Categoria: Alcorão

Alcorão Sagrado

  • Al Maidah 5/18

    Al Maidah 5/18

    Al Maidah 5/18

    Os judeus e os cristãos disseram: “Somos os filhos de Deus, e os que Ele ama[¹]”. Diz: Por que, então, Ele vos castiga por vossos pecados? Não, sois também seres humanos que Ele criou. Ele perdoa a quem faz o que é necessário para o perdão e castiga a quem merece o castigo. A Ele pertence à soberania dos céus e da terra e tudo quanto existe entre eles. A Ele será o retorno.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Diga ao faraó que assim diz o Senhor: “Israel é o meu primogênito, e eu já disse a você que deixe o meu filho ir para prestar‑me culto, mas você não quis deixá‑lo ir; por isso, matarei o seu primogênito!”. (Êxodo 4:2223)

    E os judeus e os cristãos dizem: “Somos os filhos de Allah e Seus bem amados.” Dize: “Então, por que Ele vos castiga por vossos delitos? Ao contrário, sois seres humanos dentre os demais que Ele criou. Ele perdoa a quem quer e castiga a quem quer. E de Allah é a soberania dos céus e da terra e do que há entre ambos. E a Ele será o destino.”

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Os judeus e os cristãos dizem: Somos os filhos de Deus[¹] e os Seus prediletos. Dize-lhes: Por que, então, Ele vos castiga por vossos pecados? Qual! Sois tão-somente seres humanos como os outros! Ele perdoa a quem Lhe apraz e castiga quem quer. Só a Deus pertence[²] o reino dos céus e da terra e tudo quanto há entre ambos, e para Ele será o retorno.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Os filhos de Deus: comparar com Jó, 38:7: “Quando as estrelas da alva juntas cantavam alegremente e todos os filhos de Deus se rejubilavam.” Comparar, também, com Gênesis, 6:2: “Os filhos de Deus viram as filhas do homens.” Predileto: comparar com Salmos, 127:2: “Ele deu as suas preferidas ovelhas.” Se usadas em linguagem figurada, estas e outras palavras semelhantes referem-se ao amor de Deus. Infelizmente, o termo “filho” empregado no sentido físico, ou “amantíssimo”, num sentido exclusivista, como se Deus amasse somente os judeus, constitui um escárnio à religião.
    [²] Este refrão, no versículo anterior, neutraliza a idéia de filiação, e neste versículo neutraliza a idéia exclusiva de “amantíssimo”. Em ambos os casos conclui-se que Deus independe de relações físicas e de particularidades exclusivistas.

    Dizem os judeus e os cristãos: “Somos os filhos de Deus e Seus bem-amados.” Pergunta: “Por que, então, Ele vos castiga os pecados? Sois antes criaturas humanas iguais às demais de Suas criaturas. Ele perdoa a quem Lhe apraz e castiga quem Lhe apraz. A Ele pertence o reino dos céus e da terra e tudo quanto existe entre eles. É para Ele que será o retorno.”

    (Mansour Challita, 1970)

    Os Judeus e os Cristãos dizem, “Nós somos filhos de Allah e os Seus queridos. Dizei, ‘Porque e então que Ele vos castiga pelos vossos pecados? Pelo contrário, vós sois apenas seres humanos entre os que Ele criou’. Ele perdoa a quem quer que Lhe apraza e castiga a quem quer que Lhe apraz, E a Allah pertence ao reino dos céus e da terra e o que entre eles está, e pare Ele será o regresso.

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَقَالَتِ الْيَهُودُ وَالنَّصَارٰى نَحْنُ اَبْنَٓاءُ اللّٰهِ وَاَحِبَّٓاؤُ۬هُۜ قُلْ فَلِمَ يُعَذِّبُكُمْ بِذُنُوبِكُمْۜ بَلْ اَنْتُمْ بَشَرٌ مِمَّنْ خَلَقَۜ يَغْفِرُ لِمَنْ يَشَٓاءُ وَيُعَذِّبُ مَنْ يَشَٓاءُۜ وَلِلّٰهِ مُلْكُ السَّمٰوَاتِ وَالْاَرْضِ وَمَا بَيْنَهُمَاۘ وَاِلَيْهِ الْمَص۪يرُ

    Al Maidah 5/18

    Alcorão 5/18

  • Al Maidah 5/17

    Al Maidah 5/17

    Al Maidah 5/17

    Os que dizem: “Deus é o Messias, filho de Maria[¹]” definitivamente se tornaram descrentes[²]. Diz: Quem poderia impedir se Deus quisesse aniquilar o Messias, filho de Maria, sua mãe e todos os que estão na terra? A Deus pertence à soberania dos céus, da terra e tudo quanto há entre ambos. Ele cria o que considera necessário[³]. Deus estabelece uma medida para tudo.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] No livro de princípios de religião e moralidade (Istambul 2000) publicado pela Igreja Católica, as seguintes afirmações são resumidas: “Jesus é o mensageiro de Deus (Par. 858) No tempo dos apóstolos, Jesus era considerado humano. Paulo afirmou que ele era filho de Deus. A decisão que considerou isso correto foi tomada em Antiochia após o século III (Par. 465). O Concílio Ecumênico de Nicéia, convocado em 325, também decidiu que Jesus não foi criado, mas nasceu do Pai e era da mesma essência (Par. 465). O terceiro concílio ecumênico de Éfeso decidiu o seguinte, em 431: “Jesus se tornou humano combinando sua própria personalidade com um corpo que é animado com um espírito inteligente. A Virgem Maria é verdadeiramente a mãe de Deus.” O quarto concílio ecumênico de Calcedônia, convocado em 451, declarou que ele era o verdadeiro deus: “Nós, então, seguindo os santos pais [patriarcas], todos com um consentimento, ensinamos as pessoas a confessar um e o mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, o mesmo perfeito em Deus e também perfeito na masculinidade; verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, de uma alma e corpo razoável [racional]…”

    [²] /os que encobrem a verdade

    [³] A raiz do verbo “shaae = شاء” é  “شيء”, que significa “fazer uma coisa”. O que Deus faz é criar essa coisa, e o que uma pessoa faz é fazer o esforço necessário para essa coisa (Mufradat). Deus cria tudo de acordo com uma medida (Al Qamar 54/49, Ar Ra’d 13/8). Ele dividiu as coisas em dois, bons e ruins, na provação. (Al Anbiyâ 21/35). Deus quer que todos estejam no caminho reto (An Nissa 4/26), mas apenas aqueles que fazem as coisas certas são consideradas no caminho reto (An Nur 24/46). Também inspira a pessoa se ela está fazendo certo ou errado. Portanto, quem faz o que é certo sente-se confortável e quem faz o que é errado sente-se angustiada (Ach Chams 91 / 7-10).  De acordo com isso, se o sujeito do verbo shae = شاء é Allah, significa “Ele fez ou criou o que era necessário”, se ele era um humano, “ele fez o que era necessário”. Se Allah não desse às pessoas a liberdade de agir de acordo com suas preferências, ninguém poderia fazer nada de errado e não haveria a provação (An Nahl 16/93). Aqueles que desejam colocar o entendimento errado do destino no Islã como base da fé, deram uma grande distorção ao verbo shae = شاء, dando significado de querer e desejar; Eles distorceram o significado de muitos versos, colocando-os em livros de interpretação do Alcorão e até mesmo em dicionários.

    Com efeito, são renegadores da Fé os que dizem: “Por certo, Allah é o Messias, Filho de Maria.” Dize, Muhammad; “Então, quem poderia impedir algo de Allah, se Ele desejasse aniquilar o Messias, filho de Maria, e sua mãe e aos que estão na terra, a todos juntos?” E de Allah é a soberania dos céus e da terra e do que há entre ambos. Ele cria o que quer. E Allah, sobre todas as cousas, é Onipotente.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    São blasfemos aqueles que dizem: Deus é o Messias, filho de Maria. Dize-lhes: Quem possuiria o mínimo poder para impedir que Deus, assim querendo, aniquilasse o Messias, filho de Maria, sua mãe e todos os que estão na terra? Só a Deus pertence o reino dos céus e da terra, e tudo quanto há entre ambos. Ele cria[¹] o que Lhe apraz, porque é Onipotente.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Os mais reverenciados mensageiros de Deus nada são além de homens. Todo o poder pertence a deus, e não a qualquer homem. A criação de Deus talvez adote muitas formas, mas se alguma é diferente do que costumamos ver diariamente, nem por isso deixa de ser criação, ou e estar sujeita ao poder do Senhor. Criatura alguma poderá ser Deus.

    Descreem os que dizem que Deus é o Messias, o filho de Maria. Dize: “Quem seria capaz de fazer seja o que for contra Deus se Ele quisesse aniquilar o Messias, o filho de Maria, e sua mãe e todos os habitantes do mundo? A Deus pertence o reino dos céus e da terra e tudo quanto existe entre eles. Deus cria o que Lhe apraz. Ele tem poder sobre tudo.

    (Mansour Challita, 1970)

    Na verdade, têm descrido os que dizem, ‘Por certo Allah não é outro senão o Messias, Filho de Maria’. Dizei, ‘Quem então tem qualquer poder contra Allah se Ele desejar reduzir a nada o Messias, Filho de Maria, e Sua mãe e todos os que estão na terra?’ E, a Allah pertence ao reino dos céus e da terra e o que entre cies está. Ele cria o que Lhe apraz: e Allah tem poder para fazer todas as coisas.

    (Iqbal Najam, 1988)

    لَقَدْ كَفَرَ الَّذ۪ينَ قَالُٓوا اِنَّ اللّٰهَ هُوَ الْمَس۪يحُ ابْنُ مَرْيَمَۜ قُلْ فَمَنْ يَمْلِكُ مِنَ اللّٰهِ شَيْـًٔا اِنْ اَرَادَ اَنْ يُهْلِكَ الْمَس۪يحَ ابْنَ مَرْيَمَ وَاُمَّهُ وَمَنْ فِي الْاَرْضِ جَم۪يعًاۜ وَلِلّٰهِ مُلْكُ السَّمٰوَاتِ وَالْاَرْضِ وَمَا بَيْنَهُمَاۜ يَخْلُقُ مَا يَشَٓاءُۜ وَاللّٰهُ عَلٰى كُلِّ شَيْءٍ قَد۪يرٌ

    Al Maidah 5/17

    Alcorão 5/17

  • Al Maidah 5/16

    Al Maidah 5/16

    Al Maidah 5/16

    Deus guia com o livro, os que seguem Seu agrado aos caminhos da paz. Com Sua aprovação, os tira das trevas e para a luz e os guia a uma senda reta.

    (Fundação Suleymaniye)

    Allah guia , com ele, os que seguem Seu agrado aos caminhos da paz; e fá-los sair, com Sua permissão, das trevas para a Luz, e guia-os a uma senda reta.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Pelo qual Deus conduzirá aos caminhos da salvação aqueles que procurarem a Sua complacência e, por Sua vontade, tirá-los-á das trevas e os levará para a luz, encaminhando-os para a senda reta.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Pelo qual Ele guia na senda da paz os que procuram agradar-Lhe e os conduz das trevas para a luz no caminho da retidão.

    (Mansour Challita, 1970)

    Por esse meio Allah guia os que buscam o Seu agrado nos caminhos de paz, e pela Sua vontade os conduz da escuridão para a luz, com suas bênçãos e guia-os para o caminho direito.

    (Iqbal Najam, 1988)

    يَهْد۪ي بِهِ اللّٰهُ مَنِ اتَّبَعَ رِضْوَانَهُ سُبُلَ السَّلَامِ وَيُخْرِجُهُمْ مِنَ الظُّلُمَاتِ اِلَى النُّورِ بِاِذْنِه۪ وَيَهْد۪يهِمْ اِلٰى صِرَاطٍ مُسْتَق۪يمٍ

    Al Maidah 5/16

    Alcorão 5/16

  • Al Maidah 5/15

    Al Maidah 5/15

    Al Maidah 5/15

    Ó adeptos do Livro! Veio a vós Nosso mensageiro[¹] que revela[²] muito do que tínheis escondido de vosso livro[³] e que deixa muito do que intactos[⁴]. Veio a vós de Deus uma luz e um livro evidente.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Ou seja, Nosso livro

    [²] Os judeus esconderam muito do que estava em seu livro (Al An’am 6/91).

    [³] Al An’am 6/91.

    [⁴] Aqui é explicado como o Alcorão revogou os livros anteriores. Naskh (a revogaçao) é transmitir o texto de um livro para outro (al-Ayn). Se o autor dos dois livros for a mesma pessoa, ele transmite literalmente a maioria dos textos, e transmite algumas partes melhor. Por esse motivo, naskh ocorre o equivalente ou melhor. (Al Baqarah 2/106) Deus preservou as disposições dos livros anteriores em seu último livro (Ach Chura 42/13). O versículo acima afirma que alguns dos mandamentos nos livros anteriores foram escondidos e que Deus não os incluiu no Alcorão. O fato de que essas disposições não foram incluídas no Alcorão não remove a responsabilidade daqueles que acreditam nos livros anteriores. Algumas disposições desses livros foram substituídas por outras melhores. Por exemplo, embora os muçulmanos inicialmente jejuassem como os povos anteriores (Al Baqarah 2/183), algumas mitigações foram feitas posteriormente (Al Baqarah 2/187).

    Ó seguidores[¹] do Livro! Com efeito, Nosso Mensageiro chegou-vos, para tornar evidente, para vós, muito do que havíeis escondido do Livro[²], e para abrir mão de muito disso. Com efeito, chegou-vos de Allah uma luz e evidente Livro[³];

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Ou seja, os judeus e os cristãos.
    [²] Ou seja, da Tora e do Evangelho.
    [³] Evidente Livro: o Alcorão.

    Ó adeptos do Livro, foi-vos apresentado o Nosso Mensageiro para mostrar-vos muito do que ocultáveis do Livro e perdoar-vos em muito. Já vos chegou de Deus uma Luz e um Livro lúcido[¹],

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Mubin: desejaríamos ter podido traduzi-la com uma palavra simples do que “lúcido”. Porém, deverá significar tão-somente sucinto, que é o oposto de prolixo, sendo o Alcorão, contudo, o mais eloqüente entre os mais eloqüentes livros que a humanidade já teve a oportunidade de ler. “Claro” estaria também certo, porquanto significaria “não-ambíguo, evidente, não envolto em mistérios de origem, história, ou significado, aquele cuja essência as pessoas todas poderiam compreender, sem a intervenção de sacerdotes ou de gente privilegiada”. Mubin possui todos esses significados.

    Ó adeptos do Livro, Nosso Mensageiro veio expor-vos muito do que escondíeis do Livro e passar por cima de muito. Deus vos enviou uma luz e um Livro evidente,

    (Mansour Challita, 1970)

    Oh povo do Livro, a vós veio o Nosso Mensageiro que vos desvenda muito do que do Livro vós tinheis conservado escondido e passa sobre muito. Na verdade a vós veio de parte de Allah uma luz e um claro Livro.

    (Iqbal Najam, 1988)

    يَٓا اَهْلَ الْكِتَابِ قَدْ جَٓاءَكُمْ رَسُولُنَا يُبَيِّنُ لَكُمْ كَث۪يرًا مِمَّا كُنْتُمْ تُخْفُونَ مِنَ الْكِتَابِ وَيَعْفُوا عَنْ كَث۪يرٍۜ قَدْ جَٓاءَكُمْ مِنَ اللّٰهِ نُورٌ وَكِتَابٌ مُب۪ينٌۙ

    Al Maidah 5/15

    Alcorão 5/15

  • Al Maidah 5/14

    Al Maidah 5/14

    Al Maidah 5/14

    Também recebemos uma promessa daqueles que disseram: “Somos cristãos[¹]”, mas eles também esqueceram alguma parte das informações que deveriam manter em sua mente. Portanto, colocamos a inimizade e o ódio entre eles, até o dia da ressurreição. Deus os informará do que tiverem feito, quando chegar o dia.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Em um versículo, “Nasrani / Nazareno” é usado no sentido cristão, e “Nasara / Nazarenos”, sua forma plural, é usado em quatorze versos. Diz-se que a palavra deriva da raiz de nasr (Mufradat) que significa “ajudar” ou da palavra Nazaré, a cidade natal de Jesus, porque os apóstolos responderam positivamente ao pedido de ajuda de Jesus. (Al Imran 3/52; As Saf 61/14).

    E com os que disseram; “Somos cristãos”, firmamos, também, aliança. Mas eles esqueceram parte do que lhes fora lembrado. Então, suscitamos, entre eles, a inimizade e a aversão, até o Dia da Ressurreição. E Allah informá-los-á do que engenhavam.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    E também aceitamos a promessa daqueles que disseram: Somos cristãos! Porém, esqueceram-se de grande parte do que lhes foi recomendado, pelo que disseminamos a inimizade e o ódio entre eles, até ao Dia da Ressurreição. Deus os inteirará, então, do que cometeram.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    E aceitamos a aliança dos que declararam: “Somos cristãos.” Mas eles também esqueceram parte do que lhes foi ordenado. Suscitamos por isso a inimizade e o ódio entre eles, os quais os acompanharão até o dia da Ressurreição. Deus os informará então do que tiverem feito e deixado de fazer.

    (Mansour Challita, 1970)

    E da parle também dos que dizem, ‘Nós somos Cristãos’. Nós aceitamos-lhes um pacto mas eles também se esqueceram duma boa parte daquilo com que foram exortados. De modo que Nós causamos para que haja inimizade e ódio entre eles até ao Dia da Ressurreição. E Allah em breve lhes fará saber o que eles têm estudo a fazer.

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَمِنَ الَّذ۪ينَ قَالُٓوا اِنَّا نَصَارٰٓى اَخَذْنَا م۪يثَاقَهُمْ فَنَسُوا حَظًّا مِمَّا ذُكِّرُوا بِه۪ۖ فَاَغْرَيْنَا بَيْنَهُمُ الْعَدَاوَةَ وَالْبَغْضَٓاءَ اِلٰى يَوْمِ الْقِيٰمَةِۜ وَسَوْفَ يُنَبِّئُهُمُ اللّٰهُ بِمَا كَانُوا يَصْنَعُونَ

    Al Maidah 5/14

    Alcorão 5/14

  • Al Maidah 5/13

    Al Maidah 5/13

    Al Maidah 5/13

    Por quebrarem sua promessa Nós os amaldiçoamos[¹], endurecemos os seus corações. Deturpavam[²] o sentido das palavras, esqueciam[³] algumas partes das informações que deveriam manter em sua mente. Não cessarás de descobrir traição da parte deles, exceto de poucos. Não ligue para eles, e vira uma nova página. Deus ama os benfeitores.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] /excluímos
    [²] A falsificação / alteração de significado feita pelos estudiosos religiosos na Torá também encontra seu lugar no Antigo Testamento: “Como vocês podem dizer: ‘Somos sábios, pois temos a lei do Senhor’, quando, na verdade, a pena enganadora dos escribas
    a transformou em mentira? (Jeremias 8:8).
    [³] Visto que Allah não responsabilizará ninguém pelo que esqueceu (Al Baqarah 2/286), o esquecimento é uma metáfora aqui. Uma das coisas que os cristãos esquecem é o dever de acreditar no próximo profeta (Al Araf 7/157).

    Então, por haverem desfeito sua aliança, Nós amaldiçoamo-los e tornamo-lhes duros os corações. Alteram[¹] o sentido das palavras do Livro e esquecem parte do que lhes fora lembrado. E tu, Muhammad, não cessarás de descobrir traição da parte deles, exceto de poucos. Então, indulta-os e toleraos. Por certo, Allah ama os benfeitores.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Cf II 79 n3.

