E não há cidade que não aniquilemos¹, antes do Dia da Ressurreição, ou que não castiguemos com veemente castigo. Isso está escrito no Livro. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Alude-se, aqui, ao aniquilamento, por morte natural, dos habitantes crentes; e, por castigo e outras desaparições, dos habitantes descrentes.
Não existe cidade alguma que não destruiremos antes do Dia da Ressurreição ou que não a castigaremos severamente; isto está registrado no Livro. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Não existe cidade alguma que não vamos destruir antes do dia da Ressurreição ou à qual não vamos impor um duro castigo. Está tudo escrito no Livro. (Mansour Challita, 1970)
Não há um distrito de cidade que Nós não destruiremos antes do Dia da Ressurreição, ou que não o castigaremos com um severo castigo. Isso está assentado no Livro. (Iqbal Najam, 1988)
Esses¹ que eles invocam, buscam meios de aproximar-se de seu Senhor, cada qual ansiando estar mais próximo dEle, e esperam por Sua misericórdia e temem Seu castigo. Por certo, o castigo de teu Senhor é temível. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Esses: os anjos e Jesus.
Aqueles que invocam anseiam por um meio que os aproxime do seu Senhor e esperam a Sua misericórdia e temem o Seu castigo, porque o castigo do teu Senhor é temível! (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Esses para quem apelam estão eles próprios procurando meios para se aproximarem de seu Senhor e solicitam Sua misericórdia e temem Seu castigo. O castigo de teu Senhor é algo que deve ser evitado. (Mansour Challita, 1970)
Eles são, por melhor dizer, como quem reza a Deus procurando aproximar-se do seu Senhor —mesmo os que dentre eles estão mais perto— e espera pela Sua misericórdia, e teme o Seu castigo. Sem dúvida, o castigo do teu Senhor é qualquer coisa para ser temida. (Iqbal Najam, 1988)
Dize: “Invocai os que pretendeis serem deuses, além dEle: Eles não possuirão o dom de remover de vós o infortúnio nem ai terá-lo” (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Dize-lhes: Invocai os que pretendeis em vez d’Ele! Porém não poderão vos livrar das adversidades, nem as modificar. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Dize: “Apelai para aqueles que deificais em vez d’Ele. Não possuem o poder nem de afastar as desgraças de vós nem de mudá-las.” (Mansour Challita, 1970)
Dize-lhes “Dirigí-vos aqueles a quem vós pensais que são deuses a par dEle; mas eles não têm poder algum para vos livrar de aflição em que estejais ou para a evitar”. (Iqbal Najam, 1988)
E teu Senhor é bem Sabedor de quem existe nos céus e na terra. E, com efeito, Nós preferimos alguns dos profetas a outros, e concedêramos a Davi os Salmos. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Teu Senhor conhece melhor do que ninguém aqueles que estão nos céus¹ e na terra. Temos preferido a uns profetas (Prof. Samir El Hayek, 1974)
[¹] Não somente não devemos não julgar os outros homens comuns, nem criticá-los, como ainda não devemos estabelecer falsos padrões de julgamento quanto aos diletos de Deus. Se um deles nasceu da raça árabe iletrada, foi, contudo, uma misericórdia para toda a humanidade. Se um deles falava com Deus, e a vida de outro começou como um milagre espiritual, isso não implica em superioridade. Isso apenas significa que a sapiência de Deus é mais profunda do que tudo aquilo que possamos esquadrinhar.
E teu Senhor conhece os que estão nos céus e na terra. E Nós preferimos alguns Profetas a outros. E a David outorgamos os Salmos. (Mansour Challita, 1970)
E o teu Senhor conhece melhor os seres que estão nos céus e na terra. E nós elevamos alguns dos profetas acima dos outros e a David nós demos os Salmos. (Iqbal Najam, 1988)
Vosso Senhor é bem Sabedor de vós. Se Ele quiser, terá misericórdia de vós ou, se Ele quiser, castigar-vos-á. E não te enviamos, sobre eles, por patrono. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Vosso Senhor vos conhece melhor do que ninguém. Se Lhe apraz, apiada-Se de vós e, se quer, castiga-vos. Não te enviamos como guardião deles. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Vosso Senhor vos conhece bem. Se quiser, compadecer-se-á de vós e se quiser, castigar-vos-á. E Nós não te enviamos como guardião sobre eles. (Mansour Challita, 1970)
O vosso Senhor conhece-vos melhor. Se Lhe aprouver, Ele lerá compaixão de vós; ou se Lhe aprouver, Ele castigar-vos-à. E nós não te havemos enviado para seres um guarda sobre eles. (Iqbal Najam, 1988)
E dize a Meus servos que digam aos idólatras a palavra¹ que for melhor. Por certo, Satã instiga a cizânia, entre eles. Por certo, Satã é para o ser humano inimigo declarado. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
[¹] A palavra: aquelas palavras, mencionadas no início do versículo seguinte; “Vosso Senhor é bem Sabedor de vós”, em lugar de dizer: “Ireis para o Inferno”, ou outra frase que possa incitar os idólatras a fazerem o mal.
