E, com efeito, antes, Aarão e dissera-lhes: “Ó meu povo! Apenas, sois provados por ele.¹ E, por certo, vosso Senhor é O Misericordioso; então, segui-me e obedecei-me a ordem.”
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Ele: As-Sãmiriy.
Aarão já lhes havia dito: Ó povo meu, com isto vós somente fostes tentados; sabei que vosso Senhor é o Clemente. Segui-me, pois, e obedecei a minha ordem!
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
Arão os havia bem avisado: “Meu povo, estais sendo enfeitiçados. Vosso Deus é o Misericordioso. Segui-me e obedecei às minhas ordens.”
(Mansour Challita, 1970)
E antes disto, Aarão tinha-lhes na verdade dito, “Oh meu povo, com isso (o bezerro) apenas tendes vós sido experimentados. Em boa verdade, apenas o vosso Senhor é o Clemente; de modo que segui-me e obedecei ao meu comando”.
Então ele lhes fez sair ¹ um bezerro, um corpo que dava mugidos, e disseram:² “Este é vosso deus e o deus de Moisés.” Então, ele esqueceu ³ a verdade.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Ou seja, fez sair do fogo o bezerro fundido com os metais dos ornamentos. ² Ou seja, As-Sãmiriy e seus prosélitos. ³ As-Sãmiriy esqueceu-se de que Deus jamais pode ser um bezerro.
Este forjou-lhes o corpo de um bezerro que mugia, e disseram: Eis aqui o vosso deus, o deus que Moisés esqueceu!
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
Tirando em seguida dos ornamentos queimados um bezerro que mugia.Depois, todos disseram: ‘Eis vosso deus e o deus de Moisés. Terá Moisés esquecido?”’
(Mansour Challita, 1970)
Então ele produziu para eles um bezerro —uma imagem produzindo um som como mugido. E eles disseram. “Este é o vosso deus, e o deus de Moisés”. De modo que ele esqueceu (os ensinos de Moisés.)
Disseram: “Não faltamos à tua promessa, por vontade nossa, mas fizeram-nos carregar fardos de ornamentos ¹ do povo; então, deitamo-los ² ao fogo e, assim, também, lançouos ³ As-Sãmiriy.”
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Trata-se dos ornamentos dos egípcios, que os filhos de Israel lhes haviam pedido emprestado, a fim de se adornarem para uma festa de casamento. Estes ornamentos acabaram ficando com eles, até o êxodo. ¹ Los: os ornamentos foram lançados ao fogo. ³ Os: os ornamentos que possuía As-Sâmiriy, além do pó que recolheu das pegadas deixadas pelo cavalo do anjo Gabriel.
Responderam: Não quebramos a promessa que te fizemos por nossa vontade, mas fomos obrigados a carregar os ornamentos¹ pesados do povo, e os lançamos ao fogo, tal qual o samaritano sugeriu.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Comparar com Êxodo 12:35-36. Antes de deixarem o Egito, os israelitas tomaram emprestadas dos egípcios “jóias de prata e jóias de ouro, e vestimentas”; e “eles estragaram os egípcios”, ou seja, tiraram-lhes a sua valiosa joalheria. Note-se que as respostas dos apóstatas são de várias maneiras maliciosas: (1) o samaritano, sem dúvida alguma, foi responsável por sugerir que fizessem o bezerro de outro, mas eles não poderiam, por causa disto, tirar a responsabilidade de si próprios; a carga do pecado está sobre aquele que o comete e ele não pode pretender que estivesse impotente para evitá-lo; (2) quando muito, o peso do ouro que eles carregavam não podia ter sido excessivo, mesmo que um dos dois homens o carregassem, mas teria sido insignificante, se distribuído; (3) o ouro é valioso, e não é nada provável que se eles quisessem desfazer-se dele, tivessem necessidade de acender uma fornalha e, derretê-lo para dar-lhe a forma de um bezerro.
Responderam: “Não faltamos ao encontro por nossa vontade;mas mandaram-nos carregar os ornamentos do povo, e nós os jogamos no fogo, e o Samaritano fez o mesmo,
(Mansour Challita, 1970)
Eles disseram, “Nós não havemos quebrado a nossa promessa para contigo de nossa própria vontade; mas nós estávamos carregados com cargas de ornamentos do povo, de modo que nós lançámo-los lora, e de maneira semelhante lançou o Sãmiri”. (Iqbal Najam, 1988)
Então, Moisés retornou a seu povo, irado, pesaroso. Disse: “Ó meu povo! Vosso Senhor não vos prometeu bela promessa?¹ Será que a aliança ² tornou-se longa para vós? Ou desejastes que caísse sobre vós ira de vosso Senhor, então faltastes à minha promessa?”