    Porém, pela violação de sua promessa[¹], amaldiçoamo-los e endurecemos os seus corações. Eles deturparam as palavras (do Livro) e se esqueceram de grande parte que lhes foi revelado; não cessas de descobrir a perfídia de todos eles, salvo de uma pequena parte; porém, indulta-os e perdoa-lhes os erros, porque Deus aprecia os benfeitores.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] A promessa dos cristãos deve ser entendida como o encargo que Jesus impôs aos seus discípulos — e que estes aceitaram —, ou seja, o de acolherem o Ahmad (m dos nomes do Profeta — 61ª Surata, versículo 6). São aqueles que se intitulam “cristãos” os que rejeitam isto. Os verdadeiros cristãos aceitaram-no. A inimizade entre aqueles que se intitulam cristãos, e os judeus, continuará até ao último dia!

    Assim mesmo, traíram sua aliança. E nós os amaldiçoamos e endurecemos-lhes o coração. Deturpam o sentido das palavras das Escrituras e esquecem parte do que lhes foi ordenado. Não cessarás de descobrir traidores entre eles, exceção feita de uns poucos. Desculpa-os e perdoa-os. Deus ama os benfeitores.

    (Mansour Challita, 1970)

    De modo que por eles terem quebrado o seu pacto, Nós os amaldiçoamos e endurecemos o seu coração. Eles pervertem as palavras dos seus próprios lugares e esqueceram uma boa parte daquilo com que foram exortados. E tu não cessarás de descobrir traição da sua parte, exceto em uns poucos de entre eles. De modo que perdoai-lhes e afastai-vos deles. Por certo, Allah ama os que praticam o bem.

    (Iqbal Najam, 1988)

    فَبِمَا نَقْضِهِمْ م۪يثَاقَهُمْ لَعَنَّاهُمْ وَجَعَلْنَا قُلُوبَهُمْ قَاسِيَةًۚ يُحَرِّفُونَ الْكَلِمَ عَنْ مَوَاضِعِه۪ۙ وَنَسُوا حَظًّا مِمَّا ذُكِّرُوا بِه۪ۚ وَلَا تَزَالُ تَطَّلِعُ عَلٰى خَٓائِنَةٍ مِنْهُمْ اِلَّا قَل۪يلًا مِنْهُمْ فَاعْفُ عَنْهُمْ وَاصْفَحْۜ اِنَّ اللّٰهَ يُحِبُّ الْمُحْسِن۪ينَ

    Al Maidah 5/13

    Alcorão 5/13

  • Al Maidah 5/12

    Al Maidah 5/12

    Al Maidah 5/12

    Deus recebeu uma promessa em nome dos Filhos de Israel, levantando doze representantes entre eles[¹] e disse: “Estarei convosco se realizais a oração atentamente e constantemente, dais o zakat, credes e confiais em Meus mensageiros, os apoiardes[²], emprestais um bom empréstimo[³] a Mim[⁴]; encobrirei vossas más obras e vos introduzirei em jardins, nos quais correm os rios. Quem de vós pratica incredulidade[⁵] depois disso, se descaminhará do caminho certo.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Os representantes da linhagem de cada um dos 12 filhos de Jacó.
    [²] Esta expressão no versículo mostra que eles não cumpriram sua responsabilidade de crer e apoiar o próximo profeta. (Al Baqarah 2/40 4189 91; Al Araf 7/157). 
    [³]  Este empréstimo é o gasto de bens e vidas para Deus e pelo Seu caminho. Al Baqarah 2/245, Al Hadid 57/11,18, At Taghabun 64/17, Al Muzzammil 73/20.
    [⁴] Iltifat que derivado da raiz (laft = لفت) que significa dobrar / curvar/ torcer no dicionário, significa virar algo a outra direção em que é direcionado. Iltifat como termo é uma arte literária relacionada ao estilo. Nos casos em que é utilizada, agrega significados à expressão como ameaça e intimidação, advertência, recordação, dar uma razão, expressar a importância da demanda. Ajuda a manter vivos o interesse e a atenção do ouvinte. Iltifat pode ser feito na pessoa, na singularidade-pluralidade e nos tempos. 
    Existem finalidades semelhantes em português, como mudar as pessoas ao falar, expressar a pessoa singular com um pronome no plural e mudar o modo, mas como a dinâmica de cada idioma é única, nem sempre é possível refletir as mesmas sutilezas de significado quando traduzir de um idioma para outro. Por esta razão, as expressões com iltifat do Alcorão em nossa tradução foram traduzidas de vez em quando, não literalmente, mas figuradamente, a fim de serem melhor compreendidas em português.
    [⁵] /persiste em ignorar 

    Emprestais bom empréstimo a Allah, remir-vos-ei as más obras e far-vos-ei entrar em Jardins, abaixo dos quais correm os rios. E quem de vós renega a Fé depois disso, com efeito, descaminhar-se-á do caminho certo.”

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Neste versículo e nos seguintes. Deus mostra aos crentes o nefasto fim dos que romperam o pacto com Deus, para que não caiam no mesmo erro.
    [²] De cada tribo, foi designado um líder, para observar o cumprimento do pacto feito por seu respectivo povo.
    [³] Cf II 43 n5.

    Deus cumpriu uma antiga promessa feita aos israelitas[¹], e designou-lhes doze chefes, dentre eles, dizendo: Estarei convosco se observardes a oração, pagardes o zakat, credes nos Meus mensageiros, socorrerde-los e emprestardes espontaneamente a Deus; absolverei as vossas faltas e vos introduzirei em jardins, abaixo dos quais correm os rios. Mas quem de vós pecar, depois disto, desviar-se-á da verdadeira senda.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Isto aconteceu no sopé da sobranceira altura do Monte Sinai. Os chefes, os líderes, ou anciãos do povo, foram escolhidos de cada uma das doze tribos (ver o versículo 60 da 2ª Surata, e respectiva nota) para fins censuários; em Números, 1:4-16, são denominados “aqueles que são os príncipes das suas tribos e das suas casas”. Mais adiante, doze outros “chefes do exército de Israel” foram escolhidos para perquirirem sobre as terras de Canaã; os seus nomes são mencionados em Números, 13:1-6.

    Deus fez uma aliança com os filhos de Israel. E Nós suscitamos doze chefes dentre eles. E disse Deus: ‘Estarei convosco enquanto recitardes a oração e pagardes o tributo dos pobres e crerdes em Meus Mensageiros e os apoiardes e fizerdes a Deus empréstimos desinteressados. Absolverei então vossos pecados e vos introduzirei em jardins onde correm os rios. Quem de vós Me renegar, após tudo isso, estará trilhando um caminho errado.”

    (Mansour Challita, 1970)

    E na verdade Allah aceitou um pacto da parte dos filhos de Israel; e Nós erguemos doze Porta-vozes dentre eles. E Allah disse, ‘Por certo, Eu estou convosco. Se vós observardes a Oração, e pagardes o Zãkãt, e crerdes nos Meus Mensageiros e os apoiardes, e fizerdes a Allah um valioso empréstimo, Eu de vós removerei os vossos pecados e vos admitirei eni jardins por baixo dos quais correm rios, Mas quem quer que de entre vós depois disso descreia, na verdade se afasta para longe do verdadeiro caminho’.

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَلَقَدْ اَخَذَ اللّٰهُ م۪يثَاقَ بَن۪ٓي اِسْرَٓاء۪يلَۚ وَبَعَثْنَا مِنْهُمُ اثْنَيْ عَشَرَ نَق۪يبًاۜ وَقَالَ اللّٰهُ اِنّ۪ي مَعَكُمْۜ لَئِنْ اَقَمْتُمُ الصَّلٰوةَ وَاٰتَيْتُمُ الزَّكٰوةَ وَاٰمَنْتُمْ بِرُسُل۪ي وَعَزَّرْتُمُوهُمْ وَاَقْرَضْتُمُ اللّٰهَ قَرْضًا حَسَنًا لَاُكَفِّرَنَّ عَنْكُمْ سَيِّـَٔاتِكُمْ وَلَاُدْخِلَنَّكُمْ جَنَّاتٍ تَجْر۪ي مِنْ تَحْتِهَا الْاَنْهَارُۚ فَمَنْ كَفَرَ بَعْدَ ذٰلِكَ مِنْكُمْ فَقَدْ ضَلَّ سَوَٓاءَ السَّب۪يلِ

    Al Maidah 5/12

    Alcorão 5/12

  • Al Maidah 5/11

    Al Maidah 5/11

    Al Maidah 5/11

    E os que praticam incredulidade[¹] ao se apegar às mentiras[²] contra Nossos versículos são os companheiros do fogo ardente.

    Fundação Suleymaniye
    [¹] /os que persistem a ignorá-los
    [²] O verbo kazzaba = كذّب é “lazim” em alguns versos, e em outros, é “mutaaddi” diretamente ou com “harf jarr” bâ = ب. É dado o significado de “desmentir” em lugares onde é mutaaddi e “mentir muito” em outros .

    E os que renegam a Fé e desmentem Nossos sinais, esses são os companheiros do Inferno.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Porém, os incrédulos, que desmentem os nossos versículos, serão os companheiros do fogo.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Mas os que descreem e desmentem Nossos sinais, serão eles os herdeiros da Geena.

    (Mansour Challita, 1970)

    E quanto aos que descreem e rejeitam os Nossos Sinais, esses são o povo do Inferno.

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَالَّذ۪ينَ كَفَرُوا وَكَذَّبُوا بِاٰيَاتِنَٓا اُو۬لٰٓئِكَ اَصْحَابُ الْجَح۪يمِ

    Al Maidah 5/11

    Alcorão 5/11

  • Al Maidah 5/10

    Al Maidah 5/10

    Al Maidah 5/10

    E os que praticam incredulidade[¹] ao se apegar às mentiras[²] contra Nossos versículos são os companheiros do fogo ardente.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] /os que persistem a ignorá-los
    [²] O verbo kazzaba = كذّب é “lazim” em alguns versos, e em outros, é “mutaaddi” diretamente ou com “harf jarr” bâ = ب. É dado o significado de “desmentir” em lugares onde é mutaaddi e “mentir muito” em outros .

    E os que renegam a Fé e desmentem Nossos sinais, esses são os companheiros do Inferno.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Porém, os incrédulos, que desmentem os nossos versículos, serão os companheiros do fogo.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Mas os que descreem e desmentem Nossos sinais, serão eles os herdeiros da Geena.

    (Mansour Challita, 1970)

    E quanto aos que descreem e rejeitam os Nossos Sinais, esses são o povo do Inferno.

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَالَّذ۪ينَ كَفَرُوا وَكَذَّبُوا بِاٰيَاتِنَٓا اُو۬لٰٓئِكَ اَصْحَابُ الْجَح۪يمِ

    Al Maidah 5/10

    Alcorão 5/10

  • Al Maidah 5/9

    Al Maidah 5/9

    Al Maidah 5/9

    Deus prometeu aos que creem e confiam, e fazem as boas obras: Para eles há perdão[¹] e um magnífico prêmio.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Istighfar é “buscar perdão por palavra e ação”. O maghfirah, por outro lado, é a proteção de Deus por Seu servo contra o castigo (Mufradat).

    Allah promete aos que creem e fazem as boas obras que terão perdão e magnífico prêmio.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Deus prometeu aos fiéis que praticam o bem uma indulgência e uma magnífica recompensa.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Aos que crêem e praticam o bem, Deus promete o perdão e grandes recompensas.

    (Mansour Challita, 1970)

    Allah prometeu aos que creem e praticam o bem que eles serão perdoados e terão uma grande recompensa.

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَعَدَ اللّٰهُ الَّذ۪ينَ اٰمَنُوا وَعَمِلُوا الصَّالِحَاتِۙ لَهُمْ مَغْفِرَةٌ وَاَجْرٌ عَظ۪يمٌ

    Al Maidah 5/9

    Alcorão 5/9

  • Al Maidah 5/8

    Al Maidah 5/8

    Al Maidah 5/8

    Ó vós que credes e confiais! Sede firmes na causa de Deus, e os que prestam testemunho de acordo com justiça. Que vosso ódio para com um povo não vos induza a agir injustamente. Sede justos! Isso é apropriado para se proteger contra erros[¹]. Abstende-vos de errar contra Deus. Deus conhece o interior de tudo o que fazeis.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] A palavra aqrab (أَقْرَبُ) não recebe significado como o “ism tafdil”, mas ela recebe um significado considerando-a como um “sifat mushabbaha”. Porque o versículo proíbe agir de forma desequilibrada.

    Ó vós que credes! Sede constantes em servir a Allah, sendo testemunhas com equanimidade. E que o ódio para com um povo[¹] não vos induza a não serdes justos. Sede justos: isso está mais próximo da piedade. E temei a Allah. Por certo, Allah do que fazeis, é Conhecedor.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Ou seja, para com os idólatras.

    Ó fiéis, sede perseverantes na causa de Deus e prestai testemunho[¹], a bem da justiça; que o ódio aos demais não vos impulsione a serdes injustos para com eles. Sede justos, porque isso está mais próximo da piedade, e temei a Deus, porque Ele está bem inteirado de tudo quanto fazeis.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Fazer justiça e agir com retidão em uma atmosfera cordial ou neutra já, por si só, encerra os seus mistérios; porém, o verdadeiro teste ocorre quando tendes de fazer justiça em relação a um povo que vos odeia ou pelo qual vós nutris aversão. E nada menos do que isso é requerido de vós pela elevada lei da moral.

    Ó vós que credes, permanecei fiéis a Deus e prestai testemunho da verdade; e que vosso ódio não vos impeça de serdes justos para com os que odiais. Sede justos: assim estareis mais perto da piedade. E temei ao Senhor. Ele sabe tudo quanto fazeis.

    (Mansour Challita, 1970)

    Oh vós que credes! Sede firme na causa de Allah, prestando testemunho em equidade! E que a inimizade dum povo vos não incite a proceder de outra maneira que não seja com justiça. Sede sempre justo, que é mais perto da equidade. E temei Allah. Por certo, Allah dá-se conta do que vós fazeis.

    (Iqbal Najam, 1988)

    يَٓا اَيُّهَا الَّذ۪ينَ اٰمَنُوا كُونُوا قَوَّام۪ينَ لِلّٰهِ شُهَدَٓاءَ بِالْقِسْطِۘ وَلَا يَجْرِمَنَّكُمْ شَنَاٰنُ قَوْمٍ عَلٰٓى اَلَّا تَعْدِلُواۜ اِعْدِلُوا۠ هُوَ اَقْرَبُ لِلتَّقْوٰىۘ وَاتَّقُوا اللّٰهَۜ اِنَّ اللّٰهَ خَب۪يرٌ بِمَا تَعْمَلُونَ

    Al Maidah 5/8

    Alcorão 5/8

  • Al Maidah 5/7

    Al Maidah 5/7

    Al Maidah 5/7

    Lembrai-vos da graça de Deus para convosco e da promessa que destes a Ele quando Ele fez convênio convosco. Dissestes: “Ouvimos e obedecemos[¹]”. Abstende-vos de errar contra Deus. Deus sabe o que há dentro de vós.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Um muçulmano diz em cada oração: “(Ó Deus!) Só a Ti adoramos e só de Ti pedimos ajuda! Guia-nos à senda reta, À senda dos que agraciaste; à senda dos que não mereceram a Tua ira e não extraviados” (Al Fátihah 1/5 6 7). Assim, aceitamos a rendição exigida por Deus e dizemos “Ouvimos e obedecemos.”

    E lembrai-vos da graça de Allah para convosco e de Sua aliança que firmou convosco, quando dissestes: “Ouvimos e obedecemos.” E temei a Allah. Por certo, Allah, do íntimo dos peitos, é Onisciente.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    E recordai-vos das mercês de Deus para convosco e da promessa[¹] que recebeu de vós, quando dissestes: Escutamos e obedecemos! Temei, pois, a Deus, porque Ele bem conhece as intimidades dos corações.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Há um significado particular e um geral. O significado particular refere-se à Promessa e ao Pacto solenes, feitos por dois grupos de pessoas em Acaba, um vale próximo a Mina; a primeira, cerca de quatorze meses antes da Hégira, e o segundo, um pouco mais tarde. Eram promessas e pactos de lealdade ao Mensageiro de Deus. O significado geral foi explicado na nota do versículo 1, desta surata: o homem encontra-se sob uma obrigação espiritual, sob um pacto implícito com Deus; Ele concedeu ao homem a razão, o discernimento, as elevadas faculdades da alma, e ainda a posição de Seu legatário da terra (2ª Surata, versículo 30); e o homem está obrigado a servi-Lo fielmente e a obedecer a Sua Vontade.

    E lembrai-vos da graça de Deus e de Sua aliança convosco quando declarastes: “Ouvimos e obedecemos.” E temei a Deus. Deus sabe o que encerram os corações.

    (Mansour Challita, 1970)

    E lembrai-vos do favor que Allah vos concedeu e do pacto que ele fez convosco, quando vós dissestes. ‘Nós ouvimos e obedecemos’. E temei Allah. Por certo, Allah sabe bem o que está no vosso peito.

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَاذْكُرُوا نِعْمَةَ اللّٰهِ عَلَيْكُمْ وَم۪يثَاقَهُ الَّذ۪ي وَاثَقَكُمْ بِه۪ٓۙ اِذْ قُلْتُمْ سَمِعْنَا وَاَطَعْنَاۘ وَاتَّقُوا اللّٰهَۜ اِنَّ اللّٰهَ عَل۪يمٌ بِذَاتِ الصُّدُورِ

    Al Maidah 5/7

    Alcorão 5/7

  • Al Maidah 5/6

    Al Maidah 5/6

    Al Maidah 5/6

    Ó vós que credes e confiais! Quando vos levantardes para a oração, lavai o vosso rosto e as vossas mãos até aos cotovelos. Roçai as vossas cabeças e os vossos pés, até os tornozelos[¹]. Banhai-vos se estais junub. Se estiverdes enfermos ou em viagem, ou se um de vós chega de onde satisfazer a sua necessidade[²] ou se tiverdes relação com vossas mulheres[³] e não encontrardes a oportunidade de usar água[⁴], dirigi-vos a uma superfície pura[⁵] e roçai com ela os vossos rostos e as vossas mãos[⁶]. Deus não vos quer constranger mas quer purificar-vos e completar Sua graça para convosco[⁷]. Talvez, cumpris vossos deveres.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Mash significa passar a mão em alguma coisa (Mufradat), Vide Sa’d 38/33. É entendido no versículo que a limpeza deve ser feita com as mãos molhadas durante a ablução, uma vez que aqueles que não conseguem encontrar água são obrigados a fazer tayammum. Roçar a cabeça é esfregar a cabeça com a mão molhada, e roçar o pé é esfregar os pés com a mão molhada até os tornozelos.

    [²] O que traduzimos como ‘onde satisfazer a sua necessidade’ (الغائطَ = al-ghait) significa um lugar espaçoso e confortável (Lisan). Urinação, defecação e expelir gases podem ser feitas em tal lugar. O lugar onde uma pessoa dorme é também o lugar onde ela se sente confortável. O sono faz com que as articulações relaxem e enrijeçam. O sono faz com que as articulações relaxam e causam expelir gases. Por esta razão, a expressão ‘Quando vos levantardes para a oração’ no início do versículo significa tanto acordar de tal sono como levantar-se para orar quando se está junub ou sem ablação.

    [³] Orgasmo que ocorre na relação sexual ou outros meios. 

    [⁴] Se vós não estiverdes em condições de usar água (Mufradat, art. وجد ). 

    [⁵] “Saîd صَعٖيدً” significa algo que atingiu o topo. A superfície externa da Terra (Al Kahf 18/8) e tudo na superfície são chamados de “saîd” (Al Kahf 18/40).

    [⁶] A palavra árabe (يد = yed), que significa mão, refere-se a todo o braço, desde o ombro até a ponta dos dedos, de acordo com os dicionários. Esta situação pode ser vista nos versos Al A’raf 7/195 e Taha 20/22. Por esse motivo, ao descrever o ablução no versículo 6 de Al Maidah, é ordenado não apenas lavar as mãos, mas estender a área a ser lavada até os cotovelos, dizendo “lavai… as vossas mãos até aos cotovelos”. Além disso, como a expressão “até os cotovelos” não é usada para tayammum, que é descrito como “lavai o vosso rosto e as vossas mãos” nos versos de An Nissa 43 e Al Maidah 6/6, nosso Profeta também enxugou as mãos até a sua pulsos e não enxugou até os cotovelos (Bukhari, Tayammum 3; Abu Dawud, Taharat 123).

