possa causar espanto’. De modo que tentei Allah. Oh homens de entendimento, para que possais prosperar.

    (Iqbal Najam, 1988)

    قُلْ لَا يَسْتَوِي الْخَب۪يثُ وَالطَّيِّبُ وَلَوْ اَعْجَبَكَ كَثْرَةُ الْخَب۪يثِۚ فَاتَّقُوا اللّٰهَ يَٓا اُو۬لِي الْاَلْبَابِ لَعَلَّكُمْ تُفْلِحُونَ۟

    Al Maidah 5/100

    Alcorão 5/100

  • Al Maidah 5/99

    Al Maidah 5/99

    Al Maidah 5/99

    Ao Mensageiro incumbe apenas transmitir os versículos. Deus sabe o que revelais e o que ocultais.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Al Maidah 5/67

    Não impende ao Mensageiro senão a transmissão da Mensagem. E Allah sabe o que mostrais e o que ocultais.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Ao Mensageiro só cabe a proclamação (da mensagem). Deus conhece o que manifestais e o que ocultais.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Ao Mensageiro compete apenas transmitir a mensagem. Deus sabe o que manifestais e o que ocultais.

    (Mansour Challita, 1970)

    Com o Mensageiro está apenas a transmissão da mensagem. E Allah sabe o que vós revelais e o que vós escondeis.

    (Iqbal Najam, 1988)

    مَا عَلَى الرَّسُولِ اِلَّا الْبَلَاغُۜ وَاللّٰهُ يَعْلَمُ مَا تُبْدُونَ وَمَا تَكْتُمُونَ

    Al Maidah 5/99

    Alcorão 5/99

  • Al Maidah 5/98

    Al Maidah 5/98

    Al Maidah 5/98

    Sabei que Deus estabelece uma estreita ligação entre crime e punição. Certamente, Deus é quem perdoa muito, cuja graça é abundante.

    (Fundação Suleymaniye)

    Sabei que Allah é Veemente na punição e que Allah é Perdoador, Misericordiador.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Sabei que Deus é severíssimo no castigo, assim como também é Indulgente, Misericordiosíssimo.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Sabei que Deus é severo no castigo como é clemente e misericordioso.

    (Mansour Challita, 1970)

    Sabei que Allah é severo em castigar e que Allah também é Mais Generoso e Misericordioso.

    (Iqbal Najam, 1988)

    اِعْلَمُٓوا اَنَّ اللّٰهَ شَد۪يدُ الْعِقَابِ وَاَنَّ اللّٰهَ غَفُورٌ رَح۪يمٌۜ

    Al Maidah 5/98

    Alcorão 5/98

  • Al Maidah 5/97

    Al Maidah 5/97

    Al Maidah 5/97

    Deus fez da Caaba, a casa inviolável, motivo de paz e ordem e, assim também, os meses sagrados, os animais em oferenda trazidos pelos peregrinos, os colares anexados a eles[¹]. Isso é para que saibais que Deus sabe tudo o que acontece nos céus e na terra.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Vide nota de rodapé de Al Maidah 5/2

    Allah fez da Al Kaᶜbah, a Casa Sagrada, arrimo para os homens e, assim também, o Mês Sagrado[¹], e os animais em oferenda e as guirlandas. Isso, para que saibais que Allah sabe o que há nos céus e o que há na terra, e que Allah, de todas as cousas, é Onisciente.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] O Mês Sagrado: todos os meses sagrados. Vide II 194 n3.

    Deus designou a Caaba como Casa Sagrada, como local seguro para os humanos. Também estabeleceu o mês sagrado[¹], a oferenda e os animais marcados[²], para que saibais que Deus conhece tudo quanto há nos céus e na terra, e que é Onisciente[³].

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] * [²] * [³] *

    Deus fez da Caaba a Casa Sagrada, um lugar onde os homens se congregam. E estabeleceu o mês sagrado e as oferendas e as grinaldas para que saibais que Deus conhece tudo quanto há nos céus e na terra, e que possui todos os conhecimentos.

    (Mansour Challita, 1970)

    Allah fez a Ka’ba, a Casa inviolável, como um meio de apoio e elevação para a humanidade, assim como também o Mês Sagrado e as oferendas e os animais com coleiras. Isso é assim para que vós possais saber que Allah sabe o que está no céu e o que está na terra, e que Allah sabe todas as coisas bem.

    (Iqbal Najam, 1988)

    جَعَلَ اللّٰهُ الْكَعْبَةَ الْبَيْتَ الْحَرَامَ قِيَامًا لِلنَّاسِ وَالشَّهْرَ الْحَرَامَ وَالْهَدْيَ وَالْقَلَٓائِدَۜ ذٰلِكَ لِتَعْلَمُٓوا اَنَّ اللّٰهَ يَعْلَمُ مَا فِي السَّمٰوَاتِ وَمَا فِي الْاَرْضِ وَاَنَّ اللّٰهَ بِكُلِّ شَيْءٍ عَل۪يمٌ

    Al Maidah 5/97

    Alcorão 5/97

  • Al Maidah 5/96

    Al Maidah 5/96

    Al Maidah 5/96

    Tornou-se lícito para vós a caça do mar e seu alimento para que vos beneficieis e os viajantes também se beneficiem. E tornou-se ilícita a caça da terra, enquanto estais em ihram. Abstende-vos de errar contra Deus, a quem na Sua presença sereis reunidos.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Em árabe para grandes massas de água; mar, córregos, lagos salgados ou sem sal são chamados de “bahr (بحر)” (Lisan’ul-Arab). Pois, ambos são chamados de “bahr” no Alcorão sem distinção entre água doce e salgada. A palavra Bahr é traduzida para o português como mar. Como ninguém vai pensar em um corpo de água doce quando se fala em mar, na verdade é mais apropriado interpretar a palavra como “grande corpo de água”. Por esta razão, todas as caçadas em água fresca e salgada estão dentro do escopo da “caça no mar” no verso.
    [²] Pode ser traduzido também como “os que vós caçastes e os que colhestes do mar”. Nesse caso, todas as criaturas marinhas capturadas pela caça porque têm a capacidade de fuga e todas as criaturas marinhas que podem ser coletadas porque não podem escapar, são lícitas.

    É-vos lícita a pesca do mar e seu alimento, como proveito para vós e para os viandantes. E vos é proibida a caça da terra, enquanto permaneceis hurum[¹]. E temei a Allah, a Quem sereis reunidos.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Cf. V 1 n4.

    Está-vos permitida a caça aquática[¹]; e seu produto pode servir de visão, tanto para vós como para os viajantes. Porém, está-vos proibida a caça terrestre, enquanto estiverdes consagrado à peregrinação. Temei a Deus, ante O Qual serei consagrados.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Caça aquática, isto é, a caça encontrada na água, ou seja, aves aquáticas, peixes etc.. “Aquática” inclui mares, rios, lagos, açudes etc..

    É-vos permitida a pesca, e seu produto é comida lícita para vós e para a caravana. É-vos proibida a caça enquanto estiverdes em peregrinação. Temei a Deus, pois para Ele vontareis.

    (Mansour Challita, 1970)

    A caça do mar e o ela ser comida foi-vos tornado lícito como provisão para vós e os viajantes; mas proibida vos e a caça da terra enquanto estiverdes sob a condição de peregrinos. E temei Allah a Quem vós sereis reunidos.

    (Iqbal Najam, 1988)

    اُحِلَّ لَكُمْ صَيْدُ الْبَحْرِ وَطَعَامُهُ مَتَاعًا لَكُمْ وَلِلسَّيَّارَةِۚ وَحُرِّمَ عَلَيْكُمْ صَيْدُ الْبَرِّ مَا دُمْتُمْ حُرُمًاۜ وَاتَّقُوا اللّٰهَ الَّذ۪ٓي اِلَيْهِ تُحْشَرُونَ

    Al Maidah 5/96

    Alcorão 5/96

  • Al Maidah 5/95

    Al Maidah 5/95

    Al Maidah 5/95

    Ó vós que credes e confiais! Não mateis animal de caça, enquanto estais em ihram[¹]. Quem de vós o mata intencionalmente deve levar um animal equivalente ao que ele matou para a Caaba como oferenda de compensação. Que dois justos dentre vós decidem a equivalência. A compensação também pode ser na forma de expiação para alimentar necessitados ou jejum para equilibrar o crime. Isso é para que sofra a consequência do crime que ele cometeu. Allah perdoou o que se passou antes. Depois disso, quem reincide Deus lhe dará o castigo que ele merece. Deus é quem sempre Supremo, é quem pune tanto quanto se merece.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Ihram significa o início de algumas proibições para uma pessoa que inicia a peregrinação ou umrah com a intenção e fazendo a talbiyah até que esses cultos sejam concluídos. Isso é como a proibição de certos comportamentos durante a oração para uma pessoa que começa a oração depois da intenção e dizendo takbir.