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ A Promessa de Deus consistia em protegê-los, para levá-los à Terra Prometida e, antes de tudo, ofertar-lhes a Tora, com Sua Lei e Mandamentos. ¹ Ou seja, Moisés indaga ao povo se, afinal, foi tão longo o espaço de tempo entre sua ida ao Monte e seu retorno, para que o povo, em sua ausência, se impacientasse e se comportasse com irreverência.
Moisés, encolerizado e penalizado, retornou ao seu povo, dizendo: Ó povo meu, acaso vosso Senhor não vos fez uma digna promessa? Porventura o tempo vos pareceu demasiado longo? Ou quisestes que vos açoitasse a abominação do vosso Senhor, e por isso quebrastes a promessa que me fizestes?
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
Moisés voltou aos seus, zangado e penalizado, e disse-lhes: “Não recebestes de Deus promessas favoráveis? Pareceu-vos que demoravam a ser cumpridas? Ou quisestes chamar sobre vós a ira de Deus e por isso faltastes ao nosso encontro? “
(Mansour Challita, 1970)
De modo que Moisés voltou para o seu povo indignado e triste. Ele disse, “Oh meu povo, não vos prometeu o vosso Senhor uma graciosa promessa? Pareceu-vos, então, longo o tempo indicado, ou desejastes vós que sobre vós descesse cólera da parte do vosso Senhor, tanto vós quebrastes a vossa promessa para comigo?”
Allah disse: “, por certo, Nós, de fato, provamos teu povo, depois de ti, e As-Sãmiriy ¹ descaminhou-os.”
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ As- Sãmiriy: um dos seguidores da crença mosaica. Por haver pertencido a um povo que adorava bezerros, foi insincero, em relação à sua fé, e, na ausência de Moisés, induziu o povo à taurolatria.
Disse-lhe (Deus): Em verdade, em tua ausência, quisemos tentar o teu povo, e o samaritano¹ logrou desviá-los.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Quem era esse samaritano? Se esse era o seu nome pessoal, estava suficientemente próximo ao significado da palavra-raiz original para ter um artigo definido ligado a ele. Qual era a raiz para “Sámari”? se olharmos para o antigo idioma egípcio, encontraremos “Shemer” = um estranho, um estrangeiro. Como os israelitas tinham deixado o Egito havia pouco, eles muito bem poderiam ter entre eles um judeu egiptizado, que portava aquele apelido. Que o nome Shemer não foi subsequentemente desconhecido entre os hebreus, está claro, a julgar pelo Antigo Testamento. Em Reis 16:24, nós lemos sobre o tal Omri, rei de Israel, na parte setentrional do reino dividido, que reinou por volta de 903-896 a.C., e construiu a nova cidade de Samaria, numa colina que ele comprara de Shemer, o seu dono, por dois talentos de prata. (ver também History of Israel, de Renan II, 210). Para uma discussão mais esclarecedora da palavra, ver a nota 921, mais adiante.
E Deus disse: “Em tua ausência, tentamos teu povo, e o Samaritano o desencaminhou.”
(Mansour Challita, 1970)
Deus disse. “Nós temos posto à prova o teu povo na tua ausência, e o Sãmiri tem-no feito extraviar”.
Allah disse: “E o que te fez apressar-te em vir adiante de teu povo,¹ ó Moisés?”
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Povo: 70 líderes, escolhidos por Moisés, para irem com ele ao encontro de Deus.
Que fez com que te apressasses em abandonar o teu povo, ó Moisés?¹
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Isto foi quando Moisés se encontrava no cimo do Monte, quarenta dias e quarenta noites. Enquanto ele se encontrava num estado de honra estática, no cimo do Monte, seu povo estava-se entregando a estranhas cenas, lá em baixo. Eles estavam sendo testados, e fracassaram no “teste”. Eles fizeram a imagem dourada de um bezerro para a adoração, como descrito adiante.
“O que te fez ultrapassar teu povo, ó Moisés?” perguntou Deus.
(Mansour Challita, 1970)
“E o que te tem apressado para distante do teu povo. Oh Moisés?”