E dize aos Meus servos que digam sempre o melhor, porque Satanás causa dissensões entre eles, pois Satanás é um inimigo declarado do homem. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
E dize a Meus servos que falem com brandura porque o demônio se ingere entre eles. O demônio tem sido para o homem um inimigo declarado. (Mansour Challita, 1970)
Dize-lhes aos Meus servos que eles deveriam falar apenas o que é melhor. Sem dúvida. Satã provoca discórdia entre eles. Em boa verdade, Satá é um inimigo declarado para o homem. (Iqbal Najam, 1988)
“Um dia, quando Ele vos convocar, então, vós O atendereis, louvando-0, e pensareis que não permanecestes, nos sepulcros, senão por pouco tempo!” (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Será no dia em que Ele vos chamar e em que vós O atendereis, glorificando os Seus louvores; e vos parecerá que não permanecestes ali senão pouco tempo. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
No dia em que Ele vos chamar, atendereis, glorificando-O. E pensareis que permanecestes pouco tempo nos túmulos.” (Mansour Challita, 1970)
Sera No dia em que Ele vos chamar, então vós respondereis louvando-O e pensareis que vos haveis deixado ficar para trás não mais que um pequeno espaço de tempo. (Iqbal Najam, 1988)
“Ou criatura outra, que vossas mentes consideram assaz difícil de ter vida, sereis ressuscitados.” Então, dirão: “Quem nos fará voltar à vida?” Dize: “Aquele que vos criou, da vez primeira.” Então, menearão a cabeça, em escárnio a ti, e dirão: “Quando será isso?” Dize: “Quiçá, seja bem próximo. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Ou qualquer outra criação inconcebível às vossas mentes (seríeis ressuscitados). Perguntarão, então: Quem nos ressuscitará? Respondeu-lhes: Quem vos criou da primeira vez! Então, meneando a cabeça, dirão: Quando ocorrerá isso? Responde-lhes: Talvez seja logo! (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Ou qualquer outra criatura mais monstruosa em vossas mentes.” Perguntarão: “Quem nos ressuscitará? ” Responde: “Aquele mesmo que vos criou da primeira vez.” Então, abanarão a cabeça para ti e perguntarão: “Quando? ” Responde: “Talvez breve. (Mansour Challita, 1970)
Ou matéria criada de qualquer sorte que seja a mais dura no vosso mente, mesmo nesse caso vós sereis erguidos”. Então eles dirão, “Quem nos fará voltar à vida?” Dize-lhes, “O que vos criou da primeira vez”. Então eles abanarão a cabeça ao ouvir-te e dirão, “Quando será isso?” Dize-lhes, “é possível que esteja breve”. (Iqbal Najam, 1988)
Nós somos bem Sabedores da intenção com que eles ouvem, quando te ouvem¹ e quando estão em confidências, quando os injustos dizem, entre eles: “Não seguis senão um homem enfeitiçado!” (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Deus sabe que os descrentes sempre escarneceram a pregação islâmica.
Sabemos, melhor do que ninguém, quando vêm escutar-te e porque o fazem; e quando se encontram em confidência, os iníquos dizem: Não seguis senão um homem enfeitiçado! (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Bem sabemos com que intenção te escutam quando te escutam. E quando conversam entre si, os prevaricadores dizem: “Vós seguis um homem enfeitiçado.” (Mansour Challita, 1970)
Nós sabemos melhor aquilo por que eles escutam, quando a ti escutam, e quando conferem em particular, quando os iníquos dizem, “Vós a nenhum mais seguis do que um homem enfeitiçado”. (Iqbal Najam, 1988)
E fazemo-lhes véus sobre os corações, a fim de o não entenderem, e, nos ouvidos, surdez. E, quando, no Alcorão, mencionas teu Senhor, só a Ele, voltam-se para trás, em repulsa. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
E sigilamos os corações para que não o compreendessem, e ensurdecemos os seus ouvidos. E, quando, no Alcorão, mencionas unicamente teu Senhor, voltam-te as costas desdenhosamente. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
E estendemos cobertas sobre seus corações e colocamos um peso nos seus ouvidos para que não o compreendam. E quando, no Alcorão, mencionas só teu Senhor afastam-se, entediados. (Mansour Challita, 1970)
E nós pomos coberturas sobre o seu coração incapacitando-os para que eles o não compreendam, e nos seus ouvidos uma surdez. E quando tu fazes menção unicamente do teu Senhor no Corão, eles voltam as costas com aversão. (Iqbal Najam, 1988)
E, quando tu, Muhammad, lês o Alcorão, pomos entre ti e os que não crêem na Derradeira Vida, um cortinado invisível¹ ; (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Os idólatras de Makkah, ao ouvirem a pregação dó Profeta Muhammad, repetiam, sempre, as seguintes palavras: “Nossos corações estão envoltos em pálios, longe daquilo a que nos convocas, e, há surdez, em nossos ouvidos, e há um véu, entre nós e ti . Vide XLl 5. E, por se mostrarem renitentes à pregação islâmica, neste versículo e no seguinte, Deus efetivalhes, conforme sua renitência, os obstáculos à compreensão do Alcorão.
E, quando recitas o Alcorão, interpomos um véu invisível¹ entre ti e aqueles que não crêem na outra vida. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Véu invisível; alguns exegetas acham que mastur, aqui, é equivalente a sátir, um véu que torna as coisas invisíveis, um véu espesso e escuro. Contudo, achamos que o significado de mastur (na voz passiva), como “oculto” ou “invisível”, é mais condizente com o significado de toda a passagem. Se toda a natureza, exterior e dentro de nós mesmos, declara a glória de Deus, aqueles desafortunados que se divorciam do melhor que há em suas naturezas, têm de ficar isolados dos diletos de Deus e da revelação que estes dão a conhecer, porque: (1) não são dignos de fiar na companhia destes; e (2) os diletos de Deus, com a revelação que dão a conhecer, devem ser protegidos da atribulação que a blasfêmia ou a rebeldia fatalmente causam à sua natureza imaculada. O véu, todavia, é real, mesmo que esteja invisível.