    Ó vós que credes! Não mateis a caça, enquanto estais hurum[¹]. E, a quem de vós a mata, intencionalmente, impender-lhe-á compensação, em rebanhos, igual ao que matou, julgada por dois homens justos dos vossos, em oferenda, destinada à Al Kaᶜbah; ou expiação: alimentar necessitados ou o equivalente a isso, em jejum[²] para experimentar a nefasta consequência de sua conduta. Allah indulta o que já se consumou. E quem reincide, Allah dele se vingará. E Allah é Todo Poderoso, Possuidor de vindita.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Cf V1 n4.
    [²] Ou seja, jejuar tantas vezes quanto for o número de necessitados a serem alimentados.

    Ó fiéis, não mateis animais de caça quando estiverdes com as vestes da peregrinação.[¹] Quem, dentre vós, os matar intencionalmente, terá de pagar a transgressão, o equivalente àquilo que tenha morto, em animais domésticos[²], com a determinação de duas pessoas idôneas, dentre vós. Que tais animais sejam levados como oferenda à Caaba. Ou, ainda, fará uma expiação, alimentando alguns necessitados ou o equivalente a isto em jejum, para que sofra a consequência da sua falta. Deus perdoa o passado; porém, a quem reincidir Deus castigará, porque é Punidor, Poderosíssimo.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] A veste de peregrino, Ihram, foi explicada na nota do versículo 196 da 2ª Surata.
    [²] Para uma transgressão inadvertida da norma pertinente à caça não há, aparentemente, penalidade alguma. A transgressão intencional deverá ser prevenida, se possível, por ação prévia. Se, em alguns casos, a ação preventiva não for efetiva, a penalidade será prescrita. A penalidade efetuar-se-á com três alternativas: um animal equivalente deverá ser oferecido à Caaba como sacrifício, e sua carne distribuída entre os pobres; ou os pobres deverão ser alimentados com cereal, ou receber dinheiro, de acordo com o valor do animal, caso tenha sido sacrificado; ou o transgressor deverá jejuar tantos dias quanto o número de pobres que deveria alimentar — aqueles enquadrados na segunda alternativa. Provavelmente, a última alternativa seria uma opção somente para os transgressores muito pobres, que não pudessem desincumbir-se da primeira e da segunda alternativas, sendo que, neste ponto, os jurisprudentes não chegaram a um acordo. O “animal equivalente”, na primeira alternativa, seria um animal doméstico de valor semelhante, ou de semelhante peso em carne, ou de forma semelhante (ou seja, de cabra a antílope), como adjudicado por dois homens justos, escolhidos para esse fim. As alternativas sobre a penalidade, a sua remissão (“Deus perdoa o passado”), ou a sua exação, explicam as duas últimas linhas do versículo.

    Ó vós que credes, não caceis durante a peregrinação. Quem o fizer deliberadamente, deverá compensar, com animais domésticos, o equivalente do que tiver caçado, conforme o julgamento de duas testemunhas íntegras dos vossos. E os animais serão enviados como oferenda a Caaba. Poderá também compensar, alimentando necessitados ou jejuando, pelo equivalente, a fim de que sofra as consequências de seu comportamento. Deus perdoa o passado. Mas quem reincidir, Deus se vingará dele. Deus é poderoso e vingativo.

    (Mansour Challita, 1970)

    Oh vós que credes! Não matai caça enquanto estiverdes sob a condição de peregrinos. E quem quer que de entre vós a mate inlecionaimenle, a sua compensação é um quadrúpede semelhante ao que ele tenha morto, conforme for determinado por dois homens justos de entre vós. devendo o mesmo ser trazido como oferenda â Ka’ba; ou como uma expiação ele terá de alimentar um certo número de pessoas pobres, ou jejuar um equivalente número de dias, de modo que ele possa saborear a penalidade do que fez. Quanto ao passado, Allah perdoa-o; mas quem quer que a ele torne a voltar Allah o castigará pela sua ofensa. E Allah é Poderoso, Senhor da Retribuição.

    (Iqbal Najam, 1988)

    يَٓا اَيُّهَا الَّذ۪ينَ اٰمَنُوا لَا تَقْتُلُوا الصَّيْدَ وَاَنْتُمْ حُرُمٌۜ وَمَنْ قَتَلَهُ مِنْكُمْ مُتَعَمِّدًا فَجَزَٓاءٌ مِثْلُ مَا قَتَلَ مِنَ النَّعَمِ يَحْكُمُ بِه۪ ذَوَا عَدْلٍ مِنْكُمْ هَدْيًا بَالِغَ الْكَعْبَةِ اَوْ كَفَّارَةٌ طَعَامُ مَسَاك۪ينَ اَوْ عَدْلُ ذٰلِكَ صِيَامًا لِيَذُوقَ وَبَالَ اَمْرِه۪ۜ عَفَا اللّٰهُ عَمَّا سَلَفَۜ وَمَنْ عَادَ فَيَنْتَقِمُ اللّٰهُ مِنْهُۜ وَاللّٰهُ عَز۪يزٌ ذُو انْتِقَامٍ

    Al Maidah 5/95

    Alcorão 5/95

  • Al Maidah 5/94

    Al Maidah 5/94

    Al Maidah 5/94

    Ó vós que credes e confiais! Deus vos colocará na provação com as caças que vossas mãos e vossas lanças puderem alcançar. Deus faz isso para saber os que O temem lá no fundo. Quem transgride depois disso, para ele, há um doloroso tormento.

    (Fundação Suleymaniye)

    Ó vós que credes! Em verdade, Allah por-vos-á à prova com a proibição de alguma caça, que vossas mãos e vossas lanças puderem alcançar[¹], a fim de que Allah saiba quem de vós O teme, embora seja Ele Invisível. Então, quem, depois disso, comete agressão terá doloroso castigo.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Este versículo foi revelado no ano de Al Hudaibiyah, o 6⁰ ano da Hégira, quando os moslimes saíram de Al Madinah, para fazer a peregrinação, mas foram disso impedidos pelos Quraich. E, encontrando-se os moslimes em estado hurum, foram surpreendidos por uma variedade grande de caças, ao alcance das mãos e das lanças. Essa foi uma prova de Deus, para experimentar a obediência a Seus preceitos, pois, ao peregrino, em estado de devoção e purificação, é lhe vedada a caça.

    Ó fiéis, Deus vos testará com a proibição de certa espécie de caça que está ao alcance das vossas mão e das vossas lanças, para assegurar-Se[¹] de quem O teme intimamente. Quem, depois disso, transgredir a norma sofrerá um doloroso castigo.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Literalmente, “saber”. A caça é proibida nos Recintos Sagrados. Se deliberadamente transgredirmos essa injunção, daremos provas de falta de fé e de reverência.

    Ó vós que credes, Deus vos provará com algo da caça que vossas mãos e vossas lanças conseguirem para que saiba quem O teme, sem O precisar ver. Quem após isso transgredir, receberá um castigo doloroso. Possais lembrar-vos!

    (Mansour Challita, 1970)

    Oh Vós que credes! Allah por certo vos experimentará numa pequena coisa: a caça que as vossas mãos e as vossas lanças podem alcançar, de modo que Allah possa distinguires que temem Deus em segredo. Por isso quem quer que transgrida depois disto terá um penoso castigo.

    (Iqbal Najam, 1988)

    يَٓا اَيُّهَا الَّذ۪ينَ اٰمَنُوا لَيَبْلُوَنَّكُمُ اللّٰهُ بِشَيْءٍ مِنَ الصَّيْدِ تَنَالُهُٓ اَيْد۪يكُمْ وَرِمَاحُكُمْ لِيَعْلَمَ اللّٰهُ مَنْ يَخَافُهُ بِالْغَيْبِۚ فَمَنِ اعْتَدٰى بَعْدَ ذٰلِكَ فَلَهُ عَذَابٌ اَل۪يمٌ

    Al Maidah 5/94

    Alcorão 5/94

  • Al Maidah 5/93

    Al Maidah 5/93

    Al Maidah 5/93

    Se os que creem e confiam e praticam boas ações, se protegem dos erros, continuam a crer e confia, continuam a praticar boas ações, se protegem dos erros ao crer e confiar, mantêm se proteger e se comportam bem, não haverá pecado algum pelo que eles se alimentaram anteriormente¹. Deus ama os que se comportam bem.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Este versículo afirma que aqueles que se arrependem e corrigem sua situação não serão responsabilizados pelas coisas ilícitas que comeram e beberam antes. Outros versículos sobre aqueles que se arrependem de seus erros e corrigem sua situação são os seguintes: Al A’raf 7/153, An Nahl 16/119, Taha 20/82, Al Furqan 25/68-71.

    Não há culpa sobre aqueles que crêem e fazem as boas obras, por aquilo de que se alimentaram[¹] anteriormente, desde que se guardem do proibido e creiam nisso e façam as boas obras; depois, continuem a guardar-se e a crer; em seguida, se guardem e bem-façam. E Allah ama os benfeitores.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Trata-se dos que, antes da proibição expressa no Alcorão, se alimentavam da carne de porco e bebiam vinho.