“Comei das cousas benignas, que vos damos por sustento, e não cometais transgressão; senão, minha ira cairia sobre vós. E aquele, sobre quem Minha ira cai, se abismará, de fato, na Geena.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
(Dizendo-vos): Desfrutai de todo o lícito com que vos agraciamos, mas não abuseis disso, porque a Minha abominação recairá sobre vós; aquele sobre quem recair a Minha abominação, estará verdadeiramente perdido.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
“Comei das boas coisas que vos outorgamos, sem cometer excessos, senão incorrereis na Minha ira, e quem incorrer na Minha ira estará perdido.
(Mansour Challita, 1970)
“Comei das coisas boas que Nós temos providenciado para vós. e nisso nào transgredí, a fim de que a Minha cólera não desça sobre vós; e aquele sobre quem a Minha cólera descer, caírá mo abismo;
Ó filhos de Israel! Com efeito, salvamo-vos de vosso inimigo, e prometemo-vos encontro no lado direito do Monte, e fizemos descer, sobre vós, o maná e as codornizes, e dissemos:
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Ó israelitas, Nós vos salvamos do vosso inimigo e vos fizemos uma promessa do lado direito do Monte (Sinai), e vos enviamos o maná e as condornizes,
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
Filhos de Israel, libertamo-vos de vosso inimigo e fizemos uma aliança convosco no flanco direito do Monte Sinai, e enviamo-vos o maná e as codornizes, dizendo-vos:
(Mansour Challita, 1970)
“Oh filhos de Israel, Nós livramo-vos do vosso inimigo, e Nós fizemos um pacto convosco no lado direito do Monte, e fizemos cair sobre vós Maná e Saluá.
E, com efeito, inspiramos a Moisés: “Parte, durante a noite, com Meus servos; e traça-lhes uma vereda seca no mar: não temas ser alcançado e nada receies.”
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Revelamos a Moisés: Parte à noite, com os Meus servos, e abre-lhes um caminho seco, por entre o mar! Não receies ser alcançado, nem tampouco experimentes temor!
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
E inspiramos a Moisés: “Parte à noite com Meus servos e abre-lhes um caminho seco no mar. E não temas que te alcancem.”
(Mansour Challita, 1970)
Nós enviámos uma revelação a Moisés, dizendo, “Leva daqui os Meus servos pela noite, e abre para eles uma passagem seca através do mar. Tu não terás medo algum de ser alcançado, nem tu terás qualquer outro medo”.
“Por certo, cremos em nosso Senhor, para que nos perdoe os erros e a magia, a que nos compeliste. E Allah é Melhor e mais Permanente,¹ em poder.”
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Ou seja. Deus é O Melhor em recompensar e O Mais Permanente em poder.
Nós cremos em nosso Senhor, Que talvez perdoe os nossos pecados, bem como a magia que nos obrigastes a fazer,¹ porque Deus é preferível e mais persistente.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ A magia, a farsa e a fraude, que pertenciam à religião pagã, tornaram-se um credo, um Estado, uma profissão de fé, aos quais os cidadãos tinham de se curvar, e os quais seus sacerdotes tinham ativamente de praticar. E o Faraó estava à testa de todo o sistema. Com justiça, contudo, os magos convertidos põem a culpa no Faraó, negando veementemente a falsa acusação de que eles haviam estado em conluio com Moisés.
Cremos em nosso Senhor para que nos perdoe os pecados e a magia que nos forçaste a praticar. Deus é o melhor e o mais poderoso.
(Mansour Challita, 1970)
“Porque nós. nós temos crido no nosso Senhor para que Ele nos possa perdoar os nossos pecados e a magia que tu nos forçaste a executar. Allah é o Melhor e o Mais Permanente”.
Disseram: “Não te daremos preferência sobre as evidências que nos chegaram e sobre Quem nos criou. Então, arbitra o que quiseres arbitrar. Tu arbitras, apenas, nesta vida terrena.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Disseram-lhe: Por Quem nos criou, jamais te preferiremos às evidências que nos chegaram! Faze o que te aprouver, tu somente podes condenar-nos nesta vida terrena.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
Retrucaram: “Não te preferiremos às evidências que nos chegaram, nem a Deus que nos criou. Decreta o que decretares. Teus decretos só atingem esta vida terrena.