    [⁷] A expressão “Ele quer purificar-vos e completar Sua graça para convosco” no versículo indica que um novo decreto chegou. Visto que o tayammum mencionado neste versículo foi mencionado da mesma forma no versículo An Nissa 4/43, e a ablução é apenas explicada aqui em detalhes, entende-se que esta nova provisão está relacionada a abluçao. Esta é a conversão da regra de “lavar os pés”, que existia na sharia anterior e que era seguida pelos muçulmanos até a chegada deste versículo, para ao roçar (mash). A expressão “Deus não vos quer constranger” também indica isso. Visto que é afirmado no versículo Al Baqara 2/106, “Se ab-rogamos ou fazemos esquecer um versículo, substituímos um melhor ou um equivalente.”, esta situação constitui um exemplo de revogação com um melhor, tal como a facilidade do jejum (Al Baqarah 2/187).

    Ó vós que credes! Quando vos levantardes para a oração, lavai as faces e as mãos até os cotovelos – e, com as mãos molhadas, roçai as cabeças – e lavai os pés até os tornozelos. E, se estais junub[¹], purificai-vos. E, se estais enfermos ou em viagem, ou se um de vós chega de onde se fazem as necessidades, ou se haveis tocado as mulheres, e não encontrais água, dirigi-vos a uma superfície pura, tocai-a com as mãos e roçai as faces e os braços, à guisa de ablução[²]. Allah não deseja fazer-vos constrangimento algum, mas deseja purificar-vos e completar Sua graça para convosco, para serdes agradecidos.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Cf. IV 43 n1.
    [²] Cf. IV 43 n3.

    Ó fiéis, sempre que vos dispuserdes a observar a oração, lavai[¹] o rosto, as mãos e os antebraços até aos cotovelos; esfregai a cabeça, com as mãos molhadas e lavai os pés, até os tornozelos. E, quando estiverdes polutos[²], higienizai-vos; porém, se estiverdes enfermos ou em viagem, ou se vierdes de lugar escuso ou tiverdes tocado as mulheres, sem encontrardes água, servi-los do tayamum com terra limpa, e esfregai com ela os vossos rostos e mãos[³]. Deus não deseja impor-vos carga alguma; porém, se quer purificar-vos e agraciar-vos, é para que Lhe agradeçais.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Estas são condições essenciais para a realização do Wudhu, ou as abluções preparatórias para se praticar as orações, a saber: lavar todo o roso com água; as mãos, e os braços, até à altura dos cotovelos; fazer uma pequena fricção da cabeça com água (porquanto a cabeça é usualmente protegida e, portanto, comparativamente limpa); banhar os pés, e as pernas até à altura dos tornozelos. Em adição, seguindo a prática do Mensageiro, é comum lavar-se primeiramente a boca, a garganta e as narinas, antes de lavar o rosto etc..

    [²] Comparar com o versículo 43 da 4ª Surata, e respectiva nota. A impureza cerimonial advém da contaminação sexual.

    [³] Não consiste o Tayammum, ou o ato da higiene simbólica com areia ou terra limpas, quando a água não estiver disponível. Achamos que essa substituição é permitida tanto para o Wudhu, como para o banho completo nas circunstâncias mencionadas.

    Ó vós que credes, cada vez que vos preparardes para rezar, lavai o rosto, as mãos e os antebraços, e limpai a cabeça e os pés até os tornozelos. Se estiverdes maculados, purificai-vos, e quando estiverdes doentes ou em viagem ou quando alguém de vós acabar de fazer as necessidades ou quando tiverdes tido relações com as mulheres e não encontrardes água, recorrei à terra limpa e com ela esfregai o rosto e as mãos. Deus não vos quer constranger mas purificar, e quer completar Seu benefício sobre vós. Possais ser agradecidos!

    (Mansour Challita, 1970)

    Oh vós que credes, quando vos levantardes para a oração lavai o vosso rosto, e as vossas mãos até aos cotovelos, e passai as vossas mãos molhadas sobre a vossa cabeça, e lavai os vossos pés até aos artelhos. E se não estiverdes limpos, purificai-vos por meio do banho. E se estiverdes doente, ou se estiverdes no decurso duma viagem enquanto não vos limpardes, ou se um de vós vier da retreta ou se tiverdes tocado mulher, e não encontrardes água, servi-vos pó puro e com ele limpai o vosso rosto e as vossas mãos. Allah não deseja colocar-vos em dificuldade mas Ele deseja purificar-vos e completar o favor que vos concede, para que vós possais ser gratos.

    (Iqbal Najam, 1988)

    يَٓا اَيُّهَا الَّذ۪ينَ اٰمَنُٓوا اِذَا قُمْتُمْ اِلَى الصَّلٰوةِ فَاغْسِلُوا وُجُوهَكُمْ وَاَيْدِيَكُمْ اِلَى الْمَرَافِقِ وَامْسَحُوا بِرُؤُ۫سِكُمْ وَاَرْجُلَكُمْ اِلَى الْكَعْبَيْنِۜ وَاِنْ كُنْتُمْ جُنُبًا فَاطَّهَّرُواۜ وَاِنْ كُنْتُمْ مَرْضٰٓى اَوْ عَلٰى سَفَرٍ اَوْ جَٓاءَ اَحَدٌ مِنْكُمْ مِنَ الْغَٓائِطِ اَوْ لٰمَسْتُمُ النِّسَٓاءَ فَلَمْ تَجِدُوا مَٓاءً فَتَيَمَّمُوا صَع۪يدًا طَيِّبًا فَامْسَحُوا بِوُجُوهِكُمْ وَاَيْد۪يكُمْ مِنْهُۜ مَا يُر۪يدُ اللّٰهُ لِيَجْعَلَ عَلَيْكُمْ مِنْ حَرَجٍ وَلٰكِنْ يُر۪يدُ لِيُطَهِّرَكُمْ وَلِيُتِمَّ نِعْمَتَهُ عَلَيْكُمْ لَعَلَّكُمْ تَشْكُرُونَ

    Al Maidah 5/6

    Alcorão 5/6


  • Al Maidah 5/5

    Al Maidah 5/5

    Al Maidah 5/5

    Hoje, tornou-se lícito para vós tudo o que é puro. O alimento daqueles a quem foi dado o livro é-vos lícito[¹], e vosso alimento lhes é lícito. As crentes castas e as castas entre aqueles a quem foi dado o livro antes de vós, tornou-se lícito para vós com a condição que as doteis, que sejais castos, que vos abstenhais do adultério e que não as tomeis amantes secretos[²]. Quem ignora a fé / alcorão, sua obra será em vão, e estará entre os perdedores[³].

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Não há comida que era halal no passado, mas proibida no Alcorão. Porque o Alcorão revogou o anterior com seu semelhante ou melhor (Al Baqarah 2/106). O que foi tornado lícito para muçulmanos também o foi para o povo do livro porque o Alcorão é a revelação final. Por isso, a carne de porco não é incluída na expressão “O alimento daqueles a quem foi dado o livro”; porque a carne de porco também é proibida para eles.

    “O porco, embora tenha casco fendido e partido em dois, não rumina; é impuro para vocês. Vocês não comerão a carne desses animais nem tocarão no cadáver deles; são impuros para vocês.” (Levítico 11:7-8)

    Devido a alguns crimes que cometeram, alguns alimentos que normalmente eram lícitos foram proibidos aos judeus como punição. (An Nissa 4/160 -161; Al An’am 6/146) Além disso, Deus os proibiu de pescar aos sábados (Al A’raf 7/163; Al Baqarah, 2/65-66). Com a nomeação de Jesus como profeta, alguns alimentos limpos que eram proibidos como punição foram tornados legais para os judeus (Al Imran 3/50). Com a chegada do último Profeta Muhammad ‘alaihis-salam, foi declarado que todos os alimentos limpos que eram proibidos como punição foram tornados licitos (Al A’raf 7/157), e o número de alimentos haram foi limitado a quatro (Al Baqarah 2/173; Al Maidah 5/3; Al An’am 6/145; An Nahl 16/115). Assim, não há diferença entre “a comida daqueles que receberam o livro” antes de nós e nossa comida em termos de lícito-ilícito, nossa comida se tornou lícita para eles e a comida deles para nós.

    [²] Ser casto, seja homem ou mulher, afastar-se do adultério em segredo ou abertamente são condições essenciais para o casamento (An Nissa 4/24, 25, An Nur 24/3 e 26). Um homem ou mulher crente que se abstém de fornicação só pode se casar com um homem ou mulher que se abstém de adultério como ele. Depois de fazer essas coisas, aquele que se arrepende e se corrige completamente é considerado casto, também (Al Furqan 25/68-70).

    [³] Aqui, Deus afirma que a comida daqueles que receberam o livro e se casaram com uma mulher entre eles é lícito e decidiu que a diferença de religião não constitui um obstáculo em termos de comida ou casamento. Um dos fundamentos da sua fé é acreditar no próximo profeta (Al Imran 3/81-85).  Embora eles não tivessem a menor dúvida de que Profeta Muhammad era o profeta que eles estavam esperando, e que o Alcorão era o livro no qual eles deveriam acreditar, sua descrença faz eles descrentes (Al Baqarah 2/89-91, 146, Al An’am 6/20-21) e os torna  mais incrédulos do que os politeístas que não tinham um livro em suas mãos. Visto que todo descrente é um politeísta (Ál Imran 3/151), se não é proibido comer a comida de alguém que é pior do que os politeístas ou se casar com ele, então não haverá proibição sobre outros politeístas. Não se deve esquecer que não é haram casar com não muçulmanos, mas não é recomendado (Al Baqarah 2/221).

    Hoje, são-vos lícitas as cousas benignas. E o alimento daqueles[¹], aos quais fora concedido o Livro, é-vos lícito. E vosso alimento lhes é lícito. E vos é lícito esposardes as castas entre as crentes, e as castas entre aqueles aos quais fora concedido o Livro[²], antes de vós, quando lhes concederdes seus prêmios, mahr, sendo castos, não adúlteros, e não as tomando, jamais, por amantes. E quem renega a Fé, com efeito, anular-se-ão suas obras, e estará, na Derradeira Vida, entre os perdedores.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Daqueles: dos judeus e dos cristãos.
    [²] O livro: a Tora e o Evangelho.

    Hoje, estão-vos permitidas todas as coisas sadias, assim como vos é lícito o alimento dos que receberam o Livro[¹], da mesma forma que o vosso é lícito para eles. Está-vos permitido casardes com as castas, dentre as fiéis, e com as castas, dentre aquelas que receberam o Livro[²] antes de vós, contanto que as doteis e passeis a viver com elas licitamente, não desatinadamente, nem as envolvendo em intrigas secretas. Quanto àqueles que renegar a fé[³], sua obra tornar-se-á sem efeito e ele se contará, no outro mundo, entre os desventurados.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] A questão é, geralmente, de comida, a qual tem de ser comumente “boa e pura”; quanto à carne, ela deve proceder de um animal morto com alguma espécie de solenidade, semelhante àquela do Takbir, e as regras do Islam, a este respeito, são análogas àquelas dos adeptos do Livro. Não há objeção ao reconhecimento mútuo (a este respeito), em oposição à carne procedente de animais mortos pelos pagãos, com ritos supersticiosos.

    [²] O Islam não é exclusivista. As relações sociais, incluindo o casamento com os adeptos do Livro, são permitidas. Um muçulmano poderá desposar uma mulher das fileiras dele, nos mesmos termos que desposaria uma muçulmana, ou seja, deverá garantir-lhe um status econômico e moral, nunca se deixando levar meramente por razões de lascívia ou desejo físico. Uma muçulmana, no entanto, não poderá casar-se com um não-muçulmano, porquanto o seu status muçulmano seria afetado — a esposa, via de regra, é sempre absorvida pela nacionalidade e pelo status que lhe impõe a lei do seu marido. Uma não-muçulmana, ao casar-se com um muçulmano, deverá, finalmente, aceitar o Islam. Qualquer homem ou mulher, de qualquer raça ou credo, ao aceitar o Islam, poderá, espontaneamente, casar-se com qualquer muçulmana ou muçulmano, contanto que seja por motivos de pureza e castidade, e não por razões de cupidez.

    [³] Como sempre, a comida, o asseio, as relações sociais, o casamento e outras injunções da vida, estão ligados ao nosso dever para com Deus, e à nossa fé n’Ele. Tal dever e fé são para o nosso próprio benefício, aqui e na Vida Futura.

    Tornaram-se lícitas para vós todas as boas coisas e os alimentos dos que receberam o Livro, assim como vossos alimentos lhes são lícitos. São-vos lícitas as mulheres honradas dentre os crentes e dentre os adeptos do Livro com a condição que as doteis e vos caseis com elas e não vivais em sua companhia em fornicação ou como concubinas escondidas. Quem renegar sua fé, desvalorizará suas próprias obras e estará no outro mundo entre os derrotados.”

    (Mansour Challita, 1970)

    Este dia todas as coisas boas para vós foram tornadas lícitas. E o alimento do povo do Livro é tornado lícito para vós. e o vosso alimento é lícito para ele. E lícitas para vós são mulheres castas e crentes, e mulheres castas de entre aquelas a quem o Livro foi dado antes de vós, quando lhes destes os seus dotes, contratando casamento válido e não cometendo fornicação nem tomando amantes secretos. E quem quer que rejeite a fé sem dúvida a sua obra em nada resultará, e no Futuro ele estará entre os que perdem.

    (Iqbal Najam, 1988)

    اَلْيَوْمَ اُحِلَّ لَكُمُ الطَّيِّبَاتُۜ وَطَعَامُ الَّذ۪ينَ اُو۫تُوا الْكِتَابَ حِلٌّ لَكُمْۖ وَطَعَامُكُمْ حِلٌّ لَهُمْۘ وَالْمُحْصَنَاتُ مِنَ الْمُؤْمِنَاتِ وَالْمُحْصَنَاتُ مِنَ الَّذ۪ينَ اُو۫تُوا الْكِتَابَ مِنْ قَبْلِكُمْ اِذَٓا اٰتَيْتُمُوهُنَّ اُجُورَهُنَّ مُحْصِن۪ينَ غَيْرَ مُسَافِح۪ينَ وَلَا مُتَّخِذ۪ٓي اَخْدَانٍۜ وَمَنْ يَكْفُرْ بِالْا۪يمَانِ فَقَدْ حَبِطَ عَمَلُهُۘ وَهُوَ فِي الْاٰخِرَةِ مِنَ الْخَاسِر۪ينَ۟

    Al Maidah 5/5

    Alcorão 5/5

  • Al Maidah 5/4

    Al Maidah 5/4

    Al Maidah 5/4

    Perguntam-te o que lhes foi lícito. Diz: “Tornaram-se lícitas para vós todas as coisas puras”[¹]. Comei o que apanham os animais caçadores por vós adestrados com o conhecimento dado por Deus, que ensinastes ao acostumar a vós, dizendo “bismillah / em nome de Deus”[²]. Abstende-vos de errar contra Deus. Deus ajusta rápido a conta.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Animais cuja carne é halal não estão limitados a “an’am”. Todos animais limpos são halal. Estar limpo é estar livre de impurezas que são contrárias à natureza humana.

    [²] No versículo anterior, foi afirmado que os animais “mortos”, “golpeados” e “rasgados por animais selvagens” são haram. Após essas declarações, a questão é saber se os animais caçados se podem comer ou não. Porque têm maior probabilidade que os animais caçados por armas ou por um animal caçador de serem capturados mortos. Porém, neste versículo Deus diz: “Comei o que apanham os animais caçadores … dizendo Bismillah / Em nome de Deus” e assim, Ele afirmou que os animais mortos pela caça também são halal.

    Perguntam-te, Muhammad, o que lhes é lícito. Dize: “São-vos lícitas as cousas benignas e a presa dos animais, caçadores adestrados[¹] que ensinastes, conforme Allah vos ensinou. Então, comei do que, para vós, eles retêm, e mencionai sobre isso o nome de Allah. E temei a Allah. Por certo, Allah é Destro no ajuste de contas.”

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Os animais adestrados à caça, como cães, falcões, panteras devem ser treinados a obedecer seu dono e a trazer-lhe intata a presa, do contrário esta se tornará imprópria para a alimentação. Assim, também, deve-se mencionar o nome de Deus, antes de aqueles serem soltos para sairem à caça.

    Consultar-te-ão sobre o que lhes foi permitido[¹]; dize-lhes: Foram-vos permitidas todas as coisas sadias, bem como tudo o que as aves de rapina, os cães por vós adestrados, conforme Deus ensinou, caçarem para vós. Comei do que eles tivessem apanhado para vós[²] e sobre isso invocai Deus, e temei-O, porque Deus é destro em ajustar contas.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] O versículo anterior foi revelado na forma negativa; ele definiu aquilo que não era lícito comer, a saber, coisas grosseiras ou repugnantes, ou dedicadas a superstições. Este versículo está na forma positiva; ele define o que é lícito, ou seja, tudo o que é bom e puro para o consumo.

    [²] A caça será legal nas seguintes condições: (1) que os animais estejam treinados para matar, não meramente para satisfazerem os seus próprios apetites ou por mero capricho, mas sim para a alimentação dos seus donos; o treinamento implica em que algo da solenidade que Deus nos ensinou a este respeito, se encontre na ação deles; (2) que invoquemos o nome de Deus sobre a presa; isto é interpretado como querendo dizer que o Takbir deverá ser proferido quando o gavião, ou o cão etc., for enviado sobre a presa.

    Interrogam-te sobre o que lhes é permitido. Dize: “São-vos permitidas todas as coisas boas, bem como os animais caçados pelas aves e as feras por vós adestradas segundo os ensinamentos de Deus. Mas invocai Deus sobre eles. E temei a Deus. Pois Ele é rápido em pedir contas.

    (Mansour Challita, 1970)

    Eles perguntaram-te o que lhes foi tornado lícito. Dize: Todas as coisas boas foram tornadas lícitas para vós; e o que vós tendes ensinado aos animais e aves de presa pura agarrarem para vós, treinando-os para a caça, e ensinando-lhes o que Allah a vós ensinou. De modo que comei do que eles agarram para vós, e sobre isso pronunciai o nome de Allah. E temei Allah, por certo Allah é rápido nas Suas contas.

    (Iqbal Najam, 1988)

    يَسْـَٔلُونَكَ مَاذَٓا اُحِلَّ لَهُمْۜ قُلْ اُحِلَّ لَكُمُ الطَّيِّبَاتُۙ وَمَا عَلَّمْتُمْ مِنَ الْجَوَارِحِ مُكَلِّب۪ينَ تُعَلِّمُونَهُنَّ مِمَّا عَلَّمَكُمُ اللّٰهُۘ فَكُلُوا مِمَّٓا اَمْسَكْنَ عَلَيْكُمْ وَاذْكُرُوا اسْمَ اللّٰهِ عَلَيْهِۖ وَاتَّقُوا اللّٰهَۜ اِنَّ اللّٰهَ سَر۪يعُ الْحِسَابِ

    Al Maidah 5/4

    Alcorão 5/4

  • Al Maidah 5/3

    Al Maidah 5/3

    Al Maidah 5/3

    Tornou-se proibido para vós o animal morto, sangue, a carne de porco e o que é imolado em nome de outro que não seja o de Deus. Também é proibido, os que morrem por estrangulamento, por golpe[¹], por queda, por chifradas e dilacerados por feras, exceto os que imolais antes que morrem. Também, é-vos proibido os que são imolados sobre os altares e que compartilheis (a carne) por meio de jogo de azar[²]. Tudo isso é perversidade[³]. Hoje, os que persistem em ignorar os versículos se desesperam da vossa religião. Não os temais, temei a Mim! Hoje, aperfeiçoei vossa religião para vós, completei Minha graça para convosco[⁴]. Aprovei o Islã como religião para vós. Quem é impelido pela fome a alimentar-se (do que é proibido) sem intenção de pecar, por certo, Deus é quem sempre perdoa e quem tem favor abundante.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Animais mortos ao bater na cabeça ou em qualquer parte do corpo com um objeto duro, como um pau ou uma pedra. 