    Os fiéis que praticam o bem não serão reprovados pelo que comeram (anteriormente, mas coisas ilícitas), uma vez que delas passem a se abster, continuando a crer e a praticar o bem, a ser tementes a Deus e, crer novamente e praticar a caridade. Deus aprecia os benfeitores[¹].

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Há uma sutil sinfonia que parece, à primeira vista, tratar-se de uma tripla repetição. A relação de tais simples regulamentações, como as da alimentação, ou do jogo, ou a reverência dispensada a locais sagrados ou a instituições sagradas, tem de ser explicada vis-à-vis aos elevados deveres do homem. Porém, as mais simples normas físicas, ou seja, aquelas referentes ao comer, ao asseio etc., se forem boas, referir-se-ão, também, aos aspectos elevados.

    Não serão censurados pelo que comem os que creem e praticam o bem, com a condição que temam a Deus, e creiam, e pratiquem o bem. Deus ama os benfeitores.

    (Mansour Challita, 1970)

    Nos que creem e praticam boas obras não haverá pecado algum pelo que eles comem, desde que temam Deus, e creiam, e pratiquem boas obras, e outra vez temam Deus e creiam, ainda outra vez temam Deus e pratiquem o bem. Ê Allah ama os que praticam o bem.

    (Iqbal Najam, 1988)

    لَيْسَ عَلَى الَّذ۪ينَ اٰمَنُوا وَعَمِلُوا الصَّالِحَاتِ جُنَاحٌ ف۪يمَا طَعِمُٓوا اِذَا مَا اتَّقَوْا وَاٰمَنُوا وَعَمِلُوا الصَّالِحَاتِ ثُمَّ اتَّقَوْا وَاٰمَنُوا ثُمَّ اتَّقَوْا وَاَحْسَنُواۜ وَاللّٰهُ يُحِبُّ الْمُحْسِن۪ينَ۟

    Al Maidah 5/93

    Alcorão 5/93

  • Al Maidah 5/92

    Al Maidah 5/92

    Al Maidah 5/92

    Obedecei a Deus, obedecei ao mensageiro¹ ² e acautelai-vos. Se virardes as costas, sabei que a nosso mensageiro incumbe a evidente transmissão da mensagem.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] /os que Seu mensageiro trouxe
    [²] Rasul (رسول) significa “a palavra enviada a alguém”, bem como “o mensageiro enviado para transmitir essa palavra”. (Mufradat). O dever dos mensageiros de Deus é transmitir suas palavras às pessoas. Por esta razão, a ênfase principal nas expressões do Mensageiro de Deus no Alcorão são os versos. Desde que o último Mensageiro de Deus morreu, nosso interlocutor é apenas o Alcorão (Al Imran 3/144). Em vez da palavra “rasul”, a expressão pode ser traduzido como “Mensageiro ou versos trazidos pelo Mensageiro” por esta razão (Al Maida 5/67, An Nahl 16/35). Vide: An Nissa 4/13.

    E obedecei a Allah e obedecei ao Mensageiro e precatai-vos. Então, se voltais as costas, sabei que, impende, apenas, a Nosso Mensageiro a evidente transmissão da Mensagem.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Obedecei a Deus, obedecei ao Mensageiro e precavei-vos; mas se vos desviardes, sabei que ao Nosso Mensageiro só cabe a proclamação da mensagem lúcida.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    E obedecei a Deus e obedecei ao Mensageiro e acautelai-vos. Se virardes as costas e vos afastardes, sabei que a Nosso Mensageiro só incumbe transmitir claramente a mensagem.

    (Mansour Challita, 1970)

    E obedecei a Allah e obedecei ao Mensageiro, e estai na cossa guarda. Mas se vos afastardes, então sabei que apenas no Nosso Mensageiro faz a clara transmissão da mensagem.

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَاَط۪يعُوا اللّٰهَ وَاَط۪يعُوا الرَّسُولَ وَاحْذَرُواۚ فَاِنْ تَوَلَّيْتُمْ فَاعْلَمُٓوا اَنَّمَا عَلٰى رَسُولِنَا الْبَلَاغُ الْمُب۪ينُ

    Al Maidah 5/92

    Alcorão 5/92

  • Al Maidah 5/91

    Al Maidah 5/91

    Al Maidah 5/91

    Satã deseja induzir a inimizade e o rancor, entre vós, por meio de bebidas alcoólicas – intoxicantes, impedir-vos[¹] da recordação de Deus[²] e da oração. Desistir-vos-eis disso, não vos?

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] An Nissa 4/43.
    [²] Zikr é a informação correta que é pensada e aprendida, juntamente com suas conexões, mantendo essa informação pronta para uso, trazê-la à mente ou expressando-a (Mufradat, art.ذكر). A fonte do verdadeiro conhecimento são os versículos de Deus. Estes são de dois tipos: versículos criados e versículos descidos. A informação correta obtida de cada um deles é zikr (Al Anbiya 21/24, Al An'am 6/80). Somente este conhecimento satisfaz o homem (Ar Ra'd 13/28). Recordação de Deus significa considerá-Lo, Seu livro e os versículos que Ele criou, ter em mente e refletir sobre eles. O homem é responsável por isso até onde sabe (Al Baqarah 2/209).

    Satã deseja, apenas, semear a inimizade e a aversão, entre vós, por meio do vinho e do jogo de azar, e afastarvos da lembrança de Allah e da oração. Então, abster-vos-eis disso?

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Satanás só ambiciona infundir-vos a inimizade e o rancor, mediante as bebidas inebriantes e os jogos de azar, bem como afastar-vos da recordação de Deus e da oração. Não desistireis, diante disso?

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    O que o demônio quer é introduzir o ódio e a inimizade entre vós por meio do vinho e dos jogos de azar e vos desviar da recordação de Deus e da prece. Não vos abstereis deles?

    (Mansour Challita, 1970)

    Satã deseja apenas criar inimizade e ódio entre vós por meio dos intoxicantes e do jogo de azar, e assim vos manter afastados da lembrança de Allah e da Oração. Mas manter-vos-eis vós afastados?

    (Iqbal Najam, 1988)

    اِنَّمَا يُر۪يدُ الشَّيْطَانُ اَنْ يُوقِعَ بَيْنَكُمُ الْعَدَاوَةَ وَالْبَغْضَٓاءَ فِي الْخَمْرِ وَالْمَيْسِرِ وَيَصُدَّكُمْ عَنْ ذِكْرِ اللّٰهِ وَعَنِ الصَّلٰوةِۚ فَهَلْ اَنْتُمْ مُنْتَهُونَ

    Al Maidah 5/91

    Alcorão 5/91

  • Al Maidah 5/90

    Al Maidah 5/90

    Al Maidah 5/90

    Ó vós que credes e confiais! Bebidas alcoólicas – intoxicantes[¹], jogos de azar[²], altares e loteria são abominações satânicas. Evitai-os, que possais obter o que esperais.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] A palavra “khamr (خمر)” no texto do versículo significa aquilo que cobre a mente. Uma vez que todas as bebidas inebriantes e drogas intoxicantes obscurecem a mente, elas são todas “khamr (خمر)”. É narrado o Profeta disse: “Tudo o que intoxica é khamr. Tudo o que intoxica é haram.” (Muslim, Achriba, 73; Abu Dawud, Achriba, 5) [²] A palavra maysir, que traduzimos como jogos de azar, vem da raiz “yusr = يسر”, que significa conveniência. É mencionado junto com “khamr” em três versos (Al Baqarah 2/219, Al Maidah 5/90-91). Isso inclui qualquer jogo que leve a ganhos fáceis e perda de propriedade. [³] Sobre Azlam, vide nota de rodapé de Al Maidah 5/3.

    Ó vós que credes! O vinho e o jogo de azar e as pedras levantadas com nome dos ídolos e as varinhas da sorte[¹] não são senão abominação: ações de Satã. Então, evitai-as na esperança de serdes bemaventurados.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Cf. V 3 n5.

    Ó fiéis, as bebidas inebriantes, os jogos de azar, a dedicação às pedras[¹] e as adivinhações com setas,[²] são manobras abomináveis de Satanás. Evitai-os, pois, para que prospereis.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Comparar com o versículo 219 da 2ª Surata, e respectiva nota. As pedras, aqui referidas, são as pedras do altar ou as colunas de pedra, nas quais era derramado óleo para a consagração, ou, ainda, as lajes sobre as quais se processava o ritual do sacrifício da carne para os ídolos. Qualquer prática idólatra ou supersticiosa é, aqui, condenada. Os ansab eram objetos de culto, comuns na Arábia pré-islâmica.
    [²]Essas setas eram, também, usadas ara tirar a sorte, isto é, para vaticinar momentos de sorte ou de azar, ou para ficar sabendo dos desejos dos deuses pagãos, quanto a se o homem deveria ou não empreender certos atos.