Quando recitas o Alcorão, erguemos uma cortina invisível entre ti e os que não acreditam no Além. (Mansour Challita, 1970)
E quando tu recitas o Corão, Nós pomos entre ti e os que não creem no Futuro um véu escondido; (Iqbal Najam, 1988)
Os sete céus e a terra e quem neles existe glorificam-no .E não há cousa alguma que O não glorifique, com louvor, mas vós não entendeis sua glorificação. Por certo, Ele é Clemente, Perdoador. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Os setes céus, a terra, e tudo quanto neles existe glorificam-No. Nada existe que não glorifique os Seus louvores! Porém, não compreendeis as suas glorificações.¹ Sabei que Ele é Tolerante, Indulgentíssimo. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Toda a criação, animada ou inanimada, proclama os louvores de Deus, e Lhe celebra a glória — a animada, com a consciência de Deus, e a inanimada, na evidência que favorece quanto à unicidade e à glória de Deus. Portanto, toda a Natureza dá testemunho do Seu poder, da Sua sapiência e benevolência. Tão-somente “vós” (isto é, que rejeitais toda a inclinação da vossa natureza e negais a Fé, simplesmente porque vos foi concedida uma limitada possibilidade de escolha e livre-arbítrio) sois os que não compreendeis aquilo que todas as outras criaturas compreendem, proclamando isso um júbilo e orgulho.
Glorificam-No os sete céus e a terra e todos os que estão neles. Nada existe que não Lhe dirija louvores. Mas vós não compreendeis esses louvores. E Ele é perdoador e compassivo. (Mansour Challita, 1970)
Os sete céus e a terra e os que estão tá dentro enalteçam a Sua glória; e não há coisa alguma que não O glorifique com louvor; mas vós não compreendeis o seu louvor. Em boa verdade Ele é Indulgente, Generoso. (Iqbal Najam, 1988)
Dize: “Se houvesse, junto dEle, deuses, como eles dizem, esses, nesse caso, haveriam buscado um caminho até O Possuidor do Trono¹ . (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Ou seja, os outros deuses haveriam procurado acesso a Deus, para usurpar-Lhe o trono.
Dize-lhes: Se, como dize, houvesse, juntamente com Ele, outros deuses, teriam tratado de encontrar um meio de contrapor-se ao Soberano do Trono. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Dize: “Se houvesse outros deuses com Ele, conforme repetem os idólatras, não teriam procurado um caminho até o detentor do trono? Não raciocinais?” (Mansour Challita, 1970)
Dizei. Se tivesse havido outros deuses com Ele, conforme eles dizem, então eles por certo teriam procurado achar um caminho para o possuidor do Trono. (Iqbal Najam, 1988)
E, com efeito, patenteamos, neste Alcorão, os exemplos, para que eles¹ meditem; e isso não lhes acrescenta senão repulsa à verdade. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Eles: os descrentes.
Temos reiterado os Nossos conselhos neste Alcorão, para que se persuadam; porém, isso não logra fazer mais do que aumentar-lhes a aversão. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Temos reiterado essas verdades no Alcorão para que se lembrem. Mas eles só têm ficado mais cheios de aversão. (Mansour Challita, 1970)
Nós temos explicado a verdade neste Corão de várias maneiras para que eles se possam lembrar, mas isso apenas lhes aumenta aversão. (Iqbal Najam, 1988)
Acaso, vosso Senhor escolheu filhos, para vós¹ , e tomou dentre os anjos, filhas, para Ele? Por certo, dizeis dito monstruoso! (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Para vós: para os idólatras, que pretendiam ser os anjos filhas de Deus.
Porventura, vosso Senhor designou para vós os varões e escolheu para Si, dentre os anjos, as filhas? Sabei que proferis uma grande blasfêmia. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Que dizeis? Teria vosso Senhor agraciado-vos com filhos varões e tomado para si fêmeas entre os anjos? Proferis assim alegações monstruosas. (Mansour Challita, 1970)
Tem-vos, pois, o vosso Senhor distinguido com filhos, e para Si Próprio tomado fêmeas dentre os anjos? Sem dúvida, vós dizeis alguma coisa atroz. (Iqbal Najam, 1988)
Isso é parte da sabedoria, que teu Senhor te revelou. E não faças, junto de Allah, outro deus, pois, serias lançado na Geena, censurado, banido. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Eis o que da sabedoria te inspirou teu Senhor:¹ Não tomes, junto com Deus, outra divindade, porque será arrojado no inferno, censurado, rejeitado. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ A lei moral, como explanada nos versículos 23-29 desta surata, inicia-se com uma menção de adoração do Único e Verdadeiro Deus, e termina com uma menção semelhante, a fim de fechar o argumento, desse modo imprimindo ênfase ao fato de que o amor de Deus abrange o amor do homem, bem como a ajuda prática aos nossos semelhantes.