    [²] Na Era da Ignorância, um camelo comprado por uma comunidade de no máximo sete pessoas estava abatido e dividido em dez partes: presuntos, coxas, patas dianteiras e traseiras e ombros. A cabeça e as patas do camelo foram retiradas pela pessoa que imolou o animal, e os pequenos pedaços restantes foram divididos igualmente entre as dez peças anteriores. Antes do sorteio, os jogadores participantes deste jogo escolheriam aquele de acordo com sua força financeira e posição social entre as flechas marcadas com suas ações e valores de risco de um a sete. Como a soma dessas flechas era de vinte e oito, os proprietários das flechas de até dez ações, que apareceram em primeiro lugar no sorteio, foram considerados vencedores, enquanto os outros foram considerados perdedores. Era considerado vergonhoso para quem perdia, ou seja, quem não tinha direito a uma parte do camelo que foi objeto do sorteio, comer a carne daquele camelo. (DIA, “Maysir”). O versículo considerou isso como um jogo de azar e proibiu o compartilhamento da carne dessa maneira.

    [³] Fisq é um infinitivo que significa desviar do caminho certo. Neste versículo, é usado como um nome que indica a característica comum das coisas que são descritas como não lícitas (Al An’am 6/121 e 145).

    [⁴] O que é perfeito não pode ser adicionado ou subtraído. Todos os tipos de acréscimos e subtrações feitas à religião no Alcorão remove uma pessoa dessa religião e a torna um mushrik (Al Baqarah 2/136-138, Al Imran 3/85, Al An’am 6/14, Hud 11/1-2). 

    É-vos proibido o animal encontrado morto e o sangue e a carne de porco e o que é imolado com a invocação de outro nome que o de Allah; e o animal estrangulado e o que é morto por espancamento e por queda e por chifradas e o que a fera devora, parcialmente – exceto se o imolais¹ – e o que é imolado sobre as pedras levantadas, em nome dos ídolos; e é-vos proibido que adivinheis o destino por meio de varinhas da sorte². Isso é perversidade. – Hoje, os que renegam a Fé se desesperam de aniquilar vossa religião. Então, não os receeis, e receai-Me. Hoje³ eu inteirei vossa religião, para vós, e completei Minha graça para convosco e agradei-Me do Islão como religião para vós. – Então, quem é impelido pela fome a alimentar-se do que é proibido, sem intuito de pecar, por certo, Allah é Perdoador, Misericordiador.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Se estes animais mencionados são apanhados, ainda, com vida, e, em seguida, imolados, serão considerados lícitos para alimento.

    [²] Prática pré-islâmica que consistia na leitura de varinhas em forma de pequenas flechas, quando se desejava fazer importante empreendimento, como viagem, negócios, casamento, etc.. Estas varinhas eram guardadas na KaCbah e traziam inscrito, ora “Deus me ordena”, o que possibilitava o empreendimento; ora “Deus me proíbe”, o que obstava; outras, ainda, não traziam inscrição alguma, obrigando- se, com isso, ao reinicio do sorteio, para definir-se o ato.

    [³] Este versículo foi revelado, no dia da Peregrinação da Despedida, ou seja, no dia da última peregrinação feita pelo Profeta, antes de morrer. Isso ocorreu, logo depois de os moslimes conquistarem Makkah e de ser concluída a Mensagem de Muhammad.

    Estão-vos vedados: a carniça, o sangue, a carne de suíno e tudo o que tenha sido sacrificado com a invocação de outro nome que não seja o de Deus[¹]; os animais estrangulados, os vitimados a golpes, os mortos por causa de uma queda, ou chifrados, os abatidos por feras, salvo se conseguirdes sacrificá-los ritualmente[²]; o (animal) que tenha sido sacrificado nos altares[³]. Também vos está vedado[⁴] fazer adivinhações com setas, porque isso é uma profanação. Hoje, os incrédulos desesperam por fazer-vos renunciar à vossa religião. Não os temais, pois, e temei a Mim! Hoje, completei a religião para vós[⁵]; tenho-vos agraciado generosamente sem intenção de pecar, se vir compelido a (alimentar-se do vedado), saiba que Deus é Indulgente, Misericordiosíssimo.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] A proibição do consumo da carne de animais mortos por doença, do sangue, da carne de suíno e da carne de animais, em cujo abate tenho sido invocado outro nome que não o de Deus, está explicada na nota do versículo 173 da 2ª Surata.

    [²] Se o animal morre estrangulado, ou vítima de um golpe violento, ou de uma queda de ponta-cabeça, ou se recebe chifradas (em luta) de outro animal até morrer, ou se é atacado por outro animal selvagem, a pressuposição que se tem é que se transforma em carniça, uma vez que o sangue vital se coagula antes de ser retirado do corpo. Contudo, a pressuposição pode ser refutada. Se o sangue vital ainda fluir e o modo solene de abate (dabh), em nome de Deus, como sacrifício, for observado, então essa carne será lícita para ser consumida.

    [³] Este era, também, um rito idólatra, diferente daquele em que um sacrifício era dirigido a um ídolo em particular, ou a um falso deus.

    [⁴] Os jogos de todas as espécies são proibidos (2ª Surata, versículo 219). Uma espécie de loteria ou roleta, praticada pelos árabes idólatras, foi descrita na nota do versículo 219 da 2ª Surata. A divisão da carne, feita dessa maneira, é aqui proibida, porquanto constitui uma forma de jogo.

    [⁵] O último versículo cronologicamente revelado, marcando a aproximação do fim da missão de Mohammad na terra.

    São-vos vedados o animal morto, o sangue, a carne de porco e os animais imolados sob a invocação de outro nome que não o de Deus, os animais estrangulados, os animais mortos por espancamento ou de queda ou por chifradas e os devorados por feras, exceto os que imolardes quando ainda com vida. São-vos também vedados os animais sacrificados aos ídolos. É-vos ainda vedado ajustar vossas disputas pelas flechas da adivinhação: esta é uma prática condenável. Os descrentes desesperam de vos desviar de vossa religião. Não os temais. Temei somente a Mim. Hoje, completei para vós vossa religião, e rematei Minha graça sobre vós, e escolhi para vós a submissão. Contudo, quem for impelido pela fome a desobedecer a essas determinações sem intenção de pecar, Deus é perdoador e misericordioso.

    (Mansour Challita, 1970)

    Proibida vos é a carne dum animal que morra por si próprio, e o sangue e a carne de suíno; e aquela sobre que seja invocado o nome de um outro que não Allah; e aquela que tenha sido estrangulada; e aquela que tenha sido batida até à morte; e aquela que tenha sido morta por uma queda; e aquela que tenha sido espetada até morrer; e aquela que um animal feroz tenha comido, exceto aquela que vós tiverdes propriamente abatido: e aquela que tenha sido abatida num aliar como uma oferenda aos ídolos. E proibido é também isto: que vós procureis saber a vossa sorte por meio das setas adivinhas. Isso é um ato de desobediência. Este dia têm os que descreem, desesperados de prejudicar a vossa religião. De modo que não os temei, mas temei-me a Mim. Este dia aperfeiçoei Eu para vós a vossa religião e completei o favor que vos concedo, e para vós escolhi o Islã como Religião. Mas quem quer que seja forçado pela fome, sem ser de vontade inclinado ao pecado, então, por certo Allah é o Mais Generoso e Misericordioso.

    (Iqbal Najam, 1988)

    حُرِّمَتْ عَلَيْكُمُ الْمَيْتَةُ وَالدَّمُ وَلَحْمُ الْخِنْز۪يرِ وَمَٓا اُهِلَّ لِغَيْرِ اللّٰهِ بِه۪ وَالْمُنْخَنِقَةُ وَالْمَوْقُوذَةُ وَالْمُتَرَدِّيَةُ وَالنَّط۪يحَةُ وَمَٓا اَكَلَ السَّبُعُ اِلَّا مَا ذَكَّيْتُمْ وَمَا ذُبِحَ عَلَى النُّصُبِ وَاَنْ تَسْتَقْسِمُوا بِالْاَزْلَامِۜ ذٰلِكُمْ فِسْقٌۜ اَلْيَوْمَ يَئِسَ الَّذ۪ينَ كَفَرُوا مِنْ د۪ينِكُمْ فَلَا تَخْشَوْهُمْ وَاخْشَوْنِۜ اَلْيَوْمَ اَكْمَلْتُ لَكُمْ د۪ينَكُمْ وَاَتْمَمْتُ عَلَيْكُمْ نِعْمَت۪ي وَرَض۪يتُ لَكُمُ الْاِسْلَامَ د۪ينًاۜ فَمَنِ اضْطُرَّ ف۪ي مَخْمَصَةٍ غَيْرَ مُتَجَانِفٍ لِاِثْمٍۙ فَاِنَّ اللّٰهَ غَفُورٌ رَح۪يمٌ

    Al Maidah 5/3

    Alcorão 5/3

  • Al Maidah 5/2

    Al Maidah 5/2

    Al Maidah 5/2

    Ó vós que credes e confiais! Não profaneis[¹] as insígnias de servidão a Deus[²], os meses sagrados, os animais em oferenda trazidos pelos peregrinos, os colares anexados a eles[³], os que se dirigem à Mesquita Sagrada à procura do favor e do agrado do seu Senhor. Quando saís do ihram, podeis caçar. Que vosso ódio para com um povo, por haver-vos afastado da Mesquita Sagrada[⁴], não vos induza a transgredir. Ajudai-vos uns aos outros a serem virtuosos e na proteção contra erros mas não vos ajudeis no pecado e na agressão. Abstende-vos de errar contra Deus. A punição de Deus é severa[⁵].

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] A frase traduzida como “não profaneis” é (لاَ تُحِلُّواْ = não considereis halal). Halal é algo permissível, ou uma ação que se tem liberdade para fazer ou não. Este versículo proíbe o desrespeito por coisas que são insígnias de servidão a Deus, como os animais em oferenda que os peregrinos trazem para serem sacrificados durante a festa do sacrifício (Al Hajj 22/28) e a corrida entre Safa e Marwa (Al Baqarah 2/158,196, Al Hajj 22 / 32, 36). Como os meses de Haram (sagrados) não podem ser considerados halal, tocáveis,  aqueles que vêm a Meca para adoração a qualquer momento não podem ser considerados halal também. 
    [²] Chaa’air – شَعَآئِرَ, significa certos sinais e símbolos que são fundamentais para servir a Deus e que precisam ser respeitados e protegidos. Embora Ca’ba, Safa, Marwa, Arafat, Mina e Muzdalifah se refiram aqui, que são chamados de manasik de peregrinação e locais onde o culto de peregrinação é realizado, eles na verdade incluem todos os símbolos e coisas sagradas da religião islâmica, como o adhan, o Alcorão, mesquitas, etc. Porque foi declarado que Safa e Merve e os animais de sacrifício são de chaairullah (Al Baqarah 2/158, Al Hajj 22/36). Em outro versículo, Allah afirmou que respeitar o chaairullah, ou seja, as insígnias que Ele estabeleceu, depende da piedade dos corações (Al Hajj 22/32).
    [³] Animais levados para serem abatidos na região do Harém são chamados de “had’y” (Al Maidah 5/95, Al Fath 48/25). O significado de (الْقَلآئِدَ = al-kalaid) é colares neste versículo. Visto que vem logo após a palavra hedy, significa que os ornamentos especiais usados ​​no pescoço daqueles animais em oferenda devem ser reconhecidos e respeitados.
    [⁴] Al Fath 48/25
    [⁵] No versiculo, شديد chadid significa o que forma ligação firme ou se liga firme. A recompensa ou castigo de Deus é diretamente proporcional ao ato do servo (Al An’am 6/160).

    Ó vós que credes! Não profaneis os ritos[¹] de Allah, nem o mês sagrado[²] nem os animais em oferenda, nem as guirlandas[³]; e não importuneis os que se estão dirigindo à Casa Sagrada, buscando favor de seu Senhor e agrado. – E, quando não mais estiverdes hurum, caçai. – E que o ódio para com um povo[⁴], por haver-vos afastado da Mesquita Sagrada, não vos induza a agredir. E ajudai-vos, mutuamente, na bondade e na piedade. E não vos ajudeis no pecado e na agressão. E temei a Allah. Por certo, Allah é Veemente na punição. –

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Os ritos de Deus compreendem, entre outros, a chamada à oração, a oração coletiva, a oração nas sextas-feiras, a peregrinação e a abstenção do álcool, da carne de porco, dos jogos de azar, etc..
    [²] Cf.II 194 n3.
    [³] Era costume, entre os árabes, cingirem, com colares de árvores de Makkah, o pescoço dos animais destinados à oferenda, como meio de distingui-los do furto, agressão ou mutilação, pois é proibição divina que tais animais sejam profanados.
    [⁴] Alusão aos Quraich, que proibiram o Profeta e seus seguidores de fazerem peregrinação no dia de Al Hudaybiyah, no sexto ano de Hégira.

    Ó fiéis, não profaneis os relicários de Deus[¹], o mês sagrado[²], as oferendas, os animais marcados, nem provoqueis aqueles que se encaminham à Casa Sagrada[³], à procura da graça e da complacência do seu Senhor. E quando estiverdes deixado os recintos sagrados[⁴], caçai, então, se quiserdes. Que o ressentimento contra aqueles que trataram de impedir-vos de irdes à Mesquita Sagrada não vos impulsione a provocá-los[⁵], outrossim, auxiliai-vos na virtude e na piedade. Não vos auxilieis mutuamente no pecado e na hostilidade, mas temei a Deus, porque Deus é severíssimo no castigo.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Comparar com o versículo 158 da 2ª Surata, onde Assafa e Almarwa são denominados “Símbolos (Cha’aer) de Deus”. Aqui os símbolos são tudo o que se relacione com a Peregrinação, a saber: (1) os locais (como Assafa e Almarwa, ou a Caaba e Arafat etc.) (2) os rituais e as cerimônias prescritas; (3) as proibições (tal como a de caçar etc.); (4) as estações e os períodos prescritos. Há simbolismo, tanto espiritual como moral, em todos esses expedientes.

    [²] Trata-se do mês da peregrinação ou, por outra, coletivamente, os quatro meses sagrados (9ª Surata, versículo 36), a saber, Rajab (7ª), Dul-qui’da (11ª), Dul-hijja (12ª, o mês da peregrinação) e Muharram (1ª mês do ano). Em todos esses meses a guerra era proibida. Com exceção de Rajab, os outros três meses são consecutivos.

    [³] A imunidade quanto ao ataque ou a interferência estendia-se aos animais trazidos como oferendas para o sacrifício, e aos que portavam guirlandas ou filetes ou marcas distinguíveis que lhes dessem imunidade.

    [⁴] Este estado é oposto ao descrito no versículo 1, ou seja, quando houverdes deixado os Recintos Sagrados ou houverdes retirado as vestimentas especiais de peregrinos, coisa que evidenciará a vossa volta à vida comum.

    [⁵] No sexto ano da Hégira, os idólatras, levados pelo ódio aos muçulmanos, e pela perseguição a eles, proibiram-lhes o acesso à Mesquita Sagrada. Quando os muçulmanos se restabeleceram em Makka, alguns deles, querendo desforrar-se, procuravam excluir os idólatras ou, de algum modo, interferir na sua participação na Peregrinação. Isto é condenado. Passando do evento imediato ao princípio geral, saibamos que não devemos tirar proveito, ou desforra, ou retribuir o mal com o mal. O ódio, por parte dos iníquos, não justifica a hostilidade da nossa parte. Devemos auxiliar-nos mutuamente na retidão e na piedade, e não fazermos com que se perpetuem rixas, ódios e inimizades.

    Ó vós que credes, não profaneis as insígnias de Deus, nem o mês sagrado, nem as oferendas, nem as grinaldas, e não perturbeis os que se dirigem à Casa Sagrada à procura da graça de Deus e de Sua aprovação. Terminada a peregrinação, podereis caçar. E que vosso ódio dos que tentaram impedir vossa ida à Mesquita Sagrada não vos incite a agredi-los. E ajudai-vos mutuamente na beneficência e na piedade, e não vos ajudeis no delito e na agressão. E temei a Deus. Ele castiga com severidade.

    (Mansour Challita, 1970)

    Oh vós que credes! Não profanai aqueles santificados por Allah, nem o mês sagrado, nem os animais trazidos como uma oferenda nem os animais de sacrifício com coleiras, nem os que se dirijam para a Casa Sagrada, buscando a graça do seu Senhor, e o Seu agrado. E quando puserdes de parte o traje de peregrino e estiverdes de fora do território sagrado, então podereis caçar. E não deixai que a inimizade dum povo vos impeça de ir à Mesquita Sagrada, incitando-vos a transgredir. E ajudai-vos uns aos outros em fazer o bem e em piedade; mas não vos ajudai uns aos outros em pecado e transgressão. E temei Allah; por certo, Allah é severo castigar.

    (Iqbal Najam, 1988)

    يَٓا اَيُّهَا الَّذ۪ينَ اٰمَنُوا لَا تُحِلُّوا شَعَٓائِرَ اللّٰهِ وَلَا الشَّهْرَ الْحَرَامَ وَلَا الْهَدْيَ وَلَا الْقَلَٓائِدَ وَلَٓا آٰمّ۪ينَ الْبَيْتَ الْحَرَامَ يَبْتَغُونَ فَضْلًا مِنْ رَبِّهِمْ وَرِضْوَانًاۜ وَاِذَا حَلَلْتُمْ فَاصْطَادُواۜ وَلَا يَجْرِمَنَّكُمْ شَنَاٰنُ قَوْمٍ اَنْ صَدُّوكُمْ عَنِ الْمَسْجِدِ الْحَرَامِ اَنْ تَعْتَدُواۢ وَتَعَاوَنُوا عَلَى الْبِرِّ وَالتَّقْوٰىۖ وَلَا تَعَاوَنُوا عَلَى الْاِثْمِ وَالْعُدْوَانِۖ وَاتَّقُوا اللّٰهَۜ اِنَّ اللّٰهَ شَد۪يدُ الْعِقَابِ

    Al Maidah 5/2

    Alcorão 5/2

  • Al Maidah 5/1

    Al Maidah 5/1

    Al Maidah 5/1

    Ó vós que credes e confiais! Cumpri os vossos compromissos[¹]. Tornaram-se lícitos para vós[²] os animais de gênero an’am[³], exceto os cujos status serão anunciados[⁴]. Não considereis lícita a caça, enquanto estais em ihram[⁵]. Deus decide o que Ele quer.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Os muçulmanos têm que cumprir os compromissos que fizeram com as pessoas em assuntos que não são ilícitos.

    [²] A exclusão de animais de caça de “bahimat’ul-an’am / animais domésticos do gênero an’am” mostra que os animais selvagens destes são mencionados no versículo.Porque animais de estimação não se caçam. Isso mostra que animais de caça como auroques, vacas selvagens, veados e cabras selvagens também estão incluídos no an’am.

    [³] ovelha, cabra, gado e camelo. Al An’am 6/143-144.

    [⁴] Estes são os animais nos seus estados são descritos no terceiro versículo deste surah.

    [⁵] Embora a caça em terra seja ilícita, também é ilícita comer animais terrestres caçados por outra pessoa, mas a caça marítima é lícita (Al Maidah 5/95-96).