    Ó vós que credes, o vinho, os jogos de azar, os ídolos e as flechas da adivinhação são obras repugnantes do demônio. Evitai-os. E possais prosperar!

    (Mansour Challita, 1970)

    Oh vós que credes’ Intoxicantes e o jogo de azar e ídolos e setas adivinhas são tão somente como uma abominação do trabalho manual de Satã. De modo que fugi de cada um deles para que vós possais prosperar.

    (Iqbal Najam, 1988)

    يَٓا اَيُّهَا الَّذ۪ينَ اٰمَنُٓوا اِنَّمَا الْخَمْرُ وَالْمَيْسِرُ وَالْاَنْصَابُ وَالْاَزْلَامُ رِجْسٌ مِنْ عَمَلِ الشَّيْطَانِ فَاجْتَنِبُوهُ لَعَلَّكُمْ تُفْلِحُونَ

    Al Maidah 5/90

    Al Maidah 5/90

  • Al Maidah 5/89

    Al Maidah 5/89

    Al Maidah 5/89

    Deus não vos considera responsáveis pelos vossos juramentos que sejam não intencionais. Porém, vos considera responsáveis pelos juramentos que fizerdes com um determinado propósito. A sua expiação é alimentar dez necessitados[¹] da média do que vós alimentais vossas famílias ou vesti-los ou libertar alguém que está sob o jugo. Quem não puder encontrá-los deve jejuar três dias. Essa é a expiação de vossos juramentos. Mantende vossos juramentos. Assim Deus vos elucida os Seus versículos, para que possais cumprir vossos deveres.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] /desesperados. 
    Masaquín (المساكن) são pessoas cuja renda está abaixo da linha da pobreza, que estão em situação desesperadora e cuja necessidade é evidente em todos os sentidos. Como a medida mais baixa da fitra/fidyah que aqueles que podem jejuar é a comida dos necessitados (المساكن) (Al Baqarah 2/184), entende-se que os necessitados são os que estão no nível mais baixo ou na situação mais difícil entre os carentes. De acordo com o Alcorão, os necessitados (المساكن) precisam ser alimentados porque não podem satisfazer suas necessidades básicas (Al Qalam 68/24), que são ordenados a serem alimentados ou vestidos como expiação (Al Maidah 5/89-95, Al Mujadilah 58/4), que têm direito nas propriedades dos muçulmanos (Al Isra 17/26, Ar Rum 30/38), que se beneficiam de herança (An Nissa 4/8), pessoas que são solicitadas a serem doadas (An Nissa 4/36) e, portanto, participam de todas as itens de despesas obrigatórias ou voluntárias (Al Baqarah 2/177. 215, At Tauba 9/60, Al Insan 76/8).

    Allah não vos culpa pela frivolidade em vossos juramentos[¹] mas vos culpa pelos juramentos intencionais não cumpridos. Então, sua expiação é alimentar dez necessitados, no meio-termo com que alimentais vossas famílias; ou vesti-los ou alforriar um escravo. E quem não encontra recursos, deve jejuar três dias. Essa é a expiação de vossos juramentos, quando perjurardes. E custodiai vossos juramentos. Assim, Allah torna evidentes, para vós. Seus sinais, para serdes agradecidos.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Cf. II 225.

    Deus não vos reprova por vossos inintencionais juramentos fúteis; porém, recrimina-vos por vossos deliberados juramentos, cuja expiação consistirá em alimentardes dez necessitados da maneira como alimentais a vossa família, ou em os vestir, ou em libertardes um escravo; contudo, quem carecer de recursos jejuará três dias. Tal será a expiação do vosso perjúrio. Mantende, pois, os vossos juramentos. Assim Deus vos elucida os Seus versículos, a fim de que Lhe agradeçais.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Deus não vos reprovará por vossos juramentos frívolos; reprovar- vos-á pelos juramentos que contratais deliberadamente e não cumpris. Vossa expiação será de alimentardes dez necessitados do que normalmente alimentais vossas famílias ou de os vestirdes ou de libertardes um escravo. Quem carecer de recursos, jejuará três dias. Tal será a expiação de vossos juramentos quebrados. Melhor seria, contudo, respeitar vossos juramentos. Assim Deus vos expõe as Suas revelações. Quiçá agradeçais.

    (Mansour Challita, 1970)

    Allah não vos pedirá conta daqueles dos vossos juramentos que sejam vãos, mas Ele vos pedirá conta pelos juramentos que vós fizerdes de boa fé. A sua expiação e então a alimentação de dez pessoas pobres com uma média tal de alimento como aquele com que vós alimentais as vossas famílias, ou o vesti-las, ou a libertação de um pescoço. Mas quem quer que não encontre os meios jejuará por três dias. Essa é a expiação dos vossos juramentos quando os tiverdes jurado, E mantende os vossos juramentos. Assim Allah vos explica os Seus Sinais para que vós possais ser gratos.

    (Iqbal Najam, 1988)

    لَا يُؤَاخِذُكُمُ اللّٰهُ بِاللَّغْوِ ف۪ٓي اَيْمَانِكُمْ وَلٰكِنْ يُؤَاخِذُكُمْ بِمَا عَقَّدْتُمُ الْاَيْمَانَۚ فَكَفَّارَتُهُٓ اِطْعَامُ عَشَرَةِ مَسَاك۪ينَ مِنْ اَوْسَطِ مَا تُطْعِمُونَ اَهْل۪يكُمْ اَوْ كِسْوَتُهُمْ اَوْ تَحْر۪يرُ رَقَبَةٍۜ فَمَنْ لَمْ يَجِدْ فَصِيَامُ ثَلٰثَةِ اَيَّامٍۜ ذٰلِكَ كَفَّارَةُ اَيْمَانِكُمْ اِذَا حَلَفْتُمْۜ وَاحْفَظُٓوا اَيْمَانَكُمْۜ كَذٰلِكَ يُبَيِّنُ اللّٰهُ لَكُمْ اٰيَاتِه۪ لَعَلَّكُمْ تَشْكُرُونَ

    Al Maidah 5/89

    Alcorão 5/89

  • Al Maidah 5/88

    Al Maidah 5/88

    Al Maidah 5/88

    Comei dos sustentos lícitos e puros que Deus vos deu. Abstende-vos de errar contra Deus, em que creis.

    (Fundação Suleymaniye)

    E comei daquilo que Allah vos deu por sustento, enquanto lícito e benigno. E temei a Allah, em Quem sois crentes.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Comei de todas as coisas lícitas com que Deus vos agraciou e temei-O, se fordes fiéis.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    E comei do que Deus vos outorgou, lícito e delicioso. E temei a Deus em quem acreditais.

    (Mansour Challita, 1970)

    E comei do que Allah para vós tem provido do que é lícito e bom. E temei Allah em quem vós credes.

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَكُلُوا مِمَّا رَزَقَكُمُ اللّٰهُ حَلَالًا طَيِّبًاۖ وَاتَّقُوا اللّٰهَ الَّذ۪ٓي اَنْتُمْ بِه۪ مُؤْمِنُونَ

    Al Maidah 5/88

    Alcorão 5/88

  • Al Maidah 5/87

    Al Maidah 5/87

    Al Maidah 5/87

    Ó vós que credes e confiais! Não torneis ilícitas as coisas puras que Deus vos tornou lícitas, e não transgridais! Deus não ama os transgressores.

    (Fundação Suleymaniye)

    Ó vós que credes! Não proibais as cousas benignas[¹] que Allah vos tomou lícitas, e não cometais agressão. Por certo, Allah não ama os agressores.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Este versículo faz referência a um grupo de piedosos que, ao tempo do Profeta, pretendia, por excessivo sentimento religioso, proibir-se das cousas lícitas, crendo, com isso, tornarem-se mais piedosos. Obrigavam-se, então, a jejuar, incessantes, todos os dias; a rezar, insones, toda a noite; a abster-se, sempre, de mulheres, e da ingestão de carne, e do bemestar. Sabedor disso, o Profeta recriminou-os pelo excessivo exagero e acrescentou que a cada um impende cuidar de si mesmo, seguindo os caminhos normais, apontados por Deus.

    Ó fiéis, não malverseis o bem que Deus permitiu e não transgridais[¹], porque Ele não estima os perdulários.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Em prazeres que são benignos e lícitos o pecado consiste no exagero. Não há mérito algum na mera abstinência ou no mero asceticismo, embora a humildade e o desprendimento intrínsecos ao asceticismo possam ter o seu valor. Usai de todas as espécies de dádivas divinas com gratidão, mas sabei que o exagero não é aprovado por Deus.

    Ó vós que credes, não proibais as boas coisas que Deus vos permitiu. E não sejais agressivos. Deus não ama os agressores.

    (Mansour Challita, 1970)

    Oh vós que credes, não tornai ilícitas as coisas boas que Allah tem feito lícitas para vós e não transgredí. Por certo, Allah não ama os transgressores.