Essa é parte da sabedoria que teu Senhor te revela. E não associes outro deus a Deus: serias jogado no inferno, aviltado. (Mansour Challita, 1970)
Isto é parte daquela sabedoria que o teu Senhor a ti tem revelado. E não faças outro deus com Allah, a fim de que tu não sejas lançado no inferno, condenado e abandonado. (Iqbal Najam, 1988)
E não andes pela terra com jactância. Por certo, não fenderás a terra nem atingirás as montanhas, em altura. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
E não te conduzas com jactância¹ na terra, porque jamais poderás fendê-la, nem te igualar, em altura, às montanhas. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ A insolência, ou arrogância, ou jactância indevida dos nossos poderes ou capacidades, constitui o primeiro passo para muitos males. Além do mais, isso não se justifica; todas as nossas dádivas e dotações provêm de Deus.
E não caminhes com jactância: pois jamais fenderás a terra e jamais atingirás a altura das montanhas. (Mansour Challita, 1970)
E não caminhes pela terra altivamente, pois tu não podes rasgar a terra, nem podes tu atingir as montanhas em altura. (Iqbal Najam, 1988)
E não persigas o de que não tens ciência. Por certo, do ouvido e da vista e do coração, de tudo isso se questionará¹. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Ou seja, não se deve mentir acerca do que se viu, ouviu ou sentiu, dado que, no Dia do Juízo, da mínima cousa haver-se-á de prestar contas. Não se deve omitir nem acrescentar nada à Verdade.
Não sigas (ó humano) o que ignoras,¹ porque pelo teu ouvido, pela tua vista, e pelo teu coração, por tudo isto será responsável! (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ A curiosidade fútil poderá levar-nos a nos metermos com o mal, através da nossa ignorância, ignorância esta que já constitui um mal. Devemos nos resguardar deste perigo. Devemos tão-somente ouvir coisas que saibamos serem de boa comunicação, ver coisas boas e instrutivas, e aliciar em nossos corações sentimentos, ou que, em nossas mentes e idéias, tenhamos razão para esperar que sejam espiritualmente proveitosos para nós. Seremos chamados a prestar contas pelo exercício de cada faculdade que nos foi concedida. Isto vai um pouco mais além do que aquela famosa escultura de um templo japonês, onde são mostrados, em três atitudes diferentes, macacos, colocando as mãos respectivamente sobre os ouvidos, os olhos e as bocas, numa demonstração de que estão prontos a não ouvir, não ver e não falar coisas malignas. Aqui, a curiosidade fútil é condenada. A futilidade deve ser evitada, ainda que não atinja o grau do mal positivo.
E não sigas o que ignoras: o ouvido, a vista e o coração também serão interrogados. (Mansour Challita, 1970)
E não dizei aquilo de que não tendes conhecimento. Em boa verdade o ouvido e o olho e o coração —cada um destes será interrogado sobre isso. (Iqbal Najam, 1988)
E completai a medida, quando medirdes, e pesai com a balança correta. Isso é melhor e mais belo, em efeito. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
E quanto instituirdes a medida, fazei-o corretamente; pesai na balança justa, porque isto é mais vantajoso e de melhor consequência.¹ (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Proporcionar peso e medida exatos não é apenas correto, mas ainda resulta na melhor vantagem material e espiritual que a pessoa que assim procede pode usufruir.
E quando medis, medi com retidão e usai balanças corretas. É mais justo assim e de melhores consequências. (Mansour Challita, 1970)
E dai a medida cheia quando medirdes, e pesai com uma balança certa; isso é altamente vantajoso e melhor no fim. (Iqbal Najam, 1988)
E não vos aproximeis das riquezas de órfão, senão da melhor maneira¹, até que ele atinja sua força plena. E sede fiéis ao pacto firmado. Por certo, o pacto será questionado. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Cf. VI 152 n3.
Não disponhais do patrimônio do órfão¹ senão da melhor forma, até que ele chegue à puberdade,² e cumpri o convencionado, porque o convencionado será reivindicado.³ (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Comparar com o versículo 152 da 6ª Surata e com outras passagens relacionadas com os órfãos, por exemplo, o versículo 220 da 2ª Surata. Caso se mexa na propriedade de um órfão, deverá ser para aumentá-la, ou para acrescentar-lhe algo que a deixe melhor do que estava antes — jamais para tirar vantagem em benefício próprio. Uma barganha que talvez pareça bem justa, entre duas pessoas independentes, seria, sob o ponto de vista deste versículo, injusta entre um custódio e o órfão, até que este atinja a maioridade. ² A palavra achudun significa a idade em que o órfão atinge a sua plena maturidade de vigor e compreensão, digamos, entre os 18 e 30 anos. A idade legal para a emancipação poderá ser aos 18 anos (para certos propósitos, em alguns países) ou aos 21 (em outros países). Para certos propósitos, pela lei muçulmana, a maioridade poderá dar-se com menos de 18 anos. No interesse do órfão, um padrão muito mais restrito é requerido, quando a este caso. ³ Segundo o contexto, as circunstâncias referidas relacionar-se-iam aos contratos beneficiários ligados à propriedade do órfão, ou às promessas e incumbências, por parte do custódio ou implicado, em termos de sua ordenação. Todavia, as palavras são de cunho geral, devendo ser interpretadas neste sentido.
