Fatir 35/12

E os dois mares¹ não se igualam. Este é doce, sápido, suave de beber, e aquele é salso, amargo. E, de cada um comeis carne tenra e extraís adornos, que usais. E tu vês o barco sulcando-os, para buscardes² algo de Seu favor. E para serdes agradecidos.

Dr. Helmi Nasr, 2015

¹ Vide XXV 53 n5.
² Observar a alternância do uso das pessoas gramaticais com os verbos ver e buscar, fato característico do estilo árabe.

Jamais se equipararão as duas águas,¹ uma doce, agradável de ser bebida, e a outra, que é salobra e amarga; porém, tanto de uma como da outra comeis carne fresca e extraís ornamentos² com que vos embelezais — e vedes nela os navios sulcando as ondas, à procura da Sua graça, para que, quiçá, Lhe agradeçais.

Prof. Samir El Hayek, 1974

¹ O grande oceano salgado, com seus mares e golfos, é um só; e as grandes massas de água potável dos rios, dos lagos, das lagoas e dos veios subterrâneos, são também uma só; e uma é ligada à outra pela constante circulação que se dá, com o sol a provocar os vapores, e os ventos a carregarem-nos para as nuvens que então fazem descer a chuva, ou a neve ou o granizo, que se misturam com os rios, com os regatos, e voltam ao Oceano.
² Tais como pérolas e corais, vindos do mar, e pedras delicadamente coloridas, como a coralina, a ágata, a pepita, ou outras variedades de seixos de quartzo encontrados nos leitos dos rios. A areia de alguns rios apresenta, ainda, quantidades diminutas de ouro. Nos rios largos e navegáveis e nos grandes lagos, como aqueles da América do Norte, bem como no mar, estão as rotas para os navios mercantes.

Assim também os dois mares não são iguais: aquele é fresco, doce, agradável ao paladar, e este é salgado, amargo. Contudo, de ambos, comeis carne macia e extraís ornamentos que usais. E vedes os navios neles navegando para que possais procurar as graças de Deus. Quiçá agradeçais-

Mansour Challita, 1970

E as duas águas não são semelhantes; esta, saborosa, doce e agradável de beber, e a outra salgada e amarga. E de cada vós comeis carne fresca e tomais ornamentos que usais. Elu vês os navios nela sulcando as ondas para que vós possais buscar da Sua beneficência, e para que por ventura possais ser gratos.

Iqbal Najam, 1988

وَمَا يَسْتَوِي الْبَحْرَانِۗ هٰذَا عَذْبٌ فُرَاتٌ سَٓائِغٌ شَرَابُهُ وَهٰذَا مِلْحٌ اُجَاجٌۜ وَمِنْ كُلٍّ تَأْكُلُونَ لَحْمًا طَرِيًّا وَتَسْتَخْرِجُونَ حِلْيَةً تَلْبَسُونَهَاۚ وَتَرَى الْفُلْكَ ف۪يهِ مَوَاخِرَ لِتَبْتَغُوا مِنْ فَضْلِه۪ وَلَعَلَّكُمْ تَشْكُرُونَ

Fatir 35/12

Fatir 35/12