    [¹] Ó vós que credes! Sede fiéis aos compromissos. É-vos lícito o animal dos rebanhos[²], exceto o que se recita[³] para vós, e não torneis lícita a caça, enquanto estais hurum[⁴]. Por certo, Allah decide o que deseja.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Al Ma’idah: a mesa ou o alimento, nela colocado. Esta palavra pode ligar-se a duas origens: a) ao verbo mãda, movimentar-se. já que a mesa, primitivamente, se movimentava sob o peso de alimentos, ou b) ao verbo madahu, dar algo a alguém, da mesma forma que a mesa oferece alimento ao comensal. Denomina-se, assim, esta sura, pela menção dessa palavra, no versículo 112, onde se alude, pela primeira vez, no Alcorão, à mesa provida, solicitada pelos discípulos de Jesus a Deus. Nota-se, aliás, que o Alcorão é o único dos livros divinos que relata a história de al ma idah. São dois os escopos essenciais desta sura: a) incitar os crentes a cumprirem seus pactos, tanto com Deus quanto com o próximo, e b) recriminar os seguidores do Livro, por haverem rompido sua aliança com Deus. Além disso, relembra que os judeus alteraram as palavras da Tora e que os cristãos renegaram a verdadeira Fé, ao afirmarem ser jesus Cristo filho de Deus. Faz alusão a Caim e Abel, para poder demonstrar o traço de agressividade existente na natureza humana. Esta sura é categórica na execução do homicídio, do roubo, do assalto violento e na proibição do álcool, dos jogos de azar, etc.. Faz, ainda, referência às normas testamentárias, caso ocorra morte de alguém que esteja em viagem, e relembra, finalmente, os milagres de Jesus, sem deixar de expressar o repúdio pelos que o tomaram, também, por Deus, adorando-o.

    [²] Trata-se dos camelos, vacuns e ovinos.

    [³] Cf. II 173 n1.

    [⁴] Hurum; plural de harãm, que equivale a muhrim, ambos adjetivos relacionados ao peregrino em estado de devoção e purificação e que, chegando, em peregrinação, ao território sagrado de Makkah, deve obedecer a certas proibições, tais como: o uso de trajes com costura, uma vez que só lhe é permitido cobrir-se com dois panos (toalha, lençol, etc.), um para a parte superior e outro para a parte inferior do corpo; o corte do cabelo, o barbear-se, a caça. Todas estas práticas, somente lhe serão permitidas, após o término de todos os ritos da Peregrinação.

    Ó fiéis, cumpri com as vossas obrigações¹. Foi-vos permitido alimentar-vos de reses, exceto o que vos é anunciado agora; está-vos vedada a caça, sempre que estiverdes consagrados à peregrinação. Sabei que Deus ordena o que Lhe apraz.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Esta disposição tem sido justamente admirada por sua concisão e compreensibilidade. Obrigações: ucud; a palavra árabe implica em tantas coisas, que um capítulo inteiro de comentários poderia ser escrito sobre ela. Primeiramente, há as obrigações divinas, que advêm da nossa natureza espiritual e da nossa relação com Deus. Na nossa própria vida humana e material, nós nos incumbimos de obrigações mútuas, expressas ou implícitas. Temos obrigações comerciais ou sociais; obrigações matrimoniais, obrigações para com o nosso Estado; obrigações tácitas: vivendo numa sociedade civil, devemos respeitas as suas convenções tácitas, a menos que elas sejam moralmente erradas, sendo que, nesse caso, devemos retirar-nos de tal sociedade. Há obrigações tácitas nas relações hospedeiro/hóspede, viajante/acompanhante, empregador/empregado, etc., das quais todo homem de fé deve desincumbir-se conscientemente. O homem que abandona aqueles que dele necessitam, e se retira para o deserto para orar, é um covarde que negligencia as suas obrigações. Todas essas obrigações estão relacionadas entre elas.

    Ó vós que credes, honrai vossos compromissos. É-vos lícita a carne dos animais, exceto a que aqui vos é especificamente proibida. É-vos vedada a caça quando estiverdes em peregrinação. Deus determina o que Lhe apraz.

    (Mansour Challita, 1970)

    Oh vós que credes! Cumpri os vossos convênios. São-vos tornados lícitos quadrúpedes da classe de gado, além dos que vos estão sendo anunciados, exceto que não devereis considerar a caça como lícita durante o tempo que estiverdes em estado de peregrinação; na verdade Allah decreta o que Ele quer.

    (Iqbal Najam, 1988)

    يَٓا اَيُّهَا الَّذ۪ينَ اٰمَنُٓوا اَوْفُوا بِالْعُقُودِۜ اُحِلَّتْ لَكُمْ بَه۪يمَةُ الْاَنْعَامِ اِلَّا مَا يُتْلٰى عَلَيْكُمْ غَيْرَ مُحِلِّي الصَّيْدِ وَاَنْتُمْ حُرُمٌۜ اِنَّ اللّٰهَ يَحْكُمُ مَا يُر۪يدُ

    Al Maidah 5/1

    Alcorão 5/1

  • An Nissa 4/176

    An Nissa 4/176

    An Nissa 4/176

    Te pedem fátua. Diz: Deus vos dá a fátua a respeito de kalalah[¹]: Se uma pessoa morre sem ter filho e de deixar uma irmã, a metade da herança que ele deixar é dela; se a mulher que morre sem ter filho e seu irmão que resta, ele herdará dela. Se houver duas irmãs, herdarão dois terços da herança. Se houver irmãos e irmãs, o homem terá a parte igual à de duas mulheres. Deus vos explica, para que vos não descaminheis[²]. Deus é quem sabe tudo.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Kalalah é uma pessoa que morre sem pai e / ou mãe e filhos. Foi mencionado no versículo An Nissa 4/12 quanta herança será dada aos irmãos da mesma mãe se eles morrerem sem sua mãe e filho. Neste versículo, as disposições relativas aos irmãos do mesmo pai de uma pessoa que morreu sem pai e filhos são declaradas.

    [²] Muhammad (alaihis-salam) não pode cometer um erro nos versos que ele transmitiu como um rasul, isto é, como o mensageiro de Deus. Se o fizesse, Deus cortaria sua veia jugular e lhe daria a punição mais pesada (Al Haqqah 69/44-47). Mas, como nabi, ele pode cometer erros. Visto que ele faz o trabalho feito para alcançar as explicações do Alcorão como um profeta, ele pode cometer um erro a esse respeito.  Um dos artigos do tratado que ele fez com as mulheres que deixaram suas famílias e migraram para Medina após o tratado de Hudaybiya é o seguinte: “Não desobedecerem em maruf” (Al Mumtahinah 60/12). Maruf é o que está de acordo com o Alcorão. A orientação errada é se desviar do caminho certo, consciente ou inconscientemente. Kalalah é um dos assuntos mais difíceis do direito de herança. Não ser capaz de responder a essa pergunta corretamente não é desviar-se deliberadamente do caminho certo. No sentido tradicional, a resposta do Profeta Muhammad a uma pergunta sobre uma questão religiosa seria sua sunnah. De acordo com a maioria, o texto da sunnah de Muhammad ‘alaihis-salam’ pertence a ele mesmo, e seu conteúdo pertence a Deus. Por isso, eles chamam de “vahy ghayr matluv”.  Se esta afirmação fosse verdadeira, a declaração “Deus vos explica, para que vos não descaminheis” em relação a uma pergunta feita ao nosso Profeta estaria no Alcorão? A percepção de Sunnah, que foi criada de uma maneira completamente oposta ao Alcorão, foi mais longe e a Sunnah foi elevada acima do Alcorão.

    Consultam-te, Muhammad. Dize: “Allah vos instrui sobre al- kalãlah[¹]. Se um homem morre, não tendo filho nem pai, e tendo irmã[²] a esta, a metade do que ele deixar. E ele a herdará, se ela não tem filho. E, se são duas irmãs, a elas os dois terços do que ele deixar. E, se são irmãos, homens e mulheres, ao varão, uma cota igual à de duas varoas. Allah toma evidente, para vós. Suas leis, para que vos não descaminheis. E Allah, de todas as cousas, é Onisciente.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Cf. IV 12 n2.

    [²] Trata-se de irmã, ou meia – irmã por parte de pai. Cf. IV 12 n3.

    Consultar-te-ão a respeito da herança de um falecido, em estado de “kalala”[¹]; dir-lhes-ás: Deus já vos instruiu a este respeito: se uma pessoa morrer, sem Ter deixado prole e tiver uma irmã, corresponderá a metade de tudo quanto deixe; e se ela morrer, ele herdará dela, uma vez que esta não deixe filhos. Porém, se ele tiver duas irmãs, estas herdarão dois terços do que ele deixar; e se houver irmãos e irmãs, corresponderá ao varão a parte de duas mulheres. Deus vo-lo esclarece, para que não vos desvieis, porque é Onisciente.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Este versículo suplementa a regra da herança quanto às condições da pessoa falecida que não tenha deixado descendentes nem ascendentes. No versículo 12 desta surata, levou-se em consideração o caso da pessoa que não tenha deixado irmãs ou irmãos uterinos. Aqui, leva-se em conta o caso de a pessoa ter deixado irmãos ou irmãs por parte de pai, fosse a mãe a mesma ou não. “Irmãos” e “irmãs”, neste versículo, devem ser tomados como sendo aqueles tais irmãos e irmãs.

    Consultar-te-ão a respeito da herança de um falecido sem ascendente nem descendente. Dize: “Se um homem morrer sem ter filhos, mas tendo uma irmã, ela herdará a metade da herança. E ele herdará todos os bens dela, se ela morrer primeiro sem deixar filhos. Se houver duas irmãs, herdarão os dois terços dos bens deixados. Se houver irmãos e irmãs, caberá a cada homem o dobro de cada mulher. Deus revela-vos Suas leis para que não erreis. Deus está a par de tudo.”

    (Mansour Challita, 1970)

    Eles pedem-te que os instruas. Dize -lhes. Allah dá as Suas instruções respeıtanies a ‘Kalala’: Se um homem morre não deixando filho e tiver uma irmã, então ela terá metade do que ele deixe; e ele herdará dela, se ela não tiver nenhum filho. Mas se houver duas irmãs, então elas terão dois terços do que ele deixe. E se os herdeiros forem irmãos —tanto homens como mulheres—então os machos terão tanto como a porção de duas fêmeas. Allah explica-vos isto a fim de que não vos extravieis; e Allah sabe todas as coisas bem.

    (Iqbal Najam, 1988)

    يَسْتَفْتُونَكَۜ قُلِ اللّٰهُ يُفْت۪يكُمْ فِي الْكَلَالَةِۜ اِنِ امْرُؤٌا هَلَكَ لَيْسَ لَهُ وَلَدٌ وَلَهُٓ اُخْتٌ فَلَهَا نِصْفُ مَا تَرَكَۚ وَهُوَ يَرِثُهَٓا اِنْ لَمْ يَكُنْ لَهَا وَلَدٌۜ فَاِنْ كَانَتَا اثْنَتَيْنِ فَلَهُمَا الثُّلُثَانِ مِمَّا تَرَكَۜ وَاِنْ كَانُٓوا اِخْوَةً رِجَالًا وَنِسَٓاءً فَلِلذَّكَرِ مِثْلُ حَظِّ الْاُنْثَيَيْنِۜ يُبَيِّنُ اللّٰهُ لَكُمْ اَنْ تَضِلُّواۜ وَاللّٰهُ بِكُلِّ شَيْءٍ عَل۪يمٌ

    An Nissa 4/176

    Alcorão 4/176

  • An Nissa 4/175

    An Nissa 4/175

    An Nissa 4/175

    Deus envolverá os que creem e confiam e a Si se agarram¹ com Seu favor e Sua graça, e os guiará para uma senda reta que leva a Si.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Al Imran 3/101-103; An Nissa 4/146; Al Hajj 22/78.

    Então, quanto aos que crêem em Allah e a Ele se agarram, fá-los-á entrar em misericórdia, vinda dEle, e em favor, e guiálos-á até Ele, por uma senda reta.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Àqueles que crêem em Deus, e a Ele se apegam, introduzi-los-á em Sua misericórdia e Sua graça[¹], e os encaminhará até Ele, por meio da senda reta.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Sua graça = Sua Presença. Ver na 3ª Surata, versículo 195. A mercê e a graça são mencionadas aqui como provindo especialmente d’Ele.

    Os que crêem em Deus e se apegam a Ele, Deus os receberá na Sua clemência e os conduzirá até Ele na senda da retidão.

    (Mansour Challita, 1970)

    De modo que, quanto aos que crêem em Allah e a Ele se apegam firmemente, Ele por certo os admitirá à Sua misericórdia e clemência, e os guiará por uma caminho direito que a Ele Próprio conduz.

    (Iqbal Najam, 1988)

    فَاَمَّا الَّذ۪ينَ اٰمَنُوا بِاللّٰهِ وَاعْتَصَمُوا بِه۪ فَسَيُدْخِلُهُمْ ف۪ي رَحْمَةٍ مِنْهُ وَفَضْلٍۙ وَيَهْد۪يهِمْ اِلَيْهِ صِرَاطًا مُسْتَق۪يمًاۜ

    An Nissa 4/175

    Alcorão 4/175

  • An Nissa 4/174

    An Nissa 4/174

    An Nissa 4/174

    Ó humanos! Vos chegou uma prova de vosso Senhor. Fizemos descer para vós uma luz que manifesta a verdade.

    (Fundação Suleymaniye)

    Ó humanos! Com efeito, chegou-vos uma provança[¹] de vosso Senhor, e fizemos descer, para vós, evidente luz[²].

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Ou seja, o Mensageiro Muhammad.
    [²] Ou seja, o Alcorão.

    Ó humanos, já vos chegou uma prova convincente, do vosso Senhor, e vos enviamos uma translúcida Luz[¹].

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] A Prova e a Luz são o Alcorão e a personalidade, a vida e os ensinamentos do Profeta Mohammad.

    Homens, agora tendes uma prova enviada por vosso Senhor, e fizemos descer sobre vós uma luz manifesta.

    (Mansour Challita, 1970)

    Oh vós povo, uma prova manifesta vos veio na verdade do vosso Senhor, e Nós vos enviámos uma clara luz.

    (Iqbal Najam, 1988)

    يَٓا اَيُّهَا النَّاسُ قَدْ جَٓاءَكُمْ بُرْهَانٌ مِنْ رَبِّكُمْ وَاَنْزَلْنَٓا اِلَيْكُمْ نُورًا مُب۪ينًا

    An Nissa 4/174

    Alcorão 4/174

  • An Nissa 4/173

    An Nissa 4/173

    An Nissa 4/173

    Quanto aos que creem e confiam, e fazem as boas obras, Ele os recompensará por completo até mesmo acrescentará mais ainda por Sua graça. E os que se abstém de adoração e se ensoberbecem, Ele os castigará com doloroso tormento. Eles não encontrarão, para si nenhum amigo ou socorredor que se interponha entre eles e Deus[¹].

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Al Araf 7/53.

    Então, quanto aos que crêem e fazem as boas obras, Ele os compensará, com seus prêmios, e lhes acrescentará algo de Seu favor. E, quanto aos que desdenham Sua adoração e se ensoberbecem, Ele os castigará com doloroso castigo, e não encontrarão, para si, além de Allah, protetor nem socorredor.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Quanto aos fiéis que praticarem o bem, Deus lhes retribuirá com recompensas e os acrescentará de Sua graça; quanto àqueles que desdenharem a Sua adoração e se ensoberbecerem, Ele os castigará dolorosamente e não acharão, além de Deus, protetor, nem defensor algum.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Aos que creem e praticam o bem, Deus pagará salários generosos. Mas os que se recusam a crer e se enchem de orgulho, Deus os submeterá a doloroso castigo; e não encontrarão, fora de Deus, nem protetor nem defensor.

    (Mansour Challita, 1970)

    Então quanto aos que creem e praticam boas obras. Ele lhes dará as suas recompensas por completo e lhes dará mais ainda da Sua beneficência; mas quanto aos que desdenharam e foram orgulhosos, Ele os punirá com um penoso castigo. E eles não acharão nem amigo nem quem os ajude além de Allah.

    (Iqbal Najam, 1988)

    فَاَمَّا الَّذ۪ينَ اٰمَنُوا وَعَمِلُوا الصَّالِحَاتِ فَيُوَفّ۪يهِمْ اُجُورَهُمْ وَيَز۪يدُهُمْ مِنْ فَضْلِه۪ۚ وَاَمَّا الَّذ۪ينَ اسْتَنْكَفُوا وَاسْتَكْبَرُوا فَيُعَذِّبُهُمْ عَذَابًا اَل۪يمًاۙ وَلَا يَجِدُونَ لَهُمْ مِنْ دُونِ اللّٰهِ وَلِيًّا وَلَا نَص۪يرًا

    An Nissa 4/173

    Alcorão 4/173

  • An Nissa 4/172

    An Nissa 4/172

    An Nissa 4/172

    O Messias não se abstém de ser servo de Deus[¹], assim como os anjos próximos[²]. Quem se abstém de adorá-Lo e se ensoberbecem, Ele os reunirá a todos diante Si.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Maryam 19/92-93.

    [²] Al-Muqarrab, os anjos que Deus considera como próximos a Si mesmo, são as pessoas escolhidas e destacadas. Os anjos próximos ficam de olho em iliyyun, onde os registros de pessoas boas são mantidos (Al Mutaffifin 83/21). Jesus (alaihis-salam) também é um dos próximos (Al Imran 3/45). Na vida derradeira, as pessoas serão divididas em três classes como “ashâb al-maymanah”, “ashâb al-mash’amah” e “as-sâbiqûn”. Os sâbiqun, que estão em nível mais alto,  consistirá dos próximos (Al Waqiah 56/10-14). A paz que sentirão, as fragrâncias e os jardins deles serão diferentes (Al Waqiah 56/88-89). Eles obterão suas bebidas em uma fonte chamada Tasnîm (Al Mutaffifîn 83/24-28).

    O Messias não desdenhará ser servo de Allah nem os anjos a Ele achegados. E aos que desdenham Sua adoração e se ensoberbecem, Ele os reunirá, a todos, a Ele.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    O Messias não desdenha ser um servo de Deus[¹], assim como tampouco o fizeram os anjos próximos (de Deus). Mas (quanto) àqueles que desdenharam a Sua adoração e se ensoberbeceram, Ele os congregará a todos ante Si.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Cristo frequentemente vigiava e orava, como um humilde servo de Deus que era; e a sua agonia, no Jardim Getsêmani, foi plena de dignidade humana e de humildade (Mateus 26:36-45).

    O Messias nunca se envergonhará de ser um servo de Deus. Tampouco se envergonharam disso os anjos prediletos. E aqueles que se envergonham de adorá-Lo e se ensoberbecem, Deus os reunirá ante Si no dia do Julgamento.

    (Mansour Challita, 1970)

    Por certo, o Messias nunca desdenhará de ser um servidor de Allah, nem os anjos se aproximarão ele Deus-, e quem quer que desdenhe de O adorar e se sinta orgulhoso, Ele os reunirá todos a Si Próprio;

    (Iqbal Najam, 1988)

    لَنْ يَسْتَنْكِفَ الْمَس۪يحُ اَنْ يَكُونَ عَبْدًا لِلّٰهِ وَلَا الْمَلٰٓئِكَةُ الْمُقَرَّبُونَۜ وَمَنْ يَسْتَنْكِفْ عَنْ عِبَادَتِه۪ وَيَسْتَكْبِرْ فَسَيَحْشُرُهُمْ اِلَيْهِ جَم۪يعًا

    An Nissa 4/172

    Alcorão 4/172

  • An Nissa 4/171

    An Nissa 4/171

    An Nissa 4/171

    Ó adeptos do Livro! Não vos excedais em vossa religião. Não digais de Deus algo que não seja a verdade. O Messias, Jesus, filho de Maria é apenas o mensageiro de Deus, Seu verbo de “Sê”[¹] que transmitiu a Maria e um espírito de Si mesmo². Então, crede em Deus e em Seus mensageiros. Não digais “três”[³]; desisti disso para que seja melhor para vós. Sem dúvida, Deus é a única divindade. Ter um filho não pode ser atribuído a Ele. A Ele pertence tudo quanto há nos céus e na terra. Basta Deus como sustentáculo.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Al Imran 3/59, Maryam 19/35.