(Mansour Challita, 1970)
Eles disseram, “Nós de modo algum te preferiremos aos manifestos Sinais que a nós têm vindo, nem nós te preferiremos a ele que nos há criado. De modo que decreta o que tu queres decretar: tu apenas podes decretar no que respeita a esta presente vida.
Faraó ¹ disse: “Credes nele, antes de eu vo-lo permitir? Por certo, ele é vosso mestre, que vos ensinou a magia. Então, em verdade, cortar-vos-ei as mãos e as pernas, de lados opostos, e crucificar-vos-ei nos troncos das tamareiras, e sabereis qual de nós é mais veemente no castigo e mais permanente ² em poder.”
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Faraó, furioso, começou a ameaçar os magicos. ² Faraó faz atentar para o poder divino de que pretendia ser investido e compara-o com o do Deus de Moisés.
Disse (o Faraó): Credes n’Ele sem que eu vo-lo permita? Certamente ele é o vosso líder e vos ensinou a magia. Juro que vos amputarei a mão e o pé de lados opostos e vos crucificarei em troncos de tamareiras; assim, sabereis quem é mais severo e mais persistente no castigo.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
Mas o Faraó repreendeu-os: “Credes n’Ele antes que vos autorize a fazê-lo? Como se fosse Ele vosso chefe que vos ensinou a magia! Cortarei vossas mãos e vossos pés alternados e crucificar-vos-ei nos troncos das tamareiras. Assim sabereis quem de nós castiga com maior rigor e é o mais forte.”
(Mansour Challita, 1970)
O Faraó disse, “Credes vós nele antes de eu vos dar licença? Deve ser vosso chefe aquele que vos têm ensinado magia. Eu por isso sem dúvida deceparei as vossas mãos e os vossos pés alternadamente, e eu sem dúvida vos crucificarei nos troncos de camareiras; e vós sabereis por certo qual de nós é mais severo e mais constante em castigo”.
“E lança o que há em tua destra; ela engolirá o que engenharam. O que engenharam é, apenas, insídia de mágico. E o mágico não é bem-aventurado, aonde quer que chegue.”
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Arroja o que levam em tua mão direita, que devorará tudo quanto simularam, porque tudo o que fizerem não é mais do que uma conspiração de magia, e jamais triunfará o mago, onde quer que se apresente.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
Joga o que seguras na mão direita: devorará o que fabricaram; pois o que fabricaram é mera magia. E o mágico não ganha, aonde quer que vá.”
(Mansour Challita, 1970)
“Lança isso que está na tua mão direita; ele engolirá o que eles tem feito, pois o que eles têm feito é apenas uma manha de mágico. E um mágico não ganhará onde quer que ele possa ir”.
¹ O ataque concentrado do mal é, às vezes, tão bem planejado, em todos os pontos, que a falsidade aparece, e é aclamada como sendo a verdade. O crédulo, na verdade, fica isolado, e uma espécie de vertigem moral toma conta de sua mente. Porém, pela graça de Deus a Fé se afirma, dá-lhe confiança, e aponta as verdades específicas que dissiparão e destruirão a prolífera ninhada da falsidade.
Disse: “Mas, lançai vós.” Então, eis suas cordas e suas varas que, por magia, lhe pareciam colear. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Respondeu-lhes Moisés: Arrojai vós! E eis que lhe pareceu que suas cordas e cajados se moviam, em virtude da sua magia. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Respondeu: “Arrojai vós.” E sob o feitiço deles, pareceu a Moisés que as cordas e os cajados deles se moviam. (Mansour Challita, 1970)
Ele disse, “De modo algum, lançai-vos. Então, oh maravilha! As suas cordas e bordões apareceram-lhe, pela magia deles, como se andassem por ali a correr. (Iqbal Najam, 1988)
Disseram: “Por certo, estes são dois mágicos que desejam fazer-vos sair de vossa terra, com sua magia, e apoderar-se de vosso método exemplar.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Disseram: Estes são dois magos que, com a sua magia, querem expulsar-vos da vossa terra e acabar com os vosso método exemplar.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
E disseram ao Faraó: “Esses dois são mágicos que querem expulsar-vos de vossa terra com seus artifícios e vos desviar de vosso caminho, que é o melhor de todos.
(Mansour Challita, 1970)
Eles disseram. “Estes dois por certo são mágicos, que desejam expulsar-vos para fora da vossa terra por meio da sua magia e dar cabo das vossas melhores tradições.