    (Iqbal Najam, 1988)

    يَٓا اَيُّهَا الَّذ۪ينَ اٰمَنُوا لَا تُحَرِّمُوا طَيِّبَاتِ مَٓا اَحَلَّ اللّٰهُ لَكُمْ وَلَا تَعْتَدُواۜ اِنَّ اللّٰهَ لَا يُحِبُّ الْمُعْتَد۪ينَ

    Al Maidah 5/87

    Alcorão 5/87

  • Al Maidah 5/86

    Al Maidah 5/86

    Al Maidah 5/86

    E os que praticam incredulidade[¹] ao se apegar às mentiras[²] contra Nossos versículos são os companheiros do fogo ardente.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] /os que persistem a ignorá-los
    [²] O verbo kazzaba = كذّب é “lazim” em alguns versos, e em outros, é “mutaaddi” diretamente ou com “harf jarr” bâ = ب. É dado o significado de “desmentir” em lugares onde é mutaaddi e “mentir muito” em outros.

    E os que negam a Fé e desmentem Nossos sinais, esses são os companheiros do Inferno.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Aqueles que negarem e desmentirem os Nossos versículos serão os réprobos.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Quanto aos que renegaram e desmentiram Nossas revelações, serão eles os herdeiros da Geena.

    (Mansour Challita, 1970)

    E os que têm descrido e rejeitaram as nossas indicações, esses e que são os internados do Inferno.

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَالَّذ۪ينَ كَفَرُوا وَكَذَّبُوا بِاٰيَاتِنَٓا اُو۬لٰٓئِكَ اَصْحَابُ الْجَح۪يمِ۟

    Al Maidah 5/86

    Alcorão 5/86

  • Al Maidah 5/85

    Al Maidah 5/85

    Al Maidah 5/85

    Pelo que disseram assim, Deus os recompensará com jardins, nos quais correm os rios, para ficarem lá para sempre. Essa é a recompensa dos benfeitores.

    (Fundação Suleymaniye)

    Então, pelo que disseram, Allah retribuiu-lhes Jardins, abaixo dos quais correm os rios; nesses, serão eternos. E essa é a recompensa dos benfeitores.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Pelo que disseram, Deus os recompensará com jardins, abaixo dos quais correm os rios, onde morarão eternamente. Isso será a recompensa dos benfeitores.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Pelo que disseram. Deus os recompensará com jardins onde correm os rios, e lá permanecerão para todo o sempre. Tal é o prêmio dos benfeitores.

    (Mansour Challita, 1970)

    De modo que Allah recompensou-os. pelo que eles disseram, com jardins por baixo dos quais correm rios. Lá dentro eles morarão; e essa é a recompensa dos que praticam o bem.

    (Iqbal Najam, 1988)

    فَاَثَابَهُمُ اللّٰهُ بِمَا قَالُوا جَنَّاتٍ تَجْر۪ي مِنْ تَحْتِهَا الْاَنْهَارُ خَالِد۪ينَ ف۪يهَاۜ وَذٰلِكَ جَزَٓاءُ الْمُحْسِن۪ينَ

    Al Maidah 5/85

    Alcorão 5/85

  • Al Maidah 5/84

    Al Maidah 5/84

    Al Maidah 5/84

    Por que não creríamos e confiaríamos em Deus e na verdade que nos chegou, enquanto esperamos que nosso Senhor nos inclua ao povo dos bons.

    (Fundação Suleymaniye)

    “E por que razão não creríamos em Allah e na Verdade que nos chegou, enquanto aspiramos a que nosso Senhor nos faça entrar no Paraíso, com o povo íntegro?”

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    E por que não haveríamos de crer em Deus e em tudo quanto nos chegou, da verdade, e como não haveríamos de aspirar a que nosso Senhor nos contasse entre os virtuosos?

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    E por que não acreditaríamos em Deus e nas verdades que nos foram reveladas? Por que não esperaríamos ser admitidos entre os justos? ”

    (Mansour Challita, 1970)

    ‘E porque não deveríamos nós crer em Allah e na verdade que a nós tem vindo durante o tempo em que fervorosamente desejamos que Nosso Senhor nos queira incluir entre o povo justo?’

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَمَا لَنَا لَا نُؤْمِنُ بِاللّٰهِ وَمَا جَٓاءَنَا مِنَ الْحَقِّۙ وَنَطْمَعُ اَنْ يُدْخِلَنَا رَبُّنَا مَعَ الْقَوْمِ الصَّالِح۪ينَ

    Al Maidah 5/84

    Alcorão 5/84

  • Al Maidah 5/83

    Al Maidah 5/83

    Al Maidah 5/83

    Quando ouvem o que foi descido ao mensageiro, tu vês que lágrimas brotam de seus olhos, pelo que reconhecem a verdade que foi descido a ele. Dizem: “Senhor nosso! Cremos e confiamos; inscreve-nos com os que o testemunharam.

    (Fundação Suleymaniye)

    E, quando ouvem o que foi descido, para o Mensageiro, tu vês seus olhos se marejarem de lágrimas, pelo que reconhecem da Verdade. Dizem: “Senhor nosso! Cremos. Então, inscreve-nos entre as testemunhas da verdade.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    E, ao escutarem o que foi revelado ao Mensageiro, tu vês lágrimas a lhes brotarem nos olhos; reconhecem naquilo a verdade, dizendo: Ó Senhor nosso, cremos! Inscreve-nos entre os testemunhadores!

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Quando ouvem o que foi revelado ao Mensageiro, vês-lhes os olhos cheios de lágrimas por haverem reconhecido a verdade, e dizem: “Senhor nosso, cremos. Inscreve-nos entre tuas testemunhas.

    (Mansour Challita, 1970)

    E quando eles ouvem o que tem sido revelado a este Mensageiro, tu vês os seus olhos alagados de lágrimas, por causa da verdade que eles reconheceram. Eles dizem. ‘Nosso Senhor, Nós cremos, de modo que inscreve-nos entre os que prestam testemunho’.

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَاِذَا سَمِعُوا مَٓا اُنْزِلَ اِلَى الرَّسُولِ تَرٰٓى اَعْيُنَهُمْ تَف۪يضُ مِنَ الدَّمْعِ مِمَّا عَرَفُوا مِنَ الْحَقِّۚ يَقُولُونَ رَبَّنَٓا اٰمَنَّا فَاكْتُبْنَا مَعَ الشَّاهِد۪ينَ

    Al Maidah 5/83

    Alcorão 5/83

  • Al Maidah 5/82

    Al Maidah 5/82

    Al Maidah 5/82

    Verás que os mais duros em inimizade aos crentes dentre os homens são os judeus e os que associam parceiros (a Deus)¹. E verás que os mais próximos em afeição aos crentes, são os que dizem: “Somos cristãos”. Isso porque há monges e sacerdotes² dentre eles e não se ensoberbecem.

    (Fundação Suleymaniye)

    ¹ Ál Imran 3/119, At Taubah 9/97.

    ² Ál Imran 3/113-115

    Em verdade, encontrarás, – dentre os homens, – que os judeus e os idólatras são os mais violentos inimigos dos crentes. E, em verdade, encontrarás que os mais próximos aos crentes, em afeição, são os que dizem: “Somos cristãos.” Isso, porque há dentre eles¹ clérigos e monges, e porque não se ensoberbecem.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    ¹ Ou seja, entre os cristãos.

    Constatarás que os piores inimigos dos fiéis, entre os humanos, são os judeus e os idólatras. Constatarás que aqueles que estão mais próximos do afeto dos fiéis são os que dizem: Somos cristãos!¹, porque possuem sacerdotes e não ensoberbecem de coisa alguma.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    ¹ Os significado não é que eles meramente se intitulavam cristãos, mas eram cristãos sinceros, que apreciavam as virtudes dos muçulmanos, como aconteceu com os abissínios, aos quais os muçulmanos pediram refúgio durante a perseguição ocorrido em Makka.

    Encontrarás nos judeus e nos idólatras os inimigos mais duros dos crentes. E encontrarás nos que dizem: “Somos nazarenos” os mais próximos em afeição dos crentes. É porque, entre estes, há monges e sacerdotes, e porque não se ensorberbecem.

    (Mansour Challita, 1970)

    Tu por certo acharás que os Judeus e os que associam participes com Deus são os mais veementes dos homens em inimizade contra os crentes. E tu com certeza encontrarás os que dizem, ‘Nós somos Cristãos’, como sendo os que deles estão mais perto em amor aos crentes. Isso é porque entre eles há sábios e monges e porque eles não são orgulhosos.