    [²] O espírito aqui é o conhecimento vindo d’Ele (Al Isra 17/85), Esse conhecimento é o conhecimento do livro e a fala (Al Imran 3/48, Maryam 19/30-33) que Deus ensinou a Jesus quando ele estava no ventre de sua mãe (Al Anbiya 21/91, At Tahrim 66/12). Assim, ele e sua mãe se tornaram um sinal/milagre para as pessoas (Maryam 19/21, Al uminun 23/50).

    [³] Al Maidah 5/72-73.

    Ó seguidores[¹] do Livro! Não vos excedais em vossa religião, e não digais acerca de Allah senão a verdade. O Messias, Jesus, filho de Maria não é senão o Mensageiro de Allah e Seu Verbo, que Ele lançou a Maria, e espírito vindo dEle. Então, crede em Allah e em Seus Mensageiros, e não digais: “Trindade”. Abstende-vos de dizê- lo; é-vos melhor. Apenas, Allah é Deus Único. Glorificado seja! Como teria Ele um filho?! DEle é o que há nos céus e o que há na terra. E basta Allah por Patrono!

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Ou seja, os cristãos.

    Ó adeptos do Livro, não exagereis em vossa religião e não digais de Deus senão a verdade. O Messias, Jesus, filho de Maria, foi tão-somente um mensageiro de Deus e Seu Verbo, com o qual Ele agraciou Maria por intermédio do Seu Espírito. Crede, pois, em Deus e em Seus mensageiros e digais: Trindade[¹]! Abstende-vos disso, que será melhor para vós; sabei que Deus é Uno. Glorificado seja! Longe está a hipótese de ter tido um filho. A Ele pertence tudo quanto há nos céus e na terra, e Deus é mais do que suficiente Guardião.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Os atributos de Cristo são mencionados: que ele era filho de uma mulher e, portanto, era um homem; porém era um mensageiro, um homem com uma missão de Deus, e, portanto, considerado com honra; o resultado de um verbo, outorgado a Maria, pois ele foi criado pela palavra de Deus “Sê” (Kun); e foi (3ª Surata, versículo 59) um espírito procedente de Deus, mas não Deus. Sua vida e missão foram mais limitadas do que no caso de outros mensageiros, embora devamos dispensar-lhe iguais honrarias, como um dileto de Deus que foi. As doutrinas da Trindade (iguais com Deus) e da unigenicidade (filho único de Deus) são repudiadas como blasfêmias. Deus independe de toda a necessidade, e não necessita de filhos para gerir os Seus assuntos. O Evangelho de João (seja quem for que o tenha escrito) colocou uma grande qualidade de misticismo alexandrino e gnóstico em torno da doutrina do Verbo (Logos, em grego), mas ela é explicada simplesmente aqui.

    Ó adeptos do Livro, não vos excedais em vossa religião, e não digais de Deus senão a verdade. O Messias, Jesus, o filho de Maria, nada mais era do que o Mensageiro de Deus e Sua palavra e um sopro de Seu espírito que Ele fez descer sobre Maria. Acreditai, pois, em Deus e em Seus Mensageiros e não digais: “Trindade.” Abstende-vos disso. É melhor para vós. Deus é um Deus único. Glorificado seja! Teria um filho? Como! A Ele pertence tudo o que está nos céus e tudo o que está na terra. Basta-vos Deus por defensor.

    (Mansour Challita, 1970)

    Oh Povo do Livro, não excedei os limites na vossa religião, e coisa alguma dizei de Allah que não seja a verdade. Verdadeiramente, o Messias. Jesus, filho de Maria. foi apenas um Mensageiro de Deus, e um cumprimento da Sua Palavra, que Ele enviou a Maria, e uma mercê da Sua parte. De modo que acreditai em Allah e Seus Mensageiros, e não dizei ‘Eles são três’. Desisti, será melhor para vós. Na verdade, Allah é o único Deus. Longe está da Sua Santidade, que Ele tivesse um filho. A Ele pertence tudo o que está nos céus e tudo o que está na terra; e bastante é Allah como guardião!

    (Iqbal Najam, 1988)

    يَٓا اَهْلَ الْكِتَابِ لَا تَغْلُوا ف۪ي د۪ينِكُمْ وَلَا تَقُولُوا عَلَى اللّٰهِ اِلَّا الْحَقَّۜ اِنَّمَا الْمَس۪يحُ ع۪يسَى ابْنُ مَرْيَمَ رَسُولُ اللّٰهِ وَكَلِمَتُهُۚ اَلْقٰيهَٓا اِلٰى مَرْيَمَ وَرُوحٌ مِنْهُۘ فَاٰمِنُوا بِاللّٰهِ وَرُسُلِه۪ۚ وَلَا تَقُولُوا ثَلٰثَةٌۜ اِنْتَهُوا خَيْرًا لَكُمْۜ اِنَّمَا اللّٰهُ اِلٰهٌ وَاحِدٌۜ سُبْحَانَهُٓ اَنْ يَكُونَ لَهُ وَلَدٌۢ لَهُ مَا فِي السَّمٰوَاتِ وَمَا فِي الْاَرْضِۜ وَكَفٰى بِاللّٰهِ وَك۪يلًا۟

    An Nissa 4/171

    Alcorão 4/171

  • An Nissa 4/170

    An Nissa 4/170

    An Nissa 4/170

    Ó humanos! O mensageiro trouxe-vos a verdade de vosso Senhor; crede nele que será melhor para vós. Porém, se persistis em ignorar os versículos, sabei que a Deus pertence tudo o que está nos céus e na terra. Deus sabe tudo e toma as decisões certas.

    (Fundação Suleymaniye)

    Ó humanos! Com efeito, o Mensageiro chegou-vos com a Verdade de vosso Senhor; então, crede; é-vos melhor. E, se renegais a Fé, por certo, de Allah é o que há nos céus e na terra. E Allah é Onisciente, Sábio.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Ó humanos, por certo que vos chegou o Mensageiro com a Verdade de vosso Senhor. Crede, pois, nele, que será melhor para vós. Porém, se descrerdes, sabei que a Deus pertence tudo quanto existe nos céus e na terra e que Ele é Sapiente, Prudentíssimo.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Homens, o Mensageiro trouxe-vos a verdade revelada por Deus. Acreditai nele. É melhor para vós. Se não acreditardes, a Deus pertence tudo o que está nos céus e tudo o que está na terra. E Deus é conhecedor e sábio.

    (Mansour Challita, 1970)

    Oh humanidade, o Mensageiro deveras a vós veio com a verdade do vosso Senhor; por conseguinte crede, será melhor para vós. Mas se vós descrerdes. na verdade, a Allah pertence tudo o que está nos céus e na terra; e Allah é Todo-Conhecedor, Sábio.

    (Iqbal Najam, 1988)

    يَٓا اَيُّهَا النَّاسُ قَدْ جَٓاءَكُمُ الرَّسُولُ بِالْحَقِّ مِنْ رَبِّكُمْ فَاٰمِنُوا خَيْرًا لَكُمْۜ وَاِنْ تَكْفُرُوا فَاِنَّ لِلّٰهِ مَا فِي السَّمٰوَاتِ وَالْاَرْضِۜ وَكَانَ اللّٰهُ عَل۪يمًا حَك۪يمًا

    An Nissa 4/170

    Alcorão 4/170

  • An Nissa 4/169

    An Nissa 4/169

    An Nissa 4/169

    Ele os guiará apenas ao caminho do inferno. Lá habitarão imortalmente para sempre[¹]. Isso é fácil para Deus.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] No Alcorão, duas palavras são usadas para aqueles que são celestiais e infernais. Um é ‘abadan – اَبَدًا’ e o outro é ‘khalid – خَالِد۪’. Abadan significa ‘para sempre’ e khalid significa ‘imortal’.

    Exceto à vereda da Geena; nela, serão eternos, para todo o sempre. E isso, para Allah, é fácil.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    A não ser o do inferno, onde morarão eternamente, porque isso é fácil para Deus.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    A não ser o caminho da Geena onde permanecerão para todo o sempre. Para Deus, isso é fácil.

    (Mansour Challita, 1970)

    Exceto o caminho do inferno, onde eles morarão por um longo tempo, longo período. E isso é fácil para Allah.

    (Iqbal Najam, 1988)

    اِلَّا طَر۪يقَ جَهَنَّمَ خَالِد۪ينَ ف۪يهَٓا اَبَدًاۜ وَكَانَ ذٰلِكَ عَلَى اللّٰهِ يَس۪يرًا

    An Nissa 4/169

    Alcorão 4/169

  • An Nissa 4/168

    An Nissa 4/168

    An Nissa 4/168

    Deus não perdoará os que descreem[¹] e os que cometem injustiça[²], nem os guiará por um caminho[³].

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] /os que persistem em ignorar os versículos

    [²] Luqman 31/13

    [³] An Nissa 4/137

    Por certo, aos que renegam a Fé e são injustos, não é admissível que Allah os perdoe nem os guie a vereda alguma.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    (Quanto) àqueles que rejeitaram a fé e cometeram injustiças, Deus nunca os perdoará, nem os orientará qualquer caminho,

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Aos que descrêem e oprimem, Deus não perdoará e não indicará caminho algum,

    (Mansour Challita, 1970)

    Por certo, os que têm descrido e tem procedido injustamente, Allah não vai perdoarlhes nem Ele lhes mostrará caminho algum.

    (Iqbal Najam, 1988)

    اِنَّ الَّذ۪ينَ كَفَرُوا وَظَلَمُوا لَمْ يَكُنِ اللّٰهُ لِيَغْفِرَ لَهُمْ وَلَا لِيَهْدِيَهُمْ طَر۪يقًاۙ

    An Nissa 4/168

    Alcorão 4/168

  • An Nissa 4/167

    An Nissa 4/167

    An Nissa 4/167

    Os que descreem[¹] e se desviam do caminho de Deus, se têm extraviado e perdidos.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] /os que persistem em ignorar os versículos

    Por certo, os que renegam a Fé e afastam os homens do caminho de Allah, com efeito, descaminham-se, com profundo descaminhar

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Aqueles que rejeitaram a fé e desviaram os demais da senda de Deus, desviaram-se profundamente.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Os que descreem e obstruem o caminho de Deus vão longe demais no erro.

    (Mansour Challita, 1970)

    Os que descreem e impedem outros de seguir o caminho de Allah, por certo se tem extraviado para longe.

    (Iqbal Najam, 1988)

    اِنَّ الَّذ۪ينَ كَفَرُوا وَصَدُّوا عَنْ سَب۪يلِ اللّٰهِ قَدْ ضَلُّوا ضَلَالًا بَع۪يدًا

    An Nissa 4/167

    An Nissa 4/167

  • An Nissa 4/166

    An Nissa 4/166

    An Nissa 4/166

    (Eles podem não te aceitar como mensageiro de Deus[¹]) Deus testemunha com o que fez descer a ti (o livro) que fez o descer a ti com Sua ciência. Os anjos, também, o testemunham[²]. Na verdade, basta Deus por testemunha[³].

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Ar Ra’d 13/43. [²] Al Jinn 72/26-28 [³] Al An’am 6/19.

    Mas Allah testemunha o que fez descer para ti. Ele o fez descer com Sua ciência. E os anjos, também, o testemunham. E basta Allah por Testemunha!

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Deus atesta que o que te revelou, revelou-to de Sua sapiência, assim como os anjos também o atestam. E basta Deus por testemunha (disso).

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Mas Deus atesta que o que te revelou, revelou-o com Sua ciência. E os anjos também o atestam. E não há testemunha melhor que Deus, o Poderoso, o Sábio.

    (Mansour Challita, 1970)

    Mas Allah presta testemunho por meio dc a revelação que te tem enviado, que Ele enviou-a prenhe com o Seu saber; e os anjos também prestam testemunho; e bastante é Allah como testemunha.

    (Iqbal Najam, 1988)

    لٰكِنِ اللّٰهُ يَشْهَدُ بِمَٓا اَنْزَلَ اِلَيْكَ اَنْزَلَهُ بِعِلْمِه۪ۚ وَالْمَلٰٓئِكَةُ يَشْهَدُونَۜ وَكَفٰى بِاللّٰهِ شَه۪يدًا

    An Nissa 4/166

    Alcorão 4/166

  • An Nissa 4/165

    An Nissa 4/165

    An Nissa 4/165

    Enviamos os mensageiros por alvissareiros e admoestadores, para que os humanos não tivessem argumentos contra Deus, depois deles[¹]. É Deus quem é sempre supremo e de quem as decisões são corretas.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Al Isra 17/15, Taha 20/134, Al Qasas 28/47

    Mensageiros por alvissareiros e admoestadores, para que não houvesse, da parte dos humanos, argumentação diante de Allah, após a vinda dos Mensageiros. E Allah é Todo-Poderoso, Sábio.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Foram mensageiros alvissareiros e admoestadores[¹], para que os humanos não tivessem argumento algum ante Deus, depois do envio deles, pois Deus é Poderoso, Prudentíssimo.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Todos os Mensageiros proclamam a benevolência de Deus para com os justos, o Seu perdão para aqueles que se arrependem (boas-novas), bem como a ira vindoura para aqueles que rejeitam a fé e vivem na iniqüidade (admoestação). As suas missões de admoestação constituem um prelúdio e um complemento à missão de boas-novas. Ninguém (homem ou mulher) poderá dizer que não sabia.

    São os Mensageiros predicadores e admoestadores que enviamos para que, após eles, os homens não tivessem argumento contra Deus, o Poderoso, o Sábio.

    (Mansour Challita, 1970)

    Mensageiros, portadores de boas novas e avisos, de modo que o povo não possa ter escusa contra Allah, depois da vinda dos Mensageiros. E Allah é Poderoso, Sábio.

    (Iqbal Najam, 1988)

    رُسُلًا مُبَشِّر۪ينَ وَمُنْذِر۪ينَ لِئَلَّا يَكُونَ لِلنَّاسِ عَلَى اللّٰهِ حُجَّةٌ بَعْدَ الرُّسُلِۜ وَكَانَ اللّٰهُ عَز۪يزًا حَك۪يمًا

    An Nissa 4/165

    Alcorão 4/165

  • An Nissa 4/164

    An Nissa 4/164

    An Nissa 4/164

    Enviamos mensageiros, cujas histórias te contamos antes, e também mensageiros cujas histórias não te contamos. Deus falou a Moisés diretamente[¹].

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Al Araf 7/143, Taha 20/11 e mais, Al Qasas 28/30 e mais, Ach Chura 42/51.

    E enviamos Mensageiros, de que, com efeito, te fizemos menção, antes, e Mensageiros, de que não te fizemos menção; – e Allah falou a Moisés efetivamente –

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    E enviamos alguns mensageiros, que te mencionamos, e outros, que não te mencionamos; e Deus falou a Moisés diretamente[¹].

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    [¹] Deus falou a Moisés no Monte Sinai, por meio de uma nuvem (Êxodo, 34.5). Daqui, o título de Moisés na teologia muçulmana: Kalim-Ullah (aquele a quem Deus falou).

    E a Mensageiros de que já te falamos (e como Deus conversou diretamente com Moisés) e a Mensageiros de que não te falamos.

    (Mansour Challita, 1970)

    E Nós enviamos alguns Mensageiros que já te tínhamos mencionado e alguns Mensageiros que não te tínhamos mencionado; e Allah falou[¹] a Moisés comunicando os mandamentos—,

    (Iqbal Najam, 1988)
    [¹] Significa que Allah falou a Moisés extensamente e repidamente.

    وَرُسُلًا قَدْ قَصَصْنَاهُمْ عَلَيْكَ مِنْ قَبْلُ وَرُسُلًا لَمْ نَقْصُصْهُمْ عَلَيْكَۜ وَكَلَّمَ اللّٰهُ مُوسٰى تَكْل۪يمًاۚ

    An Nissa 4/164

    Alcorão 4/164

  • An Nissa 4/163

    An Nissa 4/163

    An Nissa 4/163

    Nós revelamos a ti como revelamos a Noé e aos profetas que vieram depois dele. Revelamos a Abraão, Ismael, Isaque, Jacó, seus netos, Jesus, Jó, Jonas, Aarão e Salomão, e demos salmo[¹] a Davi.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Zabur (salmo) significa literalmente “livro, propriedade, grupo, parte”. No Alcorão, a forma plural da palavra “zubur” é usada no sentido de “grupo, parte” (Al Mu’minun 23/53).  Em dois versos, afirma-se que um Salmo foi dado a Davi ‘alaihis-salam’ (An Nisa 4/163; Al Isra 17/55). A palavra Salmos, que está mencionada com artigo definido, no versículo Al Anbiya 21/105, também está associada ao livro dado a Davi. Há uma semelhança entre este versículo  e a seguinte frase no capítulo davídico da Bíblia: “Os justos herdarão a terra e habitarão nela para sempre.” (Salmos 37:29). Em cinco versos (Al Imran 3/184; An Nahl 16/44; Ach Chuara 26/196; Fatir 35/25; Al Qamar 54/43), a forma plural da palavra zabur refere-se ao que foi revelado aos anteriores mostra a relação entre os Salmos e o livro.

    Por certo, Nós te fizemos revelações, Muhammad, como fizemos a Noé e aos profetas, depois dele. E fizemos revelações a Abraão e a Ismael, e a Isaque e a Jacó, e às tribos e a Jesus, e a Jó e a Jonas, e a Aarão e a Salomão[¹]; e concedemos os Salmos a Davi.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] O que torna evidente que o Mensageiro Muhammad não chegou com nova religião, mas, sim, recebeu seus ensinamentos da mesma fonte, de onde receberam todos os mensageiros anteriores a ele, em diferentes épocas.

    Inspiramos-te, assim como inspiramos Noé e os profetas[¹] que o sucederam; assim, também, inspiramos Abraão, Ismael, Isaac, Jacó e as tribos, Jesus, Jó, Jonas, Aarão, Salomão, e concedemos os Salmos a Davi.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Primeiramente, temos uma afirmação generalizada: que a inspiração foi enviada a muitos Mensageiros e que essa inspiração era da mesma espécie da que foi enviada ao Mensageiro Mohammad, porquanto a mensagem de Deus é uma só. Nota-se que aquilo de que se fala, aqui, é inspiração, não necessariamente de um Livro. Toda a nação, ou todo grupo de pessoas, teve um mensageiro (10ª Surata, versículo 47). Alguns destes mensageiros são mencionados pelo nome, no Alcorão, e outros não (4ª Surata, versículo 164).

    O que revelamos a ti, revelamos a Noé e aos Profetas que o seguiram e a Abraão e a Ismael e a Isaac e a Jacó e às tribos e a Jesus e a Jó e a Jonas e a Arão e a Salomão — e outorgamos os Salmos a David-

    (Mansour Challita, 1970)

    Por certo, Nós temos-te enviado revelação, como Nós enviámos revelação a Noé e aos profetas depois dele: e Nós enviamos revelação a Abraão e Ismael e Isaac e Jacó e seus filhos e Jesus e Jó e Jonas e Aarâo e Salomão, e Nós demos Salmos a David.