E não vos aproximeis dos bens do órfão, a não ser da maneira mais equitativa, até que atinja sua plenitude. E honrai vossos compromissos. Sois responsáveis por eles. (Mansour Challita, 1970)
E não vos aproximai da propriedade do órfão, exceto da malhor maneira, até que ele atinja a sua maturidade. E cumpri o pacto; pois vós sereis interrogados no que respeita ao pacto. (Iqbal Najam, 1988)
E não mateis o ser humano, que Allah proibiu matar, exceto se com justa razão¹. E quem é morto injustamente, Nós, com efeito, estabelecemos a seu herdeiro poder sobre o culpodo. Então, que ele não se exeda² no morticínio. Por certo, pela lei, ele já é socorrido. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Cf. VI 151 n2. ² O vídice não deve vingar-se além do necessário, como era costume entre as tribos árabes, pré-islamicas, que, comumente, cometiam execessos na vingança, tais como os que matavam toda uma tribo para vingarem a morte de uma só pessoa.
Não mateis o ser que Deus vedou matar, senão legitimamente; mas, quanto a quem é morto injustamente, facultamos ao seu parente a represália;¹ porém, que não se exceda na vingança, pois ele está auxiliado (pela lei). (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Quanto à questão do Quisas (talião), ver o versículo 178 da 2ª Surata, e respectiva nota. Sob as estritas limitações lá expostas, uma vida deve ser tirada para pagar outra vida. Ao herdeiro é dado o direito de demandar por essa vida; contudo, não deve ultrapassar os devidos limites, porquanto é auxiliado pela Lei. Exegetas há que entendem que “ele” (oculto) em “estando favorecido (pela lei)” se refere ao herdeiro da pessoa contra a qual se procura aplicar o Quisas. Ele também será favorecido pela lei, caso o herdeiro do referido morto exceda as limitações da lei.
E não mateis os seres que Deus proibiu matar, exceto com justo motivo. Quem for morto injustamente, damos poderes a seu parente mais próximo para vingá-lo: que não se exceda, e será vitorioso. (Mansour Challita, 1970)
E não matai a alma que Allah tenha proibido, a não ser por causa justa. E quem quer que seja morto injustamente, Nós sem dúvida temos dado autoridade ao herdeiro de demandar retaliação mas que ele não exceda os limites em matar; pois ele é ajudado por lei. (Iqbal Najam, 1988)
E não vos aproximeis do adultério. Por certo, ele é obscenidade; e que vil caminho! (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Evitai a fornicação, porque é uma obscenidade e um péssimo exemplo!¹ (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Literalmente, “é mau como uma estrada (ou caminho)”. O adultério não apenas é, por si só, vergonhoso e incompatível com qualquer respeito próprio ou respeito para com os outros, mas também abre caminho para muitos pecados. Ele destrói a base da família; vai contra os interesses dos filhos nascidos ou por nascer; pode causar assassinatos, contendas entre famílias, perda da reputação e mesmo de propriedades, além de afrouxar permanentemente os laços da sociedade. O adultério não somente deve ser evitado como um pecado, como ainda qualquer tentativa, ou tentação a ele deve ser evitada.
E não vos aproximeis do adultério. É uma ignomínia e um mau caminho. (Mansour Challita, 1970)
E não vos aproximeis do adultério; pois ele é uma abominação e um mau caminho. (Iqbal Najam, 1988)
E não mateis vossos filhos, com receio da indigência: Nós lhes damos sustento, e a vós. Por certo, seu morticínio é grande erro. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Não mateis vossos filhos¹ por temor à necessidade, pois Nós os sustentaremos, bem como a vós. Sabei que o seu assassinato é um grave delito. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Os árabes pré-islâmicos eram afeitos ao infanticídio feminino. Numa sociedade permanentemente em estado de guerra, um filho homem constituía uma fonte de reviramento, ao passo que uma filha constituía uma fonte de enfraquecimento. Mesmo agora, o infanticídio, por razões econômicas, não é desconhecido em outros países. Esse crime contra as vidas das crianças é aqui tido como um dos maiores pecados.
E não mateis vossos filhos por temor à indigência! Nós os proveremos, e a vós. Matá-los é um grande pecado. (Mansour Challita, 1970)
Não matai os vossos filhos por medo de pobreza. Somos Nós que providenciamos para eles e para vós. Sem dúvida o matá-los é um grande pecado. (Iqbal Najam, 1988)
Por certo, teu Senhor prodigaliza o sustento, para quem quer, e restringe-o . Por certo, Ele, de Seus servos, é Conhecedor, Oni vidente. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Teu Senhor prodigaliza e provê, na medida exata, a Sua mercê a quem Lhe apraz, porque está bem inteirado e é Observador dos Seus servos. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Teu Senhor derrama os bens sobre quem Lhe apraz e os restringe quando Lhe apraz. Ele conhece e observa Seus servos. (Mansour Challita, 1970)
Sem dúvida, o teu Senhor alarga os meios de subsistência para quem Lhe apraz, e aperta-os para quem Lhe apraz. Ele conhece e ve os Seus servos. (Iqbal Najam, 1988)
E não deixes tua mão atada ao pescoço¹, e não a estendas, com exagero, pois, tomar-te-ias censurado, afligido. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Metáfora alusiva ao avaro, que tolhe os movimentos da mão, para, assim, não oferecer o que quer que seja a ninguém
Não cerres a tua mão excessivamente,¹ nem a abras completamente, porque te verás censurado, arruinado. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ Comparar com a frase quanto à avareza, no versículo 67 da 5ª Surata. Não devemos ser tão liberais a ponto de nos tornarmos carentes, e incorrermos, assim, na censura dos homens de bom-senso, nem tampouco é plausível que neguemos os nossos recursos às devidas necessidades daqueles que têm direito à nossa ajuda. Até os estranhos têm tal direito, como vimos no versículo 26 desta Surata, acima. Portanto, devemos manter uma justa medida entre a nossa capacidade e a necessidade dos outros.