    (Iqbal Najam, 1988)

    لَتَجِدَنَّ اَشَدَّ النَّاسِ عَدَاوَةً لِلَّذ۪ينَ اٰمَنُوا الْيَهُودَ وَالَّذ۪ينَ اَشْرَكُواۚ وَلَتَجِدَنَّ اَقْرَبَهُمْ مَوَدَّةً لِلَّذ۪ينَ اٰمَنُوا الَّذ۪ينَ قَالُٓوا اِنَّا نَصَارٰىۜ ذٰلِكَ بِاَنَّ مِنْهُمْ قِسّ۪يس۪ينَ وَرُهْبَانًا وَاَنَّهُمْ لَا يَسْتَكْبِرُونَ

    Al Maidah 5/82

    Alcorão 5/82

  • Al Maidah 5/81

    Al Maidah 5/81

    Al Maidah 5/81

    Se tivessem crido e confiado em Deus, no profeta e no que lhe foi descido, não teriam tomado os descrentes por amigos íntimos. Porém, muitos deles são depravados.

    (Fundação Suleymaniye)

    E, se houvesse crido em Allah e no Profeta e no que foi descido, para ele, não os haveriam tomado por aliados. Mas muitos deles são perversos.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Se tivessem acreditado em Deus, no Profeta e no que lhe foi revelado, não os teriam tomado por confidentes. Porém, muitos deles são depravados.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Se tivessem acreditado em Deus e no Profeta e no que lhe foi revelado, não teriam tomado os descrentes por amigos. Mas muitos deles são perversos.

    (Mansour Challita, 1970)

    E se eles tivessem crido em Allah e este profeta, e no que a ele tem sido revelado, eles não os teriam aceitado como seus amigos; mas muitos deles são desobedientes.

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَلَوْ كَانُوا يُؤْمِنُونَ بِاللّٰهِ وَالنَّبِيِّ وَمَٓا اُنْزِلَ اِلَيْهِ مَا اتَّخَذُوهُمْ اَوْلِيَٓاءَ وَلٰكِنَّ كَث۪يرًا مِنْهُمْ فَاسِقُونَ

    Al Maidah 5/81
  • Al Maidah 5/80

    Al Maidah 5/80

    Al Maidah 5/80

    Tu vês que muitos dos adeptos do livro fazem amizades íntimas com os que cometem incredulidade. Que futuro ruim eles preparam para si mesmos ao enfurecer a Deus! No tormento, eles permanecerão imortais.

    (Fundação Suleymaniye)

    Tu vês a muitos deles se aliarem aos que renegam a Fé. Que execrável, em verdade, o que suas almas antecipam, para eles! A cólera de Allah é sobre eles e, no castigo, serão eternos.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Vês muitos deles (judeus) em intimidade com idólatras. Que detestável é isso a que os induzem as suas almas! Por isso, suscitaram a indignação de Deus, e sofrerão um castigo eterno.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    E vês muitos deles ligarem amizade com os que descrêem. Quão detestável o que suas almas os levam a fazer! A ira de Deus está sobre eles, e no castigo permanecerão para todo o sempre.

    (Mansour Challita, 1970)

    Tu verás muitos deles aceitarem os incréus como seus amigos. Por certo, maldade é o que eles próprios antes enviaram por si mesmos; com o resultado que Allah está ofendido com eles; e em este castigo eles ficarão.

    (Iqbal Najam, 1988)

    تَرٰى كَث۪يرًا مِنْهُمْ يَتَوَلَّوْنَ الَّذ۪ينَ كَفَرُواۜ لَبِئْسَ مَا قَدَّمَتْ لَهُمْ اَنْفُسُهُمْ اَنْ سَخِطَ اللّٰهُ عَلَيْهِمْ وَفِي الْعَذَابِ هُمْ خَالِدُونَ

    Al Maidah 5/80

    Alcorão 5/80

  • Al Maidah 5/79

    Al Maidah 5/79

    Al Maidah 5/79

    Não coibiam uns aos outros suas más ações que cometiam. Quão ruim era o que faziam.

    (Fundação Suleymaniye)

    Eles não coibiam uns aos outros de nenhum ato reprovável que cometiam. Que execrável, em verdade, o que faziam!

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Não se reprovavam mutuamente pelo ilícito que cometiam[¹]. E que detestável é o que cometiam!

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Existem homens maldosos em todas as comunidades; porém, se os líderes conviverem com os desmandos dessas comunidades — e pior ainda, se os próprios líderes compartilharem desses desmandos — então essas comunidades estarão condenadas.

    E não procuraram desviar-se mutuamente do mal. Abominável foi sua conduta.

    (Mansour Challita, 1970)

    Eles não refrearam uns aos outros da perversidade que fizeram. Mal na verdade era o que eles costumavam fazer.

    (Iqbal Najam, 1988)

    كَانُوا لَا يَتَنَاهَوْنَ عَنْ مُنْكَرٍ فَعَلُوهُۜ لَبِئْسَ مَا كَانُوا يَفْعَلُونَ

    Al Maidah 5/79

    Alcorão 5/79

  • Al Maidah 5/78

    Al Maidah 5/78

    Al Maidah 5/78

    Os que descreram dentre os filhos de Israel¹, foram amaldiçoados² pela boca de Davi e de Jesus, filho de Maria. Isso foi por causa de sua rebeldia e suas transgressões.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] /persistem em ignorar os versículos
    [²] /foram excluídos

    Os[¹] que renegaram a Fé, dentre os filhos de Israel, foram amaldiçoados pela boca de Davi[²] e de Jesus[³], filho de Maria. Isso, porque desobedeceram e cometiam agressão.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Os: Alusão aos que transgrediram o Sábado e, por isso, foram transformados em macacos.
    [²] Com respeito às maldições de Davi, vide Salomão CIX 17-18; LXXVIII 21-22; LXIX 27-28.
    [³] Conforme o Alcorão, foram amaldiçoados por Jesus os que descreram do sinal da Mesa provida , que Deus lhes fizera descer. Vide V 114 – 115.

    Os incrédulos, dentre os israelitas, foram amaldiçoados pela boca de Davi[¹] e por Jesus, filho de Maria[²], por causa de sua rebeldia e profanação.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Os Salmos contêm várias passagens de imprecações contra os iníquos: "Ouviu o Senhor e ficou irritado; inflamou-se o fogo contra Jacó e ferveu a cólera contra Israel, porque não tiveram fé em Deus, nem confiaram em Seu socorro". Salmos 77:21-22, e 69:22-28.
    [²] Comparar com Mateus, 23:33: "Serpentes, raça de víboras, como escapareis vós de serdes condenados ao inferno?", e com Mateus 12:34.

    Os que descreram dentre dos filhos de Israel foram amaldiçoados pela boca de David e de Jesus, o filho de Maria, por causa de sua rebeldia e de suas agressões.

    (Mansour Challita, 1970)

    Aqueles dentre os filhos de Israel que descreram, foram amaldiçoados pela língua de David e de Jesus, filho de Maria. Isso foi porque eles desobedeceram e costumavam transgredir.

    (Iqbal Najam, 1988)

    لُعِنَ الَّذ۪ينَ كَفَرُوا مِنْ بَن۪ٓي اِسْرَٓاء۪يلَ عَلٰى لِسَانِ دَاوُ۫دَ وَع۪يسَى ابْنِ مَرْيَمَۜ ذٰلِكَ بِمَا عَصَوْا وَكَانُوا يَعْتَدُونَ

    Al Maidah 5/78

    Alcorão 5/78

  • Al Maidah 5/77

    Al Maidah 5/77

    Al Maidah 5/77

    Diz: Ó adeptos do Livro! Não excedais em vossa religião, injustamente. Não sigais os desejos de uma comunidade que antes se desviou, e desviou muitos outros. Eles se desviaram do caminho do meio.

    (Fundação Suleymaniye)

    Dize: “Ó seguidores do Livro! Não vos excedais, inveridicamente, em vossa religião, e não sigais as paixões de um povo que, com efeito, se descaminhou, antes, e descaminhou a muitos, e se tem descaminhado do caminho certo.”

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Dize-lhes: Ó adeptos do Livro, não exagereis em vossa religião, profanado a verdade, nem sigais o capricho daqueles que se extraviaram anteriormente, desviaram muitos outros e se desviaram da verdadeira senda!

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Dize: “Ó adeptos do Livro, não vos excedais em vossa religião. Segui a verdade. Nada mais. E não sigais as paixões desses que têm errado e induzido outros no erro e têm-se afastado da senda da retidão.”

    (Mansour Challita, 1970)

    Dizei, Oh povo do Livro, não ultrapassai injustamente os limites na matéria da vossa religião, nem segui as más inclinações de um povo que antes foi desencaminhado e fez com que muitos se desencaminhassem, e que se tem desencaminhado do caminho direito.