    (Iqbal Najam, 1988)

    اِنَّٓا اَوْحَيْنَٓا اِلَيْكَ كَمَٓا اَوْحَيْنَٓا اِلٰى نُوحٍ وَالنَّبِيّ۪نَ مِنْ بَعْدِه۪ۚ وَاَوْحَيْنَٓا اِلٰٓى اِبْرٰه۪يمَ وَاِسْمٰع۪يلَ وَاِسْحٰقَ وَيَعْقُوبَ وَالْاَسْبَاطِ وَع۪يسٰى وَاَيُّوبَ وَيُونُسَ وَهٰرُونَ وَسُلَيْمٰنَۚ وَاٰتَيْنَا دَاوُ۫دَ زَبُورًاۚ

    An Nissa 4/163

    Alcorão 4/163

  • An Nissa 4/162

    An Nissa 4/162

    An Nissa 4/162

    Mas quanto aos que, dentre eles, estão fundados na ciência (no livro)[¹], os crentes que creem no que foi descido para ti e no que foi descido antes de ti, e especialmente os que praticam a oração integralmente, e os que pagam o zakat, os que confiem em Deus e no último dia! A eles daremos um magnífico prêmio.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Ál Imran 3/7

    Mas os que, dentre eles, estão enraizados na ciência e os crentes crêem no que foi descido para ti e no que fora descido antes de ti. E aos que cumprem a oração e aos que concedem az-zakah[¹] e aos crentes em Allah e no Derradeiro Dia, a esses concederemos magnífico prêmio.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Cf. II 43 n3.

    Quanto aos sábios, dentre eles, bem como aos fiéis, que crêem tanto no que te foi revelado como no que foi revelado antes de ti, que são observantes da oração, pagadores do zakat, crentes em Deus e no Dia do Juízo Final, premiá-los-emos com magnífica recompensa.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Mas os que, dentre eles, estão enraizados na ciência e são crentes, esses acreditam no que te foi revelado e no que foi revelado antes de ti; e os que recitam as orações e pagam o tributo dos pobres e creem em Deus e no último dia — a todos eles concederemos uma recompensa magnífica.

    (Mansour Challita, 1970)

    Mas aqueles de entre eles que são firmemente baseados em saber, e os crentes, creem no que a ti tem sido enviado e no que foi enviado antes de ti, e especialmente os que observam a Oração e os que pagam o Zãkãt e os que crêem em Allah e no Último Dia. A estes Nós por certo daremos uma grande recompensa.

    (Iqbal Najam, 1988)

    لٰكِنِ الرَّاسِخُونَ فِي الْعِلْمِ مِنْهُمْ وَالْمُؤْمِنُونَ يُؤْمِنُونَ بِمَٓا اُنْزِلَ اِلَيْكَ وَمَٓا اُنْزِلَ مِنْ قَبْلِكَ وَالْمُق۪يم۪ينَ الصَّلٰوةَ وَالْمُؤْتُونَ الزَّكٰوةَ وَالْمُؤْمِنُونَ بِاللّٰهِ وَالْيَوْمِ الْاٰخِرِۜ اُو۬لٰٓئِكَ سَنُؤْت۪يهِمْ اَجْرًا عَظ۪يمًا۟

    An Nissa 4/162

    Alcorão 4/162

  • An Nissa 4/161

    An Nissa 4/161

    An Nissa 4/161

    (E outras razões) Por cobrarem juros[¹], embora lhes fosse proibido, e devorarem os bens das pessoas de maneiras falsas[²]. Preparamos um doloroso tormento para descrentes, dentre eles.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] De acordo com este versículo, a frase “Ao estranho emprestarás com juros ” na tradução do Deuteronômio 23:20 é improvável que seja verdade. É muito claro que os judeus, que usam suas palavras como desejam, fizeram uma falsificação aqui também. Ademais, é contra a integridade interna do Antigo Testamento que eles considerem os juros que recebem de estrangeiros como lícito e os juros que recebem de seus irmãos como ilícito. Uma regra geral do Antigo Testamento diz: Vocês terão a mesma lei para o estrangeiro e para o natural da terra. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês” (Levítico 24:22).
    [²] Devorar os bens por meio falso é o seguinte: Diminuição na medida e na balança (Al Mutaffifin 83/13, Al Isra 17/35), devorar juros (Al Baqarah 2/275, 278279, Al Imran 3 / 130), jogos de azar (Al Baqarah 2/219, Al Maidah 5/90 91), extorsão (Al Kahf 18/79), furto (Al Maidah 5/38), devorar os bens de um órfão (An Nissa 4/2, 6, 10), levar de volta algo que deu à mulher que se divorciou (Al Baqarah 2/229, An Nissa 4/2021), subornar as autoridades para comer alguém os bens de alguém (Al Baqarah 2/188), esconder os versos (Al Baqarah 2/174)  e abusar a religião (At Tauba 9/34).

    E por tomarem a usura, enquanto foram coibidos disso[¹]; e por devorarem, ilicitamente, as riquezas dos outros homens. E, para os renegadores da Fé, dentre eles, preparamos doloroso castigo.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Vide Êxodo XXII 25.

    E por praticarem a usura, sendo que isso lhes estava proibido, e por usurparem os bens alheios com falsas pretensões. E preparamos para os incrédulos, dentre eles, um doloroso castigo.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    E por cobrarem juros, embora lhes fosse proibido, e por usurparem sob falsos pretextos os bens alheios, destinamos aos descrentes dentre eles um castigo doloroso.

    (Mansour Challita, 1970)

    E por causa de terem levado juros, embora isso lhes tivesse sido proibido, e por causa de terem dissipado a riqueza do povo injustamente. E Nós temos preparado para aqueles de entre eles que descreem um penoso castigo.

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَاَخْذِهِمُ الرِّبٰوا وَقَدْ نُهُوا عَنْهُ وَاَكْلِهِمْ اَمْوَالَ النَّاسِ بِالْبَاطِلِۜ وَاَعْتَدْنَا لِلْكَافِر۪ينَ مِنْهُمْ عَذَابًا اَل۪يمًا

    An Nissa 4/161

    Alcorão 4/161

  • An Nissa 4/160

    An Nissa 4/160

    An Nissa 4/160

    Por causa das atitudes e comportamentos injustos dos judeus, e por terem impedido a muitos do caminho de Deus, os proibimos de coisas puras, que eram lícitas para eles[¹].

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Al An’am 6/146, An Nahl 16/118

    Então, por injustiça dos que praticam o judaísmo, proibimo-lhes cousas benignas, que lhes eram lícitas; e por afastarem a muitos do caminho de Allah;

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    E pela iniquidade dos judeus, ao tentarem desviar os demais da senda de Deus, vedamos-lhes algumas coisas boas, que lhes eram lícitas.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Por causa das iniquidades perpetradas pelos judeus e por terem impedido a muitos o caminho de Deus, proibimos-lhes delícias da vida que lhes eram, antes, permitidas.

    (Mansour Challita, 1970)

    Assim, por causa da transgressão dos Judeus. Nós proibimos-lhes coisas puras que lhes tinham sido consentidas, e também por terem estorvado muitos homens o caminho de Allah.

    (Iqbal Najam, 1988)

    فَبِظُلْمٍ مِنَ الَّذ۪ينَ هَادُوا حَرَّمْنَا عَلَيْهِمْ طَيِّبَاتٍ اُحِلَّتْ لَهُمْ وَبِصَدِّهِمْ عَنْ سَب۪يلِ اللّٰهِ كَث۪يرًاۙ

    An Nissa 4/160

    An Nissa 4/160

  • An Nissa 4/159

    An Nissa 4/159

    An Nissa 4/159

    Cada um dos adeptos do livro certamente acreditará nele (que Jesus é o mensageiro de Deus[¹]) antes da sua morte. E, ele testemunhará contra eles[²].

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Para que judeus e cristãos sejam incrédulos sobre Jesus, eles devem acreditar que ele é o mensageiro de Deus, e depois, encobrir essa crença (Al Imran 3/106). Hoje, os católicos primeiro aceitam que ele é o mensageiro de Deus e depois dizem que ele é um deus (Princípios religiosos e morais da Igreja Católica, Istambul 2000, par. 465, 858-859).
    [²] Um judeu ou um cristão que conhece a antigo testamento e novo testamento compreende e acredita que Jesus é o mensageiro de Deus. Se ele então seguir um caminho contrário a esta crença, Jesus  irá testemunhar contra ele no além. Seu testemunho não é uma testemunha ocular, mas um testemunho sobre seu dever de pregar enquanto ele estava vivo (Al Maidah 5/116-118).

    E não há ninguém dos seguidores do Livro que, antes de morrer[¹] deixe de nele crer. E, no Dia da Ressurreição, ele[²] será testemunha contra eles.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Isso significa que tanto os judeus quanto os cristãos acabarão aceitando que Jesus, também, é profeta de Deus. Mas, quando tiverem consciência disso, já será tarde demais.
    [²] Ele: Jesus.

    Nenhum dos adeptos do Livro deixará de acreditar nele (Jesus), antes da sua morte, que, no Dia da Ressurreição, testemunhará contra eles.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Não há ninguém entre os adeptos do Livro que deixe de crer em Jesus antes de morrer. E ele será, no dia da Ressurreição, uma testemunha contra eles.

    (Mansour Challita, 1970)

    E não há ninguém entre as tribos do povo do Livro que não acreditará nisso antes da sua morte; e no dia de Ressurreição, ele (Jesus) será uma testemunha contra eles.

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَاِنْ مِنْ اَهْلِ الْكِتَابِ اِلَّا لَيُؤْمِنَنَّ بِه۪ قَبْلَ مَوْتِه۪ۚ وَيَوْمَ الْقِيٰمَةِ يَكُونُ عَلَيْهِمْ شَه۪يدًاۚ

    An Nissa 4/159

    Alcorão 4/159

  • An Nissa 4/158

    An Nissa 4/158

    An Nissa 4/158

    Na verdade, Deus o ascendeu até Si mesmo[¹]. É Deus quem é sempre supremo e de quem as decisões são corretas.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] De acordo com Al Imran 3/55, Jesus não foi morto, Deus o fez morrer (Maryam 19/33) e o salvou dos judeus. O que ele dirá no futuro: “desde que Tu me fez falecer, só Tu tens sido seu supervisor” (Al Maidah 5/117) indica que ele faleceu normalmente. Segundo Az Zumar 39/42, a morte é a separação da alma do corpo. Deus faz a alma morrer de duas maneiras, uma quando adormece e outra quando morre. A alma mantenha todas as informações, como o sistema operacional do computador. Por esta razão, Deus protege a alma tanto do corpo adormecido quanto do morto. Quando a alma da pessoa adormecida desperta, a alma da pessoa falecida retorna quando o corpo é recriado (Al Muminun 23/100 e At Takwir 81/7). A elevação de Jesus a Deus é a elevação de sua alma depois que ele morre (Al Araf 7/40, Al Maarij 70/4). Não existe volta de Jesus para terra.

    Mas, Allah ascendeu-o[¹] até Ele. E Allah é Todo-Poderoso, Sábio.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Embora entenda a ascensão como falo incontestável, o Alcorão não oferece maiores informações sobre isso

    Outrossim, Deus fê-lo ascender até Ele[¹], porque é Poderoso, Prudentíssimo.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Há diferenças de opinião quanto à exata interpretação deste versículo. As palavras são: Os judeus não mataram Jesus, pois que Deus fê-lo ascender (rafa’a) até Ele. Uma corrente de opinião sustenta que Jesus não teve uma morte humana comum, outrossim ainda vive, fisicamente, no céu; outra, sustenta que ele deveras morreu (versículo 120 da 5ª Surata), mas não como se supôs: que tivesse sido crucificado, e que a sua “ascensão” até Deus significa que, ao invés de ter sido tido na conta de malfeitor, como os judeus pretendiam que fosse, foi tido em conta honrosa, por Deus, como Seu Mensageiro; ver o próximo versículo.

    Antes Deus o elevou até Ele. Deus é poderoso e sábio.

    (Mansour Challita, 1970)

    Pelo contrário, Allah exaltou-o até Si Próprio, e Allah é Poderoso, Sábio.

    (Iqbal Najam, 1988)

    بَلْ رَفَعَهُ اللّٰهُ اِلَيْهِۜ وَكَانَ اللّٰهُ عَز۪يزًا حَك۪يمًا

    An Nissa 4/158

    Alcorão 4/158

  • An Nissa 4/157

    An Nissa 4/157

    An Nissa 4/157

    Eles também foram excluídos por dizerem: “Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Deus”. Na realidade, não o mataram nem o crucificaram, mas (a pessoa que mataram) foi mostrado a eles como ele[¹]. Os que discordam sobre isso estão em um dilema pleno. Eles não possuem conhecimento a esse respeito, apenas seguem suas conjecturas. Eles certamente não o mataram.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Dizer “mas ele foi mostrado a eles como ele” significa “a pessoa que eles mataram foi simulada a Jesus para eles”. É por isso que eles não conseguem se livrar da dúvida.

    E por seu dito: “Por certo, matamos o Messias, Jesus, Filho de Maria, Mensageiro de Allah. “Ora, eles não o mataram nem o crucificaram, mas isso lhes foi simulado[¹]. E, por certo, os que discrepam a seu respeito estão em dúvida acerca disso[²]. Eles não têm ciência alguma disso, senão conjeturas, que seguem. E não o mataram, seguramente;

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] O Islão prega que não foi Jesus crucificado, mas o foi, em seu lugar, um sósia.
    [²] Alusão às divergências nascidas da dúvida dos cristãos quanto às circunstâncias da morte de Jesus Cristo, o que prova que o próprio Cristianismo não tem certeza absoluta a respeito.

    E por dizerem: Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Deus, embora não sendo, na realidade, certo que o mataram, nem o crucificaram[¹], senão que isso lhes foi simulado. E aqueles que discordam, quanto a isso, estão na dúvida, porque não possuem conhecimento algum, abstraindo-se tão-somente em conjecturas; porém, o fato é que não o mataram.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] O final da vida de Jesus na terra está tão envolto em mistério quanto a sua natividade e, ainda, como de fato, está também o período da maior parte da sua vida particular, com exceção dos três principais anos do seu sacerdócio. Não será em nada proveitoso discutirmos sobre as muitas dúvidas e conjecturas existentes entre as primitivas seitas cristãs e entre os teólogos muçulmanos. As igrejas cristãs ortodoxas têm como ponto cardeal da sua doutrina que a vida de Jesus chegou ao seu termo na cruz, que ele morreu e foi sepultado, que no terceiro dia ressuscitou corporeamente, com seus ferimentos curados, caminhou e conversou, e comeu com seus discípulos, e que depois foi levado fisicamente para o céu. Esta explicação é necessária para a doutrina teológica do sacrifício e da expiação vicária dos pecados, mas é rejeitada pelo Islam. Contudo, algumas das primeiríssimas seitas cristãs não acreditavam que Cristo tivesse sido morto na cruz. Os basilídios acreditavam que um outro indivíduo lhe serviu de substituto. O Evangelho de Barnabé sustenta a teoria da substituição na cruz. O ensinamento alcorânico diz que Cristo não foi crucificado nem morto pelos judeus, não obstante existissem certas circunstâncias aparentes que produziram a ilusão nas mentes de alguns dos seus inimigos; que as disposições, as dúvidas e conjecturas sobre tais assuntos são vãs; e que ele foi elevado até Deus (ver próximo versículo e respectiva nota).

    E por terem dito: “Matamos o Messias, Jesus, o filho de Maria, o Mensageiro de Deus”, quando, na realidade, não o mataram nem o crucificaram: imaginaram apenas tê-lo feito. E aqueles que disputam sobre ele estão na dúvida acerca de sua morte, pois não possuem conhecimento certo, mas apenas conjeturas. Certamente, não o mataram,

    (Mansour Challita, 1970)

    E por terem dito, ‘Nós matámos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Allah’; quando de fato eles nem o mataram, não poderam mata-lo por crucificação, mas fizeram com que ele lhes aparecesse como um crucificado; e os que sobre isso diferem por certo estão em um estado de dúvida acerca do caso; eles não têm dele conhecimento definido, mas apenas seguem uma conjectura; e eles certamente não o mataram.

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَقَوْلِهِمْ اِنَّا قَتَلْنَا الْمَس۪يحَ ع۪يسَى ابْنَ مَرْيَمَ رَسُولَ اللّٰهِۚ وَمَا قَتَلُوهُ وَمَا صَلَبُوهُ وَلٰكِنْ شُبِّهَ لَهُمْۜ وَاِنَّ الَّذ۪ينَ اخْتَلَفُوا ف۪يهِ لَف۪ي شَكٍّ مِنْهُۜ مَا لَهُمْ بِه۪ مِنْ عِلْمٍ اِلَّا اتِّبَاعَ الظَّنِّۚ وَمَا قَتَلُوهُ يَق۪ينًاۙ

    An Nissa 4/157

    Alcorão 4/157

  • An Nissa 4/156

    An Nissa 4/156

    An Nissa 4/156

    Eles também foram excluídos por sua incredulidade e por terem proferido uma enorme calúnia.

    (Fundação Suleymaniye)

    E por sua negação da Fé, e por seu dito de formidável infamia[¹] sobre Maria,

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Essa infâmia constituiria reação dos judeus contra a propagação da nova crença. No momento em que Jesus Cristo passou a pregar e a convocar a todos, indistintamente, para a verdade cristã, os judeus entenderam isso como ameaça à posição assumida por eles e pelo Judaísmo, na época. Em defesa, passaram a difamar a mãe de Jesus, chamando-a de adúltera.

    E por blasfemarem e dizerem graves calúnias acerca de Maria[¹].

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] A falsa acusação imputada a Maria era de que não era casta. Comparar com o versículo 27 da 19ª Surata. Tal acusação já é bastante grave, se imputada a qualquer mulher; mas, em se tratando de Maria, a mãe de Jesus, significava expor ao ridículo o próprio poder de Deus. O Islam é particularmente incisivo em salvaguardar a reputação da mulher. Os difamadores de mulheres têm de providenciar a apresentação de quatro testemunhas que corroborem as suas acusações; e, se fracassarem na apresentação, serão açoitados com oitenta açoites, além de não mais serem aceitos como testemunhas regulares (ver versículo 4 da 24ª Surata).

    E por terem dito sobre Maria uma infâmia enorme,

    (Mansour Challita, 1970)

    E por causa da sua descrença e de terem proferido contra Maria uma calúnia atroz.

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَبِكُفْرِهِمْ وَقَوْلِهِمْ عَلٰى مَرْيَمَ بُهْتَانًا عَظ۪يمًاۙ

    An Nissa 4/156

    Alcorão 4/156

  • An Nissa 4/155

    An Nissa 4/155

    An Nissa 4/155

    Foram excluídos[¹], por terem renegado às suas palavras, por terem persistido em ignorar[²] os sinais de Deus, por terem se esforçado de depreciar[³] seus profetas sem basear a um fato, e por terem dito: “Estamos cheios (destas palavras)!”[⁴]. Na verdade, por causa de sua descrença, Deus criou uma nova estrutura em seus corações. Eles não creem e confiam mais, exceto por alguns.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Al Baqarah 2/87-88

    [²] /cometer incredulidade

    [³] O significado da raiz do verbo (qatala = قتل) é depreciar e matar (Maqayis), Al Imran 3/21.

    [⁴] Disseram: “Estamos cheios (destas palavras)!” Não. Deus os excluiu por persistirem em ignorar os versículos. Então, poucos deles creem! (Al Baqarah 2/88)

    Então, amaldiçoamo-los, por haverem desfeito sua aliança, e renegado os sinais de Allah, e matado, sem razão os profetas[¹], e por haverem dito: “Nossos corações estão encobertos[²]!” – Não, mas Allah selou-os , por sua renegação da Fé; então, não crêem, exceto poucos –

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Cf. II 61 n2.

    [²] Cf II 88 n1.

    (Porém, fizemo-los sofrer as consequências) por terem quebrado o pacto[¹], por negaremos versículos de Deus, por matarem iniquamente os profetas, e por dizerem: Nossos corações estão insensíveis! Todavia, Deus lhes obliterou os corações, por causa perfídias. Em quão pouco acreditam!

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Neste versículo, há uma recapitulação de três incidentes da teimosia dos judeus, já mencionados na 2ª Surata: o pacto ao pé do Monte (2ª Surata, versículo 63); a sua arrogância, onde lhe foi ordenado entrarem, humildes, numa cidade (2ª Surata, versículo 58); e a sua profanação do sábado (2ª Surata, versículo 65).