Moisés disse-lhes: “Ai de vós! Não forjeis mentiras acerca de Allah, pois ele vos exterminará, com um castigo. E, com efeito, mal-aventurado será quem as forjar.”
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Moisés lhes disse: Ai de vós! Não forjeis mentiras acerca de Deus! Ele vos exterminará com um severo castigo; sabei que quem forjar (mentiras) estará frustrado.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
Disse-lhes Moisés: “Ai de vós! Não blasfemeis contra Deus. Seu castigo vos destruiría.
(Mansour Challita, 1970)
Moisés disse-lhes, “Ai de vós; não forjai uma mentira contra Allah, para que Ele vos não extermine por meio de algum castigo. O que forja uma mentira será frustredo”.
Moisés disse: “Vosso tempo prometido será o dia do ornamento.¹ E que os homens sejam reunidos em plena luz matinal.”
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Dia do Ornamento: dia de festa, possivelmente, na chegada da primavera, quando os egípcios se adornavam, e às ruas e aos templos, e, isentos de trabalho, todos se reuniam, em festa.
Disse-lhe (Moisés): Que a reunião se celebre no Dia do Festival,¹ em que o povo é congregado, em plena luz da manhã.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ O grande dia de um festival do Templo; quando os palácios e suas ruas estivessem ornamentados, e o povo estivesse gozando um feriado, sem trabalhar. Moisés organiza o encontro nesse dia para que o presencie o maior número possível de pessoas, porquanto o seu dever primeiro é pregar a Verdade. E ele aparentemente o fez com algum efeito sobre alguns egípcios (versículos 70 e 72-76 da 20ª Surata), embora o Faraó e os seus poderosos oficiais rejeitassem a Verdade, recebendo depois o castigo.
Disse Moisés: “Nosso encontro será no dia do Pavesar. E que o povo se reúna ao amanhecer.”
(Mansour Challita, 1970)
Moisés disse. “O vosso encontro será no dia do Festival, e que o povo se reúna quando o sol estiver levantado alto”.
“Então, em verdade, chegar-teemos, com magia igual. E marca, entre nós e ti, um tempo prometido, ao qual não faltaremos, nem nós nem tu, em lugar equidistante.”
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
Em verdade, apresentar-te-emos uma magia semelhante. Fixemos, pois, um encontro em um lugar eqüidistante (deste), ao qual nem tu, nem nós faltaremos.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
Oporemos à tua magia magia igual. Determina, pois, um encontro entre nós num lugar equidistante. Nem tu nem nós havemos de faltar.”
(Mansour Challita, 1970)
“Mas nós estamos seguros de que te traremos magia semelhante a essa; de modo que marquemos um encontro entre nós e ti o qual nós não deixaremos de cumprir —nem nós nem tu— em um lugar de igualdade”.
“Ele é Quem vos fez da terra leito, e, nela, abriu caminhos, para vós; e fez descer do céu água.” Então, com ela, fizemos brotar casais de várias plantas. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Foi Ele Quem vos destinou a terra por leito, traçou-vos caminhos por ela, e envia água do céu, com a qual faz germinar distintos pares de plantas. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Ele vos deu a terra por berço e abriu nela caminhos para vós e mandou água do céu. Com ela, faz crescer todas as plantas, em pares, dizendo: (Mansour Challita, 1970)
Ele é quem tem feito a terra para vós como um berço, e fez com que houvesse estradas, para vós. correndo através dela; e que do céu faz cair chuva c por esse meio Nós fazemos crescer várias sortes de vegetação. (Iqbal Najam, 1988)
Moisés disse: “Sua ciência está junto de meu Senhor, em um Livro. Meu Senhor não se descaminha e nada esquece. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Respondeu-lhes: Tal conhecimento está em poder do meu Senhor,¹ registrado no Livro. Meu Senhor jamais Se equivoca, nem Se esquece de coisa alguma. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Moisés não caiu na armadilha. Ele se lembrou da injunção que lhe foi dada, no sentido de falar mansamente (versículo 44 desta surata). Ele falou mansamente, mas não de modo a tolher a verdade. Com efeito, ele disse: “O conhecimento de Deus é perfeito, como se, entre os homens, fosse um registro. Porque os homens se enganam ou não se lembram; mas Deus jamais Se engana ou Se esquece. Deus, ainda, não é apenas Sapientíssimo; é também Beneficiário. Olha em torno de ti: a terra toda se estende, como um tapete. Os homens andam nela livremente; Ele envia água em abundância do céu, a qual, em forma de chuva, causa as cheias do Nilo e fertiliza todo o solo do Egito, que dá de comer aos homens e aos animais.”