    (Iqbal Najam, 1988)

    قُلْ يَٓا اَهْلَ الْكِتَابِ لَا تَغْلُوا ف۪ي د۪ينِكُمْ غَيْرَ الْحَقِّ وَلَا تَتَّبِعُٓوا اَهْوَٓاءَ قَوْمٍ قَدْ ضَلُّوا مِنْ قَبْلُ وَاَضَلُّوا كَث۪يرًا وَضَلُّوا عَنْ سَوَٓاءِ السَّب۪يلِ۟

    Al Maidah 5/77

    Alcorão 5/77

  • Al Maidah 5/76

    Al Maidah 5/76

    Al Maidah 5/76

    Diz: “Adorais a quem não tem autorização de prejudicar-vos nem beneficiar-vos, colocando-o entre vós e Deus?[¹]” Deus é quem ouve tudo e sabe tudo.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Al Jinn 72/20-23.

    Dize: “Adorais, em vez de Allah, a quem não possui, para vós prejuízo nem benefício?” e Allah é O Oniouvinte, O Onisciente.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Pergunta-lhes: Adorareis, em vez de Deus, ao que não pode prejudicar-vos nem beneficiar-vos, sabendo (vós) que Deus é o Oniouvinte, o Sapientíssimo?

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Dize: “Adorareis, em vez de Deus, quem não vos pode nem prejudicar nem beneficiar? ” É Deus quem ouve tudo e sabe tudo.

    (Mansour Challita, 1970)

    Dizei: Adorareis vós além de Allah, o que não tem poder algum para vos fazer mal ou bem? E Allah e que é o Que Tudo Ouve, Todo-Conhecedor

    (Iqbal Najam, 1988)

    قُلْ اَتَعْبُدُونَ مِنْ دُونِ اللّٰهِ مَا لَا يَمْلِكُ لَكُمْ ضَرًّا وَلَا نَفْعًاۜ وَاللّٰهُ هُوَ السَّم۪يعُ الْعَل۪يمُ

    Al Maidah 5/76

    Alcorão 5/76

  • Al Maidah 5/75

    Al Maidah 5/75

    Al Maidah 5/75

    O Messias, filho de Maria, é apenas um mensageiro. Também, antes dele, outros mensageiros passaram. Sua mãe era veracíssima. Ambos se alimentavam (como os demais). Observa como elucidamos os versículos a eles, e olha como se arrastam à mentira.

    (Fundação Suleymaniye)

    O Messias, filho de Maria, não é senão um Mensageiro; antes dele, com efeito, os outros Mensageiros passaram. E sua mãe era veracíssima. Ambos comiam alimentos como os demais. Olha como tornamos evidentes, para eles, os sinais; em seguida, olha como se distanciam destes.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    O Messias, filho de Maria, não é mais do que um mensageiro, do nível dos mensageiro que o precederam; e sua mãe era sinceríssima[¹]. Ambos se sustentavam de alimentos terrenos, como todos. Observa como lhes elucidamos os versículos[²] e observa como se desviam.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Maria jamais reivindicou ser a mãe de Deus, ou afirmou que seu filho era Deus. Ela era uma mulher reverente e virtuosa.
    [²] Note-se quão logicamente o argumento se desenvolve, face ao desvio e à carência de fé dos judeus, às blasfêmias associadas com os nomes de Jesus e Maria, e, nos versículos seguintes, com o culto de troncos e pedras inanimadas.

    O Messias, o filho de Maria, nada mais é do que um Mensageiro. Outros Mensageiros passaram antes dele. Sua mãe era uma justa. Ambos alimentavam-se como os demais humanos. Vê como expomos as provas aos cristãos. E vê como se desviam!

    (Mansour Challita, 1970)

    O Messias, filho de Maria, não foi mais do que um Mensageiro: certamente, mensageiros também faleceram antes dele. E sua mãe foi uma mulher virtuosa. Ambos costumavam comer alimentos. Vede como Nós explicamos os Sinais para seu bem, e vede como eles são desviados.

    (Iqbal Najam, 1988)

    مَا الْمَس۪يحُ ابْنُ مَرْيَمَ اِلَّا رَسُولٌۚ قَدْ خَلَتْ مِنْ قَبْلِهِ الرُّسُلُۜ وَاُمُّهُ صِدّ۪يقَةٌۜ كَانَا يَأْكُلَانِ الطَّعَامَۜ اُنْظُرْ كَيْفَ نُبَيِّنُ لَهُمُ الْاٰيَاتِ ثُمَّ انْظُرْ اَنّٰى يُؤْفَكُونَ

    Al Maidah 5/75
  • Al Maidah 5/74

    Al Maidah 5/74

    Al Maidah 5/74

    Não se arrependem e pedem perdão a Ele? Deus é quem mais perdoa e quem tem favor abundante.

    (Fundação Suleymaniye)

    Então, não se voltam, arrependidos, para Allah e Lhe imploram perdão? E Allah é Perdoador, Misericordiador.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Por que não se voltam para Deus e imploram o Seu perdão, uma vez que Ele é Indulgente, Misericordiosíssimo?

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Não vão arrepender-se a Deus e pedir-lhe perdão? Deus é perdoador e clemente.

    (Mansour Challita, 1970)

    Não voltarão eles então para Allah e pedirão o seu perdão, pois Allah é o Mais Generoso e Misericordioso?

    (Iqbal Najam, 1988)

    اَفَلَا يَتُوبُونَ اِلَى اللّٰهِ وَيَسْتَغْفِرُونَهُۜ وَاللّٰهُ غَفُورٌ رَح۪يمٌ

    Al Maidah 5/74

    Alcorão 5/74

  • Al Maidah 5/73

    Al Maidah 5/73

    Al Maidah 5/73

    Os que dizem: “Deus é o terceiro de três” tornaram-se incrédulos. Ao passo que não há deus senão um Deus Único[¹]. Se não desistirem do que dizem, um doloroso tormento tocará os que praticam incredulidade.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] An Nissa 4/171.

    Com efeito, são renegadores da Fé os que dizem: “Por certo, Allah é o terceiro de três.” E não há deus senão um Deus Único. E, se não se abstiverem do que dizem, em verdade, doloroso castigo tocará os que, entre eles, renegam a Fé.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    São blasfemos aqueles que dizem: Deus é um da Trindade!, portanto não existe divindade alguma além do Deus Único. Se não desistirem de tudo quanto afirmam, um doloroso castigo açoitará os incrédulos entre eles.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    São descrentes aqueles que dizem que Deus é o terceiro de três. Não há deus senão o Deus único. E se não desistirem do que dizem, um castigo doloroso os açoitará.

    (Mansour Challita, 1970)

    São por certo incréus os que dizem, ‘Allah é um dos três’; não há nenhum Deus senão o Único Deus. E se eles não desistirem do que dizem, um penoso castigo atingirá os que dentre eles não creem.

    (Iqbal Najam, 1988)

    لَقَدْ كَفَرَ الَّذ۪ينَ قَالُٓوا اِنَّ اللّٰهَ ثَالِثُ ثَلٰثَةٍۢ وَمَا مِنْ اِلٰهٍ اِلَّٓا اِلٰهٌ وَاحِدٌۜ وَاِنْ لَمْ يَنْتَهُوا عَمَّا يَقُولُونَ لَيَمَسَّنَّ الَّذ۪ينَ كَفَرُوا مِنْهُمْ عَذَابٌ اَل۪يمٌ

    Al Maidah 5/73

    Alcorão 5/73

  • Al Maidah 5/72

    Al Maidah 5/72

    Al Maidah 5/72

    Os que dizem: “Deus é o Messias, filho de Maria[¹]” tornaram-se incrédulos. Ao passo que o Messias disse: “Ó filhos de Israel! Adorai a Deus que é meu Senhor e vosso Senhor”. A quem associa parceiros a Deus, Deus proíbe-lhe o Paraíso. Seu destino é o fogo. Os injustos não terão socorredores.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Al Maidah 5/17

    Com efeito, são renegadores da Fé os que dizem: “Por certo, Allah é o Messias, filho de Maria”. E o Messias diz: “Ó filhos de Israel! Adorai a Allah, meu Senhor e vosso Senhor.” Por certo, a quem associa outras divindades a Allah, com efeito, Allah proíbe-lhe o Paraíso, e sua morada é o Fogo. E não há para os injustos socorredores.”

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    São blasfemos aqueles que dizem: Deus é o Messias, filho de Maria, ainda quando o mesmo Messias disse[¹]: Ó israelitas, adorai a Deus, Que é meu Senhor e vosso. A quem atribuir parceiros a Deus, ser-lhe-á vedada a entrada no Paraíso e sua morada será o fogo infernal! Os iníquos jamais terão socorredores.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Comparar com João 20:17, onde Cristo diz a Maria Madalena "…Vai aos meus irmão e dize-lhes que vou para meu Pai, e vosso Pai, para meu Deus, e vosso Deus"; com Lucas 18:19, onde Cristo repreende certo governante por este tê-lo chamado de Bom Mestre.

    São descrentes aqueles que dizem que Deus é o Messias, o filho de Maria, quando o próprio Messias declarou: “Ó filhos de Israel, adorai Deus, meu Senhor e vosso Senhor. Em verdade, quem atribuir associados a Deus, Deus lhe proibirá o Paraíso e lhe dará o Fogo por morada. Os iníquos não têm aliados.”