Acabarias censurado e desapossado. (Mansour Challita, 1970)
E não conservas a tua mão com uzura (o torna-lo próprio culpável) nem a estendas para diante com toda a franqueza, não ser que tu te sentes em culpa e inteiro pesar. (Iqbal Najam, 1988)
E, se Ihes¹ dás de ombros, em busca da misericórdia de teu Senhor, pela qual esperas, dize-lhes dito bondoso. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Lhes: ao parente, ao necessitado, etc.. Se, por condições financeiras desfavoráveis, não se puder auxiliá-los, deve-se, ao menos, tratá-lo com ternura.
Porém, se te absténs (ó Mohammad) de privar com eles com o fim de alcançares a misericórdia de teu Senhor, a qual almejas, fala-lhes afetuosamente. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Se, contudo, tiveres que te afastar deles à procura da esperada misericórdia de teu Senhor, dirige-te a eles mansamente. (Mansour Challita, 1970)
E se tu deles te afastares buscando misericórdia da parte do teu Senhor, pela qual tu esperas, dirige-lhes uma amparo. (Iqbal Najam, 1988)
E concede ao parente seu direito¹ e ao necessitado e ao filho do caminho². E não dissipes teus bens (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Trata-se da obrigatoriedade de ajuda ao parente próximo (pai, filho), a quem se lhe ofertará toda sorte de sustento; enquanto, ao parente afastado, ofertar-se-á afeição, boa convivência e auxílio eventual. ² Cf ll 177nl.
Concede a teu parente o que lhe é devido, bem como ao necessitado e ao viajante,¹ mas não sejas perdulário,² (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ No Decálogo judaico, dado a um povo primitivo e de coração endurecido, tal refinamento e benevolência — para com aqueles carentes e viajantes (ou seja, todos os forasteiros que venhamos a encontrar) — não encontrava guarida. Nem tampouco havia o perigo de eles desperdiçarem as suas substâncias, provenientes da exuberância. Mesmo o mandamento “honrar pai e mãe” não tem prioridade da cerimoniosa observação do Sábado. Entre os muçulmanos, a adoração a Deus está ligada à benevolência — para com os pais, parentes, necessitados, e aqueles que se encontram longe de seus lares, embora nos sejam totalmente estranhos. E não se trata de mera benevolência verbal; estes últimos têm direitos que devem ser respeitados. ² Toda a caridade, benevolência e ajuda estão condicionadas aos nossos próprios recursos. Não haverá mérito algum se meramente gastarmos demonstrado bravatas ou espetaculosidades. Quantas famílias não ficam arruinadas com gastos extravagantes, dispendiosos casamentos, funerais, etc., (como dizem) para “obsequiarem parentes e amigos” ou, ainda, dando dinheiro para mendigos capazes e itinerantes? Apropriadamente, para ninguém mais do que para os muçulmanos dos dias presentes, esta ordem foi dada.
E dá a cada parente o que lhe for devido. E ao necessitado, e ao viajante. E nunca esbanjes: (Mansour Challita, 1970)
Dá tu ao parente o que lhe é devido, assim como ao pobre e ao viandante, e não desbarates a tua riqueza com extravagância. (Iqbal Najam, 1988)
Vosso Senhor é bem Sabedor do que há em vossas almas. Se sois íntegros, por certo, Ele é, para os contritos, Perdoador. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Vosso Senhor é mais sabedor do que ninguém do que há em vossos corações. Se sois virtuosos, sabei que Ele é Indulgente para com os contritos. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Vosso Senhor bem sabe o que tendes na alma. Se sois justos, Ele sempre perdoa aos que voltam para Ele, contritos. (Mansour Challita, 1970)
O vosso Senhor sabe melhor o que está no vosso espírito: se vós fordes de espírito justo, então Ele por certo é Generoso para com os que para Ele se voltam outra vez e outra vez. (Iqbal Najam, 1988)
E baixa a ambos a asa¹ da humildade, por misericórdia. E dize: “Senhor meu! Tem misericórdia deles, como quando eles cuidaram de mim, enquanto pequenino.” (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Baixar as asas da humildade a ambos; protegê-los, com humildade e ternura.
E estende sobre eles a asa¹ da humildade, e dize: Ó Senhor meu, tem misericórdia de ambos, como eles tiveram misericórdia de mim, criando-me desde pequenino!² (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ A metáfora é a de uma ave altívola que, levada pela ternura, abre as suas asas para abrigar a ninhada. Há uma dupla adequabilidade; (1) quando os pais eram fortes, e a criança indefesa, afeições paternas foram dispensadas a ela; quando a criança cresce e fica forte, e os pais indefesos, pode ela fazer menos do que dispensar semelhante carinho aos pais?; (2) ainda mais: deve abordar os assuntos com gentil humildade; porque, por acaso o amor dos pais não lhe lembra o grande amor com o qual Deus vela as suas criaturas? Aqui há algo maior do que a simples gratidão humana; isto ascende às mais elevadas regiões espirituais. ² Note-se que nos é pedido que honremos nossos pais e mães, não “para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor Deus te dá”(Êxodo, 20:12), mas em termos mais altruísticos e universalizados, condizentes com uma revelação perfeita. Em primeiro lugar, é-nos ordenado não apenas respeito para com os pais, mas ainda benevolência desvelada, bem como humildade. Em segundo lugar, tal ordem é ligada àquela de adorar o Único e Verdadeiro Deus; o amor paterno (materno) deve ser, para nós, o tipo do amor divino; nada que possamos fazer poderá jamais compensar o que recebemos.