“Só meu Senhor possui esse conhecimento, respondeu Moisés. Está registrado no Seu Livro. E Ele não erra nem esquece” (Mansour Challita, 1970)
Ele disse, ”O conhecimento disso está com o meu Senhor em um registrado no Livro. O meu Senhor nem erra nem esquece”. (Iqbal Najam, 1988)
“E ide a ele e dizei: ‘Por certo, somos ambos Mensageiros de teu Senhor; então, envia conosco os filhos de Israel e não os castigues. Com efeito, chegamos a ti com um sinal de teu Senhor. E que a paz seja sobre quem segue a orientação! (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Ide, pois, a ele, e dizei-lhe: Em verdade, somos os mensageiros do teu Senhor; deixa sair conosco os israelitas e não os atormentes, pois trouxemos-te um sinal do teu Senhor. Que a paz esteja com quem segue a orientação! (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Ide e dizei-lhe: ‘Somos dois Mensageiros de teu Senhor. Deixa sair conosco os filhos de Israel e não os martirizes. Viemos a ti com um sinal de teu Senhor. A paz esteja com quem segue a luz. (Mansour Challita, 1970)
“De modo que ide vós ambos a ele e dizei, ‘Nós somos os Mensageiros do teu Senhor; deixa pois que os filhos de Israel vão conosco; e não os aflijas. Nós na verdade te temos trazido um Sinal da parte do teu Senhor; e paz será sobre o que segue a guia: (Iqbal Najam, 1988)
“Então, dizei-lhe dito afável, na esperança de ele meditar ou recear a Allah.” (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Porém, falai-lhe afavelmente, a fim de que fique ciente ou tema.¹ (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Imbuído de sua desordenada vaidade, o Faraó se esquecera de quão insignificante criatura era perante Deus. Isto teria de ser trazido, novamente ao seu conhecimento, para que talvez se arrependesse e passasse a crer, ou, pelo menos, e por temor, se contivesse de “passar do limites”. Algumas pessoas abstêm-se de agir errado, por sincero amor a Deus e por compreensão para com os seus semelhantes; e outras (de mentes tacanhas), por temor das conseqüências. Mesmo a segunda conduta pode ser um passo para a primeira.
E falai-lhe afavelmente: quiçá reflita, ou quiçá tema a Deus.” (Mansour Challita, 1970)
“Mas falai-lhe palavra gentil; ele poderia notar ou têmer”. (Iqbal Najam, 1988)
Quando por lá tua irmã andava, e disse: “Indicar-vos-ei quem dele pode cuidar?” E devolvemo-te a tua mãe, para que se lhe refrescassem de alegria os olhos ¹ e que ela se não entristecesse. E mataste uma pessoa; e Nós te salvamos da angústia,¹ e te provamos, seriamente. Então, permaneceste anos entre os habitantes de Madian; em seguida, chegaste a um tempo predestinado, ó Moisés! (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Cf. XIX 26 n3. ² Quer dizer, Moisés sobreviveu após cada provação; quando nasceu, foi salvo à matança dos varões, imposta por faraó; lançado ao Nilo, salvou-se; havendo matado um egípcio copta, escapou, fugindo para Madian.
Foi quando tua irmã apareceu e disse: Quereis que vos indique quem se encarregará dele? Então, restituímos-te à tua mãe, para que se consolasse e não se condoesse. E mataste um homem; porém, libertamos-te da represália e te provamos de várias maneiras. Permaneceste anos entre o povo de Madian; então (aqui) compareceste, como te foi ordenado, ó Moisés! (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Depois, moraste durante anos entre os Medianitas. Finalmente, por determinação Minha, vieste. (Mansour Challita, 1970)
“Quando a tua irmã se passou andando e disse, ‘Quereis que eu vos diga de alguém que o encarregara?’ De modo que Nós restituímos-te a tua mãe para que os seus olhos pudessem ser refrescados e para que ela não se devesse afligir. E tu mataste um homem, mas Nós livramos-te de pesar. Depois Nós experimentamos-te de várias maneiras. E tu ficaste anos entre o povo de Midian. Então tu subiste até à marca. Oh Moisés. (Iqbal Najam, 1988)