    (Mansour Challita, 1970)

    Na verdade, eles são incréus que dizem. ‘Por certo, Allah não é nenhum outro senão o Messias, filho de Maria’, ao passo que o próprio Messias disse, ‘Oh filhos de Israel, adorai Allah que é o meu Senhor e o vosso Senhor’. Por certo, quem quer que associe partícipes com Allah, a ele Allah proîbiu o céu e o Fogo será a sua estância, E os que fazem o mal não terão quem os ajude.

    (Iqbal Najam, 1988)

    لَقَدْ كَفَرَ الَّذ۪ينَ قَالُٓوا اِنَّ اللّٰهَ هُوَ الْمَس۪يحُ ابْنُ مَرْيَمَۜ وَقَالَ الْمَس۪يحُ يَا بَن۪ٓي اِسْرَٓاء۪يلَ اعْبُدُوا اللّٰهَ رَبّ۪ي وَرَبَّكُمْۜ اِنَّهُ مَنْ يُشْرِكْ بِاللّٰهِ فَقَدْ حَرَّمَ اللّٰهُ عَلَيْهِ الْجَنَّةَ وَمَأْوٰيهُ النَّارُۜ وَمَا لِلظَّالِم۪ينَ مِنْ اَنْصَارٍ

    Al Maidah 5/72

    Alcorão 5/72

  • Al Maidah 5/71

    Al Maidah 5/71

    Al Maidah 5/71

    Eles supuseram que não haveria incômodo[¹] algum, e então, tornaram-se cegos e surdos. Em seguida, Deus aceitou seu arrependimento[²]. Mas, muitos deles, mais tarde, tornaram-se cegos e surdos novamente. Deus vê o que eles fazem.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] "Fitna" significa colocar ouro no fogo para separá-lo de substâncias estranhas (Mufradat). No Alcorão, esta palavra é usada com os significados de provaçao (Al A'raf 7/155), engano (Al A'raf 7/27), tormento no Inferno (Az Zariyat 51/10-14) e guerra (Al Baqarah 2/216).

    [²] /retorno

    E eles[¹] supunham que não haveria sanção; então, encegueceram e ensurdeceram. Em seguida, Allah voltou-Se para eles, remindo-os; depois, muitos deles encegueceram e ensurdeceram. E Allah, do que fazem, é Onividente.

    [¹] Eles: OS judeus.

    Pressupunham que nenhuma sedição recairia sobre eles; e, então, tornaram-se deliberadamente cegos e surdos. Não obstante Deus tê-los absolvido, muitos deles voltaram à cegueira e à surdez; mas Deus bem vê tudo quanto fazem.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Contando que não seriam molestados, tornaram-se cegos e surdos. Depois, Deus aceitou-lhes o arrependimento. Assim mesmo, muitos deles voltaram à cegueira e à surdez. Deus observa o que fazem.

    (Mansour Challita, 1970)

    E eles pensaram que não haveria castigo algum, de modo que se tornaram cegos e surdos. Mas Allah voltou-se para eles com misericórdia; contudo muitos deles de novo se tornaram cegos e surdos: e Allah é vigilante do que eles fazem.

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَحَسِبُٓوا اَلَّا تَكُونَ فِتْنَةٌ فَعَمُوا وَصَمُّوا ثُمَّ تَابَ اللّٰهُ عَلَيْهِمْ ثُمَّ عَمُوا وَصَمُّوا كَث۪يرٌ مِنْهُمْۜ وَاللّٰهُ بَص۪يرٌ بِمَا يَعْمَلُونَ

    Al Maidah 5/71

    Alcorão 5/71

  • Al Maidah 5/70

    Al Maidah 5/70

    Al Maidah 5/70

    Recebemos a promessa dos filhos de Israel, enviamos mensageiros a eles. Sempre que um mensageiro trazia algo que eles não gostavam, desmentiam a uns, e matavam outros.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Deus ajuda Seus mensageiros e os protege de seus inimigos (Al Maidah 5/67, Yunus 10/102-103, Al Anbiya 21/7-9, As Saffat 37/171-173). Existem mensageiros que não são profetas (Ach Chuara 26/106, 123, 141, 176), mas, como todo profeta também é um mensageiro, matar profetas e mensageiros é matar sua profecía. Um dos significados básicos da palavra matar / قتل nos versos relevantes é izlâl (Mufredât), ou seja, difamação. Os judeus dizem que mataram Jesus (An Nissa 4/157). Os cristãos também baseiam seus sistemas na afirmação de que Jesus saiu de sua tumba três dias após sua crucificação e foi sepultado, e apareceu a seus 11 apóstolos na Galileia (Mateus 28/16-20). A Bíblia é o livro que Deus enviou a Jesus (Al Maidah 5/46). As palavras sobre sua vida após a morte não podem ser bíblicas. As afirmações de que João foi morto também estão incluídas em alguns Evangelhos (Mateus 14/3-12, Marcos 6/17-29). O Alcorão menciona que esses dois profetas morreram, não que foram mortos, e afirma que eles estavam em total segurança no dia em que morreram (Maryam 19/15 e 33). Os esforços para matar as personalidades das pessoas que os convidam a se comportar honestamente como os profetas continuam hoje como no passado (Al Imran 3/21-22). Deus prometeu salvá-los também (Al A'raf 7/163-166, Hud 11/116).

    Com efeito, firmamos a aliança com os filhos de Israel e lhes enviamos Mensageiros. Mas cada vez que um Mensageiro lhes chegava, com aquilo pelo que suas almas não se apaixonavam, eles, a um grupo desmentiam e a um grupo matavam.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Havíamos aceito o compromisso dos israelitas, e lhes enviamos os mensageiros. Mas, cada vez que um mensageiro lhes anunciava algo que não satisfazia os seus interesses, desmentiam uns e assassinavam outros.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Fizemos outrora uma aliança com os filhos de Israel e enviamos- lhes Mensageiros. Mas cada vez que um Mensageiro lhes trazia o que se opunha às inclinações de suas almas, a uns desmentiam, e outros matavam.

    (Mansour Challita, 1970)

    Por certo, Nós aceitamos um pacto dos filhos de Israel, e Nós lhes enviamos Mensageiros. Mas cada vez que um Mensageiro a eles veio com o que o seu coração não desejava, eles os ameaçaram como se fossem mentirosos, e a alguns procuraram matar.

    (Iqbal Najam, 1988)

    لَقَدْ اَخَذْنَا م۪يثَاقَ بَن۪ٓي اِسْرَٓاء۪يلَ وَاَرْسَلْنَٓا اِلَيْهِمْ رُسُلًاۜ كُلَّمَا جَٓاءَهُمْ رَسُولٌ بِمَا لَا تَهْوٰٓى اَنْفُسُهُمْۙ فَر۪يقًا كَذَّبُوا وَفَر۪يقًا يَقْتُلُونَ

    Al Maidah 5/70

    Alcorão 5/70

  • Al Maidah 5/69

    Al Maidah 5/69

    Al Maidah 5/69

    Os que creem (em Alcorão) e os judeus, os sabeus e cristãos; quem entre eles creia em Deus e no último dia e pratica boas ações, não haverá temor sobre eles, nem se entristecerão[¹] .

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Al Baqarah 2/62, Al Hajj 22/17. Quem não recebe a mensagem de um mensageiro é responsável apenas por cometer shirk (atribuir parceiro a Deus) intencionalmente (Al Baqarah 2/62) e por seu conhecimento.

    Por certo, os que crêem[¹] e os que praticam o judaísmo e os sabeus e os cristãos, aqueles dentre eles que crêem em Allah e no Derradeiro Dia, e fazem o bem, por eles nada haverá que temer, e eles não se entristecerão.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Cf. II 62 n3.

    Os fiéis, os judeus, os sabeus e os cristãos, que crêem em Deus, no Dia do Juízo Final e praticam o bem, não serão presas do temor, nem se atribularão.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Os que creem e os que abraçaram o judaísmo e os sabeus e os nazarenos e quem quer que creia em Deus e no último dia e pratique o bem nada tem a temer e não se entristecerá.

    (Mansour Challita, 1970)

    Por certo, os que têm crido, e os Judeus, e os Sabianos, e os Cristãos —quem quer que creia em Allah e no Último Dia e pratique boas ações—a eles não virá temor, nem eles se afligirão.

    (Iqbal Najam, 1988)

    اِنَّ الَّذ۪ينَ اٰمَنُوا وَالَّذ۪ينَ هَادُوا وَالصَّابِؤُ۫نَ وَالنَّصَارٰى مَنْ اٰمَنَ بِاللّٰهِ وَالْيَوْمِ الْاٰخِرِ وَعَمِلَ صَالِحًا فَلَا خَوْفٌ عَلَيْهِمْ وَلَا هُمْ يَحْزَنُونَ

    Al Maidah 5/69

    Alcorão 5/69