    Fizemo-los porém, sofrer as consequências de seus atos quando quebraram a aliança, rejeitaram os sinais de Deus e mataram sem justificação os Profetas, declarando: “Nossos corações estão endurecidos.” Não! Foi Deus que lhes selou o coração por causa de sua descrença – pois, entre eles, poucos crêem —

    (Mansour Challita, 1970)

    Então por causa de terem quebrado o seu pacto, e de terem negado os Sinais de Allah, e de terem procurado matar os profetas injustamente, e de terem dito: ‘O nosso coração está envolto em coberturas’, Não só assim, mas Allah selou-os por causa da sua descrença, de modo que eles não crêem senão um pouco—

    (Iqbal Najam, 1988)

    فَبِمَا نَقْضِهِمْ م۪يثَاقَهُمْ وَكُفْرِهِمْ بِاٰيَاتِ اللّٰهِ وَقَتْلِهِمُ الْاَنْبِيَٓاءَ بِغَيْرِ حَقٍّ وَقَوْلِهِمْ قُلُوبُنَا غُلْفٌۜ بَلْ طَبَعَ اللّٰهُ عَلَيْهَا بِكُفْرِهِمْ فَلَا يُؤْمِنُونَ اِلَّا قَل۪يلًاۖ

    An Nissa 4/155

    Alcorão 4/155

  • An Nissa 4/154

    An Nissa 4/154

    An Nissa 4/154

    Elevamos o monte acima deles, para receber a palavra firme deles[¹]. E dissemos a eles: “Entrai pela porta em submissão!”. E também dissemos a eles: “Não transgridais o sábado”[²]; recebemos deles uma palavra firme sobre esse assunto.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Al Baqarah 2/93, Al A’raf 7/171.

    [²]  Al Baqarah 2/58-60.

    E elevamos acima deles o Monte[¹] por causa de sua aliança, e dissemo-lhes: “Entrai pela porta da cidade, prosternando-vos”; e dissemo-lhes; “Não transgridais o sábado”; e firmamos com eles sólida aliança.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)
    [¹] Ou seja. Monte Sinai. Cf. II 63 n5.

    E elevamos o Monte por cima deles, pelo ato de seu pacto, e lhes dissemos: Entrai pelo pórtico da cidade, prostrando-vos; e também lhes dissemos: Não profaneis o Sábado[¹]! E obtivemos deles um compromisso solene.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Ver a 2ª Surata, versículo 65 e a 4ª Surata, versículo 47.

    Quando fizemos a aliança com eles, elevamos o Monte por cima deles e dissemos-lhes: “Entrai pela porta, prostrados”, e dissemos-lhes: “Não transgridais o sábado.” E obtivemos deles uma promessa formal.

    (Mansour Challita, 1970)

    E Nós fizemos erguer, alto, o Monte acima deles como uma torre enquanto com eles fazíamos um pacto, e Nós dissemos-lhes, ‘Entrai pela porta submissamente’, e Nós dissemos-lhes, ‘Não transgredí no assunto do Sábado’. E Nós recebemos deles um pacto firme.

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَرَفَعْنَا فَوْقَهُمُ الطُّورَ بِم۪يثَاقِهِمْ وَقُلْنَا لَهُمُ ادْخُلُوا الْبَابَ سُجَّدًا وَقُلْنَا لَهُمْ لَا تَعْدُوا فِي السَّبْتِ وَاَخَذْنَا مِنْهُمْ م۪يثَاقًا غَل۪يظًا

    An Nissa 4/154

    Alcorão 4/154

  • An Nissa 4/153

    An Nissa 4/153

    An Nissa 4/153

    Os adeptos do livro pedem-te que lhes faça descer um Livro do céu. Eles pediram a Moisés algo maior que isso, disseram: “Mostra-nos claramente Deus”. Eles foram atingidos por raios, por causa da sua injustiça[¹]. Depois, tomaram o bezerro por divindade, após lhes haverem chegado muitas evidências[²]. Em seguida, Nós os perdoamos por esses crimes e demos a Moisés uma autoridade evidente.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Al Baqarah 2/55-56

    [²] Quando Moisés (alaihis-salam) foi para Monte Tor e ficou longe de seu povo por 40 dias, Samiri e seus apoiadores fizeram uma estátua de um bezerro berrando e disseram aos israelitas: "Este é vosso deus e o deus de Moisés. Mas, ele o esqueceu”. Embora Aarão estivesse entre eles, ele não pôde impedi-los de adorar a estátua. Vide Taha 20 / 83-98.

    Os seguidores do Livro pedem-te que faças descer sobre eles um Livro do céu. E, com efeito, eles pediram a Moisés prova maior que essa, e disseram: “Faze-nos ver a Allah, declaradamente.” Então, o raio apanhou-os, por sua injustiça. Em seguida, tomaram o bezerro por divindade, após lhes haverem chegado as evidências; E indultamo-los, por isso. E concedemos a Moisés evidente comprovação.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Os adeptos do Livro pedem-te que lhes faças descer um Livro do céu. Já haviam pedido a Moisés algo superior a isso, quando lhe disseram: Mostra-nos claramente Deus[¹]. Por isso, a centelha os fulminou, por sua iniqüidade. E (mesmo) depois de receberem as evidências, adoraram o bezerro; e Nós os perdoamos, e concedemos a Moisés uma autoridade evidente.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Comparar com o versículo 55 da 2ª Surata, quanto ao trovão e ao relâmpago, que fulminaram aqueles que eram tão presunçosos, a ponto de quererem ver Deus frente a frente, e com o versículo 51, da mesma Surata, quanto à adoração do bezerro de ouro. A lição a tirar consiste em que é presunção, da parte do homem, querer julgar os arcanos espirituais em termos de coisas materiais, ou querer ver Deus com seus olhos materiais, sabendo-se que Deus está acima de qualquer forma material, e independe de tempo e espaço.

    Os adeptos do Livro pedem-te que faças descer sobre eles um Livro do céu. Já pediram a Moisés mais do que isso. Disseram: “Deixa-nos ver Deus face a face.” O raio fulminou-os por sua iniqüidade. Depois, adoraram o bezerro, mesmo após terem visto as provas. Assim mesmo, perdoamo-los e outorgamos a Moisés uma autoridade manifesta.

    (Mansour Challita, 1970)

    O povo do Livro pede-te que faças com que um livro sobre eles desça dos céus. Eles pediram a Moisés uma coisa maior do que essa: eles disseram, “Mostrai-nos Allah abertamente”. Então um destruidor castigo lhes sobreveio por causa da sua transgressão. Depois eles tomaram o bezerro para adorar, depois de claros Sinais lhes terem vindo; mas Nós perdoamos mesmo isso. E Nós demos a Moisés manifesta clara ascendência.

    (Iqbal Najam, 1988)

    يَسْـَٔلُكَ اَهْلُ الْكِتَابِ اَنْ تُنَزِّلَ عَلَيْهِمْ كِتَابًا مِنَ السَّمَٓاءِ فَقَدْ سَاَلُوا مُوسٰٓى اَكْبَرَ مِنْ ذٰلِكَ فَقَالُٓوا اَرِنَا اللّٰهَ جَهْرَةً فَاَخَذَتْهُمُ الصَّاعِقَةُ بِظُلْمِهِمْۚ ثُمَّ اتَّخَذُوا الْعِجْلَ مِنْ بَعْدِ مَا جَٓاءَتْهُمُ الْبَيِّنَاتُ فَعَفَوْنَا عَنْ ذٰلِكَۚ وَاٰتَيْنَا مُوسٰى سُلْطَانًا مُب۪ينًا

    An Nissa 4/153

    Alcorão 4/153

  • An Nissa 4/152

    An Nissa 4/152

    An Nissa 4/152

    Aos que creem e confiam em Deus e Seus mensageiros[¹] e não fazem distinção entre nenhum deles, a eles Deus lhes dará seus prêmios. Deus é quem sempre perdoa e quem tem favor abundante[²].

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] /os livros que eles trouxeram

    [²] Al Baqarah 2/136-137

    E aos que crêem em Allah e em Seus Mensageiros e não fazem distinção entre nenhum deles, a esses Allah lhes concederá seus prêmios. E Allah é Perdoador, Misericordiador.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Quanto àqueles que crêem em Deus e em Seus mensageiros, e não fazem distinção entre nenhum deles, Deus lhes concederás as suas devidas recompensas, porque Deus é Indulgente, Misericordiosíssimo.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Os que acreditam em Deus e em Seus Mensageiros, sem distinguir entre eles, receberão recompensa. Deus é perdoador e misericordioso. E Ele vê tudo e sabe tudo.

    (Mansour Challita, 1970)

    E quanto aos que crêem em Allah e em Seus Mensageiros e não fazem distinção entre quaisquer deles, é a esses que Ele em breve dará as suas recompensas, e Allah é o Mais Generoso e Misericordioso.

    (Iqbal Najam, 1988)

    وَالَّذ۪ينَ اٰمَنُوا بِاللّٰهِ وَرُسُلِه۪ وَلَمْ يُفَرِّقُوا بَيْنَ اَحَدٍ مِنْهُمْ اُو۬لٰٓئِكَ سَوْفَ يُؤْت۪يهِمْ اُجُورَهُمْۜ وَكَانَ اللّٰهُ غَفُورًا رَح۪يمًا۟

    An Nissa 4/152

    Alcorão 4/152

  • An Nissa 4/151

    An Nissa 4/151

    An Nissa 4/151

    Eles são os verdadeiros incrédulos. Preparamos para os incrédulos um humilhante tormento.

    (Fundação Suleymaniye)

    Esses são os verdadeiros renegadores da Fé. E, para os renegadores da Fé, preparamos aviltante castigo.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    São os verdadeiros incrédulos; porém, preparamos para eles um castigo ignominioso.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    São eles os verdadeiros descrentes. Preparamos para os descrentes um castigo aviltante.

    (Mansour Challita, 1970)

    Estes são, de fato, verdadeiramente incréus, e Nós temos preparado para os incréus um humilhante castigo.

    (Iqbal Najam, 1988)

    اُو۬لٰٓئِكَ هُمُ الْكَافِرُونَ حَقًّاۚ وَاَعْتَدْنَا لِلْكَافِر۪ينَ عَذَابًا مُه۪ينًا

    An Nissa 4/151

    Alcorão 4/151

  • An Nissa 4/150

    An Nissa 4/150

    An Nissa 4/150

    Os que ignoram Deus e Seus Mensageiros[¹][²], e querem fazer distinção entre Deus e Seus Mensageiros, e dizem “Cremos em alguns deles e não cremos em outros”, e querem tomar um caminho entre os dois…

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] /os livros que eles trouxeram

    [²] Rasul (رسول) significa “a palavra enviada a alguém”, bem como “o mensageiro enviado para transmitir essa palavra”. (Mufradat). O dever dos mensageiros de Deus é transmitir suas palavras às pessoas. Por esta razão, a ênfase principal nas expressões do Mensageiro de Deus no Alcorão são os versos. Desde que o último Mensageiro de Deus morreu, nosso interlocutor é apenas o Alcorão (Al Imran 3/144). Em vez da palavra “rasul”, a expressão pode ser traduzido como “Mensageiro ou versos trazidos pelo Mensageiro” por esta razão (Al Maidah 5/67, An Nahl 16/35). Vide: An Nissa 4/13

    Por certo, os que renegam a Allah e a Seus Mensageiros, e desejam fazer distinção entre Allah e Seus Mensageiros, e dizem: “Cremos em uns e renegamos a outros”, e desejam tomar, entre isso, um caminho intermediário,

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Aqueles que não crêem em deus e em Seus mensageiros, pretendendo cortar os vínculos entre Deus e Seus mensageiros, e dizem: Cremos em alguns e negamos outros, intentando com isso achar uma saída,

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Os que renegam Deus e Seus Mensageiros, e procuram fazer distinção entre eles e dizem: “Acreditamos em alguns, mas não nos outros”, esperando encontrar assim uma saída,

    (Mansour Challita, 1970)

    Por certo, os que não crêem em Allah e nos Seus Mensageiros e desejam fazer distinção entre Allah e os Seus Mensageiros, e dizem, ‘Nós cremos em alguns e não cremos em outros’, e desejam tomar um caminho entre os dois:

    (Iqbal Najam, 1988)

    اِنَّ الَّذ۪ينَ يَكْفُرُونَ بِاللّٰهِ وَرُسُلِه۪ وَيُر۪يدُونَ اَنْ يُفَرِّقُوا بَيْنَ اللّٰهِ وَرُسُلِه۪ وَيَقُولُونَ نُؤْمِنُ بِبَعْضٍ وَنَكْفُرُ بِبَعْضٍۙ وَيُر۪يدُونَ اَنْ يَتَّخِذُوا بَيْنَ ذٰلِكَ سَب۪يلًاۙ

    An Nissa 4/150

    Alcorão 4/150

  • An Nissa 4/149

    An Nissa 4/149

    An Nissa 4/149

    Se fazeis um bem ou se o escondeis[¹], ou perdoeis um mal, (sabei que) Deus é Perdoador, e vinculou Seu perdão a uma regra[²].

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] Al Baqarah 2/271
    [²] An Nissa 4/48

    Se mostrais um bem ou se o escondeis, ou se indultais um mal, por certo, Allah é Indulgente, Onipotente.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Quer pratiqueis o bem, oculta ou manifestamente, quer perdoeis o mal, sabei que Deus é Onipotente, Indulgentíssimo.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Quer pratiqueis o bem em segredo ou em público, quer perdoeis o mal, Deus é igualmente poderoso.

    (Mansour Challita, 1970)

    Quer vós torneis pública uma boa ação ou a escondais, ou perdoeis um mal, Allah é por certo o Apagador de pecados, Todo-Poderoso.

    (Iqbal Najam, 1988)

    اِنْ تُبْدُوا خَيْرًا اَوْ تُخْفُوهُ اَوْ تَعْفُوا عَنْ سُٓوءٍ فَاِنَّ اللّٰهَ كَانَ عَفُوًّا قَد۪يرًا

    An Nissa 4/149

    Alcorão 4/149

  • An Nissa 4/148

    An Nissa 4/148

    An Nissa 4/148

    Deus não gosta que seja falada palavra maldosa abertamente; exceto a de quem sofre injustiça[¹]. Deus ouve e sabe.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] A pessoa que foi injustiçada pode expressar a injustiça a que foi submetida. De acordo com o versículo, essa pessoa não tem outro direito senão revelar a injustiça cometida. Portanto, ele não pode dizer palavrões à outra parte e não pode agir injustamente. (Ach Chura 42/40-41)

    Allah não ama a declaração de maledicência, exceto a de quem sofre injustiça. E Allah é Oniouvinte, Onisciente.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Deus não aprecia que sejam proferidas palavras maldosas publicamente, salvo por alguém que tenha sido injustiçado; sabei que Deus é Oniouvinte, Onisciente.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Deus não gosta das vociferações e dos discursos violentos — salvo daquele que foi ofendido. Deus ouve tudo e sabe tudo.

    (Mansour Challita, 1970)

    Allah não gosta que sejam proferidas em público palavras indecorosas, exceto da parte de alguém que esteja a ser lesado; na verdade. Allah é o Que Tudo Ouve, Todo-Conhecedor.

    (Iqbal Najam, 1988)

    لَا يُحِبُّ اللّٰهُ الْجَهْرَ بِالسُّٓوءِ مِنَ الْقَوْلِ اِلَّا مَنْ ظُلِمَۜ وَكَانَ اللّٰهُ سَم۪يعًا عَل۪يمًا

    An Nissa 4/148

    Alcorão 4/148

  • An Nissa 4/147

    An Nissa 4/147

    An Nissa 4/147

    Por que Deus iria vos atormentar, se vós cumpris vossos deveres como crentes? Deus sabe todas as boas ações e as recompensa.

    (Fundação Suleymaniye)

    Que faria Allah com vosso castigo, se agradeceis e credes? E Allah é Agradecido, Onisciente.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Que interesse terá Deus em castigar-vos, se sois agradecidos e fiéis? Ele é Retribuidor, Sapientíssimo.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Por que Deus quererá castigar-vos se fordes agradecidos e crentes? Deus sabe dar retribuição e nada lhe escapa.

    (Mansour Challita, 1970)

    Porque teria Allah de vos castigar, se vós sois gratos e se vós credes? E Allah é Apreciativo, Todo-Conhecedor.

    (Iqbal Najam, 1988)

    مَا يَفْعَلُ اللّٰهُ بِعَذَابِكُمْ اِنْ شَكَرْتُمْ وَاٰمَنْتُمْۜ وَكَانَ اللّٰهُ شَاكِرًا عَل۪يمًا

    An Nissa 4/147

    Alcorão 4/147

  • An Nissa 4/146

    An Nissa 4/146

    An Nissa 4/146

    Mas, exceto os que se arrependem[¹], se emendam, se agarram a Deus e vivem a sua religião puramente por Deus. Eles estão com os crentes. Deus dará aos crentes um magnífico prêmio.

    (Fundação Suleymaniye)
    [¹] /retornam

    Exceto os que se voltam arrependidos e se emendam e se agarram a Allah e são sinceros com Allah em sua devoção: então, esses estão com os crentes. E Allah concederá aos crentes magnífico prêmio.

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Salvo aqueles que se arrependerem, se emendarem, se apegarem a Deus e consagrarem a sua religião a Ele; estes contar-se-ão, assim, entre os fiéis[¹], e Deus lhes concederá uma magnífica recompensa.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)
    [¹] Mesmo os hipócritas poderão obter perdão, sob quatro condições:
    (1) sincero arrependimento, o que lhes purificará a mente;
    (2) emenda em suas condutas, o que lhes purificará a vida externa;
    (3) constância e devoção à crença em Deus, o que lhes fortalecerá a fé e os protegerá contra o assédio do mal;
    (4) sinceridade em sua religião ou em seu ser interior, o que lhes propiciará serem membros integrantes do benevolente companheirismo da Fé.

    Salvo os que se arrependem e se emendam e se entregam a Deus e manifestam lealdade na sua religião. Esses estarão com os crentes. Deus reserva grandes recompensas para os que crêem.

    (Mansour Challita, 1970)

    Exceto os que se arrependem e emendam, e se seguram com firmeza a Allah e são sinceros na sua obediência a Allah. Estes estão entre os crentes. E Allah em breve conferirá uma grande recompensa aos crentes.

    (Iqbal Najam, 1988)

    اِلَّا الَّذ۪ينَ تَابُوا وَاَصْلَحُوا وَاعْتَصَمُوا بِاللّٰهِ وَاَخْلَصُوا د۪ينَهُمْ لِلّٰهِ فَاُو۬لٰٓئِكَ مَعَ الْمُؤْمِن۪ينَۜ وَسَوْفَ يُؤْتِ اللّٰهُ الْمُؤْمِن۪ينَ اَجْرًا عَظ۪يمًا

    An Nissa 4/146

    Alcorão 4/146

  • An Nissa 4/145

    An Nissa 4/145

    An Nissa 4/145

    Os hipócritas estarão na camada mais profunda do inferno. Não podeis encontrar alguém que os ajude.

    (Fundação Suleymaniye)

    Por certo, os hipócritas estarão nas camadas mais profundas do Fogo – e, para eles, não encontrarás socorredor algum –

    (Dr. Helmi Nasr, 2015)

    Os hipócritas ocuparão o ínfimo piso do inferno e jamais lhes encontrarás socorredor algum.

    (Prof. Samir El Hayek, 1974)

    Os hipócritas estarão nas camadas mais profundas do Fogo, e ninguém os socorrerá,

    (Mansour Challita, 1970)

    Os hipócritas por certo estarão na parte mais funda do fogo; e tu não acharás ninguém que os ajude.

    (Iqbal Najam, 1988)

    اِنَّ الْمُنَافِق۪ينَ فِي الدَّرْكِ الْاَسْفَلِ مِنَ النَّارِۚ وَلَنْ تَجِدَ لَهُمْ نَص۪يرًاۙ

    An Nissa 4/145

    Alcorão 4/145