E, por compaixão, abaixa-te diante deles com humildade e dize: “Senhor meu, sê misericordioso para com eles como o foram para comigo desde pequenino.” (Mansour Challita, 1970)
E para eles abaixa a tua asa de submissão por meio de amabilidade. E diz, ‘Meu Senhor, tende misericórdia para com eles da mesma maneira que eles me alimentaram quando eu era jovem’, (Iqbal Najam, 1988)
E teu Senhor decretou que não adoreis senão a Ele; e decretou benevolência para com os pais. Se um deles ou ambos atingem a velhice, junto de ti, não lhes digas: “Ufa!”, nem os maltrates, e dize-lhes dito nobre.
(Dr. Helmi Nasr, 2015)
O decreto de teu Senhor é que não adoreis senão a Ele; que sejais indulgentes com vossos pais, mesmo que a velhice alcance um deles ou ambos, em vossa companhia; não os reproveis, nem os rejeiteis; outrossim, dirigi-lhes palavras honrosas.
(Prof. Samir El Hayek, 1974)
Vosso Senhor mandou-vos não adorarem senão Ele e serem bondosos para com os pais. Se um deles ou ambos atingirem a velhice a teu lado, não os maltrates nem os repreendas, mas dirige-lhes palavras generosas.
(Mansour Challita, 1970)
O teu Senhor há ordenado, dizendo. Não adorai a nenhum senão a Ele, e mostrai amabilidade para com os pais. Se um deles atingir idade avançada contigo ou ambos deles, nunca lhes digas alguma palavra expressando desgosto nem os repilas, mas dirige-lhes respeitosamente.
Olha, Muhammad, como preferimos alguns deles a outros. E, em verdade, a Derradeira Vida é maior em escalões e maior em preferências. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Repara em como temos dignificado uns mais do que outros. Porém, na outra vida, há maiores dignidades e mais distinção. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Observa como preferimos alguns dentre eles aos outros; mas é no Além que será a preferência mais marcada. (Mansour Challita, 1970)
Vede bem, como Nós temos exaltado alguns deles acima dos outros; e em muita verdade, o Futuro será maior em graus de categoria e maior em excelência. (Iqbal Najam, 1988)
A ambos, a estes e àqueles, estendemos algo do dom de teu Senhor. E o dom de teu Senhor jamais é vedado a alguém. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Tanto a estes como àqueles agraciamos com as dádivas do teu Senhor; porque as dádivas do teu Senhor jamais foram negadas a alguém. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
A todos, a esses e àqueles, agraciamos com as dádivas de teu Senhor. As dádivas de teu Senhor não são confinadas. (Mansour Challita, 1970)
Sobre todos Nós conferimos—tanto estes como aqueles— da beneficência do teu Senhor. E a beneficência do teu Senhor não é restrita. (Iqbal Najam, 1988)
E quem deseja a Derradeira Vida, e se esforça em obtê-la, enquanto crente, desses o esforço será reconhecido. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Aqueles que anelarem a outra vida e se esforçarem para obtê-la, e forem fiéis, terão os seus esforços retribuídos. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
E aqueles que preferem a vida eterna e se esforçam por merecê-la, sendo crentes, seus esforços serão recompensados. (Mansour Challita, 1970)
E quem que deseje o Futuro e por ele se esforce como por ele sc deve esforçar, e é um crente; o esforço de um tal será recompensado. (Iqbal Najam, 1988)
Para quem deseja a vida transitória, apressamos, nela, para quem desejamos, o que queremos. Em seguida, fá-lo-emos queimar-se na Geena, infamado, banido. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
A quem quiser as coisas transitórias (deste mundo), atendê-lo-emos ao inferno, em que entrará vituperado, rejeitado. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Àqueles que preferem esta vida transitória, apressamo-Nos em dar o que desejamos a quem desejamos. Depois, destinamos-lhes a Geena onde,condenados e execrados, serão queimados no fogo. (Mansour Challita, 1970)
Quem quer que deseje o Transitório, Nós nisso apressamos para ele o que Nós queremos para quem Nos apraz; então Nós para ele temos designado o inferno; lá dentro ele arderá condenado e rejeitado. (Iqbal Najam, 1988)
E que de gerações aniquilamos, depois de Noé! E, dos pecados de Seus servos, basta teu Senhor, por Conhecedor, Onividente. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Quantas gerações temos exterminado depois de Noé! Porém, basta tão-somente que teu Senhor conheça e veja os pecados dos Seus servos. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Quantas gerações exterminamos desde Noé! Basta teu Senhor, dos pecados de Seus servos conhecedor e observador. (Mansour Challita, 1970)
Quantas gerações Nós temos destruido depois de Noé! E o teu Senhor é bastante como um que conhece e vê os pecados dos Seus servos. (Iqbal Najam, 1988)
E, quando desejamos aniquilar uma cidade, ordenamos, primeiro, obediência a seus opulentos habitantes. Mas, ao contrário, eles cometem nela perversidade. Então, o Dito cumpre-se ontra ela. E profligamo-la, inteiramente. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
E se pensamos em destruir uma cidade, primeiramente enviamos uma ordem aos seus habitantes abastados que estão nela corromperem os Nossos mandamentos; esta (cidade), então, merecerá o castigo; aniquilá-la-emos completamente. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
E quando queremos destruir uma cidade, dirigimos Nossas ordens a seus habitantes abastados, e eles praticam a perversidade. Então, a Palavra é pronunciada. E Nós a demolimos inteiramente. (Mansour Challita, 1970)
E quando Nós tencionamos destruir um distrito de cidade, dirigimos o Nosso comando aos seus habitantes influentes, mas sobre isso eles transgridem, de modo que a sentença do castigo torna-se devida contra eles, e Nós destruímo-los com inteira destruição. (Iqbal Najam, 1988)
Quem se guia se guiará, apenas, em benefício de si mesmo, e quem se descaminha se descaminhará, apenas, em prejuízo de si mesmo. E nenhuma alma pecadora arca com o pecado de outra. E não é admissível que castiguemos a quem quer que seja, até que lhe enviemos um Mensageiro. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Quem se encaminha, o faz em seu benefício; quem se desvia, o faz em seu prejuízo, e nenhum pecador arcará com a culpa alheia.¹ Jamais castigamos (um povo), sem antes termos enviado um mensageiro. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
¹ A metáfora é a de uma ave altívola que, levada pela ternura, abre as suas asas para abrigar a ninhada. Há uma dupla adequabilidade; (1) quando os pais eram fortes, e a criança indefesa, afeições paternas foram dispensadas a ela; quando a criança cresce e fica forte, e os pais indefesos, pode ela fazer menos do que dispensar semelhante carinho aos pais?; (2) ainda mais: deve abordar os assuntos com gentil humildade; porque, por acaso o amor dos pais não lhe lembra o grande amor com o qual Deus vela as suas criaturas? Aqui há algo maior do que a simples gratidão humana; isto ascende às mais elevadas regiões espirituais.
Quem seguir o caminho da retidão, fá-lo-á em seu benefício; e quem se desencaminhar é a si mesmo que se prejudicará. Nenhuma alma carregará o fardo de outra alma. E jamais castigamos um povo sem antes lhe enviar um Mensageiro. (Mansour Challita, 1970)
Aqueleque segue o bom caminho segue-o apenas para o bem da sua própria alma: e aquele que se extravia, extravia-se apenas para se lesar. E nenhuma alma portadora de carga pode suportar a carga de outra. E Nós nunca punimos enquanto não tivermos enviado um mensageiro. (Iqbal Najam, 1988)
E, em cada ser humano, impusemos seu agouro¹ no pescoço. E, no Dia da Ressurreição, faremos sair, para ele, um Livro, que ele deparará, desenrolado. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Os atos de todos os homens estão intimamente ligados a eles, como se fossem um colar preso ao pescoço.
E casa homem lhe penduramos ao pescoço o seu destino e, no Dia da Ressurreição, apresentar-lhes-emos um livro, que encontrará aberto. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
E no pescoço de cada homem, prendemos seu pássaro de augúriòie no dia da Ressurreição, apresentar-lhe-emos um livro aberto: (Mansour Challita, 1970)
E a sorte de cada homem Nós lhe temos afixado no seu pescoço; e no Dia da Ressurreição Nós para ele faremos aparecer um livro que ele achará que não está selado. (Iqbal Najam, 1988)
E fizemos da noite e do dia dois sinais. Então, apagamos o sinal da noite¹ e fizemos claro o sinal do dia, para buscardes favor de vosso Senhor e para saberdes o número dos anos e o cômputo do tempo. E aclaramos, cada cousa, detalhadamente. (Dr. Helmi Nasr, 2015)
¹ Ou seja, faz-se escura a noite, para o repouso do homem, e claro o dia, para o labor. Por meio destes sinais, o homem pode estabelecer o tempo; os dias, os meses, os anos.
Fizemos da noite e do dia dois exemplos; enquanto obscurecemos o sinal da noite, fizemos o sinal do dia para iluminar-vos, para que procurásseis a graça de vosso Senhor, e para que conhecêsseis o número dos anos e o seu cômputo; e explanamos claramente todas as coisas. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
E fizemos da noite e do dia dois sinais. Depois, envolvemos a noite com trevas, e fizemos do dia uma luz para que pudésseis aproveitar a liberalidade de vosso Senhor e calcular as estações e os anos. E todas as coisas, detalhamos com clareza. (Mansour Challita, 1970)
E Nós temos feito da noite e do dia dois sinais de modo que o Sinal da noite Nós temos feito obliterado, e o Sinal do dia Nós temos feito para dar vista, para que vós possais buscar beneficência da pane do vosso Senhor, e para que vós possais saber o cômputo dos anos e a arte de calcular. E todas as coisas Nós havemos explicado com uma pormenorizada explicação. (Iqbal Najam, 1988)
Por certo, este Alcorão guia ao caminho mais reto e alvissara aos crentes, que fazem as boas obras, que terão grande prêmio, (Dr. Helmi Nasr, 2015)
Em verdade, este Alcorão encaminha à senda mais reta e anuncia aos fiéis benfeitores que obterão uma grande recompensa. (Prof. Samir El Hayek, 1974)
Em verdade, este Alcorão encaminha os homens para a senda mais reta e anuncia recompensas aos crentes que praticam o bem (Mansour Challita, 1970)
Sem dúvida, este Corão dirige para aquilo que é o mais justo; e dá aos crentes que praticam boas obras as alegres novas de que eles terão uma grande recompensa. (Iqbal Najam, 1988)